O Corcunda de Notre-Dame (eBook)

O Corcunda de Notre-Dame (eBook) Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Daiane728 18/11/2024

Descritivo e Árido
Bem no começo, contrariando as minhas expectativas, achei a leitura difícil. As muitas descrições deixaram o meu ritmo arrastado, se desconcentrasse um pouquinho já perdia o fio da meada.
Quando Victor Hugo finalmente resolveu detalhar a Notre Dame consegui fluir um pouco melhor, mas ainda com uma certa antipatia por seu humor: muito inteligente, porém um tanto sarcástico.
Do meio pra frente, a história me conduziu facilmente, o final fica muito bem amarrado e com um desfecho bonito para todos personagens!
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Juchooa 16/11/2024

A catedral era tão familiar ao Corcunda que este se encontrava em todas as partes.
Além das críticas à sociedade e à Igreja.
O Corcunda de Notre Dame nos mostra às diferenças, e a aceitação.
Mostra um personagem bondoso, inocente e de bom coração. Cuja a imagem é desagradável para a maioria das pessoas.
Quasímodo é desprezado por sua aparência, faz com que seja alvo de ataques, o que o deixa preso na catedral.
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Kewinho1 06/11/2024

Incrível
Esse livro foi uma das melhores leituras que eu ja tive, bem curto e e te prende do começo ao fim, uma das leituras que li em uma tarde e não me arrependo, só não leva 5 estrelas por alguns personagens burros
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Fernanda3048 20/10/2024

Era uma vez Notre Dame
Uma obra clássica do romantismo francês ( Victor Hugo)que explora temas profundos de desigualdade, marginalização e a luta entre o bem e o mal na alma humana. O romance é ambientado na Paris do século XV, com a imponente Catedral de Notre-Dame servindo como um símbolo central tanto da beleza quanto da decadência da cidade.

A história gira em torno de três personagens principais: Quasímodo, o sineiro deformado da catedral, Esmeralda, uma bela cigana, e Claude Frollo, o arcediago obcecado pela jovem cigana. Esses três personagens representam forças antagônicas que se cruzam em uma trama de paixão, obsessão e tragédia.

Quasímodo, apesar de sua aparência grotesca, é uma figura trágica de grande coração, que sofre pelo isolamento e pelo desprezo da sociedade. Ele é o epítome da beleza interna, em contraste com a hipocrisia moral que permeia outros personagens da narrativa. Sua devoção por Esmeralda é tocante e profundamente emocional, mesmo sabendo que ele jamais poderá ser amado por ela.

Por outro lado, Esmeralda é um símbolo da pureza e liberdade, mas também da injustiça social. Como uma cigana, ela sofre com os preconceitos e a perseguição de uma sociedade que a vê como inferior. Sua bondade e ingenuidade a colocam em situações trágicas, especialmente na relação complexa com Frollo e sua influência na vida de Quasímodo.

Frollo, o arcediago, é talvez o personagem mais complexo e sombrio. Sua obsessão por Esmeralda revela as contradições de sua natureza: um homem que deveria ser devotado à espiritualidade, mas que é consumido pelo desejo carnal. Ele encarna o conflito entre o dever religioso e as fraquezas humanas, culminando em atos terríveis que movem a trama em direção ao seu desfecho trágico.

A crítica social presente na obra é intensa, mostrando como a sociedade marginaliza aqueles que não se encaixam em seus padrões de beleza ou moralidade. A arquitetura gótica da catedral, descrita de maneira viva e detalhada por Hugo, torna-se quase um personagem por si só, simbolizando o peso da tradição, da religião e do destino sobre as vidas humanas.

No entanto, o livro é por vezes acusado de ter descrições excessivas que interrompem a fluidez da narrativa. As longas passagens sobre a arquitetura de Paris e a catedral, embora ricamente detalhadas, podem parecer tediosas para alguns leitores contemporâneos, desviando o foco da trama principal.

Em resumo, "O Corcunda de Notre Dame" é uma obra fascinante, que transcende sua história de amor e tragédia para abordar questões profundas sobre a sociedade, a moralidade e a natureza humana. A escrita poderosa de Victor Hugo e a complexidade de seus personagens fazem deste romance um marco na literatura universal, embora seu ritmo possa, ocasionalmente, desafiar a paciência do leitor.
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Yuri Gagarin 20/10/2024

Leitura incompleta
Eu li 321 das 496 páginas e, de verdade, eu não quero que essa tortura toda tenha sido em vão e quero pelo menos ter o direito de detonar e avaliar esse livro kkkkkk Além do mais, eu não simplesmente abandonei ele porque só não me interessei muito pela história, não, eu realmente gostei dos personagens, mas a forma como a história é contada é catastroficamente ruim, eu me forcei bastante pra tentar terminar ele mas realmente não deu, a ponto de eu não aguentar nem sequer ler 10 páginas.

Primeiramente, eu já tinha ouvido antes que o Quasímodo não era bem destacado no começo, mas eu não sabia que o Victor Hugo teria a capacidade de abordar ele como personagem secundário o livro INTEIRO até qui, nem o romance dele com a Esmeralda aconteceu até aqui. Ele é capaz de fazer um capítulo inteiro de 20 PÁGINAS sobre a arquitetura de Paris no século XV mas não consegue fazer o personagem principal ser o personagem principal.

Segundamente, esse livro é um vai e volta desgraçado. Num momento você conhece um personagem super interessante e no outro momento o livro vai pra outro assunto diferente. A história não tem pé nem cabeça, você não sabe se tá progredindo ou não nela porque é só um monte de eventos aleatórios.

Não recomendo pra ninguém esse livro não só por eu ter me decepcionado bastante com ele, mas porque eu acho que ele é pra um público tão mais tão nichado que eu realmente não consigo imaginar quem gostaria dele, porque, sinceramente, ler 321 páginas de quase nada não é fácil.
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Maria Regina 18/10/2024

O livro começa meio "parado", detalhando os personagens,  suas características/personalidade,  ambientando o leitor.
Em uma Paris medieval, o autor retrata a sociedade e suas mazelas,  as injustiças praticadas por quem deveria manter a ordem, as trocas de favores em proveito próprio. É fascinante como uma estória que se passa em 1482 pode ser tão atual, quando fazemos um paralelo do descaso do poder público e sociedade para com os mais necessitados.
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Nix 13/10/2024

Mais trágico que isso só dois disso
Uma obra fenomenal que faz homenagem à arquitetura gótica do século XV enquanto apresenta algumas figuras odiáveis e outras tragicíssimas. A mim, além do sentimento de piedade por Quasímodo, ficou um desconforto tremendo frente à postura leviana de Esmeralda, que era rasa como um pires a ponto de dar tudo por simplesmente um homem bonito - que não queria nada com ela-, e sentimentos mistos em relação ao arquidiácono.
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Nezuminos0 04/10/2024

Eu não lembrava que era tão "traumático" assim. Mal lembro do filme de quando era criança, mas tenho certeza que era mais tranquilo. Muita reviravolta e os acontecimentos são bem acelerados.
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@bibliotecadadi 01/10/2024

Um romance trágico
Sempre tive curiosidade em ler essa obra mas ao mesmo tempo receio por ser um clássico famoso.
A história traz sobre um romance, mas na verdade Quasímodo e Esmeralda não são a trama principal, mas sim a Catedral de Notre Dame, sua arquitetura e o amor de Victor Hugo pela cidade de Paris e por esse edifício.
E vemos isso em várias passagens no decorrer do livro, até em capítulos inteiros dedicados à descrição arquitetônica da Catedral.
Trazer sobre isso num livro ajudou a Catedral a não ser demolida e fazer o povo francês a ter os outros olhos para sua história, mas deixou a leitura bem cansativa por conta disso.
Na trama que se concentrou nos personagens a leitura fluiu e me deixou curiosa para acompanhar o desfecho.
Victor Hugo abordou temas como preconceito, invisibilidade, livro arbítrio, luta social, busca pelo poder, num enredo sombrio e trágico.
Não é um romance açucarado, e para mim a leitura ficou truncada em alguns momentos por conta das descrições arquitetônicas, mas valeu a pena ler essa obra.
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Emanuelly201 29/09/2024

