Resenhas - Ecce Homo

JPHoppe 22/06/2011

Torna-te o que tu és
Bem, acerca de Nietzsche, não há meio termos. Hoje, fala-se que era um homem além do seu tempo. O filósofo já afirmava isso na sua época. Dizia que não seria compreendido pelos de seu tempo, e talvez nem pelas gerações futuras próximas. E afirmava isso com veemência. Nessa autobiografia encontram-se capítulos como "Por que sou tão sábio" e "Por que escrevo livros tão bons".

No mais, sei que vou ter que revisitar este livro várias vezes. Por hora, apenas li "Humano, Demasiado Humano". Falta ainda muita leitura.

Mas, até onde consegui acompanhar, gostei do que vi.
Mesmo com sua soberba e falta de modéstia, tenho que reconhecer que concordo com muito de seus ensinamentos. A procura pela verdade, a busca pelo conhecimento de si próprio, a morte dos ídolos, o conceito de "super-homem".

Ainda falta muita leitura. Mas um dia chego lá.

Sinésio 16/10/2010

Nietzsche está além de minha maturidade literária e filosófica.

aleshinohara 09/08/2010

Um mestre falando de si próprio
Somente Nietzsche poderia escrever tão bem sobre si próprio.

Jú 17/05/2010


Aviso: não sou filósofa e registro aqui o meu ponto de vista sobre o autor.

Nesta autobiografia o filósofo expõe suas elocubrações sobre a vida com humor cáustico,criticando duramente a sociedade alemã da época, marcada pelo cristianismo hipócrita de rebanho. Fala de forma franca, não ocultando certos preconceitos, por isso não recomendo como livro inicial do autor, pois uma leitura superficial pode chocar o leitor desatento e desviar a atenção ao que é relevante no filósofo; a sua ousadia de inovar no questionamento das reais intenções nas atitudes humanas. Ainda hoje ele seria inovador!

Fernanda 10/01/2010

Comecei a ler, porém como estava apaixonada por outro livro rss parei este mas está na minha lista, é muito interessante.

Lian 25/10/2009

Determinante na minha formação
Quando li pela primeira vez esse livro, era muito jovem, e penso que muito não foi assimilado. É uma obra muito complexa, mas relendo outras vezes, posso dizer que foi determinante na minha formação.

Ecce Homo, obra autobiográfica, onde o autor mostra a possibilidade, da “libertação de formas de pensar”, e que só nessa condição vale a pena pensar e viver.
Diz Nietzsche: “Ninguém vive por nós a nossa própria vida, ninguém pode pensar por nós e para nós”. “Sê tu próprio”.
Também nesse livro faz fortes críticas aos intelectuais alemães, devido ao comportamento que chamou de “rebanho” do fazer humano.
Revitalizar as energias do homem e os estados de humanização é o vôo de Nietzsche, nesse livro, e claro, em outros. Foi um precursor da pós-modernidade.

Lúcia Ramos 07/09/2009

Provocador.
No início tive muita dificuldade em simpatizar pelas ideias descritas neste livro, até poque foi meu primeiro contato com a obra de Nietzsche. E posso dizer que ainda tenho sentimentos contraditórios ao ler esse grande pensador. Ao primeiro olhar, considerei-o imensamente racista, radical, prepotente e bastante cômico em algumas passagens. Cômico no bom sentido! Mas acabei por ler este livro desprovida de preconceitos e a par de suas condições psicológicas e de saúde à época em que este autor escreveu seu último trabalho. Acabei por considerá-lo livre de qualquer comportamento e pensamento vigente na época em que ele viveu. Ideias polêmicas, senso de humor ácido e divertido, provocador, sincero como poucos. Este livro me fez rever muitos conceitos a uma luz que não imaginava existir antes. E me fez, inclusive, compreender o pensamento alemão da época em que este filósofo viveu. Cheguei mesmo a compreender por que Hitler, mais tarde, se influenciou tanto pelo pensamento, pela política alemã que já estava amadurecendo naquela época. Compreendi também a consequente aversão do autor pelo pensamento alemão. Muitas ideias interessantes aqui. Provocar a nossa mente, isto é o que Nietzsche faz de melhor. E este é o melhor elogio que posso fazer a alguém.

DIRCE18 30/08/2009

Cult, Pop ou Infantil?
Não me sinto à altura para avaliar esse livro. Só posso dizer a que conclusão cheguei após o término da leitura: que gosto muito de conhecer os pensamentos de Nietzsche,mas por meio do programa Café Filosófico da Tv Cultura, pois, nesse programa, filósofos e profissionais de outras áreas, o citam com frequencia e, também, por meio da literatura de Irvin D Yalom. Esse livro ( Ecce homo) me levou a considerar Nietzsche um tremendo egocêntrico. Mas...será que é um livro Cult demais para mim e que terei que me dedicar mais à leitura Pop ou quem sabe até a infantil - Turma da Mónica por exemplo? Céus!!!

Andre_Sch 09/07/2009

Gênio ou louco, Nietzsche mostra seu mundo repleto de medos e desconcertantes, filosofias do ser e seu dia a dia como ele mesmo descreve e conta para gente. É um livro um pouco complicado, pois após ler eu mudei muita coisa dentro das minhas concepções como ser humano e vida.
Ele mesmo diz que se a gente entender apenas uma parte do que ele escreveu já considerava como amigo.

Aribra 27/03/2009

O livro pode ser considerado como uma autobiografia de Nietzsche, ou seja, esse homem é Nietzsche por Nietzsche. É uma excelente introdução às obras deste autor fenomenal. Prepotente, convencido, insensível, petulante para alguns críticos e para outros sincero, honesto, fascinante e corajoso, desta forma transformando-se em um livro interessante e enigmático. O subtítulo: Como se chega a ser o que se é dá uma prévia e os títulos dos capítulos revelam de forma interessante o pensamento de Nietzche: Por que sou tão sábio; Por que sou tão inteligente; Por que escrevo livros tão bons; Por que sou um destino. Enfim, Nietzche se revela, caso alguém já não conheça este autor. “- Compreenderam-me? – Dionísio contra o Crucificado...”

Iran 12/01/2009

Potencialização do Humano
Esta livro autobiográfico demonstra a capacidade de transforma-ção do humano, numa primeira leitura, aprimeira impresssão é que o autor é um megalomaníaco, mas, com o aprofundamento nas leituras das suas obras, torna-se possível compreender e a "necessidade" em ele mesmo escrever a sua autobiografia de uma forma inconfundível.