Under The Never Sky

Under The Never Sky Veronica Rossi




Resenhas - Under the Never Sky


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Anny154 24/09/2023

Under The Never Sky
Eu achei um ótimo livro, ele realmente te faz ter vontade de terminar em um dia. E eu tava com muita saudade de ler livros de fantasia e esse é literalmente o que eu precisava. Já me apeguei em alguns personagens, não vou mentir.
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Valen 16/05/2020

Favorito de 2020
Não achava que iria amar tanto assim esse livro, pensei que séria apenas mais uma distopia mas estava errada. O romance é de tirar o fôlego e o leitor realmente percebe a conexão entre eles. Os personagens secundários são bem desenvolvidos, eles tem suas próprias preocupações e problemas. Quando comecei o livro achei a capa meio feia e não entendi o título mas depois que acabei o livro pareceram simplesmente perfeitos e apropriados.
Super recomendo esse livro e acho que ele merecia mais atenção. Me arrependo de não ter lido antes.
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Kênia 10/09/2014

Pois é...
Não tenho dado sorte com os livros "exceleeeeeeeeentes" que andam indicando por aí! Esperava mais. Não consigo me desvencilhar das referências de outras distopias/trilogias e afins. É um livro bom, mas com alguns furos na trama. Alguns acontecimentos dão pulos irreais (ainda que sutis), que acabam não contribuindo para a minha inserção na história...
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Matt 05/05/2014

Vamos dizer que começa com Aria quebrando as regras, indo a um local proibido para tentar falar com sua mãe que está em outra cidade, outro núcleo. Fora da segurança do núcleo e com os alarmes desativados, Soren (Filho de um chefão do local) acaba provocando um incêndio, o que basta para deixá-los descontrolados. Árvores, fogo, nada disso eles já tinham visto de verdade, só virtualmente, tamanho é o isolamento em que eles vivem. O lugar que eles vão está destruído por uma tempestade de Éter, o que a autora não explica bem o que é, nem tem muito para explicar. Éter é a substância que os antigos acreditavam preencher o Universo. Nesse caso aqui, ele cai como relâmpagos muito mortais.
"FIRE AND WATER, COME TOGETHER IN THE SKY."
Aria é salva da morte por pouco, mas graças a uma coisa que não acontecia a muito tempo: um invasor. Um selvagem. Não demora para sabermos quem ele é. Peregrine, ou Perry, teve suas razões para se esgueirar para dentro de um Núcleo, e consegue escapar de volta, mas a culpa do ato dele recai para cima de Aria. Fora a escrita muito bem fluída, eu diria que esse é o ponto mais forte da narrativa; a alternância de pontos de vista (POVs), em terceira pessoa, entre os dois protagonistas. Temos uma visão mais dinâmica da história, o que é fundamental. Porque eles têm suas próprias trajetórias e problemas para resolver antes de se juntarem. Nas primeiras páginas, os pontos de vista do Perry são bem mais interessantes que os da Aria. Você pode até chegar a confundir esse livro com um daqueles que a protagonista é uma donzela em perigo e o protagonista é o brutão misterioso que vai salvá-la e eles vão viver uma paixão ardente.

Mas a distribuição dos POVs é perfeitamente equilibrada. Vemos tanto da vida de Perry quanto da de Aria; ele é irmão do Soberano de Sangue (Blood Lord) de uma tribo, e Talon é a pessoa que ele mais ama no mundo. A vida de Perry é bem mais difícil do que viver de ambientes virtuais. A tribo é um lugar com cara de idade média mas a vida lá é bem parecida com a de homens das cavernas. Esse contraste de mundos é fantástico. O sobrinho de Perry, Talon, é raptado por guardas de uma cidade, e aí as coisas esquentam.

Melhor do que isso só quando Aria é despachada para morrer no mundo de fora e Perry acaba encontrando ela, com sede de vingança, pelo que salvá-la causou a ele. E a partir daí a história flui melhor ainda. Os dois viram improváveis aliados. É interessante como não só Aria tem medo de Perry, enorme e brutal, como ele também de certa forma tem medo dela, sabendo que ela vive no meio da tecnologia enquanto ele não sabe nem ler. As personalidades deles são tão opostas, e eles se odeiam e desprezam mas são espertos para reconhecerem que precisam se ajudar se quiserem encontrar aqueles que amam de novo.
Perry é um caçador exímio. Como um selvagem, está acostumado a caçar usando seus sentidos como um animal. E o leitor nem desconfia a importância que isso vai tomar com o decorrer da história... Aria eventualmente se transforma, depois de levar uma surra de realidade da mãe natureza. Como eu disse, ela já era astuta e esperta dentro da cidade, e na selva então, ela desperta um potencial muito grande dentro de si; junto com certas habilidades essas que são uma peça chave na história, também. Ela aprende a gostar de viver no mundo de fora, o quanto a realidade é fascinante.
"AND NEVER HAVE SHE LOVED LIFE MORE."

E eles aprendem a lidar um com o outro. Eles passam do desprezo, dos xingamentos de monstro, homem das cavernas, toupeira, a verdadeiros aliados. Demora um para aparecerem outros personagens, mas de jeito nenhum tem como enjoar de Aria e Perry. Mas os outros também tem sua importância na história, e poderes além do que se poderia imaginar. Roar, melhor amigo de Perry, é hilário e brincalhão, mas muito leal e perigoso, caso você mexa com ele. E tem também o Cinder, um garoto maltrapilho que eu achava que ia ser só um figurante...
Mas por incrível que pareça, não tem triângulo amoroso, de jeito nenhum. Eventualmente, Perry e Aria se tornam muito próximos, e se entendem sem precisar de muitas palavras. Tem uma parte deles que não sabe se eles querem chegar ao fim da viagem, porque vão ter que se separar pra sempre depois disso; eles são de mundos diferentes. Os dois se tornam importantes um para o outro de um jeito que eu não posso explicar sem estragar a maior surpresa da história. Mas eles resolvem aproveitar o tempo que ainda têm, mesmo com um futuro tão incerto.
"HOW DID SHE DO THAT? HOW DID SHE MAKE HIM FEEL WEAK AND STRONG?"

O final merece uma menção de destaque. Os dois últimos capítulos reviraram tudo o que parecia estar certo sobre o futuro dos personagens. O que eu achei melhor nesse final é que não deu a impressão de que ia deixar tudo para a sequência. As coisas que podiam acontecer de fato aconteceram, foi a conclusão de uma jornada. E eu confio totalmente que Veronica Rossi vai trazer para a sequência situações totalmente novas, novos desafios, novas respostas e novas perguntas!
"A WORLD OF NEVERS UNDER A NEVER SKY"
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Flá 14/11/2013

As possibilidades do céu do nunca
ATENÇÃO: a maioria dos termos está em sua tradução literal. Isso significa que podem haver confusões quanto aos termos do livro traduzido! E me desculpem pela quantidade de aspas. Ah, e pode ser que haja spoilers, mas só de leve!

Ultimamente ando lendo livros sem muitas expectativas, porque já tive muitas decepções, e prefiro me guardar do resultado. É por isso que tenho tido muitas surpresas. Under The Never Sky foi uma delas.

O livro já começa com muita tensão. É sobre a Aria, uma "moradora" (o termo em inglês é Dweller) de Reverie, uma região enclausurada de núcleos onde tudo que se sente, vê e ouve é feito através dos "olhos inteligentes", uma espécie de lente externa que transmite impulsos ao cérebro, projetando cenários. Assim as pessoas interagem umas com as outras, sem mesmo precisar sair do lugar.

A vida de calmaria dela se transforma completamente, quando um fato - que se eu contar, vai ser spoiler - a faz ser expulsa do núcleo, e deixada para morrer no lado de fora, onde até o ar pode ser letal. Para sua sorte, ela encontra Perry, um "forasteiro" mal humorado que pode ser a sua única chance de sobrevivência. Ambos começam uma caminhada de redenção para Aria - que pode explicar porque foi expulsa dos núcleos - e para Perry - que perdeu um bem enorme por ajudar Aria. Sobre o céu do nunca, é impossível saber quando se está seguro e respirar livremente.

A leitura dividiu minha opinião diversas vezes. No comecinho, eu fiquei meio confusa com essa história de tudo ser digital e projetado, e senti até um pouco de aflição por pensar em um mundo funcionando assim. Mas logo no primeiro capítulo tem uma surpresinha pra pegar os leitores de jeito! A partir daí, a leitura flui rápida e curiosamente, causando um misto de sensações e emoções na gente.

E também tem um fator decisivo, pra deixar você apaixonada pela estória: o formoso Peregrine, das Marés (Tides, em inglês) .
De verdade, verdadeira? Eu NUNCA tinha caído de amores tão fácil por um personagem como eu fiz pelo Perry. Ele é tão apaixonante, com essa pegada de "cara que não se importa, quando na verdade se importa e muito". Chegou um momento do livro que eu não queria que o Perry nunca sentisse nada pela Aria, ela era mimada e sem graça, ele tinha que ficar com....igo! COMIGO! Alucinações à parte, tem umas partezinhas que vai deixar qualquer mocinha suspirando por o rapazinho.

Nem um milhão de palavras descreveriam quão empolgante foi o livro: as tempestades de éter, os canibais, as paisagens estonteantes do céu do nunca, a tensão e ação das cenas, tudo. Tudo foi unido e integrado numa harmonia que dá até gosto de ler!
Sobre a versão inglês, não encontrei grandes dificuldades nos termos. É só que a gente tem que memorizar o termo em sua literalidade, pra não ficar confusa ao decorrer do livro.

Mas que vale a pena ler, ô se vale!
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Robson 25/05/2013

Resenha de Under The Never Sky| Avaliação: 5 estrelas + favorito
Resenha originalmente postada em: http://perdidoempalavras.blogspot.com.br/2013/04/resenha-premiada-sob-o-ceu-do-nunca.html

Hey Guys, hoje tem algo muito especial aqui para vocês, pelo titulo da postagem vocês já devem saber que os aguarda é um resenha junto com promoção (YUPPP). Pois bem, juntamente com a nossa parceira editora Prumo, vou soltar essa resenha e ao lê-la vocês podem ganhar um exemplar do livro “Never Sky: Sob o céu do nunca” da autora Veronica Rossi.

“Sob o céu do nunca” é o primeiro livro de uma trilogia distópica escrita por Veronica Rossi. Neste primeiro volume, acompanhamos a trajetória de Aria, uma garota que estava acostumada com a vida dentro dos núcleos (Locais protegidos que foram criados após o mundo entrar em colapso para abrir as pessoas do Éter), com toda a segurança que os reinos (tecnologia que leva uma pessoa para o local que deseja através de uma simulação) proporcionavam para que ela realizasse todos os seus desejos. Em contrapartida, temos Perry, um forasteiro que vive peregrinando pelo mundo, se submetendo aos riscos do éter. Algo inesperado ocorre com Ária e os destinos de ambos se cruzam em uma jornada de muita aventura.

Gente, eu tenho que me controlar um pouco porque eu realmente amei muito este livro, isso aconteceu
desde o momento em que fiz sua leitura em inglês. Ao ler a tradução, esse amor só foi se intensificando, o trabalho da Editora Prumo está excelente e algumas coisas que acabei perdendo na leitura em inglês, eu percebi na versão brasileira.

A escrita de Veronica Rossi é muito boa, a autora narra seu livro de estreia em terceira pessoa, mas de uma maneira diferente do convencional. Digo que é diferente, pois não é utilizada aquela troca de pontos de vista no meio do capitulo, Veronica dividiu os pontos de vista de seu livro em dois, um de Perry e outro de Aria, sendo assim, cada um tem o seu capitulo. Isso deixou o texto muito bem organizado e nada confuso e mesmo assim nos deu uma visão ampla do mundo que ela criou.

Eu achei o enredo de “Sob o céu do nunca” bem original e bem estruturado, com tudo que temos direito em uma distopia de qualidade. A autora conseguiu criar duas sociedades: Ocupante e Forasteiros. Os ocupantes são as pessoas que vivem dentro dos núcleos, protegidos das tempestades de éter e com a sua vida “perfeita”. Já em contraposição, os forasteiros são aqueles que vivem do lado de fora e que são retratados como selvagens canibais pelos lideres ocupantes. Os forasteiros possuem sua própria sociedade, dividida em tribos e vivem de maneira normal.

Eu creio que Veronica Rossi acabou tento um grande trabalho para que seu texto não virasse algo totalmente sem sentido ao criar duas sociedades tão complexas como essas. Digo isso pelo fato de que os forasteiros são divididos por tribos e cada uma destas tribos possuem fundamentos diferentes.

Ainda sobre o enredo, eu gostei muito do fato de Veronica ter criado certas evoluções nas pessoas que ficaram submetidas ao éter, como audição, visão e olfato extremamente aguçados em algumas pessoas especificas. Ao mesmo tempo, as pessoas que vivem dentro dos núcleos criam uma dependência enorme em tecnologia. Isso me mostrou um fundo de critica à nossa atual sociedade, pois na maneira como as pessoas estão caminhando, isso vai se tornar uma dependência.

Os personagens criados por Veronica são simplesmente magníficos. É possível acompanhar a evolução de cada um deles no decorrer do texto. Aria e Perry acabam por se completar, possuindo características fortes e importantes para o desenvolvimento do enredo. A evolução de Aria é surpreendente, ela inicia o livro um tanto quanto ingênua e vai crescendo a cada capitulo, vendo que sua vida não era tudo aquilo que pensava. Perry em contrapartida vai se descobrindo a cada momento, revendo conceitos que antes tinha.

Bom gente, eu nem preciso dizer que o livro é bem nivelado né? Ele apresenta quantidades certas de ação, suspense, romance e até de segredos. Tudo no nível certo, contribuindo para que a história não fique maçante e nem enjoativa.

Veronica finalizou “Sob o céu do nunca” de maneira espetacular, deixando um cliffhanger (gancho) muito bom para o próximo livro. Depois deste final eu tenho a leve impressão de que o enredo será um pouco mais focado em Aria do que em Perry, mas que a ação e suspense do livro continuarão na mesma medida.

Bom gente, eu espero que vocês tenham gostado da resenha e se divirtam comentando, agora é só seguir os passos do rafflecopter e concorrer a um exemplar do livro.
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Kah 23/10/2012

POR MENOS DE U$5.00!!!
Pessoal, a edição com a capa meio rosa lindona está por menos de U$5.00 no book depo!

http://www.bookdepository.com/Under-Never-Sky-Veronica-Rossi/9781907411052
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Murphy'sLibrary 05/08/2012

Aria é uma adolescente em um mundo de faz de conta. Através de seu Smarteye—um aparelho que ela usa em seu olho esquerdo—, ela pode ir a lugares sem dar um único passo. Ela pode conversar com pessoas que estão distantes dela. É como ter seu próprio computador dentro da sua cabeça, o aparelho te dá até mesmo uma tela com ícones. As pessoas no mundo de Aria vivem em áreas protegidas, cercadas para que não possam ir para fora dessas áreas. Eles têm sido ditos que não sobreviveriam nas terras fora dos Reinos, que morreriam rapidamente, seus organismos deixariam de funcionar corretamente, se fossem sortudos o suficiente de não encontrar os canibais ou uma tempestade de Aether antes disso.

Quando Aria e seus amigos deixam a cidade de Reverie para ir para uma área proibida, as coisas saem bem fora dos planos. Tudo o que ela quera era encontrar algo que pudesse ajudá-la a entrar em contato com sua mãe—uma cientista que está trabalhando na cidade de Bliss. Aria perdeu comunicação com sua mãe há alguns dias e está muito preocupada, achando que algo terrível possa ter acontecido.

Aria se mete em tanta encrenca que ela acaba sendo largada nas terras proibidas do lado de fora dos Reinos. Ela é jogada lá para morrer, mas não pretende se deixar vencer tão fácil. E é aí que ela conhece Perry, um Forasteiro que tem seus próprios interesses para ajudá-la. Ele precisa que Aria o ajude a salvar o que lhe é mais precioso. Juntos, eles precisam lutar para sobreviver.

Nós vemos essa história sob o ponto de vista tanto de Aria quanto de Perry. Cada capítulo é narrado por um deles, e eles crescem na gente conforme os capítulos passam. No entanto, eu demorei um pouco pra me empolgar com Under the Never Sky. Achei algumas partes confusas e depois de terminar de ler eu ainda estava tentando entender o que diabos é o Aether. Não tenho certeza se eu perdi a explicação ou se simplesmente não está no livro. Também não entendi como o mundo da Aria chegou a tal ponto para que tenham pessoas vivendo "dentro" e fora". Essas duas informações fizeram um pouquinho mais de sentido quando eu assisti a um vídeo da autora Veronica Rossi falando sobre o livro. Eu senti falta de uma base nessa sociedade distópica à qual somos apresentados. Talvez teremos mais explicações no segundo livro da série, mas eu não sei se isso é bom. Por esse ser o primeiro, acredito que esse tipo de informação deveria ter sido dada ao leitor em Under the Never Sky, não numa sequência.

Acredito que esse é um livro okay, mas nada memorável. Terminei de lê-lo faz um tempinho, e nesse momento algumas partes são bem embaçadas na minha mente. Não é o tipo de livro que te deixa espantado e te faz pensar no livro por dias a fio depois de terminar de ler.
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Gabi 22/04/2012

www.livrosecitacoes.com
www.livrosecitacoes.com

Romance de estreia de Veronica Rossi, a primeira coisa a me chamar a atenção foi que a autora é brasileira, apesar de ter andado o mundo todo e parado pouco em nosso país. A segunda, foi a capa, que é linda. Mas o que me ganhou foi a sinopse e a promessa de mais um bom distópico.

A história: em um mundo assolado pela fome e a destruição causada pelo Éter, duas almas distintas estão destinadas a se encontrarem. Aria toda sua vida esteve protegida em Reverie, uma entre tantas outras cúpulas onde se vivem em mundos de multi dimensões. E no mundo real está Peregrine, um selvagem com dons especiais que vive por sua tribo e, principalmente, por seu sobrinho. O caminho de ambos não deveriam se cruzar até que Aria percebe, da pior forma possível, que Reverie não é assim tão protegida quando a pior peste pode habitar dentro dela.


- Há coisas que prefiro fazer quando estou sozinho com você.
- Então faça.

Perry, como já anda tornando-se comum nos distópicos, é um garoto-homem ranzinza que encontra-se obrigado a conviver com Aria, uma garota que não entende nada sobre sobrevivência, em uma viagem para salvar as pessoas quem mais amam. Nos primeiros feitos desse personagem, apesar das grandes responsabilidades que carrega, ele também tem seus bicos e vive emburrando, tomando atitudes drásticas sem pensar. Já Aria não se mostra de grande ajuda, mesmo não fazendo bico algum, não sabe nada do mundo sem seus Reinos e dar seus primeiros passos não é tarefa fácil, acabando por perceber que tudo que sentiu não é nada comparado com a realidade, tantos as coisas ruins quanto as boas.


Na primeira metade do livro, não dá pra dizer que Under the Never Sky tem algo de extraordinário, se é realmente outro ótimo distópico. Ficou claro que o objetivo da autora nesse primeiro volume era evoluir os personagens principais e apesar de haver uma trama, ela não avançou muito. Já os personagens secundários não deixaram nada a desejar, sendo que cada um deles tem seus próprios problemas e diferenças. Em suma, o livro foi mais uma novela em seus trinta primeiros capítulos, onde se apresentam os personagens, a trama e alguns culpados, sendo suas últimas páginas povoadas de momentos que fizeram valer toda a leitura. Apesar de odiar novelas, já estou louca aguardando o próximo capítulo.
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Andresa Dias 05/04/2012

Under the Never Sky por Andresa Dias
Esta resenha está no Blog Leituras & Fofuras:
http://www.leiturasefofuras.com.br/2012/03/resenha-internacional-under-never-sky.html

É PROIBIDA A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTA RESENHA.

Quando fiquei sabendo desse livro fiquei louca para ler, vi comentários positivos e sou louca por distopia e essa parecia ser ótima! Devo dizer que no inicio da leitura tive dificuldade de entender muita coisa, mas com o passar das páginas as coisas foram sendo explicadas.

O mundo criado por Veronica, é algo que nunca imaginei, algo realmente novo pra mim! Conforme a leitura nos deparamos com várias invenções criadas pela autora e aos poucos vamos descobrindo suas funções. Para que possam entender melhor o mundo criado por ela, vou especificar algumas coisas que podem ser importantes para que não fique sem entendimento.

Reverie é uma cidade cercada, com grande avanço tecnológico onde as pessoas usam um aparelho, Smarteye, que é utilizado para se comunicar e entrar nos Realms, que são mundos virtuais onde eles podem explorar sem estar realmente lá. Eles não conhecem o mundo lá fora, que é completamente diferente do que eles vivem.