O Corcunda de Notre Dame
"O Corcunda de Notre Dame," de Victor Hugo, é uma obra que explora temas de amor, aceitação e marginalização. Ambientado em Paris, o romance gira em torno de Quasímodo, o corcunda que vive na catedral, e sua incompreendida paixão por Esmeralda, uma bela cigana. Hugo mostra a luta entre o belo e o grotesco, destacando a hipocrisia social e a luta pela liberdade. Com personagens complexos e um cenário vibrante, o livro culmina em um desfecho trágico, revelando a fragilidade da verdadeira humanidade. É, sem dúvida, uma reflexão profunda sobre o que significa ser "normal".
O final me decepcionou bastante por todos morrerem e o final ficar praticamente em aberto tirando gostei mesmo pela leitura ser difícil.
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Armele 29/09/2024

Trágico
Foi ótimo conhecer esse clássico. É um livro que transcende seu tempo, o início tem uma leitura difícil, confesso. Publicado em 1831, tem uma escrita complexa e difícil, entregando esse livro é uma poesia! É sobre paixões sombrias e sem explicações, trás diversas críticas a sociedade da época e o sineiro Quasimodo se tornou um personagem inesquecível. O final trágico mas condizente com todo o desenrolar da história.
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Ariane 27/09/2024

Só gente miserável nessa história -em todos os significados possíveis dessa palavra.

Ainda bem que tem a animação da Disney (maravilhosa, btw) pra quem quer o oposto do livro

[e a Djali ?]
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Claudia Marcia 25/09/2024

O Corcunda de Notre Dame foi uma releitura que mesmo se passando anos da primeira leitura, ainda deixa aquela dorzinha no coração com um final triste.
Victor Hugo acerca toda história  em Paris, e isso na minha humilde opinião é maravilhoso porque faz com quem ler esteja realmente lar.
Foi uma leitura que preferir reler no momento que passava as olimpiadas.
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ezzquias 21/09/2024

