Dom Casmurro

Dom Casmurro Machado de Assis...



Resenhas - Dom Casmurro


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Samuel :) 09/03/2024

Esse livro é magnífico. Ele é tão complexo que você pode defender Capitu, defender Bentinho, defender Escobar ou atacar todos ao mesmo tempo, você que escolhe. E sim, estou a dois dias vendo resenhas e opiniões se Capitu traiu ou não Bentinho, mas eu sei que, no fim, não importa, pois o livro é tão complexo que permite diversas interpretações. Enfim, eu definitivamente vou reler essa maravilha porque ela é muito boa e agora eu entendo porque é a obra mais marcante da literatura brasileira.
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Paula 08/03/2024

Dom Casmurro
Reli Dom Casmurro e confesso que o enredo acabou me surpreendendo. Não pela escrita em si, que obviamente é excelente, mas por lembrar da história de uma outra forma, aquela que me ficou marcada quando eu ainda era adolescente. Hoje releio Dom Casmurro já tendo lido Otelo e com alguma experiência pra perceber os caminhos do autor, que buscam sempre aguçar a nossa dúvida e curiosidade, deixando para o resto apenas o julgamento da leitora, com base no que está escrito no livro e nas convicções que possuímos. Machado deixa exposto que nem tudo é claro na vida ou nos livros, mas continuo com a opinião que tive quando li pela primeira vez o livro: não traiu.
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Lucas1429 07/03/2024

Eu era novo na época então a leitura pode ter sido prejudicada por isso, mas no geral eu gostei de ler. Me mantive "preso" ao enredo até o final mesmo não entendendo direito algumas coisas. Acho que seria uma leitura difícil pra pessoas mais novas e/ou que não gostam de clássicos.
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Emanuel233 06/03/2024

Ela NAO traiu
Capitu não traiu ninguém, o Bentinho que é louco transtornado. Porque na minha opinião, ele é tão obcecado e maluco que ficava vendo coisas. Quando a Capitu foi uma esposa fiel, mas deveria ter traido...
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Rafael.Syring 06/03/2024

Sei lá
Não me prendeu muito, forcei um pouco a leitura o final é até legalzin, mas "sei lá" não curti muito a dinâmica. Talvez eu tenha criado muita expectativa.
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M Ferreira 06/03/2024

Traiu ou não traiu? Eis a questão!
É incrível perceber que temos obras de extrema qualidade em nossa literatura brasileira. Esse livro estava há tempos em minha lista e decidi aproveitar o momento para engajar na leitura.

O livro é narrado por Bento Santiago, apelidado de Dom Casmurro. Nesse livro, o narrador, já em idade avançada, faz um relato de sua vida, desde sua mocidade, enfatizando o amor junevil que nutria por Capitu.

Ao longo dos capítulos, com comentários ácidos e pessimistas, vamos acompanhando o desenvolvimento dessa narrativa pela ótica de Bentinho, de acordo com as suas interpretações dos acontecimentos.

Para além da dúvida se Capitu o traiu ou não, ou livro aborda vários assuntos que levantam reflexões importantes, como a cultura brasileira do século XIX, as relações familiares, entre outros tópicos.

É um livro cheio de nuances e detalhes importantes que contribuem para que o leitor tire as suas próprias conclusões. Eu fiquei estarrecido por ter gostado tanto de ler essa obra. Com certeza, me despertou ainda mais o interesse pela literatura clássica brasileira.
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Jean 06/03/2024

Mais uma ótima obra de Machado de Assis
Estou relendo os livros do Machado de Assis, havia lido quando adolescente (e odiado como a maioria), mas agora relendo estou conseguindo extrair toda a riqueza da narrativa desse escritor genial.

Por se tratar de um livro realista, não há grandes acontecimentos e diversos plot twist, mas uma narrativa muito bem estrutura e coesa.

O humor e a ironia estão sempre presente nas obras do Machado, ainda que de uma forma mais sutil, não sendo diferente em Dom Casmurro. A forma com que o narrador, que é de quem recebemos praticamente todas as informações, condena a si mesmo como parcial, joga o leitor em uma situação em que tudo deve ser questionado, podendo ser verdade ou mentira.

Mas o que seria a verdade? Algumas coisas são questão de opinião, outras são mais objetivas. Todavia, como você vai saber disso tendo somente um lado da história? É esse jogo de gato e rato que conduz a leitura, que eu particularmente adorei.

Assim como em Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis mostra toda sua capacidade criativa e visão social que transformaram esses obras em marcos atemporais. A maioria das criticas expostas e escondidas nas obras se mostram tão atuais quanto eram na época, a mais de 100 anos atrás.

