Teogonia

Teogonia Hesíodo




Resenhas - Teogonia


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Karinny 28/11/2021

Mais uma boa leitura de obra da tradição oral grega. Poema curto, que exige atenção ao ler, para compreender o nascimento dos deuses e semi-deuses.
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Felipe.Camargo 31/10/2021

132º Livro do ano: Teogonia, Hesíodo
Clássico da Mitologia Grega
Em Teogonia, o poeta Hesíodo narra como os deuses surgiram e deram forma aos titãs, deuses e homens. O livro lido conta com tradução de Henry Bugalho, mas poderia vir com mais notas e explicações sobre o conteúdo ali narrado.
Leitura indispensável para fãs de Mitologia, lembrando que a tradução é feita a partir dos versos gregos, o que para muitos pode ser uma dificuldade na leitura.
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Monique 22/10/2021

Gostei bastante de ler esse texto. Não é uma leitura muito fácil, não por ter termos complexos ou nada disso, mas porque a escrita é confusa e parece bagunçada, mas isso não atrapalha muito o entendimento.
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jonasbrother16 19/10/2021

Um clássico que não dispensa apresentações: Teogonia é um poema épico escrito por Hesíodo (será mesmo?) por volta do século VII ou VI a.C., posterior a Homero (será mesmo?), autor da Ilíada e Odisseia. É um poema difícil de localizar no tempo, de depurar do seu contexto, e mesmo de entender profundamente. O bom é que é curto, então dá pra ler mais de uma vez com calma.

A história contada aqui é a gênese do mundo e dos deuses, ou dos dois ao mesmo tempo, já que, como dizia Tales de Mileto, "tudo está cheio de deuses". E ainda sobre o "tempo": é uma das coisas mais complicadas de entender aqui, já que existem diversas contradições temporais, onde o filho já existe antes do pai, o pai gera o filho, mas o filho é que sustenta a existência do pai (leia o estudo introdutório do Jaa Torrano e tente entender alguma coisa daquilo). Temos aqui as divindades originárias, Terra e Céu, depois vemos a saga de Crono desde sua subida ao poder, até sua derrocada nas mãos de Zeus, e depois como Zeus estabelece o seu domínio para sempre no mundo. Mas, como eu disse, as coisas não acontecem tão cronologicamente assim, existem complicadores. Mas é mais ou menos isso.

Li mais a tradução do Christian Werner, que achei um pouco complicada na construção das frases. Eu não sou especialista, mas me incomodou um pouco como ele tratou a maioria das adjetivações no grego. Não sei exatamente como se chama isso na gramática, mas por exemplo, no inglês eu consigo dizer o seguinte: "this is a heart-breaking, soul-crushing song". Como traduzir toda essa adjetivação da palavra "song"? Em português é difícil, não costumamos construir frases assim, e deve ser um pesadelo para o tradutor. Acontece que no grego - ao menos é o que me parece - encontramos o mesmo tipo de construção, e quase todos os deuses possuem um "apelido" antes de seu nome, o que torna muito complicada a construção das frases. Daí prefiro a via da tradução do Jaa Torrano, que por vezes reconstrói a frase toda para desviar do problema.

Mas a edição do Werner não é dispensável, pois ela é bilíngue, o que adiciona muita riqueza à leitura. A do Torrano (ao menos na que tenho em mãos) não possui nem o texto em grego, nem a contagem de versos, também presente na edição de Werner. Por outro lado, Torrano tem um estudo introdutório milhas mais profundo do que o de Werner, que se limita a só meio que resumir o poema. Mas mesmo no detalhado e erudito estudo de Torrano, me incomodou a repetitividade. Ele repete as mesmas ideias várias e várias vezes. Se para bom entendedor, meia palavra basta, imagine se damos a ele 80 palavras? É cansativo. Mas essa repetitividade pode agradar alguns, já que o texto realmente não é nada fácil, e é mesmo necessário retomar o que já foi dito.

Boa leitura, mas muito desafiadora.
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jonasbrother16 19/10/2021

Um clássico que não dispensa apresentações: Teogonia é um poema épico escrito por Hesíodo (será mesmo?) por volta do século VII ou VI a.C., posterior a Homero (será mesmo?), autor da Ilíada e Odisseia. É um poema difícil de localizar no tempo, de depurar do seu contexto, e mesmo de entender profundamente. O bom é que é curto, então dá pra ler mais de uma vez com calma.