A tragédia humana em Notre Dame.
"O Corcunda de Notre Dame" de Victor Hugo é uma obra que transcende seu tempo, estabelecendo-se como um marco literário que explora a condição humana em toda a sua complexidade. A narrativa se passa na Paris do século XV, onde a magnífica catedral de Notre Dame é não apenas o cenário central, mas também um personagem que testemunha os eventos trágicos e as paixões desenfreadas dos protagonistas. Ao longo da obra, Hugo tece uma trama que aborda questões profundas, como amor, obsessão, intolerância e redenção, revelando uma habilidade magistral em mesclar elementos históricos, sociais e psicológicos em um romance envolvente e impactante. Os personagens principais, Quasímodo, Esmeralda e Claude Frollo, representam arquétipos que, ao mesmo tempo, transcendem seus papéis tradicionais. Quasímodo, o sineiro corcunda e surdo da catedral, é uma figura trágica que, apesar de sua aparência grotesca, possui uma bondade e uma lealdade raras. Sua deformidade física contrasta fortemente com a beleza interior que se revela ao longo da narrativa. A escolha de Hugo em tornar Quasímodo o personagem central reflete uma crítica à superficialidade da sociedade, que julga as pessoas apenas por sua aparência. A relação entre Quasímodo e Esmeralda é tocante e demonstra a capacidade do ser humano de amar de maneira pura e desinteressada, mesmo diante da rejeição e do desprezo. Esmeralda, por sua vez, é uma personagem que incorpora a beleza, a liberdade e a ingenuidade. Sua trajetória é marcada por uma série de desventuras que a levam de encontro ao poder corrupto e opressor representado por Frollo. Ela é uma jovem cigana que, ao longo da narrativa, se torna objeto de desejo, obsessão e crueldade, sendo vítima da intolerância e do preconceito de uma sociedade que não aceita o que é diferente. A maneira como Hugo a retrata, como uma figura quase etérea, contrasta com a brutalidade do mundo ao seu redor, fazendo dela um símbolo de esperança e resiliência em meio ao caos. Claude Frollo, o arcediago da catedral, é talvez o personagem mais complexo e fascinante da obra. Sua jornada de um estudioso devoto a um homem consumido por seus desejos e obsessões é uma representação poderosa dos conflitos internos que todos enfrentam. Frollo é o símbolo da repressão, tanto sexual quanto intelectual, que acaba por levar à autodestruição. Sua paixão por Esmeralda é uma manifestação de sua incapacidade de lidar com os desejos que reprimiu durante toda a vida, e sua transformação em vilão é um lembrete das consequências devastadoras da intolerância e da falta de autoconhecimento. A cidade de Paris, em si, é um dos elementos mais marcantes da obra. Victor Hugo não apenas cria uma ambientação rica e detalhada da cidade, mas também a utiliza como um espelho das emoções e conflitos dos personagens. A catedral de Notre Dame é o epicentro dessa representação, um monumento que se ergue majestoso e eterno, observando impassível a pequenez e a miséria humanas. Hugo dedica longas passagens à descrição da arquitetura gótica da catedral, e é justamente nessas descrições que o leitor compreende o verdadeiro significado do romance: a busca por uma compreensão mais profunda da natureza humana e da beleza que pode ser encontrada mesmo nas formas mais imperfeitas. O contexto histórico da obra é igualmente significativo. A Paris do século XV, com suas intrigas políticas, suas classes sociais rigidamente definidas e a presença onipresente da Igreja, é um cenário perfeito para explorar temas como a opressão, a injustiça e a hipocrisia. Hugo utiliza esse contexto para criticar a sociedade de sua própria época, apontando as falhas e contradições que continuam a existir mesmo séculos após os eventos narrados. A crítica à Igreja, à monarquia e à multidão irracional é uma constante ao longo da obra, e a maneira como o autor aborda esses temas demonstra sua habilidade em conectar questões individuais a questões universais. O romance também é uma reflexão sobre o tempo e a memória. A catedral de Notre Dame, que já existia muito antes dos personagens e continuará a existir muito depois deles, é um lembrete da passagem inexorável do tempo e da transitoriedade da vida humana. A ideia de que a catedral é um testemunho silencioso das paixões e tragédias que ocorrem ao seu redor é uma das imagens mais poderosas do livro, e reforça a sensação de que a busca por significado e beleza é algo inerente à experiência humana, independentemente das circunstâncias. Victor Hugo utiliza uma linguagem rica e poética, com descrições detalhadas e passagens líricas que elevam a narrativa a um nível quase épico. Sua escrita é marcada por um profundo senso de compaixão e empatia pelos personagens, mesmo quando eles se entregam a seus impulsos mais sombrios. A maneira como ele retrata a dualidade do ser humano, capaz de atos de extrema bondade e crueldade, faz de "O Corcunda de Notre Dame" uma obra atemporal que continua a ressoar com os leitores modernos. A relação entre os personagens e o espaço que habitam é outro aspecto que merece destaque. A catedral, com suas torres, sinos e gárgulas, é tanto um refúgio quanto uma prisão para Quasímodo, um lugar onde ele pode existir em seus próprios termos, mas também onde é constantemente lembrado de sua exclusão da sociedade. A cidade de Paris, com suas ruas labirínticas e sua população caótica, é um reflexo dos desejos e conflitos internos de cada personagem, e a maneira como Hugo utiliza esses elementos para criar um ambiente que é ao mesmo tempo opressivo e libertador é uma prova de sua genialidade literária. Ao final da obra, a tragédia que se abate sobre os personagens é inevitável, mas não menos comovente. A morte de Esmeralda e a desolação de Quasímodo são momentos de profunda tristeza que ressaltam a fragilidade da vida e a inevitabilidade do sofrimento. No entanto, é precisamente através dessa dor que os personagens encontram um tipo de redenção, uma compreensão de si mesmos que transcende suas limitações e imperfeições. A conclusão do romance, com Quasímodo abraçando o corpo sem vida de Esmeralda, é uma das cenas mais emblemáticas da literatura, uma imagem de amor e devoção que permanece gravada na mente do leitor muito tempo depois de terminar o livro. Ao dar quatro estrelas para "O Corcunda de Notre Dame," reconhecemos a grandiosidade da obra, mas também consideramos os aspectos que podem torná-la desafiadora para o leitor contemporâneo. As longas descrições arquitetônicas e históricas, por exemplo, podem parecer excessivas para aqueles que buscam uma narrativa mais direta, mas é precisamente essa riqueza de detalhes que confere à obra sua profundidade e autenticidade. Cada página é uma janela para um mundo que já não existe, mas que, de alguma forma, ainda ressoa em nossa própria realidade. Em última análise, "O Corcunda de Notre Dame" é uma obra que desafia o leitor a confrontar seus próprios preconceitos, a questionar o que é considerado belo e a encontrar a humanidade em lugares inesperados. É uma história que fala sobre amor, perda, desejo e redenção, e que nos lembra que, mesmo em meio à escuridão, há sempre a possibilidade de encontrar luz e significado. A catedral de Notre Dame, com toda a sua grandiosidade e mistério, é um símbolo dessa busca incessante pelo transcendente, um monumento que, assim como o romance de Hugo, continuará a inspirar e fascinar gerações futuras. Victor Hugo, com sua prosa magistral e sua compreensão profunda da condição humana, criou uma obra que transcende seu tempo e permanece relevante até hoje. "O Corcunda de Notre Dame" não é apenas um romance sobre um corcunda e uma catedral; é uma meditação sobre o que significa ser humano, sobre a beleza que pode ser encontrada nas imperfeições e sobre a busca incessante por significado em um mundo muitas vezes cruel e indiferente. Por tudo isso, a obra merece ser lida, relida e apreciada como uma das maiores realizações da literatura mundial, um testemunho eterno da capacidade da arte de capturar a essência da vida em toda a sua complexidade e beleza.
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Amanda548 17/09/2024

