A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Alessandra 04/08/2020

Empatia Sempre !!
A palavra do livro é EMPATIA que diga-se de passagem é muito difícil de exercer em condições de vida normal, imaginem no meio de uma pandemia. Camus nos presenteia uma história com personagens masculinos maravilhosos, fortes, solidários e empáticos em tempo de caos (confesso que senti falta de uma personagem feminina forte, mas não tirou o brilho da obra). Rieux, o médico, é um brilhante narrador e testemunha objetiva de todos os passos que A Peste dá.
Ouvi alguns depoimentos que na verdade o livro é uma grande metáfora sobre a invasão dos nazistas na França, pode ser, mas eu não consegui desassociar da atual situação mundial tem relação ao COVID-19. É impressionante como uma obra escrita em 1947 seja tão atual. A leitura me emocionou o tempo todo e me fez pensar em muitos pontos: Como uma doença modifica o comportamento das pessoas tanto para o bem quanto para o mal? O exílio em tempos sem internet, telefones e tantas facilidades que temos hoje em dia, a reação individual e coletiva, a queda dos valores sociais, a intervenção política e tantos outros pensamentos. Termino o livro com uma visão modificada de uma pandemia e segurando o fôlego com o último parágrafo. Maravilhoso !! Leitura obrigatória !!
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Jander 04/01/2024

Ela está em toda a parte
Lê-lo após passarmos por uma pandemia dá a impressão de que o relato estava sendo dos acontecimentos de até bem pouco tempo atrás.

Em forma de uma história contada através de um relator indefinido, o livro se passa em uma cidade fictícia (mas nem tanto). É rico em detalhes e descrições. Albert Camus tece uma premonição como nunca e ninguém poderia ter feito.

E ela está em toda a parte, em todos nós e adormecida.
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Juliana JRS 03/08/2020

Excelente
Às vezes é difícil acreditar que esse livro não foi escrito em 2020. O livro inteiro é pesado, mas as últimas páginas me deixaram com um nó na garganta que eu não lembro de ter sentido com nem um outro. E é possível que esse nó não vá embora tão cedo.
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Leticia 03/08/2020

A Peste, ficção que retrata uma situação de epidemia na cidade de Oran, na Argélia. A cidade é assolada por uma peste, e é colocada em estado de sítio. A obra permite inúmeros paralelos com a nossa realidade, e as semelhanças são tantas que parece que o autor está retratando o Brasil de hoje.

A narrativa do autor é fluida, e nem se percebe o correr das páginas. Contudo, a obra me despertou uma série de sentimentos que me fez delongar na leitura, me gerou um certo mal-estar. Talvez não seja a melhor leitura para aqueles que estão bastante sensíveis a situação atual.
Por ser uma obra que está em bastante destaque, iniciei a leitura com muitas expectativas, e acabei um pouco frustrada. Não quero dizer que o livro seja ruim, o que realmente seria uma mentira, mas não foi uma leitura que me impressionou. Considero uma leitura pertinente e interessante.
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Adriana1037 19/06/2023

Interessante, mas cansativo...
A leitura foi interessante pelo temia de falar sobre um epidemia e recentemente termos passado por uma. O autor usa esse tema para falar sobre o ser humano e a sua convivência na sociedade. Muitas vezes ele divaga no meio da história adicionando reflexões e elementos fora da história principal. É preciso ter paciência para ler o livro. kkk Na verdade eu não gosto muito do estilo de escrita do Camus. Acho muito arrastado.... Mas se vc tiver paciência é um livro que vale a pensa ser lido.
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Carolina 24/08/2022

A experiência de leitura foi muito ruim. O estilo de narrativa do autor, pelo menos nesse livro, é muito pobre, com personagens bastante rasos. Acredito que faltou profundidade em boa parte do livro. O que salvou a leitura foram os últimos dois capítulos.
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Arthur 15/01/2021

