Agnes Grey

Agnes Grey Anne Brontë




Resenhas - Agnes Grey


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Laurapath 23/04/2024

Incrível. Amei a Agnes e sofri junto com ela nessa jornada. Fiquei bem envolvida com as reflexões sobre tivemos sobre o trabalho, o dever como profissional e a moral cristã, que constantemente são abordados na narrativa. Além disso, também há um bocadinho de romance que deixa o coração quentinho. Recomendo demais.
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Gabriella440 20/03/2024

Agnes Grey é uma jovem inglesa do século XIX, filha de um vigário e de uma herdeira proscrita, que após sua família perder todas suas economias, decide ajudá-los arrumando um emprego como preceptora.
Tem uma frustrada primeira experiência de emprego, ao se deparar com a má educação das crianças e a liberalidade dos pais.
Em sua segunda tentativa, Agnes consegue maior êxito, apesar de que não muito, pois se vê rodeada pela presunção e futilidades da família.
No entanto, a chegada de um novo cura na paróquia da região traz novas perspectivas de felicidade para sua vida.
A obra traz a figura da mulher que trabalha por seu sustento, é explorada com as personagens de Agnes, sua irmã e sua mãe. Explora também ideia de um casamento como algo desejável para a felicidade, mas sob outros requisitos que não as vantagens econômicas de uma união matrimonial, que no exemplo de Lady Ashby, mostra não ser uma garantia de felicidade.
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Ehkew 12/12/2023

Achei esse livro muito meigo, e terminei a leitura com o coração quentinho. Gostei da pauta sobre como tratamos os animais, fiquei preocupada com algumas das crianças das quais a Agnes tomou conta. Achei boa as críticas sutis que ela vai jogando ao longo da narrativa. E adorei os personagens.
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Giovana884 30/08/2023

"Agnes Grey", escrito por Anne Brontë, é um romance que oferece um olhar penetrante e realista sobre a vida das preceptoras no século XIX. A protagonista, Agnes, é uma jovem que se vê obrigada a trabalhar como preceptora para ajudar financeiramente sua família. Através dos olhos de Agnes, o livro explora as dificuldades e desafios enfrentados pelas mulheres em uma posição social subalterna naquela época.

A narrativa é uma crítica às condições de trabalho das preceptoras, expondo a falta de respeito e consideração que muitas vezes sofriam por parte dos empregados e das famílias que serviam. Anne Brontë também aborda temas como a importância da independência e da autoestima feminina, explorando o crescimento e a amadurecimento de Agnes ao longo da história.

A escrita de Brontë é detalhada e introspectiva, permitindo que os leitores se conectem profundamente com os sentimentos e experiências da personagem principal. O livro também explora as diferenças de classe e as desigualdades sociais da época, adicionando camadas de complexidade à trama.

"Agnes Grey" é um romance que oferece uma visão sincera e sensível da vida das mulheres na sociedade vitoriana, através da perspectiva de uma protagonista que luta para encontrar seu lugar em um mundo muitas vezes adverso. A obra continua a ser uma leitura relevante para quem deseja explorar as dinâmicas de gênero e classe social do século XIX.
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ocamiverso 05/02/2023

final feliz para agnes
esse clássico é exemplo de virtude e postura. como jane eyre, é certamente um livro que todos deveriam ler, e saber que o final feliz que eu passei a historia quase toda esperando e torcendo deu certo me deixou aliviada e feliz.
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Sté 10/11/2022

O prazer de desejar excede o prazer de possuir
"? Se deseja a perfeição, não poderá por certo encontrar.
? Não, não é isso que pretendo. Não posso desejar a perfeição, sendo eu próprio imperfeito"

