Resenhas - VikinG

Amanda Carneiro 02/05/2020

Ótimo
Como todas as obras do autor: fascinante. Admiro muito a escrita do Daniel, que parte de pontos distintos e consegue conectar as tramas. Me envolvi e me arrepiei com os personagens. Uma ótima leitura!

Thaís 04/03/2012

Mors é uma aldeia Viking da Escandinávia, governada pelo rei Vidar, que está escolhendo seu sucessor. Nessa aldeia vive Modi e sua namorada Dalia, o rapaz é filho de um dos candidatos a futuro rei da aldeia, e a moça de algo como um ‘general’ para a tribo (o mais temido e respeitado guerreiro). Algo estranho acontece e uma esfera cai do céu e se aloja na mata que cerca Mors, e o mais estranho de tudo? A esfera flutua e brilha! E dentro traz pessoas!

Arret é um planeta com problemas, que podem causar a extinção da espécie. Tais problemas são bem de nós Terráqueos, ver os problemas da Terra como se ocorressem em outro planeta faz refletir e pensar em soluções próprias e nas que o autor propõe.

“VikinG – Uma Aventura no Tempo e no Espaço” é um livro que liga passado, presente e futuro; mostra civilizações diferentes e ao mesmo tempos iguais. Um ótimo livro com escrita fácil e rápida!

Larissa Gunia 19/01/2012

Em 200 a.C., na Noruega existe uma aldeia chamada Mors, onde lá vivem guerreiros que lutam e trabalham para o bem da aldeia. O Rei de Mors está muito velho, ele terá que escolher entre o guerreiro Loki e o trabalhador Forseti para um deles ficarem em seu lugar como Rei, essa é uma escolha difícil onde ele precisa decidir.
Arret é um planeta que tem como principal característica ser semelhante ao planeta Terra, Ele surgiu em sua galáxia em um milhão de anos após o surgimento do planeta Terra, sendo assim Arret está no ano de 2010.
O que era para ser uma viajem no espaço, acabou sendo também uma viajem no tempo. A esfera de Arret, repousou numa pequena aldeia, e assim chegaram á Mors.
"A visão daquelas criaturas monstruosas quase provocou a dispersão
dos morseanos. Passaram a suar frio. Mas não abandonaram o local."

Os guerreiros de Mors ficam indecisos em atacar ou não os "formigões", como são chamados os arreteanos. uma grande aventura cheia de lutas e romance está prestes á começar.

Depois de ter adorado ler Vila Citrus, Os Preconceituosos e Duas Vidas, ambos livros do autor, não pude deixar de ler Viking, mas ele não me surpreendeu tanto quanto os outros três que li.
O livro é bom, mas poderia ser melhor. Em algumas partes sobre o planeta Arret fiquei perdida, realmente pensamos nele como o autor descreveu, semelhante ao planeta Terra. Mas o que faltou foi mais ação nas partes desse planeta.
Enquanto a pequena aldeia de Mors, confesso que gostei bastante. O romance que acontece entre os personagens da estória são do tipo que prendem a pessoa que está lendo fazendo com que queira chegar até a última página para descobrir o que vai acabar acontecendo com eles.
Todos os personagens são espetaculares, não cheguei a ter um favorito, pois gostei de todos.
A narrativa é na 3° pessoa, e o livro possui capítulos curtos facilitando a leitura.
Para quem já leu algum livro do Daniel, sabe que o autor tem uma ótima escrita e também ele faz nossa imaginação fluir de uma maneira surpreendente.
Viking é por enquanto seu último livro publicado que realmente trata a realidade dos problemas que o nosso planeta está passando.
Estou ansiosa para ler "Aconteceu no século vinte", foi o primeiro livro que o autor escreveu, do qual não li ainda.
Obrigada ao autor parceiro Daniel de Carvalho por ter me mandado mais um de seus livros inesquecíveis.
Recomendo!

http://assuntosobrelivros.blogspot.com/

ThaisTuresso 19/09/2011

O complicado de ler mais livros de um mesmo autor, é fazer o possível para não comparar as obras já escritas e lidas da autoria dele, comparar narrações, enredos, desenvoltura e habilidade. Me esforçarei o máximo para falar apenas desta obra do autor.
Nós humanos temos a péssima mania de cada vez mais buscar uma perfeição inexistente e que é impossível de ser alcançada cientificamente e visivelmente, o que fazer então, quando o planeta Terra está em grande declínio por causa de nossas ações? Daniel de Carvalho, autor deste livro traz à tona um assunto pôlemico e que gera discussões ao longo da trama do livro.