Death Shop é como eles chamam o mundo lá fora, local de grandes perigos, com tempestades de energia que destoem tudo (Tempestade Aether), um local primitivo onde vive boa parte da população. Lá vivem os Outsiders. Alguns deles são marcados e recebem dons. Eles podem ser Seers, Scires ou Audiles. Os seers são “videntes” e enxergam melhor que a maioria das pessoas. Os Scires têm os sentidos apurados e podem sentir as emoções das pessoas. E os Auds ouvem de uma distância muito longa. Além deles temos os Blood Lords, que são os comandantes das tribos.

Isso foi surreal. Havia pessoas que podiam sentir emoção e ouvir os pensamentos. O que seria o próximo? [Pág. 184]

Há mais de uma semana Aria não consegue contato com sua mãe Lumina, uma cientista que trabalha para o governo de Reverie, onde moram, e resolve ir atrás da mãe para descobrir o que aconteceu. Ela vai com sua melhor amiga e três colegas, mas a jornada acaba mal e Aria é atacada, sendo quase morta. Ela é salva por Perry, um outsider, que conseguiu entrar em seu mundo. Ele a deixa em um local seguro, pega seu smarteye (que contém 2 importantes arquivos) e volta para sua terra. Aria sem saber o motivo é banida de Reverie e jogada no Death Shop, onde terá que fazer de tudo para sobreviver.

Aria sabia que ela não poderia sobreviver neste mundo contaminado. Ela não tinha sido projetada para ela. A morte era só uma questão de tempo. [Pág. 69]

Conhecemos o mundo de Peregrine (Perry). Ele tem um sobrinho, Talon, que perdeu a mãe faz pouco tempo por uma doença e também já possui os sintomas que sua mãe tinha. Vale, irmão mais velho de Perry e pai de Talon, é o Blood Lord da tribo deles. Algo que Perry sonha ser desde sempre e a tensão entre eles só piora a cada dia. Ao ter seu sobrinho sequestrado pelo pessoal de Reverie, ele fará de tudo para salvá-lo.

E é assim que Perry e Aria se encontram de novo e a tensão criada por esse encontro é ótima. Ambos querem a mesma coisa, encontrar um ente querido. E assim, com relutância viram aliados. Ele para conseguir Talon de volta e Aria para voltar a Reverie e encontrar sua mãe.

- Como você magoa alguém que você ama assim?- As pessoas podem ser mais cruéis com aqueles que amam. [Pág. 281]

Os dois personagens são muito bem construídos pela autora. Aria depois de sair de seu mundo virtual cresce muito e se torna mais humana a cada dia que passa no mundo real. Perry é corajoso e faria de tudo para salvar aqueles que ama. Com o passar do tempo vão conhecendo melhor um ao outro e seus mundos tão diferentes.

- Ele está quieto porque ele está pressentindo as emoções. Perry não confia em palavras. Ele já me disse o quão frequente as pessoas mentem. Por que ele iria se incomodar em ouvir palavras falsas quando ele pode respirar e obter o direito à verdade?- Porque as pessoas são mais do que emoções. As pessoas têm pensamentos e razões para fazer as coisas. [Pág. 184]

Eu amei tudo nesse livro! O fato de não existir aquele romance no estilo: “Ei, acabei de te conhecer e me apaixonei por você” foi ótimo porque os sentimentos foram crescendo aos poucos, até porque não tinha como ser de outra forma. O livro é em 3ª pessoa e os capítulos divididos entre Aria e Perry o que amei, pois vemos a perspectiva de cada um deles ao decorrer do livro.

- Há outras coisas que eu prefiro fazer quando eu estou sozinho com você.- Então faça. [Pág. 296]

Até o final descobrimos muito sobre os personagens e alguns segredos são revelados, mas não é explicado muito dessa sociedade que governa Reverie, pois o livro ficou mais focado no Death Shop, mas acho que nos próximos livros isso poderá ser abordado. Afinal é uma trilogia =)

Recomendo e estou louca pela continuação "Through The Night Ever" que ainda não tem data de lançamento!

