O Corcunda de Notre-Dame (eBook)

O Corcunda de Notre-Dame (eBook) Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Nan 13/09/2021

O Corcunda de Notre Dame
O sentimento que tive ao ler esse livro foi de indignação. É um livro muito descritivo e possui uma história trágica.
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Stephanie 12/09/2021

Apaixonante !
Não tenho costume de ler clássicos e no início a leitura foi difícil e cansativa. Mas após a metade do livro, já não conseguia mais solta-lo. A história é apaixonante, ri, chorei , senti raiva em alguma momentos ... Enfim. Uma mistura de emoções. Uma história sobre amor, ciúmes, devoção e com um pouco de loucura. Já quero ler outras obras do autor.
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Josiane PADIAR Zoch 10/09/2021

Uma obra completa. Muito descritiva, com muitos detalhes, as vezes até cansa... rsrsrs, mas achei importante porque assim o leitor entra realmente na história.

Victor Hugo, nesse livro, foi cômico e trágico. Misto de sensações que prende a leitura, além de ter muita crítica social.

A catedral de Notre Dame levou um imenso destaque junto com a descrição da própria cidade de Paris. É praticamente uma obra arquitetônica.

Vamos aos personagens. Tem:
- o violento Quasímodo;
- a inocente Esmeralda;
- o ambíguo Claude Frollo;
- o arrogante Phoebus;
- e, o Gringoire, o poeta falido.

Esqueça a adaptação da Disney e leia esse livro, garanto que será uma experiência formidável. Victor Hugo conversa com o leitor, aproveitando o romance para falar sua opinião sobre as más decisões políticas da época.
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Diego Rodrigues 05/09/2021

Uma viagem a Paris da Idade Média
Romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta e ativista pelos direitos humanos, Victor-Maire Hugo nasceu em 1802, na comuna francesa de Bensançon. Ainda jovem se dedicou a poesia e aos quinze anos foi premiado em um concurso de poesia da Academia Francesa. Em 1822, integrou-se ao romancismo e tornou-se um porta-voz do movimento. Suas convicções monarquistas e ultraconservadoras foram abaladas pela Revolução de 1830, que alterou profundamente sua percepção política. O segundo abalo veio com o Golpe de Estado dado por Napoleão III, em 1851, a quem Victor Hugo chegou a apoiar. Muito ativo politicamente, defensor da democracia liberal e humanitária, e então opositor de Napoleão III, teve que conviver com a censura e o exílio. O período em que passou exilado na ilha de Guernesey foi o mais prolífico de sua carreira literária, dele saíram obras como "Os Miseráveis" (1862) e "Os Trabalhadores do Mar" (1866). Após a queda do Império de Napoleão III, em 1870, Victor Hugo retornou a França, onde foi ovacionado, e retomou então sua carreira política. Mas os problemas estavam longe de acabar, conflitos causados pela Comuna Francesa geraram desgaste com o novo governo, o que acabou resultando em um novo exílio, dessa vez em Luxemburgo. Victor Hugo se recusava a fechar os olhos para as injustiças sociais que o cercavam e se manteve politicamente ativo até o fim de seus dias. Até mesmo em sua derradeira hora recusou honrarias, deixou sua herança para os mais necessitados e foi levado ao cemitério pelo carro mortuário dos indigentes, como era sua vontade.

Mas onde se encaixa "O Corcunda de Notre Dame" nesse quebra-cabeça? Com apenas 28 anos, Victor Hugo já gozava de certo prestígio no meio literário francês. O autor de "Odes e Baladas" (1822), "Cromwell" (1827), "As Orientais" (1829), "O Último Dia de um Condenado à Morte" (1829) e "Hernani" (1830) tinha sua casa como ponto de encontro de artistas e não só exercia influência como já liderava um grupo de escritores. Chegou até a receber o título de Cavaleiro da Legião da Honra, mas isso não o deixou imune às pressões do seu editor, para quem Victor Hugo havia vendido um romance e precisava entregá-lo em um curto período de tempo. "Notre Dame de Paris, 1482" começou a ser escrito em 1830, mas foi interrompido pela revolução que aconteceu naquele mesmo ano. Correndo contra o relógio, o jovem Victor Hugo conseguiu retomar a escrita e concluir o romance, que foi publicado pela primeira vez em 1831. Mas foi na tradução inglesa que o "Corcunda" apareceu no título pela primeira vez, estratégia essa que se mostrou acertada e passaria então a ser adotada em todo o mundo em edições posteriores.

