O que falta ao tempo

O que falta ao tempo Ángela Becerra




Resenhas - O que falta ao tempo


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Ana@anapwatrin 15/09/2020

Leitura perfeita e incompreendida.
Eu simplesmente amei esse livro assim como outros da autora, simplesmente maravilhoso, intenso e erótico, o que vai de encontro com as várias críticas ruins q encontrei nas resenhas, acredito piamente que ou as pessoas não souberam ler o livro como se deveria, ou simplesmente ele não atraiu as pessoas com as quais realmente se identificariam com ele.
Como já li outro livro da autora eu afirmo q ela não fugiu das suas características, sua escrita segue um ritmo poético sem ser cansativo.
É difícil eu dar 5 estrelas, mas esse livro com certeza vai ficar marcado pra sempre. A dica que eu do para quem se interessar pela leitura é ler a obra sem mil expectativas. É um romance, misturado com algo meio místico e um leve, quase imperceptível suspense.
comentários(0)comente



Henrieth Hasse 13/07/2019

Parecia uma coisa... Era outra
Faz tempo que não me decepciono com um livro.
A história é bastante confusa, com uma 'pegada' na literatura erótica descrita de uma forma beeeem cansativa e com metáforas de revirar os olhos de tédio.
Fui até o final porque achei que a ' Santa salvaria' o livro, mas pra mim a autora se perdeu no final.
Não recomendo.
Helvania.Ferreira 20/01/2020minha estante
Concordo, Henrie. Sem falar na tentativa de ser meio "Código da Vinci", que não colou. Personagens inverossímeis, como o psiquiatra noivo que não sabe nada da noiva - que adora andar descalça por toda a cidade seja inverno ou verão. Li até o fim para ver se alguma coisa se salvava, mas nada. Um dos livros mais chatos que li nos últimos tempos.




Psychobooks 01/12/2011

O livro cruza a história de Mazarine, uma pintora iniciante, Cádiz um pintor maduro, vivenciando uma fase conturbada na criação de suas obras e por consequência, sua esposa – a fotógrafa Sara Miller – que se encontra no auge da sua produção artística.

O frescor e a juventude de Mazarine servem como um novo alento na obra e na vida do pintor Cádiz a partir do momento em que ele se torna seu professor. Sua criação, que desde o início era forte e erótica, opondo mente e corpo, razão e instinto, a ponto de ser classificada como Dualismo Impudico, toma novo vigor com o início das aulas.

A tensão sexual vivida pelos dois é forte, fazendo com que até mesmo Sara perceba o risco que seu casamento corre. Todo o foco segue nesse triângulo amoroso até um elemento trazer uma nova dinâmica à história.

O mistério que cerca a casa de Mazerine e a presença de Sienna – sua Santa Adormecida – conferem uma atmosfera de realismo mágico ao romance. O suspense é introduzido pela seita que procura a santa perdida, levando risco e insegurança à vida de pintora.

A narrativa é em terceira pessoa. Achei o início truncado e cansativo, demorei a engatar a leitura. A trama cresce com a introdução do suspense e da tensão que se instala entre Cádiz e Mazarine.

A temática da idade, o declínio que o passar dos anos traz à criatividade e produção profissional e também ao corpo, permeia a história desde o início. Sara e Cádiz são aficionados por esse assunto e o temem como se fosse um monstro a rondar suas vidas.

Apesar do elemento mágico trazido pela Santa, a temática do livro é forte e o erotismo faz parte da história do começo ao fim. Há momentos, inclusive, em que a falta de pudor e de escrúpulos do casal é chocante. Respeito pelo próximo é uma coisa que não existe e isso deprime um pouco.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2011/08/resenha-sorteio-o-que-falta-ao-tempo.html
mayaramatos 09/03/2016minha estante
Gostei bastante do livro, dos trechos reflexivos e dos personagens, mas fiquei com a impressão de que do meio para frente, ele se arrasta.




