A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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thaysebm 14/01/2023

Bom livro
O livro narra uma epidemia que, nos tempos em que vivemos, é impossível não relacionar com tudo que passamos com a COVID. Mas sabendo do paralelo com o nazismo, torna-se ainda mais interesse.
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Mada 22/08/2020

O bacilo da peste não morre
Camus sempre desperta em mim duas coisas: a primeira é uma admiração pela sua escrita, por como articula e organiza seu pensamento filosófico na literatura de maneira bastante limpa e sem excessos; a segunda é a força de suas alegorias (e eu amo uma alegoria).
Em "A Peste" não foi diferente.
Escrito como uma alegoria da ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, tendo como cenário uma pacata cidade argelina tomada repentinamente por uma espécie de "nova peste bubônica", "A Peste" acaba por ser um dos livros mais vendidos durante a pandemia do COVID-19 em 2020. Os desdobramentos da Peste incluem o isolamento e a quarentena, o acompanhamento do número crescente de mortos e o destino dado aos corpos, os relatos das separações para evitar contágio, as medidas sanitárias e até o controle na divulgação de estatísticas nos veículos jornalísticos. Uma alegoria da ascenção do fascismo numa sociedade tomada por uma epidemia (uma boa leitura pra se fazer no Brasil de 2020).
Eu sinto falta de personagens femininas com maior destaque e demorei a estabelecer relação empática com algum personagem, o que me distanciou da leitura e prejudicou um pouco a experiência estética, mas nada que afete o valor da obra muito menos da discussão a que se propõe.
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Cinara... 29/03/2020

"Os flagelos, na verdade, são uma coisa comum, mas é difícil acreditar neles quando se abatem sobre nós. Houve no mundo igual número de pestes e de guerras. E contudo as pestes, como as guerras, encontram sempre as pessoas igualmente desprevenidas."

"Na verdade, uma das consequências mais importantes do fechamento de portas foi a súbita separação em que foram colocados seres que não estavam preparados para isso."

"Algumas famílias, poucas aliás, não levaram a questão a sério e sobrepondo a qualquer prudência o desejo de rever os parentes, convidaram estes últimos a aproveitar a ocasião. "

"... a Itália foi devastada por uma peste tão violenta que os vivos mal chegavam para enterrar os mortos.

"...pelo rádio quando deixou de anunciar as centenas de óbitos por semana, para passar s comunicar 92, 107 e 120 mortos por dia."

"E, afinal, vê-se que ninguém é realmente capaz de pensar em ninguém, ainda que seja na pior das desgraças."

Mas vejam! Poderia ser os jornais, ou as notícias da internet de 2020, mas não!! todos trechos de um livro escrito em 1947 ?

Eu não teria a mesma experiência lendo este livro em outra época de minha vida, narrou completamente tudo o que vivemos hoje! E toda nossa angústia tão real e presente!
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Janaina Bessoni 12/04/2020

Esse é o momento.
Livro publicado em 1947 e muito indicado nesses tempos de pandemia por Covid19 (algo mudou?!). Um médico narra uma Epidemia de Peste na sua cidade Oran em um cenário que mostra o pior e o melhor do ser humano.
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Felipe.Teixeira 04/06/2020

Lê-lo esse livro durante uma quarentena é uma experiência única. Contem varias reflexões sobre o individualismo e a responsabilidade social. Bom livro.
Camila.Kato 04/06/2020minha estante
Bom livro. 3,5




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LairJr 30/08/2022

O livro é dividido em 4 partes, cada uma delas representando uma fase da epidemia relatada na obra. Toda a trama em muito se assemelha com o período que vivenciamos durante a pandemia. Livro muito interessante, mas não considero o meu preferido de Albert Camus.
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Gotas de leitura 08/06/2020

A peste. Albert Camus. 1947
Uma cidade no litoral da Argélia é imprevisivelmente assolada pela peste e, por causa desse flagelo, permanece isolada do mundo em uma longa quarentena. Com essa temática bastante atual, a peste pode ser vista como metáfora para epidemias e opressões, colocando em pauta diversos assuntos relacionados a natureza e o destino da condição humana.

O medo da morte, a solidão, o afastamento e a espera são algumas das aflições dos personagens aprisionados em Orã, pois “já não havia então destinos individuais, mas uma história coletiva que era a peste e os sentimentos compartilhados por todos”.