Marco do romantismo francês, "O Corcunda de Notre Dame" é bem mais que história de amor não correspondido. Defensor assíduo dos monumentos históricos, Victor Hugo queria fazer do romance mais que uma simples homenagem a Catedral de Notre-Dame. Incorporando elementos góticos e históricos (por exemplo, com o próprio rei Luis XI assumindo o papel de personagem) o autor construiu aqui uma intensa trama com personagens inesquecíveis, na qual o passado é explorado de forma a se fundir com a ficção. Victor Hugo nos leva em uma viagem pela Paris da Idade Média, mais precisamente para o século XV, onde, na companhia de personagens memoráveis como o corcunda Quasímodo, o arquidiácono Claude, o poeta Gringoire, o capitão Phoebus, a reclusa Gudule, a cigana Esmeralda e sua cabra Djali, somos inseridos em meio a um microcosmo da sociedade francesa de outrora. Sendo um romance de Victor Hugo, claro, as críticas sociais marcam presença. Estamos falando de uma época em que não existia força policial, o poder estava nas mãos da Igreja, pessoas eram torturadas e enforcadas à luz do dia, a injustiça e o preconceito tomavam conta das ruas, horrores com os quais entramos em contato ao longo dessa leitura.

Quem já leu Victor Hugo sabe, as digressões são intrínsecas a sua escrita e aqui não é diferente. As primeiras páginas do romance são quase que totalmente dedicadas à história e à arquitetura de Paris. O ideal é intercalar essa parte inicial com alguma outra leitura mais leve para não sofrer tanto. Porém, conforme a narrativa avança somos tragados pela trama e, quando nos damos conta, já não conseguimos mais largar o livro, envolvidos como uma mosca que tenta inutilmente se livrar das teias de uma aranha. Todas as digressões onde Victor Hugo debate a história, a arquitetura e a sociedade parisienses (algumas delas chegaram a ser suprimidas nas primeiras edições do romance) se mostram muito mais que meras divagações e compõem um importante pano de fundo que só enriquece a leitura. No final, assim como acontece em "Os Miseráveis", saímos com a sensação de ter visitado um importante capítulo da história da França e levando consigo personagens imortais à altura de Jean Valjean, Cosette, Fantine, Gavroche e Javert.

"O Corcunda de Notre Dame" catapultou a carreira de Victor Hugo e se tornou um clássico não só da literatura francesa como também mundial. O romance transcendeu as páginas e ganhou adaptações no mundo do cinema, da ópera e do teatro, a mais famosa delas, talvez, a animação da Disney, de 1996. Se mais do que homenagear Victor Hugo queria chamar a atenção da sociedade para a preservação dos monumentos históricos, ele conseguiu. Apesar das críticas a época de sua publicação, o impacto do romance foi tamanho que influenciou a restauração da própria Catedral, que teve início em 1845, na qual o arquiteto Viollet-le-Duc se inspirou no romance de Victor Hugo para fazer seus desenhos. Um livro que, literalmente, cumpriu seu papel, mas que nem por isso deixa de dialogar com a sociedade e o tempo atuais.
Nimrod Serrano 05/09/2021minha estante
Vc vai ler as resenhas do Disco Livro pra ver se o livro é bom e ganha uma biografia e uma aula de história de brinde kk. Já quis ler esse livro como pontapé inicial para os livros do autor, mas acho que vou de Os trabalhadores do mar (tem resenha?).


Diego Rodrigues 05/09/2021minha estante
Hahaha obrigado pelas palavras, amigo!
Esse é o meu autor favorito e eu estava devendo uma resenha mais completa dele aqui. "Os Trabalhadores do Mar" é muito bom também (não resenhei pq já faz um tempinho que li).