Viking, alterna duas histórias indistintas mas ligadas no elo único que envolve a humanidade, o antes e o depois. O passado e o futuro. O que você faria se soubesse que além do Sistema solar, existisse outro sistema semelhante ao nosso, e lá um planeta como a Terra?
No mundo fictício criado e idealizado pelo autor Daniel de Carvalho existe o planeta Arret (é isso mesmo que vocês leram, é tanta a semelhança que o autor inverteu as palavras criando um planeta) e lá em Arret a política, a capitalização, a organização e tudo o que envolve o politicamente correto está um caos, pois lá eles são inteligentes, mas inconscientemente como nós, irresponsáveis pelo amanhã, o que será do nosso planeta nos anos vindouros?
Enquanto lá em Arret o caos vai se firmando, no planeta Terra estamos ainda na época dos vikings, que guerreavam sem motivo, brigavam para determinar posse sobre determinada aldeia, e nessa pequena aldeia denominada de Mors, estamos no ano de 200 a.C e os habitantes governados por um rei viviam sossegados até o aparecimento repentino de uma esfera prateada e indecifrável de beleza e origem inenárravel, e assim nossos antepassados terão a oportunidade de conhecer oito criaturas que vieram do futuro, do planeta de Arret aparentemente. O autor ainda ousou criar romances entre os protagonistas da aldeia, como de Dalia que está namorando mas é apaixonada por um arqueiro da aldeia, e muita coisa vai rolar neste ínterim.

Esperei um pouco mais do livro, pois como eu afirmei acima, ler diversas obras de um mesmo autor, nos faz que mesmo não consciente da leitura tentemos comparar descrições, narrativa e desenvolvimento. A obra tinha estrutura, enredo fluente e leve, mas fatos como o autor afirmar em diversos trechos "planeta fictício" ou determinada coisa ser "fictício" fez parecer um pouco forçada a ideia da "não-existência" sendo que já que o livro é ficção, não era necessário tais afirmações em diversos trechos. Mas também ouso enfatizar a qualidade literária de descrever e tematizar suas obras, o autor sabe como ninguém escolher um tema para o livro e o utilizando envolver ainda romances e pequenas doses de estilo. Como base usando o tema das condições que nós humanos tratamos nosso planeta e fazendo com que questionemos a existência do futuro co-existir. Recomendo a leitura!

sentilivros 08/09/2011

resenha de Viking
Bem, como vou falar sobre o livro? Eis uma pergunta que ficou martelando em minha cabeça...
Eu achei o livro interessante. Ele fala sobre o planeta Arret, um "espelho" da Terra, digamos assim, e sobre a própria Terra no ano de 200 a.C.
A história, em sua maioria, se passa na aldeia de Mors. Tenho que falar que amei a história dos predecessores dos Vikings, os " morseanos". Eu me senti naquela época, senti até o frio...rsrsrs...Mas a parte sobre Arret, achei muito repetitiva. Lógico que tem boas idéias e soluções para os problemas pelos quais a Terra passa hoje, os quais somos responsáveis, mas não consegui me prender a essa parte da história. Lia sobre Arret para chegar a parte dos Morseanos novamente. São eles que dão toda a alegria , romance, emoção e vontade de ler o livro.
escrevendo isso agora, fico pensando se isso não foi um meio de me refugiar das constatações que o autor faz sobre nossas responsabilidades para como o Planeta.
Achei uma passagem, no discurso de um político Arreteano, muito apropriada, a meu ver, aos dias de hoje. E por isso, deixo-a aqui:
"... a família, célula básica da organização social, está em decadência. E com a decadência da instituição familiar, o próprio homem em decadência. era nas famílias bem formadas que o homem aprendia o convívio em sociedade. Aprendia o respeito e a moralidade. Aprendia a obedecer uma hierarquia. A desagregação familiar levou-nos ao não comprometimento com a sociedade..." pg. 260
Recomendo por causa dos Morseanos!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/09/viking-uma-aventura-no-tempo-e-no.html

Annie 20/07/2011

VikinG, por Ana Nonato.
Espaço
Há dois distintos: a Península Escandinava (atual Noruega, mais especificamente a aldeia de Mors) e o planeta Arret. A distância que os separa é de 5 milhões de anos-luz.