Qual a sua postura diante do absurdo?
Não sou um especialista em Camus, e penso que é importante deixar claro desde já. A impressão que tenho é que os seus livros são sempre muito mais profundos do que parecem.
Dito isso, "A Peste" narra uma epidemia misteriosa na cidade de Orã, na Argélia - ainda colônia da França. É adiantado, até na própria orelha do livro, que a peste epidêmica em questão é uma alegoria à invasão nazista na França durante a Segunda Guerra.
Camus é conhecido como o filósofo do absurdo, e penso que aqui o absurdo é justamente a proliferação do ideal extremista, metaforizado como a doença.
O desenvolvimento do enredo e das personagens nos coloca diante de alguns dilemas. O primeiro, da nossa reação diante do avanço do absurdo, e/ou da morte - e da diferença dessa relação quando a morte (ou a catástrofe) está distante ou quando é iminente. A famosa citação de Niemöller ("um dia levaram meu vizinho") vem logo à mente.
O segundo é a necessidade de organização para enfrentamento e resistência a algo que põe a população em risco: seja esse risco proveniente de um avanço fascista, seja proveniente de uma epidemia.
O terceiro para mim fica claro na reflexão de um determinado personagem sobre a possibilidade de ser uma espécie de "assassino passivo", diante da possibilidade de contribuir com a proliferação da doença de acordo com o seu comportamento, ou seja, a noção de responsabilidade.
Por fim, a própria História (ciência) nos mostra que as pestes podem adormecer por anos, mas ciclicamente soerguem seus ratos para que voltem a espalhá-la. A vigilância constante é necessária, embora a alegria ao se livrar dela também o seja.
Ler esse livro durante a pandemia do coronavirus e, especificamente, durante o colapso que presenciamos no Amazonas mexeu muito comigo. Merece uma releitura mais serena em outro momento, embora foi oportuno e por vezes a cultura deva sim chocar.
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Eric Luiz 26/05/2020minha estante
Estou nassa leitura! Rsrs




Daniele.Couto 23/07/2020

A escrita do Camus é maravilhosa, porém pode ser um livro bem denso considerando o momento de incertezas em que estamos passando. O autor aqui aborda vários aspectos políticos, os preço fabulosos em que eram ofertados a alimentação e os itens de necessidade básica, fazendo com que as famílias mais pobres passassem grandes dificuldades, o que não é diferente dos tempos atuais! Entre outros temas, o autor fala de perda, solidão e empatia. Um livrão!
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Lara 17/07/2020

Muito atual!
O livro entrega elementos que prenderam muito minha atenção no começo: um diálogo com o leitor mostrando uma certa liberdade de expressão do narrador, uma descrição detalhada dos personagens e, acima de tudo, uma semelhança gritante com os tempos de pandemia que estamos vivendo nesse 2020...

Não li nenhuma outra obra de Albert Camus, mas percebi que o autor tem certa fama de divagar nas suas narrativas rs. Nesse livro não é muito diferente, tinha horas que minha vontade era pular 3 parágrafos inteiros pois achava que não mudaria o rumo da narrativa em nada, mas persisti e o resultado foi uma leitura meio arrastada no final.

Não é surpresa pra muitos pois grande parte das resenhas falam sobre isso, mas eu só percebi a comparação entre o surto de peste bubônica e os ocorridos em meio a segunda guerra no finalzinho do livro e isso me gerou uma reflexão muito grande em cima de várias passagens anteriores.

Por fim, não achei uma leitura pesada pra esse momento que vivemos, pelo contrário: destaquei trechos que me ajudam a entender melhor o pensamento da população no geral em meio a quarentena e suas consequências, o que me fez refletir e acalmar um pouco os ânimos sobre a visão odiosa que andava tendo sobre os "furadores de quarentena".
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Ana Bruno 11/04/2020

Amei!
A Peste é meu primeiro Camus. E fiquei encantada! Já quero ler tudo dele. Comecei pelo livro certo, pelo que soube, pois ele contempla uma fase mais abrangente na construção de sua narrativa. Camus é filósofo e, nessa perspectiva, 'A Peste' nos convida a muitas reflexões sobre a humanidade e sobre as relações humanas com o inesperado e dramático.
O livro é uma alegoria, retratando, com a incidência da peste (aquela mesma, transmitida por pulgas), a incursão nazista em ocasião da 2a Guerra Mundial. Camus o escreveu em 1947, ou seja, sua sensibilidade estava toda sobre a análise desse contexto cruel.
E assim, nos é apresentada 'a peste' de Camus, chegando sorrateiramente com indícios iniciais nos ratos, espalhando-se em seguida entre os "concidadãos". Nos deparamos, então, com cenários bem pontuados, como: a quarentena, a solidão, a revolta e o absurdo (marcas características da obra de Camus), a sobrevivência, a fé e sua perda, os amores, as separações, a retomada, o vazio existencial. É sensacional!! Livro que, com certeza, lerei de novo! Já terminei com vontade de recomeçar!
P.S. E ainda "casa" muito bem com muitos dos desdobramentos psicológicos que vimos testemunhando nos últimos tempos... Leitura indicadíssima!!!
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