Rayzaa 03/09/2021

Sem Final Feliz
Amigo leitor, se você veio em busca da história apresentada pela Disney, você pode voltar pra trás, porque aqui, não temos um romance, tão pouco um final feliz.
Sem mais delongas, este livro é uma luta do inicio ao fim; se você finaliza Corcunda, você finaliza qualquer livro nessa vida, porque olha? PELEJA!!
O primeiro obstáculo é a linguagem culta; como foi um dos primeiros livros que Victor Hugo escreveu, acho que ele estava na ânsia de mostrar todo seu conhecimento, pois a escrita de Os Miseráveis é bem tranquila e diferente da que encontramos aqui, principalmente no começo, onde constantemente aparecem palavras incomuns e você pode necessitar do auxílio de um dicionário ?
Segundo obstáculo: à princípio, o nome do livro era a Notre Dame de Paris, então, meuzamigos, 50% deste livro fala sobre a arquitetura da Catedral de Notre Dame NOS MÍNIMOS DETALHES, ou seja, se você não é engenheiro civil, arquiteto ou simplesmente não quer saber sobre pilastras, alabastros, gravuras, vidraças e ornamentos de catedrais centenárias, você (assim como eu) vai achar essas partes EXTREMAMENTE arrastadas e cansativas;
Terceiro obstáculo: Vitinho passa muito e muito tempo apresentando personagens e cenários que fazem pouca diferença pra trama principal, afinal de contas a gente quer saber do Corcunda e da Esmeralda ?????
Pooooooréeeeem, este não é um livro ruim kkkk muito pelo contrário, a escrita do Victor Hugo, mesmo sendo um tanto rebuscada, é completamente dotada de senso de humor, sarcasmo, sátiras sociais e você não raro se pega rindo das situações;
O final é triste, ninguém sai feliz, ou nem sai ?
enfim, se o livro tivesse 200 pag a leitura teria sido bem mais proveitosa e fácil;
Dito isto: PERSEVEREM kkkk não
desistam, é um bom livro.
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Gabi 25/08/2021

"A dor excessiva, como a alegria excessiva, é algo violento, que dura pouco. O coração humano não permanece por muito tempo nos extremos."

Extenso, revoltante e trágico. Acho que se me pedissem três palavras para descrever essa obra de Victor Hugo, eu diria as três acima. Terminei essa leitura pela manhã e algumas vezes durante o dia tentei vir aqui resenhar, mas não sabia o que falar desse livro. Eu nunca vi a famosa adaptação da Disney (ou qualquer outra coisa baseada nesse livro) então não tinha com o que comparar, comecei a leitura sabendo unicamente que não seria uma leitura fácil, mas também que se fosse como a experiência que tive com Os Miseráveis anos atrás, o esforço valeria à pena. Não estava enganada quanto a isso. Não vou mentir, a escrita é um tanto descritiva, ao ponto de ficar cansativo em muitos momentos, foi até por isso que tirei meia estrela. Além disso, às vezes o autor trazia personagens e não ficava claro qual a conexão destes com a história, isso me incomodava porque eu ficava um pouco confusa, mas quando as peças começaram a se encaixar percebi que tudo fez sentido. Então diria que é uma leitura que exige muita paciência, principalmente no começo, mas compensa demais. É revoltante ver o preconceito que Esmeralda e Quasímodo sofrem daquela sociedade hipócrita ou as atitudes nojentas de alguns personagens, há cenas em que me senti desesperada, queria entrar na história e pelo menos tentar fazer alguma coisa pra ajudar. O final não me surpreendeu, mas quebrou meu coração mesmo assim.
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aelinana 24/08/2021

A crueldade humana
Sempre tive curiosidade em ler a obra que deu vida a uma das minhas animações preferidas da infância: O Corcunda de Notre-Dame.
A Paris do século XV sem dúvidas serviu como um belo cenário para a trágica história de Quasímodo e Esmeralda. Duas pessoas que foram vítimas da crueldade humana, apedrejados por serem diferentes e rejeitados por ações que nada tinham haver com os mesmos.
Me solidarizei pela dor sofrida pelos personagens. Sua luta e garra me fizeram ter esperança de que no fim tudo acabasse bem. Mas não foi bem assim.
Um clássico que reflete a crueldade humana em todas as suas formas, e o fim trágico que apenas ela é capaz de produzir.
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Pâmela 22/08/2021

É redundante dizer que trata-se de um clássico. É uma leitura dessas que mechem profundamente com a gente, algo difícil de esquecer. Este não é apenas um romance, é também uma história sobre injustiças e hipocrisias é um relato de uma sociedade patriarcal e machista que pouco mudou. Esmeralda foi perseguida e abusada de diversas formas por ser MULHER. Vemos aqui preconceito e intolerância religiosa e cultural. Vemos também uma história de compaixão e de amores impensáveis.
Acredito que o autor também nutria um amor profundo pela catedral Notre De Dame, pois fala com paixão de sua arquitetura e estrutura, nos trazendo uma história onde também a igreja é uma personagem importante.
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elainegomes 22/08/2021

O Corcunda de NotreDame.

