Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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ThAo9 03/06/2024

Memórias do Subsolo
O livro é muito bom, eu achei que iria enlouquecer junto do autor, mas felizmente, até o momento ainda estou bem. Conforme a leitura, tive aquela felicidade que a maioria de nós temos ao reconhecer e descobrir que uma frase famosa faz parte do livro em que estamos lendo no momento (Eu estou sozinho, e eles são todos), e também quase fechei o livro de vergonha conforme o autor contava os acontecimentos que ele mesmo causou. Portanto, eu recomendo bastante a leitura se vc não se importar de ter que ler com um dicionário ao lado e de sentir um tanto de raiva e vergonha, a experiência é ótima e você consegue ter a oportunidade de entender uma mente possivelmente diferente da sua.
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jojo 03/06/2024

Que escrotinho
Fui ler Diário do Subsolo nesse feriado, despretensiosamente, e vai achando q só pq ele tem 172 páginas que não tem seu valor.
A leitura é dividida em 2 partes. A primeira parte o narrador vai na realidade a explicar do seu comportamento, de suas atitudes, meio que pq ele é de tal maneira. Mas ao mesmo tempo que ele conta, ele se desmente, ele próprio se contradiz a todo momento
A segunda parte ele nos conta 3 histórias, e o qto ele é escroto nessas situações, e se explica, ele sabe q é e não tem remorso e meio q a culpa são dos outros. Com certeza a última parte é a parte q vc começa a ter mais raiva dele. Ele mesmo se considera um anti-heroi. Ele sabe. E tá nem se importando.
Quem leu sabe a importância dessa pequena obra. Quem não leu, é um bom começo para amar Dostô
São várias camadas dessa angústia pessoal
deste narrador, que pode ser qualquer um de nós
"Você está com sede de viver e resolve, por si mesmo, as questões vitais mediante a confusão lógica. E como seus feitos são atrevidos e insolentes, e, ao mesmo tempo, quanto medo você tem!"
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Vitoria 02/06/2024

Primeira leitura russa concluída
Primeira leitura russa concluída
Essa foi bem difícil,demorei alguns dias pra processar algumas páginas e absorver da maneira ?correta ? o que esse livro queria passar.
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Ana Júlia 02/06/2024

Simplesmente fantástico!! Dostoievski antecipando em 50 anos o mal estar na civilização.

a primeira parte é tão incrível quanto a segunda, complementando perfeitamente a exposição mais filosófica dos primeiros capítulos.

ler esse livro nos últimos dias foi um bálsamo.
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Jordana Borges 01/06/2024

É sempre um privilégio ler Dostoiévski, o que ele faz com as palavras é magnífico, é um sentimento de ?estar em casa?.
O livro nos faz viajar pela mente do personagem principal, a primeira parte é um fluxo de consciência onde ele faz digressões psicológicas, filosóficas e existencialistas, questionando a sua significância, cheio de contradições e discussões internas.
A segunda parte são memórias e acontecimentos que ele vivenciou antes destes 40 anos vivendo no seu subsolo. Dostoiévski sempre tem o poder de nos fazer questionar, a escrita dele faz com que nós coloquemos no lugar do seu personagem, muitas das vezes concordando e dividindo o mesmo sentimento que ele. É assustador o quanto podemos nos ver em certas ações.
Matheuspinheiro47 01/06/2024minha estante
Acho q um completamente bacana para sua leitura é um vídeo do canal Quadro em branco, o título do vídeo é ?Dostoievski e Scorsese num táxi para o subsolo?. Recomendo dms!!


Jordana Borges 01/06/2024minha estante
Ahh obrigada Matheus, eu to nesse momento no youtube procurando alguns vídeos sobre o livro mesmo, vou procurar esse com certeza!!


@alex_bookaholic 02/06/2024minha estante
Ótima resenha. Este livro é brilhante, como a escrita do gênio. Tudo o que ele escreve é reflexivo e nos faz assimilar nossa própria natureza. Ótima leitura.


Jordana Borges 02/06/2024minha estante
Alex com certeza, todos os livros dele nos faz meditar e refletir bastante sobre nós mesmos?


Flávia Menezes 02/06/2024minha estante
Jô, esse não tem como não dar 5 estrelas, não é? Na verdade? eu daria até 1000!! ??
E eu concordo com você. Que perfeito o Dostô era de nos proporcionar tantas reflexões assim!! ?


Jordana Borges 02/06/2024minha estante
Flávia, eu achei impecável! Ele tem esse poder de nos levar na mente dos personagens e fazer nós enxergar neles também?


