Léia Viana 17/01/2024
Clube Tatiana Feltrin e sua Biblioteca 📚
O Aleph
Sempre li e vi, dentro das redes sociais, a menção a Borges, mas sempre olhei de esguelha, passando batido por ele. Até que meu dia chegou e mergulhei em suas palavras, tropecei em alguns contos e em outros saí mais confusa do que entrei.
Dos contos desse livro, os que mais amei foram: "O Imortal", "Os Teólogos", "A Espera", "O Homem no Umbral" e "O Aleph"
Mas desejo abrir um parênteses para o meu favorito:
"O Imortal" - em um passeio ao Memorial da Aeronáutica, olhando Santos Dumont de pertinho, foi que entendi, a grandeza desse conto e a percepção de que ele era único em sua criação, os que vierem depois, aperfeiçoando, modificando, beberam de sua fonte. Assim é esse conto que faz uma baita homenagem a Homero e sua Ilíada e Odisseia.
Borges encerra o livro com um conto que dá título a esse livro, e é outra homenagem, mas agora a "Divina Comédia". Além disso, Borges nos faz pensar sobre a infinitude e como é mágico e também limitante viver.
"Temos que não restasse uma só coisa capaz de me surpreender, temi que nunca mais me abandonasse a impressão de voltar. Felizmente, ao cabo de algumas noites de insônia, de novo água sobre mim o esquecimento."