Xógum

Xógum James Clavell




Resenhas - Xógum


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Drewa 08/03/2012

Choque cultural
O livro é um imenso choque de culturas. E não digo apenas entre Ocidente e Oriente (coisa que todos que leem o livro falam) mas também entre o Catolicismo e o Protestantismo. Sim, porque ao mesmo tempo somos apresentados a personagens ingleses (protestante), portugueses (católicos) e japoneses (católicos e budistas).

Interessante notar as diferenças de comportamento de cada um de acordo com sua religião. Interessante notar também os conflitos pelos quais alguns personagens passam, principalmente alguns japoneses que são ao mesmo tempo católicos e samurais, tendo que seguir os preceitos da Igreja e do Bushido.

Serve também para nos ensinar história, entender como os portugueses e os japoneses começaram a comerciar e porque o Japão se fechou ao mundo durante o período do xogunato.

Não se trata de um livro com descrições de batalhas, mas sim das manobras políticas e do jogo de xadrez realizado entre os senhores feudais do Japão, objetivando ao controle do país.

Para quem se interessa pela cultura japonesa, esse é O livro.
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Daycir 11/01/2012

Amei, amei!!!!
Gente, que livro perfeito!!!
Quando eu o lí,muuuuitos anos atrás nunca sonharia que um dia moraria no Japão...rs
É uma viagem ao tempo, é uma volta ao mundo, derrubando vc no planeta dos samurais, das gueixas, da história.Entre guerras, hábitos estranhos e muita emoção você vai se perder no Oriente e não desejar mais voltar
Vale a pena cada segundo....consegue fazer rir e chorar.
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Márcio Lima 03/07/2011

Uma obra brilhante.
Vi a série de TV homônima na década de 80 e adorei. Vê-se logo que Clavell manja muito bem de história do Japão Feudal.

O desenvolvimento dos personagens é impressionantemente bem trabalhado e a narrativa é soberba. Estratégias políticas e militares de disputa pelo poder, além de conflitos religiosos (católicos x protestantes, em uma terra de "pagãos") são brilhantemente contadas. Como salientou um colega em outra resenha daqui, o livro descreve um enorme jogo de xadrez entre dois grandes senhores feudais.

É impossível ler Xógum sem sentir como se estivesse lá mesmo, em pleno Japão dos samurais.

Surpreendente mesmo foi descobrir, em pesquisas na internet, que a história tem base em fatos reais. O navegador John Blackthorne é uma óbvia inspiração em William Adams, que chegou ao Japão em 1600 a bordo de um navio holandês - assim como ocorre no livro. E terminou os seus dias como conselheiro do xogum Ieyasu Tokugawa, o equivalente na vida real ao fictício Yoshi Toranaga.

Leitura inesquecível.
Conce 23/08/2011minha estante
Li este livro quando era adolescente e me fascinou. Estou relendo e continuo maravilhada com a excelente pesquisa e a narrativa, que me prende completamente. Concordo, inesquecível.




