Éramos Seis

Éramos Seis Maria José Dupré




Resenhas - Éramos Seis


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Feh Tryller 19/04/2023

Éramos seis é um romance que se passa entre as décadas de 20 e 40, e acompanha a vida de uma família paulistana.
O livro é narrado por Lola, casada e mãe de quatro filhos.
Lola faz de tudo por sua família, se sacrifica em prol da felicidade dos filhos.
É um livro que precisa ser lido e entendido com os pensamentos da época, com o que era normal naqueles tempos, nos dias de hoje muitas coisas seriam vistas como problemáticas.
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sasa 12/04/2023

Esse livro relata a visão de uma mãe que teve sua vida toda dedicada a criação dos seus filhos. É uma história linda e verdadeira, e seu final é incrivelmente realista. Ela acaba sozinha, sem a companhia de nenhum dos seus filhos, mas feliz, porque teve seu papel cumprido, e cada um deles seguiu um caminho.
Bruno 24/04/2023minha estante
era pra ter a tag de spoiller :/




Rodphelip23 08/04/2023

Éramos Seis
São Paulo, anos 20 aos anos 40, em meio a várias transformações sociais/morais, como as revoltas tenentistas, a Revolução Constitucionalista de 32 e a 2° Guerra Mundial...

Pano de fundo para "Éramos Seis", romance sobre uma típica família paulista dos anos 20, narrada sob a ótica de Dona Lola, esposa carinhosa e mãe dedicada para seus 4 filhos. Sempre lutou para ver sua família unida e feliz, e fez dos cuidados à família o sentido de sua vida, com muito amor e abnegação. Através de seus relatos, acompanhamos o crescimento dos filhos, o cotidiano da família, os momentos alegres e de dor, e o comportamento da família perante as transformações sociais. Vemos também as adversidades e situações da vida entre os entes, que culminaram em Dona Lola sozinha, restando apenas o seu doce coração e suas memórias.

O romance de Maria José Dupré baseou as três adaptações para novelas de mesmo nome: a primeira, na extinta TV Tupi, em 1977 (com Nicette Bruno sendo Dona Lola), SBT em 1994 (com Irene Ravache, Othon Bastos e grande elenco - minha versão favorita), e na Globo em 2019-2020 (com Dona Lola sendo protagonizada por Glória Pires).
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Ana__ 26/03/2023

Primeira Vez que chorei lendo um livro
Esse livro é um patrimônio cultural e histórico, cheio de referências à história brasileira (como guerra, revolução), e o modo de vida dos brasileiros da época.
Um livro tão bem escrito que faz com que você se sinta vivendo aquele momento, sentido aquelas dores e pequenas alegrias, sentindo cada perda e cada conquista.
Eu peguei esse livro na escola, e a bibliotecária havia me dito que eu podia não gostar da leitura, e achar chato e triste. Realmente é muito triste, mas jamais chato. É um livro muito necessário e acho que todo mundo deveria ler ele ao menos uma vez na vida.
Conta a história de D. Lola, uma dona de casa que relembra seu passado e narra sua vida de quando vivia com seu marido e seus quatro filhos. Mostra a sua realidade, os momentos difíceis e sacrifícios que teve ao longo de sua caminhada. Aborda a realidade de muitas mães e o quão difícil é criar seus filhos. D. Lola apesar de ser uma mulher muito simples, é muito SÁBIA, e é impossível ler sem empatizar com ela. Uma verdadeira guerreira.
Pela primeira vez chorei lendo um livro, um livro tão sensível e tocante, chorei com D. Lola, por não aguentar vê-la sofrer daquela forma. Uma personagem que merece o mundo e toda a felicidade que há nele.
Mas não se engane ou fique com receio ao ler este livro, recomendo e muito. Uma leitura que vai ficar marcada em seu coração de uma forma suave e um pouco dolorosa, mas vale a pena pela doçura da protagonista e história que carrega.
Ao longo do livro vai dando referência ao seu nome: "éramos seis, agora já não somos mais...".

| ? Indico
Arrependimento: 0% (leitura muito gostosa e me apeguei a história)
Vanessa.Castilhos 15/05/2023minha estante
Parabéns pela resenha! Fiquei com vontade de ler!


Ana__ 15/05/2023minha estante
Vale muito a pena ler! ??




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Antonella.Fendrich 23/03/2023

Bom
O livro começa um pouco chato, mas com o passar das páginas se torna interessante. Eu diria que é um livro até que rápido de se ler, mas os capítulos são muito grandes.
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Paula 22/03/2023

Foi um bom livro, por mais q eu demorei para ler por achar um escrita arrastada.
A história foi bem escrita e o q mais me pegou em todas as vezes q apareceu, foi o número de presentes ganhos de Clotilde, vendo q o número ia diminuindo gradativamente.

