Jogo Perigoso

Jogo Perigoso Stephen King
Stephen King




Resenhas - Jogo Perigoso


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Aninha 17/04/2023

King é o rei! sempre me surpreende. o livro tem um desenvolvimento surreal, que prende desde o início!
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fefesallet 09/05/2023

Nhe
Fui ler com a expectativa que seria o livro com mais terror psicológico do king mas me decepcionei bonito. Pode ser que eu não entendi mt a pegada mas achei bem morno. Não é ruim, mas pro padrao king pqp
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Wagner47 09/05/2023

O colapso final da mente de Jessie Burlingame
Jessie e Gerald, com um casamento um tanto quanto abalado, resolvem apimentar a relação e para isso o marido compra algemas. Gerald morre e Jessie não se encontra apenas presa na cama, mas também em memórias e vozes de seu passado.

King não perde muito tempo em dar cabo de Gerald, que após algemar sua esposa na cama, morre por causa de um infarto. Apesar dessa rapidez, ainda foi o suficiente para situar o leitor de como andava essa relação e o comportamento de um com outro. E já descartando os meios mais prováveis de Jessie se soltar, o autor vai desenvolvendo sua protagonista de forma cada vez mais íntima com uma excelente construção.

Com as tentativas vãs para ficar livre novamente, a sensação de angústia cresce não só na Jessie, mas também no leitor. E tudo se torna ainda mais intrigante quando conhecemos mais sobre a personalidade de Jessie.
Ou melhor: as personalidades.

Jessie possui muitas vozes em sua cabeça, sendo elas tão presentes quanto as algemas em seus punhos. A voz da Esposa Perfeita, da amiga Ruth, da terapeuta Nora, de sua mãe Sally ou até mesmo de uma versão sua mais jovem, quando ainda era chamada de Bobrinha por seu pai. E ao conhecer mais sobre si, sabemos também de como o eclipse de 20 de julho de 1963 marcaria sua vida para sempre.

Nitidamente delirando, Jessie já não sabe se está conseguindo distinguir o que é realidade e, em meio a essas alucinações, uma nova voz se faz presente: o Caubói do Espaço.
E diferente das demais, ele não está só em sua cabeça. Ele está bem ali.
Bem na sua frente.
Se é delírio, por que tem uma marca de pegada no chão? Ela estava ali antes? Mas se é real, como tem uma aparência tenebrosa aos seus olhos? É alguém de seu passado?
Só sabemos de uma coisa: Jessie tem que sair dali o mais rápido possível.

Quanto ao eclipse, eu não sei se havia a necessidade de King ser tão descritivo ao ponto que foi. Eu queria fechar os olhos e continuar lendo ao mesmo tempo, causando uma aflição que desejava ao máximo que acabasse logo. Acredito também que a forma em que o acontecimento no eclipse é revelado foi feito de uma maneira muito jogada, totalmente sem linearidade com seu passado. Sabemos desde as primeiras páginas que algo a marca desde esse eclipse, então não vi muito sentido revelá-lo em uma conversa só para voltar ao episódio bem mais à frente. Penso que o impacto no leitor seria maior se descobrisse juntamente à narração do eclipse.

Sinto que há muitos devaneios desnecessários, assim como pequenos (poucos) capítulos dedicados ao Ex-Príncipe, um cachorro abandonado com um papel importante e que ao meu ver não tinha a menor necessidade em ser explorado.

Estou em conflito quanto ao final. Adoro quando o mistério fica no ar e a dúvida se havia realmente alguém ali é instigante no grau certo e com o didatismo do final temos a certeza do que ocorreu, mas foi bem elucidativo.
De toda forma, foi encerrado de uma maneira muito satisfatória.

Com altos pontos para a protagonista e a tensão extrema misturada a câimbras e ao cheiro de suor, recomendo bastante. Tem um desenvolvimento bem consistente tanto para Jessie quanto para suas vozes, por mais que algumas pudessem ser melhor abordadas.