Adriano 27/03/2011

A cultura japonesa é algo que me intriga e gosto muito de estudá-la e ler livros inspirados em sua história.
Xogun é um livro extraordinário. A longitude do livro, com mais de 1000 páginas, é deveras pequena para a grande história de se descortina. A narrativa se passa nos anos 1600, quando o piloto inglês John Blackthorne chega ao Japão. Um Japão em guerra pela disputa do xogunato, o mais alto posto militar. Este é o contexto do livro, e junto com Blackthorne vamos apredendo aos poucos sobre a cultura japonesa, uma cultura exótica, com seus códigos de disciplina e honra, muito diferente da ocidental. Mas também é uma cultura que está entrando em contato com o ocidente através da atuação da Companhia de Jesus, que chega ao Japão em meados do século XV. A partir daí, os jesuítas passam a influenciar muito a tomada de posição política japonesa.
Ponto positivo no livro é a utilização com habilidade por parte do autor, do contexto histórico da época, misturando personagens reais com ficcionais. O daimyio (um senhor feudal) Toranaga é uma analogia a Tokugawa, que se tornará mais tarde xogun. Blackthorne é inpirado em William Adams, que foi o primeiro inglês a chegar no Japão e que, graças ao seus conhecimentos náuticos se torna conselheiro do xogun.
Além dos personagens, acontecimentos reais também são manipulados pelo autor, como as navegações, a inimizade entre portugueses/espanhóis e ingleses, os jesuítas. O autor mostra ter um amplo conhecimento da história do século XVI, mesmo que algumas vezes cometa deslizes históricos. Com por exemplo, com relação ao Brasil. O autor escreve: "Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil em 1500, por isso Portugal é dono do Brasil, destruiu toda a cultura nativa e os dirigentes locais e enriqueceu com o ouro e a prata extraídos das minas e pilhados dos templos nativos." Ouro só foi achado em quantidade decente a partir de 1700. Prata nunca foi o forte da Terra de Vera Cruz. E quanto à templos nativos? O autor fez uma confusão achando que a civilização maia ficava no Brasil. Misturou américa espanhola com américa portuguesa.
Afora isto e outros anacronismo, a história é bem cativante. Navegações, samurais, combate marítimos, coespirações, ninjas; todos estes elementos tornam este livro muito especial. Um romance histórico para ser lido e relido.
Fato interessante é que o livro acaba justamente na batalha de Sekigahara, que define tudo na história do romance e também onde começa outro grande livro, “Musashi”.
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Yuri 12/03/2011

Um grande jogo de xadrez.
Esse livro é ótimo. É impressionante o conhecimento do autor sobre o Japão. Muita coisa sobre o Japão feudal está reunida nesse romance. Xógum é um prato cheio pra quem gosta da cultura japonesa.

Um romance muito inteligente. O jogo político é muito marcante nesse livro. Praticamente tudo é analisado como um grande tabuleiro de xadrez. Cada peça tem função crucial para o objetivo do jogo, que, no caso, o objetivo do livro: A vitória.

Com muito gosto dou 5 estrelas nesse livro.
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tadeufm 04/03/2011

Sensações e reações
Excelente livro. O livro estava jogado aqui em casa e felizmente peguei para ler. O estilo do escritor é bem popular, com nada de surpreendente (a não ser pela guerra mental comparada ao "Lobo do mar", mas a história surpreende por ser sobre uma cultura muito diferente em uma epóca remota. O livro para alguns podem ser cansativo, mas para mim não foi. O que me prendeu a história foi a luta mental que os personagens travam, onde nesta cultura parece ser fundamental. O personagem Toranaga neste quesito é surpreendente. Blackthorne (personagem principal) me conquistou como herói, mas não me surpreendeu como Toranaga. Os personagens são muitos e o escritor se dedica a cada um, encaixando todos nos detalhes da história, tornando o livro mais próximo de uma novela do que um romance. E o final consegue surpreender na maneira que é escrita e até mesmo no que eu esperei.
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Pappa 01/03/2011

A história é comprida, mas em linhas gerais conta a chegada ao Japão de um navio de estrangeiros vindos da Holanda com um "piloto" (capitão) inglês. Eles chegam a uma terra que até então, excetuando-se aos portugueses, era totalmente desconhecida na Europa. O capitão, John Blackthorn, ao contrário dos demais tripulantes sobreviventes, usa sua perspicácia para conseguir se aproximar dos japoneses e, devido ao seus conhecimentos (marítimos, bélicos e afins) e também ao extremo esforço para se adaptar aos costumes locais, acaba conseguindo chamar a atenção do daimio local, e posteriormente cai nas graças do mais poderoso daimio, Toranaga.

A história é baseada em personagens reais e ocorre em um momento de muita turbulência pré-guerra civil. O ponto forte da trama é todo o background político que envolve a narrativa. É como um jogo de xadrez, você quer ver quais serão os movimentos de cada lado (Ishido x Toranaga).

Conforme vai avançando, temas clássicos da cultura japonesas vão sendo inseridos e desenvolvidos: samurais, ninjas, gueixas, monges, ronins, teatro nô, bushido, xintoísmo, budismo... enfim, culturalmente o livro é bastante rico e interessante.

Apesar de extenso, o livro não é cansativo. Você sabe que vai demorar pra ler, mas fica preso de uma forma, querendo saber os próximos passos de cada personagem, que não vê a história passar.