Leitura obrigatória.
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Juliana Amaro 06/03/2024

Ótimo livro.
Prometido para o seminário desde o nascimento, o jovem carioca Bentinho precisa encontrar um jeito de fugir da vida na Igreja e realizar seu verdadeiro sonho: casar-se com a vizinha Capitu. Uma história de paixão, obsessão e ciúme se desenrola, em uma narrativa cheia de reviravoltas, que aos poucos constrói um retrato da sociedade brasileira.

Com este romance publicado em 1899, o maior nome da literatura nacional, Machado de Assis, torna-se também parte do cânone mundial. "Dom Casmurro" traz contundentes reflexões sobre o Brasil de sua época, ainda muito relevantes para os dias atuais, e faz isso com a narrativa repleta de ironia que é uma marca do autor.

A nova edição da Antofágica traz o texto integral de Machado com notas e posfácio do especialista Rogério Fernandes dos Santos, além de ilustrações de Paula Siebra e posfácio do escritor Geovani Martins.
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Barbara 06/03/2024

🤬 #$%!&
Realmente o homem escreve muito bem. Acho que Bentinho foi 🤬 #$%!& sim. O dia do teatro lá sem ideia.
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rafinhage 05/03/2024

?E aí, traiu ou não traiu?? Acho que depende de quem!
Esse livro, de fato, me deixou encantada, mas vamos por etapas?
Da parte dos leitores, o foco na traição de Capitu é tão grande, que acaba sendo esquecido o fato de que os próprios possam estar sendo enganados, visto que, até mesmo Dom Casmurro estaria tentando se convencer de algo.
Abrindo melhor essa ideia, o livro, ao meu ver, nada mais é do que um refúgio para o próprio fidalgo se consolar - sabendo do afastamento de todos e carregando isso como culpa, retraçar seus passos faz com que ele tente encontrar uma justificativa plausível sobre a forma com que lidou com as situações que lhe apareceram durante a vida - daí trago de volta o primeiro ponto em forma de questionamento, se até mesmo ele precisava se convencer dos fatos, por que o leitor tomaria o ponto de vista abordado como verdade absoluta?
Dando continuidade, posso dizer, sem dúvidas, que foi uma experiência totalmente intrigante acompanhar a personalidade de Dom Casmurro se desenvolver ao longo do livro. Bentinho, mesmo com julgo fraco e extremamente dependente da opinião da família e de Capitu, me ganhou de uma forma? A intensidade dos sentimentos na juventude, o ar apaixonado presente tão intensamente nas declarações de amor, o fervor infantil no momento de lidar com as frustrações? Toda essa narrativa de um jovem sonhador que eu, particularmente, acho uma delícia de ler, serviu para aumentar ainda mais o desconforto de acompanhar o mesmo se tornar gradativamente o tão emburrado Dom Casmurro.
Não se diferenciando muito de Bentinho, Bento Santiago também acaba achando um lugar à sombra de alguém. Agora não mais da família ou Capitu, mas de seu melhor amigo, Escobar. A partir disso, Bento acaba desenvolvendo admiração tamanha pelo mesmo - a mesma de quando mais jovem por Capitu que, por coincidência, era de fato muito parecida com Escobar. Tendo isso em vista e encontrando-se desamparado com a morte que veio a surgir do amigo, começa a ver a presença do mesmo no filho - quase como uma assombração, da forma descrita no livro. Na minha opinião, por mera casualidade? Mas para Bento Santiago e seus traços de ciúmes - gerados por uma insegurança tamanha - lidar com o luto vendo o reflexo de tudo que admirava tanto em sua mulher, quanto em seu melhor amigo em Ezequiel, trouxe a ideia de que uma traição pudesse ter acontecido.
A partir daí a personalidade de Dom Casmurro vai se desenvolvendo ao leitor de uma forma única, efeito que só a escrita minuciosa de Machado de Assis conseguiria produzir.
Mesmo tornando-se um indivíduo extremamente ensimesmado, me ganha a forma como aí, e só aí, Dom Casmurro finalmente se desprende à sombra do outro e cria, por si só, sua própria presença - infelizmente como o ser melancólico descrito?
Eu não poderia deixar de citar também brevemente e individualmente Capitu - e digo brevemente porque entendo que o foco do livro não necessariamente é esse, mas por mim, escreveria uma resenha apenas sobre a admirabilidade da personagem construída. Meu deus, que personagem cativante em todos os aspectos! O autor da obra desenvolveu-a tão majestosamente a ponto dos leitores conseguirem sentir, apenas lendo, a presença dos seus olhos de ressacas e serem engolidos por eles também. Uma personalidade forte e necessária! Apenas reforçando a pequenez de Dom Casmurro - coisa que, sem dúvida alguma, Machado de Assis não fez por acidente.
Volte e meia, durante a leitura, eu me pegava impressionada com a escrita do mesmo, o cara é brilhante! Mesmo sabendo que não, o tempo inteiro me perguntava se a história não era real - o detalhamento dos acontecimentos, dos personagens e suas respectivas personalidades, o desenrolar tão natural da história? Não hesitaria em acreditar se me falassem que a narrativa de fato aconteceu. Demoraria a encontrar mais palavras - e palavras suficientes - para expressar o que é ler esse clássico do realismo brasileiro.
Particularmente falando, a questão da traição ser uma incerteza foi um baita capricho da parte de Machado de Assis. Depois de escrever uma narrativa extremamente marcante e estimulante, o mesmo ainda joga essa dúvida no colo do leitor, deixando o caso aberto para as mais diversas interpretações - oque na minha visão, tornou a história ainda mais intrigante. De fato, um gênio!
Termino agora, então, minha primeira leitura de Dom Casmurro - ainda como jovem - e espero poder ler mais vezes com outros olhos, me transformando, assim como o próprio protagonista fez, ao longo do tempo e das vivências.
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Quel Bastos 05/03/2024

O homem nasce bom e a sociedade o corrompe?
Ler o livro pela primeira vez numa época que ele já é tão aclamado e que o debate "traiu ou não traiu" é tão discutido, me contaminou como leitora. Eu tento ler Don Casmurro há muitos anos, e sempre abandonei a leitura muito antes da metade. Algo na história não me prendia o suficiente.
Hoje, tendo lido inteiro, entendo o porquê: o livro é repetitivo mesmo na primeira metade. O narrador, um homem velho, sozinho e amargurado, se demora e dá muitas voltas na infância e adolescência onde entendia ser a parte feliz da sua vida. Mesmo essa infância sendo narrada com extremo saudosismo o que aparece pra mim é um Bento mimado, inseguro, sem nenhuma compreensão da realidade e que acredita em tudo que os outros falam.
Capitu é julgada desde a infância, por ser feliz de mais, bonita de mais, falante de mais, atrevida de mais. As pessoas faziam esses julgamentos para o Bento que ia internalizando as informações e quando cresce ele se torna possessivo e ciumento.
Bento é irritante, incômodo e necessário. Um bom retrato da complexidade do ser.
Me frustra um pouco ter acontecimentos que ansiei tanto durante toda a leitura sejam narrados com tanta banalidade, alguns não ocupam nem um paragrafo inteiro, uma simples frase basta. Fico com um gostinho de quero mais. Todo o anseio construído é rapidamente atendido e já privado. Sem muitos detalhes e sem mais delongas, porque a percepção do autor/narrador do que merece mais atenção é completamente diferente da do leitor.
É claro desde o início que o narrador é não confiável. E acho que a grande discussão não devia ser se Capitu traiu ou não traiu. Bento construiu seu próprio destino e por isso acabou sozinho e amargurado. Ele é tão injusto e insuportável que se ela não traiu, deveria tê-lo feito.

Ps.: Gostei muito da edição e dos textos de apoio.
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Leonardo.Liori 05/03/2024

Machado é Machado, não tem como. Diga-se de passagem, mais uma vez o autor põe em ação seu estilo próprio que é foda, com suas ironias e divagações. O livro é muito mais do que a dúvida se houve ou não traição de alguém. Sua história se foca em como a percepção das memórias é afetada pela nostalgia. Pela duração de cada etapa da vida já é possível perceber: enquanto as memórias da infância são descritas em minúcia e tomam 3/4 do livro, as da vida adulta passam apressadas. Isso se reflete na pureza com que ele enxerga a vida enquanto criança em contraste com o resto do livro. Talvez a ideia que tivesse de Capitu e Escobar (e em certa medida dos outros personagens) sejam idealizadas pelo distanciamento dos acontecimentos. Mais um vez, repito, o livro é muito mais do que a dúvida da traição. Como nosso contato prévio com a obra se foca principalmente nessa parte da trama, todas as discussões acabam enviesadas para uma única faceta dela. O que o último ato traz é como a dúvida da traição manchou toda a percepção do autor de suas memórias adultas, sem a nostalgia para colorir, igual na infância. Como é ele quem escreve e estamos sujeitos ao seu viés, tudo aponta para que o leitor chegue a conclusão de que houve sim a traição pela parte de Capitu. Mas isso é a realidade ou é a culpa do autor que o faz enxergar indícios onde não existem?
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Thaina308 04/03/2024

Dom casmurro
Passei 27 anos procrastinando pra saber o resultado final do embate histórico ao redor desse clássico.
Sabe o que eu ganhei? Uma irritação do 🤬 #$%!& . Putassa que fiquei.
Bentinho era um psicótico, ciumento do crlh, foi um pai de merda e um marido de merda dps da paranóia consumir sua cabeça.
Eu, particularmente, não acredito que Capitú o tenha traido. Mas deveria, se não.
Achei de péssimo gosto a pergunta ser algo relacionado a culpa da mulher e não a culpa que o homem deveria ter. Assim como eu sei que é um livro de outro século e o machismo é instrinseco. Enfim.
Fora esses adendos, sim, é um classico que merece ser lido.
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