Não tem como amar mais esse livro do que eu amei!!!! A história é simples, tão real, tão palpável, tão delicada, não sei explicar, só sei dizer que estou inteiramente apaixonada. Agnes é um ser humano incrível, passou por tormentos, a mente entregue a tantas perguntas e tão nebulosa em alguns momentos, dúvidas e falta de amor sobre si mesma, mas uma fé indescritível que torna a erguê-la, além de um coração gigante. Acho que tive muita identificação com a personagem e quando isso acontece me deixo levar...
Mr. Weston me ganhou, ele não é o mocinho perfeito, não é um príncipe encantado, bonito, rico... ele é um bom homem com um bom coração... e basta.
Sobre os demais não cabe falar. Mas cada um representa seu papel muito bem na sociedade aristocrata da época. Rosalie é quem mais se destaca, ela é o retrato de muitas coisas que não devemos ser. De todas as bobagens que ela falou (e fez), o título dessa resenha é uma frase dela e incrivelmente é carregada de grande sabedoria, ou pelo menos de uma infeliz descoberta.
Enfim, não queria que tivesse acabado nunca. Eu comecei sem grandes pretensões e me apaixonei. Minha introdução a família Brontë, comecei com Anne, que venham mais...
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Milena 15/08/2022

"É loucura desejar a beleza"
Me surpreendi positivamente com este livro. No começo, achei que seria só uma coletânea de histórias de Agnes como preceptora, mas quando Mr. Weston é introduzido, a leitura se torna mais agradável. É um bom livro, mas não tem nada de excepcional.
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Isabela 22/07/2022

Definitivamente a Charlotte com sua Jane Eyre continua a ser minha irmã Brontë favorita!
Mas esse é um livro bem interessante. Os personagens são marcantes sejam por sua brandura e benevolência (a própria Agnes) ou arrogância (nojenta família Murray), retratando toda a ignorância e egoísmo da burguesia inglesa. O romance também foi bem bonito.
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Brunna Brasil 13/05/2022

Vivendo em 2022 e notando como pouca coisa mudou dos tempos da Agnes pra cá.
Foi encantador conhecer a escrita de Anne Brontë. A única das irmãs que eu havia lido foi a Emily (mais especificamente o seu "O Morro dos Ventos Uivantes").

Anne criou em Agnes Grey uma personagem com que a maioria de nós (classe trabalhadora) se identifica. A autora não faz questão de ser sútil em sua crítica à hipocrisia dos ricos e em como eles tratam os demais como inferiores.

Agnes Grey tem dezenove anos no início da narrativa. Vendo sua família em dificuldade financeira, decide se tornar preceptora (uma espécie de mentora, que educa jovens em sua própria residência).

Agnes não tem muita experiência de vida, no entanto. Foi, de certa forma, até mesmo mimada pela família por ser a mais jovem das duas irmãs Grey. Mesmo assim, ao sair da casa dos pais, ela faz o possível para ser adulta e responsável.

Um dos pontos interessantes do livro é justamente o crescimento de Agnes. Acompanhamos ela por vários anos e é nítida a mudança interna na protagonista que, apesar de precisar se anular para manter seus empregos, se desenvolve internamente em suas emoções e intelectualidade.

Agnes precisa lidar, em ambas as casas que trabalha durante a história, com uma dualidade que parece impossível de conciliar: educar jovens difíceis e mimados ao mesmo tempo em que lhe é proibido ser dura com eles. Os patrões cobram dela, muitas vezes insinuando que não é capacitada para o cargo, mas também não permitem que ela use de autoridade com seus filhos para não ferir sua 'sensibilidade'.

Na primeira casa em que Agnes trabalha, ela cuida de algumas crianças. Ali, ela acaba tendo que lidar com um garoto que sente prazer em torturar pássaros, e é apoiado pelo pai nisso.

Já na segunda residência, ela é preceptora de duas jovens superficiais ao extremo, e uma delas em determinado momento é manipuladora com a própria Agnes, de quem diz gostar.