Esse é um bom exemplo de livro q faz nos refletir sobre o rumo q tomamos e entender como os pais vão se sentindo assim q vamos indo embora.
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Leonardo.Fernandes 19/03/2023

Livraço de poucas páginas
Vinte anos depois de minha vó morrer, que era fã da adaptação dos anos 70, resolvi ler por influência dela e gostei muito. Lamento de não ter lido antes.
A história é bem sincera, abandona vários clichês batidos e acerta em mostrar a vida como ela é. Além de nos dar um gostinho de como era São Paulo cem anos atrás.
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ana :) 12/03/2023

Qual a quantidade de figos cristalizados, lata de goiabada e tijolo de pessegada recebidos?
Com o livro, acompanhamos longos e duros anos da família Lemos, Dona Lola nos guia na vida de uma família brasileira durante as décadas de 20 e 30.

"Já não mais havia movimento; tudo quieto e calmo. As vozes alegres de outrora não repercutiam mais entre aquelas paredes; o vaivém, o bater das portas, o barulho da água correndo no lavatório da copa quando lavavam as mãos, os "até logo, mamãe?, os sinais de vida enfim de todos aqueles anos, haviam morrido. Parece que a morte rondava; só a morte é assim silenciosa, só ela traz essa quietude longa e profunda." (P. 261)

É uma história realista com personagens humanamente insuportáveis. Júlio, o marido e pai, preso a mentalidade de homem provedor do lar, sem a plena dedicação a criação dos filhos, posto que já trabalhava para sustentá-los. Carlos, o primogênito, acredito que o filho mais ajuizado, presente na vida da mãe de maneira zelosa, sua partida deixou um grande espinho no coração de sua mãe.

"A palavra saudade está riscada do meu vocabulário há muito tempo, é uma palavra imprópria para esta geração, imprópria para os homens fortes e eu sou um homem forte, mamãe. Sou homem do mar." (p. 269)

Alfredo, avoado quando criança e irresponsável quando adulto, apesar de tentarem justificar suas incoerências com o típico "é só um garoto", viveu à risca; queria ter entendido melhor seu envolvimento com o movimento socialista, mas tudo o que ele dava entender era que não era de fato comprometido com a causa, apenas com a experiência. Julinho, acho que é o filho "nem cheira nem fede", foi cedo para o RJ e ali fez sua vida, fiquei triste pela mãe não poder assistir seu casamento, mas confesso que no final fiquei de cara com sua capacidade de pedir a mãe para que vendesse sua casa. Isabel, menina sonsa e mimada, não enxergou o sacrifício da família para criá-la e dar o que queria, acabou se casando a contragosto da mãe e não a procurou mais...

Dona Lola, a grande mentora dessa jornada, dividindo-se entre criar os filhos, cuidar da casa, tricotar para a venda e fazer os doces de encomenda, essa mulher manteu sua família durante todos os penosos anos. Contudo, sempre desvalorizada pelos filhos e marido, os primeiros que sempre pediam sem oferecer ajuda, quantas vezes não tirou de suas economias para suprir pedidos deles? E o marido que era detestável, ficando bêbado e descontando nos filhos e nela...

Com tudo, é uma história emocionante, a narração é íntima, aos poucos vamos conhecendo melhor a casa e a vizinhança. Senti aquela familiaridade com Dona Lola: a mãe boa aos filhos, a esposa compassiva ao marido, a irmã e a filha triste com a distância que a vida a levou do seu primeiro núcleo, e a amiga pronta para dar uma força.

E finalmente, preciso dizer que o final me quebrou. Solidão. Quão triste não é acabar solitária após anos e anos de dedicação e sacrifício? Mães criam filhos para voarem, mas não é triste como são deixadas no ninho vazio?

"Alguém disse que a ausência mata o amor, qualquer espécie de amor; só a convivência aquece e faz viver tanto o amor como a amizade. A separação esfria. Perderei o filho. Mas afinal, pensando bem, qual a mãe que cria o filho para si? As mães criam os filhos para o mundo e os filhos só são delas enquanto pequenos." (p. 167)
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Vanêssa 06/03/2023

Que livro!!

"Lembrava de uma canção que ele cantava sempre: Quero ver-lhe uma vez mais. Eu então cantava baixinho: quero ver-te uma vez mais, meu filho. Só uma vez. Como se assim passasse a minha dor. Mas nunca mais ele voltou e minha dor ficou."
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-mandss 04/03/2023

Éramos Seis
Foi um livro bem legal de se ler, mostrou a realidade de muitas mulheres que viviam nos anos 30, eu particularmente, curti bastante, porém devo dizer que o final foi muito triste! Nossa a protagonista não merecia isso, mas infelizmente não acontece isso apenas na ficção. Ela deveria ter evoluído um pouquinho mais.
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Ju Almeida 02/03/2023

Que livro maravilhoso, no começo foi uma leitura meio arrastada tanto por conta da diagramação e o tamanho dos capítulos, mais depois foi só ladeira acima.
Eu chorei no final e muito, nunca tinha chorado assim em nenhum filme, série ou outro livro.
Sério, esse livro ganhou meu coração.
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Liliane Lu 28/02/2023

Éramos Seis
O livro é muito real, cada personagem é feito com veracidade. Conseguimos enxergar eles no dia a dia e até suas decisões são palpáveis, totalmente incrível. Todas as decisões que Dona Lola faz como mãe são justificáveis, impossível não ter um apego emocional sobre ela. Apesar de todos os esforços, os filhos seguiram caminhos que escolheram para si mesmos.
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