• Caracterização: Arret não possui muitas descrições pelo fato de ser muito semelhante ao planeta Terra atual, o que já é suficiente para a caracterização. A aldeia e Mors e o litoral em que se encontra necessitam de uma descrição mais detalhada por conta dos fatores geoclimáticos naturais da Península; esta caracterização se apresenta com parcimônia e objetividade, situando o leitor da melhor maneira possível.

Tempo
Pelo teoria da Relatividade, os pesquisadores de Arret têm a possibilidade de visitar o planeta Terra há mais de 1 milhão de anos do momento atual de Arret. As linhas cronológicas de cada localidade expressam esta condição: Arret fervilha em seu desenvolvimento no ano de 2010 (1 milhão de anos após a Terra ter chegado a este ano) e Mors em época antecessora aos Vikings.

• Caracterização: Arret não possui caracterizações temporais profundas até os acontecimentos que mudam sua constituição política. Mors, por sua vez, tem sociedade, construções, instrumentos, pensamentos e crenças muito coerentes à realidade de 200 a.C.. Por exemplo, as referências à mitologia nórdica (Asgard, Helheim).

Personagens
Não há personagens determinantemente principais; todos têm o mesmo foco no livro, seja por suas ações ou diálogos. Os raros personagens secundários são Odin e os bárbaros vindos das terras longínquas.
O entrosamento é facilmente percebido pelas relações afetivas e de trabalho, tanto entre morseanos quanto entre arreteanos.

• Caracterização: é equilibrada de acordo com o papel das personagens na organização social da história, tornando-os complexos na medida fundamental. É coerente com o momento histórico: apesar das pesquisadoras arreteanas, as personagens são predominantemente masculinas.

Coerência entre tempo, espaço e personagens
A relação entre os 3 elementos é muito coerente e natural. Apesar de Arret ser estudada de forma marcante no ano de 2010, a época em que os pesquisadores saem de seu planeta é 2100; fiel, portanto, à tecnologia que poderia existir em tal época.
A organização social de Mors também é coerente: formação de Althings (com a presença de um rei), segregação entre homens e mulheres, caráter guerreiro dos indivíduos do sexo masculino apesar de suas profissões.

Narrador
3ª pessoa, ora onisciente, ora observador. É este narrador que introduz a teoria contida em forma de ficção dentro do enredo.

Conteúdo
O enredo se alterna entre os acontecimentos de Arret e Mors.
Mors vive em uma sociedade típica da Península Escandinava: os povoados bárbaros. O poder, neste momento, é concentrado nas mãos de Rei Vidar (não sendo uma forma de absolutismo) aconselhado por Kvasir. Vivem das trocas, da caça, pesca e incursões por outras terras.
Arret é um planeta à beira do caos. Os recursos suficientes para a população (que só aumenta) são insuficientes, há segregação social, nacionalismo, xenofobia e preconceitos. É em Arret que o autor concentra sua teoria: a de um Governo Central para todo o planeta, dividido, secundariamente, em províncias menores (o que ocorre nos Estados Federativos, como o Brasil). Assim, as intermináveis discussões seriam superadas, e as soluções adequadas, encontradas.
No "miolo", o autor poderia ter economizado nas descrições de Arret em 2010. A situação já era familiar para o leitor antes dos 3 últimos capítulos adiante que tratavam do mesmo tema. Ademais, por ser ficção, abordou a tese de forma suficiente para o gênero, embora superficial para uma teoria política.

Estrutura
VikinG é dividido em 48 capítulos alternados entre Mors e Arret.
O título é coerente com o estilo de vida dos morseanos, que lembram muito os povos Vikings. Além disto, é fiel ao subtítulo nos quesitos "tempo" e "espaço". A capa acompanha esta relação: um barco VikinG no espaço sideral.
Os diálogos são coerentes e suficientes para o decorrer da história.

Vocabulário
De modo geral, os aspectos sintáticos foram respeitados. Chama-se a atenção, porém, a alguns deslizes na colocação das vírgulas, o que quebrou o ritmo empregado no enredo nestas partes.
As regras de concordância e regência foram rigorosamente respeitadas.

Quotes
Os trechos abaixo foram selecionados pela carga reflexiva que contêm.

"Mergulhado em problemas, Arret chegou em 2010 como um navio naufragando, no qual cada camarote era soberano e tinha seu próprio comandante. E cada comandante punha seu camarote acima do interesse do navio."
Capítulo 6, página 31, 3º parágrafo.

"Arret assemelhava-se a uma orquestra com muitos maestros, cada maestro conduzindo ao seu modo. Assim, apesar de contar com excelentes músicos, a orquestra de Arret não apresentava harmonia."
Capítulo 9, página 50, 1º parágrafo.

"O nacionalismo exagerado, a xenofobia e os preconceitos estão transformando a nós, que somos irmãos, em inimigos mortais."
Capítulo 43, página 260, 9º parágrafo.

Avaliação
- Enredo: 9,5
- Capa: 10
- Caracterização das personagens e entrosamento entre as mesmas: 10
- Caracterização do tempo e espaço e coerência entre os mesmos: 10
- Aspectos gramaticais: 9,5

Nota final: 9,8

Gostou da obra?
Muito. A história me envolveu e me fez refletir constantemente acerca dos temas abordados como preservação e sustentabilidade, embora eu creia que a solução para o desgaste seja muito mais complexa que a apresentada; sou ferrenha defensora da Terra como um organismo vivo que, como tal, não dispensará defesas para acabar com o parasita (nós, que desequilibramos o sistema).

Recomendações
Todos estão convidados a ler este romance a fim de produzir uma reflexão e discernimento próprios acerca da solução proposta. Quanto ao enredo, recomenda-se em especial aos que simpatizam com histórias antigas, atuais e futuristas - reunidas neste livro.

naniedias 06/07/2011

Viking, de Daniel de Carvalho
Mors é uma das aldeias da Escandinávia do ano 200 a.C. - são os antepassados dos Vikings. Sempre lutando para se proteger das aldeias à sua volta, vivem produzindo na própria aldeia tudo o que precisam.
Arret é um planeta muito distante da Terra. Mas, apesar da distância física, é muito semelhante ao nosso planeta - inclusive em sua história, população, governos e problemas.
O que aconteceria se o povo de Arret se encontrasse com o povo de Mors? Um grupo de pesquisadores de Arret vindos do segundo milênio (em sua contagem de tempo) de seu planeta, aportam em Mors. Será uma grande troca de conhecimento para os dois lados.

O que eu achei do livro:
Eu já tive a oportunidade de ler outros três livros de Daniel de Carvalho. E, mais uma vez, fui surpreendida!
Com uma escrita simples, porém envolvente, Daniel de Carvalho nos leva a conhecer os nossos próprios problemas através da ótica do planeta Arret - que nada mais é do que uma cópia do nosso planeta. Com toda sua experiência como administrador de empresas, Daniel de Carvalho propõe soluções incríveis - que seriam muito bem-vindas aqui mesmo na Terra.
E, ao mesmo tempo, ele nos leva à Escandinávia do século II a.C. - mostra-nos costumes, a vivência diária e até mesmo as crenças religiosas desse povo tão fascinante! É possível deslumbrar em cada página o quanto ele pesquisou para nos passar esse conhecimento através das linhas de seu romance!
A única coisa que me desapontou um pouquinho foi que eu esperava um clímax maior no final do livro... Mas, ainda assim, é uma história muito gostosa!
Extraterrestres, política, história, romance e muito mais você poderá encontrar em Viking, de Daniel de Carvalho.

Nota: 7
Dificuldade de Leitura: 5


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