Michela Wakami 02/06/2024minha estante
Que maravilha saber que você gostou, amei a sua resenha, amiga. ??????


Fabio 05/06/2024minha estante
Jo, feliz que tenha gostado desta obra prima do Dostoievski!!!?




the.vitorverse 01/06/2024

Memórias do subsolo (Fiódor Dostoiévski, 1864)
Esse foi difícil de ler, viu. O livro é quase todo afetos pesados, densos, difíceis de digerir. Em dias bons, eu evitava ler pra não contaminar meu estado de espírito; em dias ruins, evitava pra não tornar tudo ainda pior.

Li aos poucos, me arrastando mesmo, mas li. E no fim, penso que valeu a pena. «Memórias do subsolo» é um estudo da autoconsciência ? ou da dureza do superego, numa perspectiva psicanalítica ? levada ao extremo. Ele revela a mente de alguém cujo autoconceito oscila num movimento pendular: ora sentindo-se um verme, digno de desprezo, um nada; ora sentindo-se superior a todos, credor de um prestígio que nunca vem, um ser sublime, mas ressentido com a própria invisibilidade.

A riqueza dessa leitura está no fato de que todos nós já estivemos no subsolo. Muitos de nós, senão todos, ainda o visitam de vez em quando. Alguns infelizes moram lá. E Dostoiévski nos capacita a reconhecer esse lugar, seja quando nós mesmos estamos lá; seja quando alguém perto de nós está.

Só me frustrou não ter encontrado o caminho claro para a saída. Talvez porque esse caminho seja diferente pra cada um. Mas ainda assim, saber que está no subsolo deve ser o primeiro passo para sair dele. E isso é fácil depois da leitura.
milenapb 01/06/2024minha estante
Sua resenha aumentou a minha vontade de ler esse livro rsrsrsrs




Educez 31/05/2024

Dificuldade em lidar com nossas emoções
O personagem é uma confusão de pensamentos, ele mesmo não consegue se entender? é movido pelo rancor, quer ser mau, mas ao mesmo tempo não quer? revela a dificuldade que temos em nos conhecer e lidar com nossas próprias emoções
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nanda00s 31/05/2024

Foram quarenta anos no subsolo
"num romance, é necessário um herói, mas aqui foram reunidas, de propósito, todos os atributos de um anti-herói e, o mais importante, tudo isso vai produzir uma impressão extremamente desagradável."
Rafael2688 31/05/2024minha estante
Queroo ler




lysthel 31/05/2024

Eu não queria classificar o livro, mas o aplicativo pede que eu faça para poder escrever um comentário. Me identifiquei com o personagem, mas sofro de uma vazia bagagem literária e de um raso entendimento para escrever algo relevante a um livro de tanto prestígio. Me vi no personagem diversas vezes e gosto da escrita do Dostoiévski, pura melancolia.
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itsnmew 29/05/2024

Simplesmente Dostoiévski
"... por efeito da civilização, o ser humano se tornou, se não apenas mais sanguinário, pelo menos, com certeza, pior e mais brutalmente sanguinário do que antes." Vou precisar reler esse livro para absorver tudo
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Mori5 28/05/2024

Fez eu me senti um analfabeto, quando mais eu lia mais perdido eu ficava frase que me pegaram ficava horas tentando entender e mais horas sentado sentado posição fetal quando entendia, o mano fiodo sabe toca o terror na mente de qualquer palhaço do mal ou tu te pega tendo raiva da história ou entrando em depressão depois disso
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Mariana113 28/05/2024

Forte.
Comecei a leitura com muita expectativa. Até então, não conhecia nada da escrita de Dostoiévski. No começo eu fiquei um pouco confusa, mas o jeito que o autor escreve sobre coisas que temos vergonha de admitir que sentimos? isso fez o livro valer muito a pena!
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rayssadioli 27/05/2024

O protagonista, que não nos evidencia seu nome, vai, por meio dessa novela, se expor, mostrando, principalmente, coisas nada atrativas que compõem seu caráter, por meio do qual muitas pessoas podem se identificar, como infelizmente foi o meu caso. No entanto, apesar do ?infelizmente?, acho que isso é bem comum, de modo que provavelmente deve ter sido escolha do próprio autor isso de retratar a sociedade expondo seu lado que, apesar de todos os esforços para não demonstrar suas fraquezas e defeitos, esses são, inevitavelmente, em algum momento expostos, mas, no caso do narrador, isso acontece a todo momento, principalmente devido às suas escolhas.

