O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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Sayonara 26/07/2023

O Aleph
Pode uma pessoa comportar - e dar vasão! - um mundo interior tão rico? É o que me pergunto sobre Borges. A crença patente na existência de um tempo circular e na lei do eterno retorno é poetisada nesse livro, e em "Ficções", de um jeito tão bonito, sem ser delicado, e erudito, sem denotar pedantismo, que deixa qualquer leitor sem palavras.
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Joao.Gabriel 15/06/2023

Uma coletânea muito boa. Todos os contos são, no mínimo, muito bem feitos. Por questão de gosto e entendimento, houve um ou dois que gostei menos ? o que não significa que desgostei.

No geral, achei ótimo. Os contos que mais gostei foram "Os Imortais", "O zahir", "a escrita do deus", "o homem no umbral" e "o aleph". Dentre estes destaco Os Imortais e O Aleph.

Recomendo a todos, a literatura de Borges é única é excepcional, uma fantasia sutil e absurda com uma escrita bem feita e imersiva.
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Rafick 10/06/2023

O livro é verdadeiramente fascinante. O estilo de escrita do autor é envolvente e complexo, o que contribui para a qualidade da obra. Ao longo do livro, o autor habilmente incorpora referências literárias sofisticadas, enriquecendo ainda mais a experiência de leitura. Embora a linguagem seja complexa, isso não compromete a qualidade do livro, que se mantém excelente."
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Rafa 06/06/2023

Crueza da vida
A narrativa do autor prescindi padrões ao tento de entabular o fantástico. Os contos atingem uma profundidade alheia à narrativa usual, o que, de certa forma, valoriza o tema fantástico.
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Ariadne 21/05/2023

Sou uma mulher simples. Comecei a ler Borges porque queria ter assunto com outra mulher. A gente se coloca em algumas posições - submissas demais - às vezes. Ela nunca soube que eu havia comprado o livro e lido o bendito de cabo a rabo, claro: o destino não funciona assim. Seria simples demais, e o nosso mundo é complicado demais.

Borges resmungaria alguma coisa sobre movimentos cíclicos, traria inúmeras referências as quais eu teria que pesquisar a fundo para entender, diria que essa resenha é um labirinto e que provavelmente a autora é covarde.

Demorei-me nestes textos, confesso. O esforço inicial em decifrar a escrita complexa para impressionar passou a ser prazer, e impressionei-me. Entendi o porquê de ler Borges. Investiguei quase todos os detalhes e tentei entender algumas das referências infinitas. (nunca acabam, juro). Tenho certeza de que entrei em um esquema de pirâmide e que terei que devorar, chutando baixo, uns vinte outros textos só pra compreender um pouco mais disso tudo (o mundo?), pra não ficar por isso mesmo, pra não jogar tudo no vácuo, pela vontade.

Todos os contos deste livro são difíceis (ao menos pra mim). Aqui, a linguagem é acessível, mas o conteúdo é complexo, quase cifrado. O escritor traz referências inúmeras, mencionando pensadores gregos, textos ocidentais bíblicos, alguns escritos árabes, como "As mil e uma noites", de Antoine Galland, e várias mitologias.

Pude perceber certa insistência (e obsessão) em temas gerais, como o tempo, o universo, a identidade, a eternidade, a (i)mortalidade etc. Certos temas específicos também me chamaram atenção pela frequência com que apareceram: os movimentos cíclicos, os labirintos, a crítica sutil às instituições religiosas, os movimentos pendulares, a transformação abrupta do caráter, o fantástico, o onírico etc.

Anotei em lápis, na última página, uma experiência que tive durante a leitura de um dos contos (não me lembro em qual estava, me desculpem): "Quando te leio, sou levada, como que em plena despersonalização, a assuntos metafísicos. Não ignoro mais o mundo e a passagem do tempo. Teus segredos estão seguros entre os meus". Acho que foi uma espécie de anedota a Borges. Gosto de fingir que converso com o autor, quando o texto me marca muito.

Para concluir, estudei muito e saí dessas páginas um tiquinho maluca. Ainda bem que a gente se coloca em algumas posições -submissas demais - às vezes.

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joaoggur 17/05/2023

Borges; o irreverente.
Jorge Luís Borges é um autor que deixa claro que está caçoando do leitor a cada palavra de seu texto. Seu estilo é muito próprio; foca-se nas minúcias, e simultaneamente, não há papas na língua para haver uma grande quantidade de informações em poucas linhas. Sua literatura deve ser devorada com calma, pelas beiradas, internalizando cada pequeno tópico de seus contos sem pressa alguma.

Meu maior conselho para ler ?O Aleph? é ficar atento a cada conto, para ler com um foco ímpar. O autor, além de esbanjar de escrita difícil, não teme em mostrar que era um homem letrado; por entre os contos, há inúmeras referências a obras gregas, outras egípcias, e até shakesperianas. Cada conto tem sua unicidade, mas seu estilo narrativo é predominante. Ouso dizer que seus textos têm camadas: quanto mais vezes lemos o mesmo texto, mais minúcias implícitas são achadas.