ThaisTuresso 19/09/2011

Com sensibilidade artística e narração misteriosamente sedutora, a autora Angela Becerra descreve seus personagens e suas complicadas transições na vida de cada um deles, a descrição e escrita da autora é envolvente e quase póetica, melancólica mas realista. O que falta ao tempo é o livro que resenho hoje.
O que falta ao tempo narra a vida de uma garota chamada Mazarine, que é orfã e mora sozinha com a "santa" que logo vocês saberão quem ou o que é. Mazarine juntou suas economias para iniciar suas aulas de pintura naquela estação, queria ter aulas com o famosíssimo Cádiz, pintor famoso e dualista da época. Mazarine apreciava o autor, mas sabia que os pés que ele pintava eram terríveis, desejou ardentemente lhe ensinar a desenhar habilidosamente os pés de suas pinturas.
Cádiz estava passando por um período conturbado em sua carreira artística, faltava-lhe inspiração para sua arte, e a esposa dele Sara, estava percebendo esse período estático da arte do marido, mas respeitava seu espaço, assim Mazarine apareceu na vida dos dois, e traria mudanças irreparáveis. O pintor logo notou a aptidão de Mazarine para a arte, mas fingia ignorá-la, jamais admitiria para a jovem garota o fascínio que tinha pela obra que saia de suas mãos.

— O que me diz sobre o tempo, mestre do dualismo?
— O tempo?... — Ficou pensando um instante. — É o que nos falta, a todos nós. Nesse momento, é o que me falta para chegar a você.

Mazarine esconde segredos demais, um deles, ela jamais ousou contar a alguém. Ela imagina o esquife e tenta visualizar como era a vida de Sienna antes de sua morte, considera-a como a irmã que jamais teve e ao retirar de Sienna o medalhão, ela estará atraindo para sua vida pessoas perigosas que fazem parte de uma seita, que idolatram essa esquife, onde se encontra o corpo embalsamado de uma jovem, chamada Sienna, que está na casa de Mazarine, desde que a sua mãe morrera. A vida da moça começa a correr perigo, desde que um homem estranho, viu o colar de Mazarine, ele sabe que é da santa, da seita que ele segue.
Mazarine começa a adotar hábitos estranhos, desde andar descalça pela neve, jamais usar sandálias desde um sobretudo preto. Assim essa jovem caminha diariamente pelas ruas da cidade, provocando espanto pelos seus modos por onde passa.

Entre o improvável e essa realidade oposta e inconciliável, bem e mal, sim e não, a autora deste livro cria uma história fascinante, escrita com aspectos melancólicos, que tornam o livro impressionante. Recomendo!
comentários(0)comente



Leninha Sempre Romântica 26/07/2011

Um livro muito interessante, até pela sua linguagem um pouco diferente, bem mais elaborada. Nota-se o cuidado da autora com as palavras e com a narrativa quase poética.

Li o livro em pequenas doses. Logo no início um mistério se apresenta na imagem de uma santa, um personagem que aparece no livro criando um universo de mistério e um certo ar sombrio.

Mazarine é um doce de personagem, uma órfã que guarda entre as paredes de sua casa um mistério. E que encanta com seu jeito um tanto quanto peculiar. Ela fascina não só o personagem Cádiz, mas também o leitor.

Ele, um pintor em crise, que se prende à sua arte na eterna busca de recuperar através dela lembranças de um passado vibrante. Porém apesar da sua experiência, se vê fascinado pela simplicidade e profundidade do talento da sua aluna.
Senti em alguns momentos um toque de inveja por parte dele, mas como na leitura ele é um excêntrico pintor, isso passa com certa naturalidade.

O livro mostra com doçura quase palpável a luta entre a razão e a paixão, entre o que é certo e errado, num desatino de emoções que deixa a leitura super intrigante.

Para ser lido com todo o foco. Durante a leitura não se atenha a nada ao seu redor. Essa é a típica história que penetra na alma do leitor, mas os desatentos podem perder os detalhes embutidos nas entrelinhas.

Fatos improváveis, um mistério contundente, personagens apaixonantes e complexos, o bem e o mal, perguntas sem respostas, uma seita misteriosa, tornam o livro um achado quase poético. Quem busca um livro com um estilo mais adulto vai adorar com certeza.

Recomendo para todos!
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR