Bel-Ami

Bel-Ami Guy de Maupassant




Resenhas - Bel-Ami


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Henrique Machado 29/06/2024

O retrato de um canalha
Georges Duroy, um ex-oficial do exército, tenta a sorte na Paris da Belle Époque. Uma noite encontra um antigo camarada, Charles Forestier, que lhe arranja uma vaga como jornalista da La Vie Française.
As mulheres o chamam de Bel-Ami, e consegue delas tudo o que deseja: de algumas, o prazer efêmero; de outras, pelo casamento, a projeção profissional e financeira.
Nesse romance Guy de Maupassant compôs um sutil e mordaz painel da sociedade parisiense no final do século XIX.
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Lis 18/06/2024

O futuro é dos espertos
Desde o início, o livro mostra um cenário em que cada personagem está envolvido em uma maracutaia ou golpe que lhe beneficia. O protagonista Georges entra meio por acaso neste cenário e começa tacanho mas logo pega o jeito e o discípulo começa a superar os mestres.

Gostei bastante dos diálogos, principalmente um sobre o testamento (não vou dar detalhes para não configurar spoiler). Achei um bom retrato da sociedade ávida por formar e pertencer à nova classe burguesa, em substituição à decadente nobreza aristocrática.

Até o final do livro, pensei que a trama acabaria de outra forma. Quando o livro acabou, só consegui pensar em: GG, WP! O jogo foi jogado e o mais inescrupulosamente esperto ganhou.
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Haddie 06/02/2024

Espetacular!
Primeiro livro q leio do autor e amei! Uma relação de amor e ódio com o personagem principal!Georges se transforma e deixa realmente transparecer sua ambição, frieza e cinismo ! Amei! Apenas leiam!
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val 30/12/2023

Topa tudo por dinheiro
Esse personagem é o mais cara de pau que já viveu em um livro. A escrita é ótima e merece sim seu lugar entre as melhores obras. O leitor conhece os pensamentos, intenções e planos escancarados do mocinho-vilão, enquanto vê como funcionava a alta sociedade da época e se dá conta que a atual ainda possui os mesmos vícios. O final é tipo "não tô acreditando que ele fez isso"!
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lara a 30/09/2023

Embora antigo, ainda é atual, um crítica a sociedade, senti faiva durante muitas vezes, nao leria novamente porque destrava muitos gatilhos, porém nao me arrependo. livro interessantíssimo.
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Leonardy.Negrini 25/03/2023

Belo Amigo? Certeza?
Henri René Albert Guy de Maupassant (1850-1893) foi um escritor e poeta francês que gostava de dedicar seus escritos a temas ou situações psicológicas e de crítica social. Entre suas amizades mais célebres está o também escritor Gustave Flaubert, seu "mestre".
Faleceu no manicômio, após uma tentativa de suicídio originada de perturbações causadas pelo diagnóstico de sífilis. Apesar da morte prematura aos 43 anos, deixou 300 contos, além de romances e peças de teatro.
Em 1885 publicou a obra Bel Ami, sua segunda novela. Nesta obra, Jorge Duroy vai se enredando em um grande plantel de mulheres, seduzindo-as e utilizando-as de forma a progredir socialmente e de forma a adquirir dinheiro que lhe abra as portas da "high society".
Misógino, agressivo verbal e fisicamente, é capaz de se lançar à sedução de Madalena enquanto o cadáver de seu marido e amigo, Forestier, ainda está morno sobre o leito. Porém logo depois a condena socialmente por traição enquanto ele mesmo tem várias amantes.
É um personagem que reverbera muito do mundo masculino e feminino atual, o que nos diz da nossa necessidade de evolução. O conceito de projeção e talvez a má fé sartreana agradecem o personagem.
Leitura difícil às vezes, mas até necessária. Boa referência de alpinismo social e caráter.
#lerévida #leitura #guydemaupassant #belami #número12doano
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Marcos606 22/03/2023

Alpinista social
Maupassant é talvez mais conhecido como escritor de ficção curta. O herói de Bel-Ami, Georges Duroy, chega a Paris como um inocente da província, mas ao perceber o poder ascendente do jornalismo, rapidamente apreende (e explora alegremente) a amoralidade e a decadência em seu coração. Esta descoberta ocorre de forma impressionista, dando-nos imagens duradouras dos cafés, avenidas e redações da cidade. Mas tudo tem um preço e uma limitação.