O livro faz parte de uma série de James Clavell que tem a Ásia como palco. Na ordem: Xogum, Tai-pan, Gai-jin, King Rat, Casa Nobre e Turbilhão. Já li os dois primeiros e posso dizer que são muito bons, recomendados.
Ronai 14/06/2012minha estante
Já leu Musashi?


Pappa 14/06/2012minha estante
Sim, já li Musashi e é um dos meus livros favoritos.




Marlon Teske 12/01/2011

Samurai XV
Xógun reúne numa única história três temas que eu particularmente gosto muito: cultura japonesa, piratas e táticas de guerra. A trama tem início com Jhon Blackthorne, o primeiro inglês a cruzar o Estreito de Magalhães graças a um portulano comprado a preço de ouro de um piloto Português. A Holanda e a Inglaterra estavam em meio a uma terrível guerra religiosa entre católicos e protestantes luteranos.

Forçado pelo Piloto-Mor a permanecer tempo demais no Estreito, até ser alcançado pelos seus inimigos portugueses e espanhóis, foi obrigado (nem tanto na verdade) a rumar para as águas desconhecidas em rumo a lendária Catai e ao Japão, onde nenhum não-católico jamais esteve. Após duzentos dias de navegação ( E morte de praticamente todos os tripulantes por escorbuto) eis que o navio chega a costa japonesa em meio a uma tempestade.

Dai pra frente tem inicio o choque de culturas. Os japoneses civilizados indo contra os europeus "bárbaros" impressionantes, como nunca nenhum japonês já havia visto, com cabelos dourados e olhos azuis de gato. Sofreram humilhados com a tortura e a morte espreitando de perto pelos primeiros dias, até que o piloto do navio, Jhon, descobriu a forma de sobreviverem e com sorte retornarem: assimilar os seus costumes e língua o quanto antes para poder negociar diretamente com eles pelo comércio da seda chinesa.

Em meio aos planos de Blackthorne – renomeado como Anjin-san, ou senhor Piloto devido a pronuncia de seu nome real ser impossível para eles – tem inicio uma série de escaramuças entre alguns senhores feudais, os daimios e dois dos mais poderosos regentes do Japão, Toranaga e Ishido – ambos empossados pelo maior líder de todos os tempos, o poderoso (e agora morto) Táicun.

Tanto Ishido quanto Toranaga querem (ou dizem querer) que o filho do Táicun, Yaemon, sobreviva aos oito anos que lhe separam da maioridade para assumir o Império Japonês, conforme as ordens do antigo suserano, mas secretamente aspiram ao posto de Xógun, o líder supremo sobre toda a Terra dos Deuses.

A história é muito boa mesmo, e nos leva através das cidades de Yedo, Osaka, Nagazaki e Kyoto, entre tantas outras apresentando detalhes incríveis sobre os costumes do povo que teme a desonra muito mais do que a morte, o bushido dos samurais e os milhares de rituais que mantém o wa, a harmonia de todo o reino intacta. Valeria a pena apenas pela quantidade de informação histórica que contem. Mas Xógun é beeeem mais.

Leiam, e se puderem, o quanto antes.

Lido em Março de 2006
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Luis Bessa 03/01/2011

James Clavell literalmente te leva numa viagem fascinante por uma das mais belas culturas do mundo, "Xôgum" é um livro fantástico dos personagens principais aos coadjuvantes, belíssimo do inicio ao fim.
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Jim do Pango 03/07/2010

Imperdível
Após ler as mais de mil páginas desse quase místico Best-seller, pensei na frase que o próprio Tolkien usou para definir o seu indispensável O Senhor dos Anéis: O livro só tem um defeito; é curto demais!

O Xógum de James Clavel merecia ter outras cinco mil páginas. Como seria prazeroso acompanhar o grande Toranaga na batalha de Sekigahara e seguir com ele até o Cerco ao castelo de Osaka, independente do destino que deveria ser reservado a John Blackthorn.

Clavel atribuiu nomes fictícios aos personagens reais da efervescente sociedade japonesa do início da Era Tokugawa e descreveu como ninguém os conflitos internos que culminaram na famosa Batalha de Sekigahara, que é o exato ponto onde Musashi, outra obra belíssima, tem início.

