Mais estranho que a ficção

Mais estranho que a ficção Chuck Palahniuk




Resenhas - Mais estranho que a ficção


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Matheus Lopes 14/04/2021

Não ficção que parece ficção
Não ficção que parece ficção, ou ficção que parece não ficção. Que livro fabuloso. Lê-lo depois de já ter alguma bagagem de escritos do Chuck foi a melhor coisa que fiz. O "Mais estranho que a ficção" é um grande catálogo de histórias e acontecimentos que influenciaram vários outros livros do Chuck. Ele conta como a vida para ele se tornou um acúmulo de experiências para formar ficções (que têm muito de real). Tão genial quanto suas ficções, e escrito com o mesmo estilo fabuloso que vem tanto me encantando, recomendo esse livro a todos (preferencialmente depois de já ter lido alguns dele! A experiência fica bem melhor).
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Dani 23/05/2013

O apelo da não-ficção
Não gostei da primeira parte do livro - são histórias sobre pessoas, solitárias, que encontram nas mais diversas ocasiões e hobbies motivos para se relacionarem com outras pessoas. São crônicas curiosas da vida real, mas não me emocionaram como eu teria esperado ao iniciar o livro.

No entanto consegui me relacionar muito com a segunda e terceira parte do livro, nomeadas "Portraits" e "Personal", em especial a última - minha favorita. Essas histórias narram uma experiência mais íntima do próprio autor, não apenas um retrato jornalístico de grupos de pessoas desconhecidas, e são narradas com uma visão muito mais pessoal - criando uma empatia maior no leitor.

Minhas histórias favoritas, sem sombra de dúvida:
- Not Chasing Amy
- Dear Mr. Levin,
- Almost California
- Escort

O livro afinal representa um mosaico interessante de experiências humanas: histórias reais que - para citar o autor - são tão estranhas que apenas poderiam ser verdadeiras.
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Jefferson Pessôa 05/04/2015

Um livro sobre a (estranha) realidade
Esse é o segundo livro que leio de Chuck Palahniuk. O primeiro foi o célebre Clube da Luta, que inclusive figura entre um dos meus livros favoritos de toda a vida. Tenho uma queda por escritas que fogem do padrão e seguem uma pegada mais transgressiva, e por conta desse meu gosto peculiar, adorei o modo de escrever de Chuck, então resolvi apostar em outros livros do autor. Foi aí que me deparei com Mais estranho que a ficção. Existe por aí um filme com o mesmo nome, que até é interpretado por Will Ferrell (aquele carinha que é a cara do baterista do Red Hot Chilli Peppers), mas não tem nada a ver com o livro. Apenas coincidência mesmo.

Mais estranho que a ficção é uma coletânea de não-ficção, que ironicamente — como o próprio nome sugere —, são casos reais, porém mais estranhos que a ficção. O livro reúne todo tipo de texto escrito por ele ao longo da vida, desde crônicas, artigos e alguns devaneios.

Para ler mais, acesse: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ/photos/pb.502071773199567.-2207520000.1428284571./853544664718941/?type=1&theater
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Alberto 16/03/2016

A vida real...
Incrível como a não ficção pode chegar tão perto da fantasia. Ótimo livro, embora a primeira parte não seja tão cativante, mas é bastante interessante, mas o destaque é principalmente a segunda e mais ainda a terceira parte do livro (que infelizmente é a menor). É ótimo conhecer um pouco mais sobre esse excelente autor, sua vida, o que pensa, seus dramas, crenças, etc.
Recomendo a leitura com a cabeça - e porque não, o coração? - aberto.
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Alvaro Hendrick 29/09/2016

Incrível
"Mais Estranho que a Ficção" foi o nome perfeito para este livro. Meu querido Palahniuk escolhe as melhores histórias e artigos para ilustrar que a realidade pode ser muito mais interessante se observada pelos olhos críticos desse autor maravilhoso. A primeira parte, "Pessoas juntas" pode ser meio maçante no início, mas os últimos capítulos compensam (pode acreditar). A segunda e terceira parte, "Retratos" e "Pessoal", são Í N C R Í V E I S.

Considero uma leitura obrigatória pros fãs de Chuck Palahniuk, principalmente pelas últimas histórias do livro, que falam sobre a época da produção de Clube da Luta (do "jeitinho" que só esse lindo poderia contar).
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jota 09/01/2017

Estranhamente reais...
Quem leu alguma ficção de Chuck Palahniuk (eu li Clube da Luta, Sobrevivente e No Sufoco) já tem alguma ideia do que pode encontrar em Mais Estranho Que a Ficção - Histórias Verdadeiras. Gente diferente, estranha mesmo, como as pessoas focalizadas no primeiro texto desta coletânea de 23 ensaios, Rabugice Festeira: os participantes de um festival de sexo em Montana.

Ou então gente aparentemente normal fazendo coisas que soam estranhas ou diferentes. Caso dos construtores de castelos no Oregon, visitados em Confissões em Pedra, um dos textos mais longos e interessantes do livro. Esses não pensam (tanto) em sexo, mas em arquitetura e construção com toques medievais. Igualmente interessante é Falha Humana, sobre Brian Walker, um inventor caseiro conhecido como Rocket Guy: o leitor pode visitar depois o site do cara do foguete com seus estranhos inventos.

Após traçar o perfil de alguns artistas como Juliette Lewis, Marilyn Manson e Ira Levin (este o autor do célebre O Bebê de Rosemary), CP fala de si mesmo em vários ensaios na parte final do livro. Revela-nos sua admiração pelos dentes encapados de Brad Pitt, mas especialmente pelos lábios do ator. Que, como se sabe, fez o papel principal no filme baseado no livro mais conhecido dele: Clube da Luta.

Resumindo: se ainda não leu este nem qualquer outro livro de Palahniuk, a sinopse aqui do Skoob (na data em que escrevo este comentário) tem bastante informação sobre o conteúdo do livro. Mas acho meio estranho ler este antes de ter lido alguma das ficções mais conhecidas do autor. Mas tudo bem se for assim, claro...

Comparando: guardadas certas medidas, Mais Estranho... é o tipo de livro que dialoga, por exemplo, com Ficando Longe do Fato de Já Estar Meio que Longe de Tudo, o livro de ensaios de David Foster Wallace. Outro escritor que, digamos assim, escrevia fora da curva da literatura tradicional. Se também não leu nada de DFW tudo isso é mais do que estranho, é um tanto inútil eu dizer, certo?

Finalizando: enquanto lia Mais Estranho Que a Ficção, vi esta manchete no site da Folha de São Paulo, uma prova de que o título do livro de CP tem muita razão de ser, ainda que trate mais de pessoas do que propriamente de fatos estranhos: "Índia multa companhias aéreas por jogar fezes de aviões durante voos" (FSP, 22/12/2016). Mesmo que jogassem bosta de vacas sagradas seria estranhíssimo, não?

Lido entre 21 e 24/12/2016. Minha avaliação: 4,5 (muito interessante).
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gabrielrjf 21/02/2019

Leitura densa que não tirei muito proveito
Chato.

Decepcionante.

Esperava mais.
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