O livro é fluido e faz a gente pensar que certas coisas nas estruturas sociais não mudaram quase nada.

site: https://www.instagram.com/p/CbC-W5hrbIA/
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Nathaly1 02/05/2022

Perfeito
Esse livro retrata sobre a solidão e os infortúnios de agnes, que se vê na condição de ser preceptora, em muitos momentos sofri com essa leitura, mas o final confortou meu coração ?
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Patty_smoura 30/10/2021

Bem fraquinho
Fiquei esperando aquele romance arrebatador, intrigas...
E nada, mas valeu a leitura para conhecer a autora.
Ziza 30/10/2021minha estante
Também achei quando li




Fernanda2477 30/10/2021

Este é o primeiro livro de Anne Bronte, e conta a história da jovem Agnes Grey, filha mais nova de uma família não aristocrática, que decide se tornar preceptora para ajudar a família quando começam a enfrentar dificuldades. Agnes é bastante ingênua e inexperiente, mas apesar disso se entrega com afinco ao seu trabalho. Contudo, a postura negligente das famílias para as quais vai trabalhar e que não permitem uma postura mais firme por parte de Agnes, dificulta que consiga desenvolver da maneira que gostaria sua função de preceptora, causando-lhe certa frustração.
O livro é bem escrito e fácil de ler, e traz em suas páginas críticas sobre a hipocrisia presente na sociedade da época (e que se mantém até hoje, na verdade). Também é interessante como a obra deixa de ter o apelo romântico como arco principal, focando principalmente nas relações sociais e nas diversas problemáticas enfrentadas por Agnes em seu dia a dia, como a sensação de solidão, a indisciplina dos alunos e a arrogância dos patrões. Algumas passagens tem um forte apelo religioso, e embora seja algo que está presente em sua outra obra, aqui parece ser menos sutil, o que deixa o livro mais cansativo em alguns momentos.
Gostei da leitura, mas por ter lido primeiro "A inquilina de Wildfell Hall" esperava um pouco mais. Não é uma história com grandes reviravoltas e Agnes, por mais que seja uma personagem interessante, não chega a ser totalmente cativante. Ainda assim, é um bom livro e vale a pena a leitura.
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Cringe Literário 02/09/2021

Agnes Grey: romance de formação da era Vitoriana
Narrativa envolvente com desventuras em séries que despertam nossa curiosidade para um desenrolar positivo dos fatos. Possui a presença de protagonistas que buscam autonomia por si mesmas.
A personagem principal Agnes Grey não pertence à uma família aristocrata, porém busca prover pelos próprios meios uma melhora da sua condição de vida como preceptora, mas não quer dizer que será uma tarefa fácil, surgiram muitas adversidades principalmente com as crianças mimadas e sem limites. As relações amorosas são abordadas em contrapontos com o intuito de se trazer ensinamentos e lições aos leitores, com uma conduta moral ética e outra conduta moral contraditória.
Ambientado no início da era da revolução industrial, as mulheres (não aristocratas) perderam ocupações laborais para os homens e se ocupavam principalmente como preceptora que são cargos similares a de uma governanta.
A figura de Agnes Grey uma burguesa, segundo a biografia das irmãs Bronte, tem muitas semelhanças com a própria Anne Bronte, sugerindo então uma autobiografia, uma vez que ambas foram filhas de pobres clérigos, não tinham grandes fortunas familiares e precisaram trabalhar para auxiliar na renda pessoal e familiar.
A narrativa tem forte apelo religioso com a mensagem da crença da salvação universal pautada no amor à Deus e não no medo do inferno. Ainda, há uma exposição das figuras religiosas que nem sempre são figuras bondosas, imaculadas e podem ter traços de crueldade, principalmente quando a narrativa da autora faz um comparativo de crueldade relacionada à maus tratos com os animais.
Não se enquadra em um livro feminista, porém apresenta críticas sociais as quais podemos ler como feministas principalmente com a protagonista, e o contexto de enfraquecimento da figura paterna de Agnes e fortalecimento da figura materna e seu ótimo de empreendedorismo bem-sucedido quando ela assume papel de viúva.
A narrativa não se delonga na descrição minuciosa dos personagens, mas tem vasta descrição dos ambientes naturais, das cenas de dias de chuva, passeios de carruagem, campos de lama e críticas sociais tangentes ao grande acúmulo de posses não se traduzir em grande nível de educação dos aristocratas que tratam a classe de empregados, camponeses e burgueses com inferioridade, crueldade, desprezo e desleixo.
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