Esse livro é um dos precursores do Existencialismo, uma corrente filosófica, de modo que, caso o leitor a conheça, mesmo que previamente, torna-se aqui possível relacionar e identificar ideias dos principais filósofos existencialistas, bem como ter uma interpretação mais rica da novela.

As ações escolhidas pelo personagem são, muitas vezes, impulsivas, resultando em episódios desagradáveis na vida do protagonista, os quais serão remoídos por ele durante sua narração. Dessa forma, fica evidente o impacto da liberdade incondicional, e o personagem, sendo livre, escolhe tomar atitudes que culminam em seu arrependimento e consequente angústia e ódio, o que foi muito bem explorado pelo autor.

Trata-se de um personagem extremamente contraditório tanto consigo quanto com os outros. Isso acontece de tal forma que ele, em um dado momento de sua vida, mesmo desprezando certas pessoas que estudaram com ele em seu tempo de escola, se oferece para acompanhar estes, oferecendo dinheiro que ele nem ao menos tinha sobrando, o que nos mostra que ele queria desesperadamente ser incluído socialmente, assim como ser bem visto, apesar de, como dito anteriormente, desprezar tais pessoas. Contudo, sua tentativa de se mostrar superior e fazer os outros o admirarem não foi bem sucedida, de maneira que consegue outro motivo para sua angústia.

Outra parte que exemplifica bem a personalidade do personagem é quando ele, ao ser ignorado e tratado como se fosse um ninguém, é tomado por um profundo ódio do homem que o trata desse jeito. Isso acontece quando ele vê um homem sendo arremessado pela janela de um lugar e, em seu anseio por querer sentir algo, tenta provocar para que o mesmo seja feito com ele, de modo que se coloca na frente da passagem das pessoas e um homem simplesmente o tira de lá, do caminho, como se ele não fosse nada. A partir disso, suas atitudes beiram o absurdo, ele persegue esse homem e fica completamente obsecado devido ao seu ódio, mas não faz nada no final das contas.

Escolhi detalhar os ocorridos acima para mostrar como é o personagem, que vai se descobrindo extremamente insignificante, mas que, ao mesmo tempo, acha-se superior pelo fato de se enxergar como alguém que tem clara consciência das coisas.

Após ter se sentido humilhado frente ao homens com quem ele saiu, ele os procura, mas não os encontra, deparando-se com uma protista, para a qual dirige diversas recriminações e, posteriormente, ele próprio se revela a ela.

Em suma, essas memórias autodestrutivas e amarguradas do narrador, apesar de serem pesadas no quesito psicológico, são divertidas de serem lidas, pelo menos no que tange ao meu ver, já que os momentos contraditórios do personagem, as situações absurdas por ele vividas, a maneira como a história é contada? Tudo isso torna a história única e interessante, o que confesso que não me surpreende vindo do Dostoiévski, vulgo meu autor favorito. Assim, recomendo a todos essa leitura, que é, sem dúvida, mais uma das obras-primas do autor.
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Talis.Melo 27/05/2024

O que perturba uma mente conturbada a leva aos extremos do que sua mente é capaz de desafiar. Diante do sofrimento e desconforto, a permanência é uma suposta prova de resistência para si próprio a fim de comprovar a sua existência, pois não basta o raciocínio e o conjunto de ideias, tomado por ideal. Os ideais são postos à prova, quando a civilização não é capaz de por si só conter o deplorável despotismo que é visto até mesmo no amor, então tudo que revolve à prova existencial, até mesmo os mais nefastos sentimentos são inerentes a vida. Mas apesar dos controversos pensamentos deste ser quebrado, é perceptível a importância para com a opinião alheia, ainda que ele possivelmente não assuma.

Quando em seu monólogo, falando para outros, ele é auto-remendado com frases como "eu sei o que você está pensando" ou "você provavelmente riu disso", pode-se evidenciar uma confiança abalada ou a importância da opinião de quem está ouvindo o que ele tem a dizer. É o que acontece novamente quando conhece Liza, mas não quando se vê num jantar com pessoas que ele não respeita. Neste jantar, ao ser confrontado, ele não tem medo nem mesmo de um embate físico, mas os seus pensamentos são mais longos do que as suas palavras. Ele se sente mais culto e intelectualmente superior, ainda que não queira provar. Então, esse homem tenta equilibrar a sua razão ao lado da emoção, pois ele sabe que sua mente está no lugar, mas se força a coisas que não quer, pois ainda assim, ao se pôr diante de situações indesejadas, ele está vivendo.
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