E só por via das dúvidas: Tarzan em cima, Jane embaixo.
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ArthurmalariA 18/05/2023

Vamos brincar um pouco?!
Jogo Perigoso foi o trigésimo primeiro livro publicado por Stephen King, lançado em maio de 1992 e conta a história macabra de uma mulher que fica algemada numa cama em uma casa num lugar afastado após seu marido ter tido um ataque cardíaco durante os jogos sexuais que faziam.
Jogo Perigoso... confesso que vi o trailer da adaptação desse livro antes mesmo de saber que é um romance de Stephen King, e quando vi o trailer desse filme achei muito interessante a premissa, porém não tive vontade (coragem) de assistir pela angústia que sabia que teria ao ver tal filme. Well Well, como previsto, foi exatamente o que senti e pior durante sua leitura, oras, que desgraça ler 330 páginas sobre uma mulher algemada numa cama... O que ela faria pra sair? Como faria pra mijar quando tivesse vontade? E água? como ela vai beber água? Presa numa cama vai ficar toda dolorida sem conseguir trocar de posição! Além disso, o que levou seu marido a morrer tão repentinamente? Ela se colocou nessa posição por vontade própria? O livro será inteiro narrado por ela, mas como ele vai se estender tanto? Podia ser um conto, né?! Enfim... TODAS essas perguntas passaram pela minha cabeça quando me vi diante desse livro, e todas elas são respondidas de uma forma bastante convincente e inteligente. Mais uma vez vemos aqui um livro mais sobre o personagem e sua personalidade do que a situação em si. A personagem fala consigo mesma de uma forma bastante interessante, forma que nós mesmos conversamos conosco costumeiramente, acredito eu, e o livro é bastante agoniante de se ler. O livro trás dois momentos de abuso, caso não goste de ler esse tipo de situação ou tenha algum gatilho, saiba que o livro trás também uma mulher forte e super capaz de superação, além de enfrentar esse momento em sua psique. A adaptação da netflix pra essa história "infilmável" também é muito boa, só levanto ressalva pro fato de no livro ela ficar melhor presa, a forma que ela fica presa na cama no filme, pra mim, uma adulta conseguiria facilmente quebrar aquela cama nos primeiros momentos em que esteve presa. 9/10
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Alonne Raví 21/05/2023

Perturbador
Esse livro é perturbador, e isso é um elogio. King promove uma viagem de tamanha intensidade e horror difícil de descrever. Ler esse livro foi uma das experiências mais angustiantes que já vivenciei lendo um texto e isso me fez ter vontade de ajoelhar e adorar esse autor.

Stephen King consegue nos transportar para um um ambiente desconfortável e que se torna cada vez mais perturbador por conta da empatia que as personagens provocam... tudo nesse texto é atraente, chamativo, curioso e provocante. Um livro que consegue ser sexy, assustador, inteligente, claustrofóbico, desconfortável, intrigante e surpreendentemente espantoso. É uma história tensa que vale muito ler.
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Rhayla Hollenbach 23/05/2023

Decepção.
A premissa é realmente muito boa, quando soube do que se tratava imediatamente senti vontade de ler, e quando comecei de fato senti a mesma vontade só que de abandonar.
A quantidade de paginas que tem fez a historia se arrastar demais, aproximadamente 20 paginas para executar uma ação!!!
O desfecho principal até que não foi ruim, mas o que a gente descobre no final não fez sentido nenhum.
Enfim, achei chato, entediante e mais um final ruim do king. Não recomendo!
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Nicole710 29/05/2023

Cansativo e sem graça
Amo SK, mas esse livro foi super massante, não tem cenas que prendam, personagem principal não cativa, narrou alguns acontecimentos com um tom inapropriado. Em resumi não gostei desse!
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Usagi a coelha 19/06/2023