Duroy seduz várias mulheres poderosas, que podem ajudá-lo de uma forma ou de outra. Cada mulher é descrita em detalhes exatos, e o desejo sexual de cada uma delas é medido em relação ao benefício prático. O "kimono de seda brilhante" de Clotilde de Marelle traduz-se assim numa necessidade "brutal" e "direta", uma mulher a ser rapidamente descartada. Mas o "vestido branco solto" de seu sucessor representa o ritmo mais longo de seu desejo de valor social: ela será devastada igualmente, mas em um processo que explora seu valor político e erótico. O amor, ou emoção autêntica, move-se na proporção inversa à força cínica da ambição; o primeiro é apenas um meio para outras coisas e uma manifestação do último.
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C Henrique 22/02/2023

Assim como o russo Anton Tchekhov, o francês Guy de Maupassant é mais conhecido por ser um dos maiores escritores contistas da literatura universal, mas ele também escreveu poesia e romances, em sua curta vida, acabada precocemente aos 42 anos, após uma tentativa de suicídio depois de anos convivendo com a sífilis (se a bendita penicilina tivesse chegado mais cedo, talvez esse autor tivesse tanto ou mais reconhecimento quanto seu conterrâneo e amigo Gustave Flaubert). Um desses romances é "Bel-Ami", publicado em 1885, que conta a trajetória de um jovem de origem pobre e portador de uma beleza e sedução só não maiores que sua ambição, e que galgará entre amores - em sua maior parte clandestinos - e artimanhas os degraus da vida social na Paris da Belle Époque. Se o início me lembrou "O Vermelho e o Negro", de Stendhal, ao final o livro me deixou um gosto de Machado de Assis em sua fase realista, a forma como Maupassant mergulha na psicologia de seus personagens - além do protagonista, outras quatro personagens femininas importantes - para nos mostrar uma visão de mundo e das relações humanas um tanto pessimista - chega a nos deixar depressivos em algumas partes -, e ainda aliando a tudo isso uma crítica social. Desnecessário dizer que adorei e que recomendo.
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gularteph 17/08/2022

Malandro
Pensa em um cara malandro. Mais do que isso, pensa em uma sociedade onde o interesse pessoal vale mais do que a imagem pessoal. É isso o que você encontrará neste livro.
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Victória 02/11/2021

Incrível como algumas pessoas têm tanto sangue frio para subir na vida enquanto usa as outras, o livro foi escrito no século passado e ainda é muito atual em alguns momentos. Um clássico francês!
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Brenda 05/09/2021

Amor e Poder
É incrível como o livro possui esse processo de ascensão e, mesmo assim, não é chato. Fiquei obcecada pela leitura e não consegui largar o livro, tanto pela escrita altamente poética, quanto pela própria história, pensada para criticar a sociedade parisiense da época. De qualquer forma, ainda consegue ser uma crítica atual, onde o sexo é muito usado como forma de poder, uma ferramenta que eleva o sucesso, ainda mais na posição de um homem, tendo em vista o machismo impregnado e as relações de poder. O livro acaba fazendo esse retrato da ganância, inveja, luxúria, enfim, uma representação perfeita dos 7 pecados capitais que a sociedade se coloca sozinha e se corrompe. George Du Roy definitivamente é a alegoria de um indivíduo que representa muito mais do que apenas um homem ? ele representa uma humanidade.

Hoje, com a tecnologia e um modo de viver diferente, faz-se demonstrada a ganância e uma forma de conseguir poder de uma forma diferente, no entanto, ainda pode-se usar a figura de Du Roy para representá-la. Não o condeno. Ele foi apenas um miserável que buscava não ser um miserável. E se ele tinha inteligência suficiente ? e charme suficiente ?, por que não o usaria ao seu próprio favor? Neste mundo, cada um usa as armas que têm.

Sendo assim, mesmo lendo o livro e sabendo que é uma crítica, ainda sim não julgo Du Roy ou qualquer personagem do romance. Somos humanos errantes e cheios de pecados (se é que existe algo como pecados, como diria Oscar Wilde), ainda mais na situação que vivia Du Roy. Sua condição de miséria e pobreza fizera-o querer nunca ser como seus pais. Então é claro que ele se aproveitaria de toda e qualquer oportunidade para isso. A única coisa que me irritou no livro, foi a tendência temperamental dele. No entanto, nada que não possa ser suportado. Pelo menos ele enganava bem.

O livro possui personagens femininas fortes, apesar das óbvias declarações machistas vindas dos personagens masculinos, mas gostei que não houve aquela tendência de tornar todas as mulheres como superficiais, como eu estava esperando, então me surpreendi de uma ótima forma. Além disso, há algumas reflexões sobre morte no livro que me deixaram verdadeiramente tocada e, de fato, é um ótimo livro para oferecer reflexões de todo o tipo. Desde a vida, sexo, amor, sucesso até à morte. Recomendo a leitura para quem gosta desse tipo de leitura.
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agathinhadegotham 16/06/2021

Esse livro prova que pra ser rico tu tem que ter sangue frio
MANOOO, assim como começar??? Esse cara não perdoa ngm, TALARICO??? Mas assim não dou o mérito pro filho da mãe apenas, também teve sorte, claro né. Relacionamento tóxico garantido, conquistas em busca de dindin, no fim a única pessoa sensata do livro é a pré adolescente Laurine. Poderia falar mais, mas acabei de ler e tô emocionada.
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Francisco 18/09/2020

Vale a pena ser lido.
A estética de Maupassant nos prende do começo ao fim. Embora eu tenha achado o protagonista um cafajeste, a história em si é interessante.
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