Thaís @thanoslivros 26/10/2017BomGerald e Jessie, para dar uma apimentada na relação, resolvem ir até à casa de campo, bem isolada, para mais um jogo sexual. Nessa "brincadeira", Gerald algema Jessia à cama e o impensável acontece: ele sofre um infarto e cai ao lado da cama, já sem vida. A chave da algema? Lá na cômoda, bem longe do alcance de Jessie.
Tentando o máximo não entrar em pânico, Jessie faz com que a racionalidade impere naquele momento. Porém, o cansaço e o fato dos braços ficarem cada vez mais dormentes, deixam os nervos exaltados. É aí que acontecimentos do passado que tanto a perturbaram voltam a assombrar e a deixar o ambiente mais sombrio.
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Antes de iniciar a leitura, dei uma pesquisada em algumas opiniões sobre esse livro e concluí que muitos consideram que não é o melhor de King. Parti para leitura já um pouco ressabiada, com medo de não gostar da história. O começo foi bem difícil me apegar. Jessie me irritou algumas vezes. Esse ar de tranquilidade que permeava uma situação, ao meu ver, totalmente trágica, fez com que eu não me apropriasse da história. Foi estranho. Demorei a manter um ritmo de leitura. Enfim, cheguei à metade e comecei a sentir que a história ia melhorar. E melhorou. Pode parecer estranho, mas o que fez melhorar foi o que mais assombrava Jessie: as vozes. As vozes que deixavam Jessie perturbada ao mesmo tempo que sã. "Elas" foram fundamentais para que o enredo se tornasse mais envolvente. No fim, concluí a leitura satisfeita. Realmente King tem uma mente incrível e conseguiu criar uma trama insana, um terror psicológico interessante.
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