Sensacional.
Apesar de ser um livro pesado, que aborda temas sensíveis, eu achei o Stephen muito cirúrgico nessa narrativa. O livro em sua maior parte se passa dentro da cabeça da protagonista e eu acho maravilhoso a forma dinâmica que o King consegue transitar entre flashbacks e situações que acontecem no momento presente da narrativa. De modo geral eu gostei da protagonista e rola até um "thrillerzinho" no final. Assim como também rola um certo debate sobre machismo, que eu amei. Foi um livro muito legal.
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Fernanda631 05/07/2023

Jogo Perigoso
Jogo Perigoso foi escrito por Stephen King e publicado maio de 1992.
Jogo perigoso é um dos livros mais claustrofóbicos e angustiantes do King, a mágica de insinuar monstros e horrores tétricos na escuridão se imiscui com a profunda ilusão dos nossos próprios demônios internos, aqueles pesadelos que crescem conosco vicejando no lado mais escuro da mente, aqueles segredos que tentamos esconder de todos até de nós mesmos, mas que sempre surgem à tona nos piores momentos empestando os pensamentos com sua podridão.
Adicione a isso a sufocante sensação de imobilidade que advém de estar algemada em uma cama, numa posição extremamente insuportável e indecorosa/indefesa, tendo seus movimentos restritos a mercê de qualquer eventualidade sem nenhuma possibilidade de fuga. É esse o inferno pessoal que King preparou para sua protagonista.
Jessie e Gerald estão passando por dificuldades no casamento. Na tentativa de recuperar o relacionamento, eles decidem viajar para uma isolada casa de campo. O que o casal tem em mente é uma noite de jogos sexuais, que começa com Jessie algemada à cama.
Jessie Mahout então vai passar um fim de semana ao lado do marido Gerald, um advogado de meia idade, em uma casa de veraneio do casal, localizada no lago Kashwakamak. Durante uma brincadeira sexual, Gerald prende Jessie com algemas na cama. Porém, ela desiste do jogo, diz ao marido que não quer mais ter relação sexual naquele momento, mas… ele recusa-se a remover as algemas. Em um acesso de raiva, Jessie dá um chute no marido, que, ao mesmo tempo tem um infarto fulminante e cai morto no chão, ele morre diante dos olhos da esposa. Agora reflita comigo: ela está em uma casa do lago, no meio do nada, sozinha, com o marido morto, semi-nua e presa com algemas na cama.
Imobilizada e com o corpo do marido como a única “companhia”, Jessie se vê completamente impotente. E enquanto ela tenta encontrar uma forma de se salvar, os fantasmas do passado aparecem para lhe assombrar.
Durante todo o livro, conferimos Jessie tentando escapar e sobreviver. Também somos apresentados a diferentes vozes em sua cabeça, que acabam a ajudando a descobrir o que ela deve fazer – como se seu próprio subconsciente conversasse com ela. Conhecemos a “Esposa Perfeita”, a feminista Ruth, voz de uma ex-colega de faculdade de Jessie, entre outras vozes internas que acabam aumentando ainda mais o clima de tensão do livro.
Do lado de fora da casa, há um cachorro vira-lata que não para de latir, ouve-se um barulho de motosserra ao longe e um mergulhão que não para de fazer barulho no lago. A porta do quarto também está semi-aberta e bate com o vento, criando um barulho irritante para a personagem.
Jogo Perigoso é também uma crítica pertinente ao machismo. Por meio da história de Jessie, King retrata a forma como as mulheres são objetificadas, sexualizadas e estereotipadas pelos homens, assim como a condescendência com que são tratadas.
Genial à sua maneira, Jogo Perigoso não é uma leitura fácil e muito menos pensada para agradar a todos. Se tiver estômago forte, a escolha é toda sua.
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Anab 17/07/2023

Não é o melhor do king mas é bom
Não queria falar isso mas é um daqueles casos em que gostei mais da adaptação. O filme me prendeu mais e me deixou bem mais aterrorizada do que o livro
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Caio_Rafael 28/07/2023

E nenhum celular perto?
Jogo Perigoso é mais uma obra de Stephen King que me agrada devido a tensão criada do início ao fim. Infelizmente a obra da Netflix, que assisti antes, atrapalhou um pouco a experiência.
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