O Corcunda de Notre-Dame é um romance de época escrito pelo autor Victor Hugo e tem como cenário principal a Catedral de Notre-Dame, de forma que a respectiva obra contribuiu para uma maior valorização do local, descrevendo detalhes da arquitetura gótica e dos eventos que compreenderam o fenômeno do Pré- Renascimento.
Embora essa obra tenha sido escrita no ano de 1831, a história se passa na Paris Medieval, constituindo-se assim uma importante fonte histórica que mesmo sendo uma obra de ficção dá a impressão no leitor, durante muitas passagens, ser uma história real, sendo que o livro mostra questões envolvendo cidadãos em situações extremamente precárias, muitos deles dormiam na rua e pediam dinheiro para sobreviver, fator este bastante recorrente no período histórico mencionado acima.
A história tem como personagem central "Quasímodo", figura esta de aparência deformada em que foi abandonado pela família quando ainda era criança e posteriormente rejeitado por todos que o viam, com exceção do arcebispo "Claudde Frollo" que o adotou por uma questão de caridade e o manteve isolado do mundo, de forma que o menino tornou-se sineiro da Catedral.
Estabelecendo uma opinião pessoal acerca dessa obra, concluo que mesmo compreendendo que ela é um grande clássico da literatura mundial, confesso que esperava mais dela, pois a considerei muito cansativa devido a grande presença de descrições e poucos diálogos entre as personagens, fazendo dela uma leitura cansativa e que não me impressionou no decorrer da leitura.
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