A história contada aqui é a gênese do mundo e dos deuses, ou dos dois ao mesmo tempo, já que, como dizia Tales de Mileto, "tudo está cheio de deuses". E ainda sobre o "tempo": é uma das coisas mais complicadas de entender aqui, já que existem diversas contradições temporais, onde o filho já existe antes do pai, o pai gera o filho, mas o filho é que sustenta a existência do pai (leia o estudo introdutório do Jaa Torrano e tente entender alguma coisa daquilo). Temos aqui as divindades originárias, Terra e Céu, depois vemos a saga de Crono desde sua subida ao poder, até sua derrocada nas mãos de Zeus, e depois como Zeus estabelece o seu domínio para sempre no mundo. Mas, como eu disse, as coisas não acontecem tão cronologicamente assim, existem complicadores. Mas é mais ou menos isso.

Li mais essa tradução do Christian Werner, que achei um pouco complicada na construção das frases. Eu não sou especialista, mas me incomodou um pouco como ele tratou a maioria das adjetivações no grego. Não sei exatamente como se chama isso na gramática, mas por exemplo, no inglês eu consigo dizer o seguinte: "this is a heart-breaking, soul-crushing song". Como traduzir toda essa adjetivação da palavra "song"? Em português é difícil, não costumamos construir frases assim, e deve ser um pesadelo para o tradutor. Acontece que no grego - ao menos é o que me parece - encontramos o mesmo tipo de construção, e quase todos os deuses possuem um "apelido" antes de seu nome, o que torna muito complicada a construção das frases. Daí prefiro a via da tradução do Jaa Torrano, que por vezes reconstrói a frase toda para desviar do problema.

Mas a edição do Werner não é dispensável, pois ela é bilíngue, o que adiciona muita riqueza à leitura. A do Torrano (ao menos na que tenho em mãos) não possui nem o texto em grego, nem a contagem de versos, também presente na edição de Werner. Por outro lado, Torrano tem um estudo introdutório milhas mais profundo do que o de Werner, que se limita a só meio que resumir o poema. Mas mesmo no detalhado e erudito estudo de Torrano, me incomodou a repetitividade. Ele repete as mesmas ideias várias e várias vezes. Se para bom entendedor, meia palavra basta, imagine se damos a ele 80 palavras? É cansativo. Mas essa repetitividade pode agradar alguns, já que o texto realmente não é nada fácil, e é mesmo necessário retomar o que já foi dito.

Boa leitura, mas muito desafiadora.
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Alessandro 01/10/2021

Cartório
Livro fundamental para o entendimento da genealogia dos antigos deuses da mitologia grega. É livro com descrição á semelhança de um cartório, com a descrição de pais e filhos e algumas informações sobre poderes, ações, consequências, guerras e realizações dos deuses da antiga Grécia.
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Joao.Gabriel 05/07/2021

Achei boa a obra. É um poema fundamental para entender a mitologia grega, e como se organiza os primeiros acontecimentos e as genealogias dos deuses.

Notei certas características descritivas, que se mesclavam à beleza poética tradicional, que ja vemos
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Miguel 25/05/2021

É bem interessante ler um pouco sobre a criação de tudo e dos deuses (cosmologia). Os versos podem ser um pouco difíceis de entender, mas não é algo impossível e se você pesquisar sobre, você acha... Aliás, foi interessante ver da onde surgiu tais deuses, tão famosos hoje em dia. Em contrapartida, é triste ver que alguns deuses, titãs, ninfas etc ficaram perdidos ao longo do tempo e você não escuta nada sobre eles.

Mas nem tudo são flores e o ensaio inicial do livro chega a ser um pouco cansativo e longo. Inclusive, eu que já tinha tido uma aula sobre e conhecia alguns dos conceitos presentes lá, achei um pouco complexo. Agora, imagina para pessoas sem um conhecimento prévio. De qualquer forma, ele é muito importante e teve passagens super interessantes.
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Bianca 01/04/2021

Teogonia de Hesíodo é um clássico maravilhoso, principalmente para quem se interessa por mitologia. Como eu já conhecia a história das divindades primordiais, posso dizer que foi uma leitura bem tranquila. Contudo, não consigo dizer o mesmo para o ensaio - gigantesco em comparação com a obra de Hesíodo - que antecede a obra.

Sério, eu estava muito empolgada para ler Hesíodo e quando me deparei com aquele ensaio, achei que não fosse terminar ele nunca. Compreendo o valor dele, inclusive achei várias observações interessantes, mas no geral era muito complexo. Penso que se eu, que já conhecia claramente a história tive certa dificuldade de compreensão, imagine uma pessoa que está tendo o seu primeiro contato, qual a probabilidade dela ficar mais confusa ao ler um ensaio que deveria esclarecer a obra? Alta né? - não nego a importância do estudo do autor do ensaio, mas uma coisa é publicar o texto em uma revista de artigos científicos e outra é inserir no livro de um clássico, que muitas vezes os leigos recorrem para conhecer melhor sobre a temática.
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