Impossível não relacionar as duas obras, mesmo porque o cotejo entre Musashi e Xógum está eternizado no prefácio daquele, feiro pelo professor de Harvad Edwin O. Reischauer.

Ousaria acrescentar uma importante diferença entre os dois livros: enquanto Musashi revela o Japão medieval do prisma do próprio japonês, o Xógum oferece a mesma visão do ponto de vista do conquistador europeu.

Impossível ler Xógum e não se debater acerca de importantes questões históricas como: de que maneira foi possível, no fim das contas, ao homem ocidental do período das Grandes Navegações, e a sua cultura, terem prevalecido diante da história milenar do Japão da mesma época, e de sua sociedade incrivelmente civilizada, levando-se em conta os próprios padrões europeus?

A toda evidência, James Clavell não se propôs responder esse tipo de questionamento. Antes, ele nos brinda com uma aventura repleta de perigos e emoções, ao melhor estilo hollywoodiano, recheada por um caso de amor impossível.

A dica para quem for ler Xógum é a produção para a TV de 1980, muito fiel ao original e com o astro Richard Chamberlain vivendo o papel de Blackthorn.
Baconzitas 13/02/2012minha estante
Por favor, o livro é maravilhoso,mas falar que ele é curto é demais pra mim HAHAHA Quando eu comecei a ler a história e vi que gostei, pensei "que ótimo ele ser tão grande, vai durar um bom tempo". Eu acho que foi o maior livro que eu li; de fato, se tivesse mais páginas eu leria, mas que ele é curto... haha discordamos ;p


Marcio Bovary 21/01/2013minha estante
Concordei com sua critica queria pelo menos mais umas duas mil paginas.
E obrigado pela dica vou procurar a produção para TV na Liberdade


Beth 30/08/2014minha estante
Excelente resenha! Li, reli e vou comprar para ler Xógum pela terceira vez em seis décadas e meia...


PedroK 11/12/2014minha estante
Comecei a ler esse livro e estou amando o jeito que o autor descreve os cenários e a forma que ele faz a gente entender tudo que está acontecendo.


Luciano.Machado 25/06/2016minha estante
Li duas vez é um ótimo livro!


Marlon 29/08/2017minha estante
Melhor romance que já li. Desde que comecei a ler fiquei apreensivo e curioso com essas suas palavras e realmente tens razão, fiquei com sensação de coito interrompido ao ler a última página.




KINHA 24/04/2010

DIFICIL
Foi o livro que mais demorei pra ler. Sei que a edição de 1972 com suas letras pequenas e tortas não ajuda muito, mas o livro demora muito pra embalar a narrativa. Depois disso (umas 300 páginas), fica uma delicia.
Recomendo a quem gosta de historias do japão medieval e sua cultura
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Ariadna 16/12/2009

Fantástico!!
Um dos melhores (senão o melhor) livros que já li até hoje em minha vida. E embora ele seja grosso, já li tantas vezes que nem lembro. O autor sabe passar não apenas os sentimentos dos personagens, mas também as tradições de uma raça, com suas sutilezas e encantos. Eu amo John Blacktorn e Mariko-san!!
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Pelegrino 08/12/2009

Para quem deseja conhecer um pouco da cultura samurai, essa novela é o caminho, revelando não somente a cultura japonesa, bem como a estrutura de pensamento e vida do Japão.
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Diego.Guzzi 29/10/2009

O tamanho podem desencorajar alguns, mas e uma leitura interessante na transformacao sutil do navegador inglês num samurai japonês, alem de mostrar os bastidores do poder e das intrigas no Japão Feudal alem de seus costumes e pensamentos.
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Jumpin J. Flash 01/09/2009

Bem escrito e de boa leitura
Interessante história sobre a ascensão de Toranaga ao xogunato, sob o ponto de vista de um marinheiro inglês isolado no Japão feudal. Destaco a boa noção que o livro dá sobre as dificuldades da navegação na época das grandes descobertas. Eu nunca tinha escutado falar no uso de "portulanos", diários de navegação que podiam levar a portos e entrepostos comerciais — segredo comercial defendido com unhas e dentes e força militar.
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