A resistência, em contraponto com a fuga, é outro dilema abordado por Camus nesse brilhante romance.
Resistir uma vez que “a peste, é preciso que se diga, tirava a todos o poder do amor e até mesmo da amizade. Porque o amor exige um pouco de futuro e para nós só havia instantes”.
Resistir é manter a capacidade de compaixão, de ajudar o outro em tempos difíceis, não se excluindo da miséria humana.

Livro impactante e completamente atual. Primeira leitura que faço de Camus, mas com certeza não a última.

site: https://instagram.com/gotasdeleitura
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Laiz 06/09/2020

C A R A L H O eu tô só o meme do pikachu surpreso
- no dia que meus netos me peruntarem "vó como foi a pandemia de covid-19?" eu vou dizer pra ler a peste de camus
- LANSO A BRABAAAA eu tô toda paranoica com o inimigo invisível, os paralelos que vejo com o nosso presente, atual demais
- teve governo diminuindo o problema pra "não criar pânico", teve desinformação, teve gente morrendo, teve isolamento social, teve comércio parado por causa da quarentena, teve muito egoísmo, teve tudo o que a gente tem
- acho que o camus não imaginava que ia fazer uma reflexão tão profunda sobre a pandemia de covid-19 e a quarentena de 2020
- ele tem razão em tantos pontos, realmente estamos insensíveis à tragédias diárias, os números nas casas das centenas não doem e assustam como nomes e rostos de pessoas que você conhece, porque a gente vê no jornal todo dia mortes sem sentido em conflitos armados, autoridades abandonando imigrantes no mar aberto e matando pessoas negras, transsexuais assassinadas, mulheres assassinadas, lideranças indígenas assassinadas...
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larinha 04/09/2020

Uma obra prima!
O livro retrata a história de uma peste que assola uma cidade chamada Orã e logo se torna uma pandemia. Uma obra mais que atual, porque se insere completamente na condição da crise do corona vírus. O autor nos leva a inúmeras reflexões em torno da intriga religião versus ciência, mostrando como existem pessoas que colocam a fé acima de qualquer comprovação científica e a dificuldade enfrentada pelos médicos nessa realidade. Além disso, o autor cumpre com maestria em nos levar profundamente aos pensamentos e sentimentos dos personagens, como se fôssemos melhores amigos deles de tão próximo que nos sentimos. A leitura demora um pouco a fluir por ser beeeem narrativo, mas nada que seja demorado demais ou monótono (terminei em 8 dias).

Obrigada Camus, espero em breve poder retornar a uma mais nova leitura sua e poder me impressionar (mais uma vez) com sua incrível narrativa!
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alemesquitaneto 03/09/2020

Excelente
Livro muito pertinente para os dias atuais. Ainda que na vida real, a situação seja pior.
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Diego 03/05/2012

Não pretendo descrever o livro em sua totalidade. Gostaria, no entanto, de enfatizar algumas coisas. A conclusão do livro A Peste, de Camus, merece destaque. O autor não define a crônica apenas detalhando o encadeamento de fatos após a erradicação da doença do seio de Oran. Se assim o fizesse, Camus deixaria evidente a sugestão de que a ciência é suficientemente capaz de resolver as tragédias coletivas. O narrador, o médico Rieux, não comemora seu combate contra a peste. Não há espaço para champagnes quando a condição de “mundo insensato” (pág. 211) traz em si tantas outras possibilidades de disseminar mazelas coletivas. É justamente na certeza de que a alegria é um sentimento sem imunidade absoluta que reside a fragilidade do homem. De acordo com Rieux, a peste pode ressurgir a qualquer momento. Em função dessa imanência trágica sob a qual pulsa a vida dos homens, uma pergunta se faz necessária: não é melhor sacrificarmos nosso individualismo quando as coisas coletivas estão sustentáveis do que afundar-se na agonia solitária quando tudo parecer perdido? Acostumar o homem a ser humano sem o papel destrutivo da tragédia. A fraternidade não se funda no desespero, mas sim na reflexão constante de que é preciso manter a peste sempre desacordada. (DRO)
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Maria4556 28/08/2020

Muito bom
Muito bom, curti bastante. É noisssssssssssssssssssssssssssss
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Arthur 13/07/2022

A peste
Nunca um livro me prendeu tanto quanto "A peste" de Camus, provavelmente isso se deve ao fato de estarmos vivendo uma pandemia que se assemelha muito a mencionada no livro.

Além de fazer uma analogia a invasão nazista durante a segunda guerra mundial, o livro trata de diversos assuntos como moral, morte, exílio e desespero

?O bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada, E saiba, também, que viria talvez o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz.
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