Não há dúvidas da minha recomendação de ?O Aleph?, dado que todos os contos aqui presentes têm o seu valor. Apenas ressalvaria que deve-se ler com muita atenção, em um ambiente calmo e, principalmente, com a mente calma. A magia de Borges está nas entrelinhas, está muito mais que nas histórias fantásticas.
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Fernanda Dezopi 12/05/2023

O autor é realmente genial e faz várias correlações ao decorrer das suas obras. Cita várias referências de lugares, escritores, Deus, momentos da história que é realmente interessante. O grande problema dessa obra para mim foi que eu me perdi em vários momentos e tive que reler novamente. Como também, tive que recorrer a várias resenhas para poder conectar e compreender. Talvez relendo em outro momento da minha vida eu consiga captar maiores mensagens e que a leitura se torne mais leve e fluida.
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Brandi 29/04/2023

Uma coletânea de contos maravilhosa que evidencia as características mais marcantes da obra de Borges: o uso arrebatador só fantástico; as questões metafísicas e existências poderosas; e a invenção de realidades extremamente palpáveis.
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Demes0 09/04/2023

Fiquei curioso sobre Borges e resolvi singrar esse livro! É um conjunto de contos embebidos de contexto filosófico, alguns de teor metafórico e mitológico. Há alguns que não entendi e que merecem nova releitura.

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thamyres 06/03/2023

Eu ia dar 3 estrelas mas o conto que dá título ao livro me surpreendeu, minha mente viajoukkkkkk então aumentei pra 3,5 estrelas só por ele.
alguns contos eu achei meio blé, em geral só gostei mesmo de 6 deles.
então, o veredito final é: prefiro ficções
mas borges é de uma genialidade na escrita que eu não consigo criticar muito nada que ele tenha feito, quem sou eu pra dizer alguma coisa?
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Pandora 20/02/2023

"Em Roma, conversei com filósofos que sentiram que aumentar a vida dos homens era aumentar sua agonia e multiplicar o número de suas mortes." (pág. 9).

Sabe aquela comida que não é sua favorita, mas é tão peculiar e única que as vezes você sente uma necessidade dela? Borges para mim funciona assim, não é meu autor favorito, mas quando menos espero bate aquela vontade.

Em "O Aleph" o autor argentino apresentou um conjunto de vários contos fantásticos nos quais explouro seus conhecimentos amplos sobre a Antiguidade Clássica Grego-Romana, a Antiguidade Oriental, o Universo dO Livro das Mil e Uma Noites e até do ambiente dos Pampas Gaúchos.

Para mim, esse é um livro realmente cheio de labirintos no qual até mesmo a narrativa dos contos é sólida e bifurcada, muitas vezes me senti perdida, precisei recontar meus passos, buscar o "Fio de Ariadne" e então encontrar aquele "Aaaaah! Nossa!"?.

Borges era erudito de uma erudição eurocentica, branco da Brancolândia, leitor de clássicos, conhecedor da História dentro do padrão Positivista e usa tudo isso para construir dentro de páginas universos inteiros, infinitos em si mesmo, fascinantes, misteriosos, labirínticos, lúdicos. Para Borges, talvez, escrever fosse como brincar com as palavras.

Ao meu paladar os mundo de Borges tem sabor de infância, de 5° série. Ele brinca com a linguagem que é a linguagem da minha infância, quando eu queria ser Simbad, amava a Idade Média de Ivanhoé, devorava mitos gregos, me perdia nos mistérios das cidades sumérias, lia a Bíblia com devoção e sentia o mistério do mundo no por do sol e no aparecimento das estrelas estando empoleirada no muro de um labirinto, pois toda favela é um labirinto.
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umafacasolamina 06/02/2023

"este palácio é obra dos deuses", pensei primeiro. explorei os recintos desabitados e corrigi: "os deuses que o construíram morreram. notei suas peculiaridades e disse "os deuses que o construíram estavam loucos".
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Carolina Del Puppo 05/02/2023

O autor merece todas as estrelas possíveis porque ele é genial, mas eu tive uma horrível experiência com esse livro pois não tive erudição o suficiente para entender boa parte das histórias
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Re_Membribes 21/01/2023

O primeiro que eu li dele, com certeza lerei outros. Aborda de forma poética e muito habilidosa questões predominantemente existenciais, metafísicas e fantasiosas, mas também há contos realistas e, nem por isso, menos mágicos. Aplausos em pé especialmente para "O Imortal", que primor de escrita, tema, estilo, desenvolvimento da narrativa, tudo.
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tooonho 27/12/2022

borges é, indiscutivelmente, a pessoa que melhor sabe trabalhar as palavras e as referências
parecem que são suas amigas, correm com eles, contam as histórias com ele e não por ele... é difícil até descrever a obra desse gênio
e O Aleph e O Imortal são dois escritos que não cabem em adjetivos triviais
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