PS: Quotes traduzidos livremente por mim. Não sou muito boa para traduzir o que leio em inglês, mas fiz o melhor que pude pensando naqueles que não entendem inglês para que pudessem ter uma noção.

Lembrando que o livro teve os direitos comprados pela Editora Prumo, ainda sem data de lançamento por aqui.

Quem quiser conhecer mais da autora, confiram a entrevista que fiz com ela no blog:
http://www.leiturasefofuras.com.br/2012/02/conhecendo-autora-veronica-rossi.html


--- Andresa Dias ----
~~Leituras & Fofuras~~

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Blog MVL - Nina 19/01/2012

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura
Tudo o que um YA distópico deveria ser.


A brasileira Veronica Rossi construiu um enredo distópico interessante, admirável e assustador. A estória é narrada por dois personagens, Aria e Perry. Ambos possuem vivencias completamente diferentes. Aria reside no domínio de Raverie,um universo altamente tecnológico,onde as pessoas não adoecem,não se apaixonam e a procriação é feita em laboratório. Sentir alguma coisa é quase impossível, seja dor ou afeto. Quando sua mãe – uma talentosa médica – viaja a trabalho e desaparece, ela resolve descobrir por si mesma o que está acontecendo. Sua busca a leva a um universo completamente adverso, onde a dor é constante. Sem as barreiras da tecnologia, Aria se torna cada vez mais humana. Perry sempre viveu na área selvagem, um exímio caçador, ele acaba tropeçando em Aria. Ambos procuram pessoas amadas, ambos estão dispostos a qualquer coisa para reaver seus entes queridos. Juntos eles formam um estranho quebra-cabeças, opostos complementares. Existe uma tempestade vindo atrás deles, a tempestade de energia que quase destruiu o universo, mas a maior delas,está ocorrendo dentro de seus corações. Nenhuma tempestade é tão devastadora quanto a paixão.

Eu li “Under the Never Sky” em menos de dois dias. O ritmo da narrativa é bem construído, Perry e Aria são protagonistas atraentes. Ela é vulnerável, mas corajosa. Ele é forte, mas capaz de ternura. Faz bastante tempo que eu não encontro um casal tão intenso, juntos eles formam uma imagem potente na trama. Algumas cenas me causaram arrepios e mesmo depois de terminar a leitura, eu continuei refletindo sobre o universo descrito no livro. É verdadeiramente assustador.

O aspecto negativo do livro é que alguns detalhes sobre a estrutura política - a mecânica do cenário onde a autora esboça seu enredo – ficaram em branco. A sensação que tive é que Veronica evitou ao máximo revelar os pontos chaves da estória. A trama em si é tão boa, tão empolgante, que esse detalhe quase passa despercebido. Mas não posso negar que me senti incomodada, tateando no escuro em grande parte do livro. A autora é estreante, conseqüentemente, pode ser que ela tenha cometido esse deslize por inexperiência. Contudo,ela pode estar deliberadamente segurando informações para o segundo livro da série. Veremos...

O romance é de acelerar o coração, sem fazer com que os olhos do leitor rolem de tédio. Não há uma gota de açúcar a mais entre Aria e Perry. A princípio eles têm grande dificuldade de entender um ao outro, ambos se conquistam aos poucos, ganhando a confiança e o afeto conforme a necessidade. Sabe aquela palavra com “s” – sim – sexo? Acontece no livro. De uma forma tão absolutamente linda que eu precisava mencionar. Perry e Aria juntos aceleram a pressão arterial dos leitores.

“Under the Never Sky” é tudo o que um YA distópico deveria ser. Narrativa, enredo, romance, originalidade.Surpreendente. Mal posso esperar para vê-lo nas livrarias brasileiras.
Lia Cavaliera 13/04/2014minha estante
O 'aspecto negativo' do livro que você mencionou foi uma coisa que achei particularmente brilhante já que não fica com cara de 'livro'. Tipo, quando um livro explica muito sobre o pano de fundo fica meio... "Ah, eu estou lendo um livro". Agora quando não é explicado você entra mais no mundo. É tipo... Você não anda na rua e fica descrevendo as coisas na sua cabeça e para quê elas servem, você olha, reconhece e pronto. E assim é o livro, por que aquela realidade É a comum para ELA/ELE.
Mas realmente ela pode estar retendo informações.




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