O amor, e suas formas de amar.

Todos os personagens amam, ou pensam amar, e em nome deste amor, suas vidas mudam completamente.

Neste livro conhecemos o amor de mãe, o amor de filha, o amor cego; o possessivo; o inesperado amor por uma cabra (muito fofa... quero uma Djali pra mim).

Temos o amor de VH por sua Paris, pela arquitetura que em suas fachadas registram suas heranças, suas histórias, e de modo poético, procura eternizar sua beleza tão mutilada pelo tempo mas especialmente pelo homem, e no papel passa a descrever suas ruas, becos, praças, margens do rio Sena, construções, palácios, torres, prisões, cadafalsos e principalmente a Catedral de Notre Dame, e tudo envolto à uma atmosfera mergulhada em um quadro de Rembrandt, e eu leitora, me sentia todo o tempo admirando sua luz e cores escuras, fortes e sombrias desenhando com palavras sua ácida crítica social à burguesia, monarcas e ao clero.

E VH traz logo no início do livro o retrato caricato desta crítica social através da peça de teatro que apresenta os conflitos entre a Lavoura e o Clero e da Nobreza com a Mercadoria.

Mas e o Quasímodo?
Este é um livro que o personagem principal quase parece coadjuvante, até que ele encerra o livro com a maior de demonstração de coragem e amor que eu já vi, o Corcunda que somente conheceu rejeição e ódio, foi o único que soube amar, foi lindo, emocionante, eu não esperava amar tanto.

Super indico!
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Pablo Santos 10/08/2021

Um misto de sentimentos
Esse livro me pegou legal, em diversos aspectos, foi a primeira obra que li de Victor Hugo, sua escrita é muito boa e a história flui bem. Contudo, senti que as suas longas descrições sobre Paris, sua arquitetura e suas ruas, tornaram a leitura um tanto arrastada.

A forma como ele vai inserindo e conectando os personagens e os pontos da história é muito bem feita

Em relação a história em si, ela é trágica, com um fim mais trágico ainda e que pra mim, que tinha uma pequena recordação do filme da Disney, foi chocante a diferença.

Sem dúvidas é uma leitura que vale a pena.
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Mih 09/08/2021

Unidos como um só corpo!
Ao meu ver, o início do livro é um pouco confuso devido aos inúmeros detalhes dados pelo autor- para uns é bom, para outros nem tanto. O livro nada tem a ver com as adaptações, pois não gira ao redor de Quasímodo, mas sim da Catedral de Notre Dame. O livro se torna mais interessante e intenso com o envolvimento dos personagens centrais, tornando a história mais cativante. É um livro triste, às vezes sem preceitos e cru. Mostra um verdadeiro quadro da Idade Média parisiense. Vale a pena ler Victor Hugo, independentemente do gosto literário.
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SirJonas 04/08/2021

Surpreendente
Ler essa obra foi uma experiência muito válida e dinâmica. Tive a oportunidade de inclusive ter uma nova visão sobre arquitetura. Victor Hugo era um entusiasta desse tipo de arte e é notório pela maneira rica em detalhes que ele descreve Paris em sua obra.

Confesso que em alguns momentos esse excesso de detalhes me cansava e roubava a paciência, porém eu utilizei isso para trabalhar ainda mais minha concentração e captação de detalhes num texto.

Em contrapartida, a obra tem passagens muito dinâmicas, quentes e envolventes. Faz lembrar nossas vidas que de um marasmo pode se tornar um mar revolto.

Apreciei a riqueza de cada personagem e suas demasias humanas. Achei muito bonito toda a história de Quasimodo, sua bravura e até seu lado mais sensível e leal.

O livro faz crítica ácidas com a alta aristrocacia da época e tem um final bem dramático e surpreendente.
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Duana Rocha 31/07/2021

Uma obra-prima da literatura.
É um leitura bem densa e trágica. O autor é o maior hater de arquitetos que já vi e descreve nos mínimos detalhes Notre dame, Paris e vários prédios góticos medievais já que se passa lá pelo ano de 1400, então se prepare pra uns capítulos bem difíceis.
No geral eu amei, é incrível como amarra bem os personagens e situações, foi uma viagem a Paris da idade das trevas e recomendo demais.
Obs: Não sei como a Disney fez uma animação de tanta desgraça!
Obs2: Também tem muuuuito latim, e inúmeras notas de rodapé com explicações riquíssimas nessa edição.
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