Angústia

Angústia Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


759 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Nandinh4 17/01/2024

Não podem dizer que esse livro é mentiroso.
Esse livro traz a Angústia das mais variadas formas.
Aqui presenciamos uma das mais profunda submersões psicológicas, um grande labirinto que acompanha o desenvolvimento da paranoia, da obsessão, delírios e confusões através de uma memória gasta.
Uma obra de leitura difícil, densa mas não me arrependo de ter lido.
comentários(0)comente



Rippe 15/01/2024

Graciliano Ramos arrasa
O começo de uma leitura confusa de uma história que realmente não deixa ponta sem nó.
Angústia realmente fixa a atenção do leitor, um livro que te faz querer saber cada vez mais o que se passa na cabeça do personagem principal e seu desenrolar na história.
Por ser um fluxo mental, organizar os acontecimentos em ordem cronológica é um pouco complicado, mas tudo se torna fluido se você realmente ter empatia com os pensamento de Luís da Silva (personagem principal).
Em resumo um ótimo livro, que consegue transportar o leitor e seus sentimentos para a história.

PS: se vc está lendo o livro, e no fim ficou bem perdido como eu, assim que termina-ló volte ao começo e leia novamente os primeiros capítulos.?
comentários(0)comente



Didi 04/01/2024

Minha professora simplesmente falou sobre este livro, de como ele era pesado e que implorava para nenhum aluno ler, mas no final acabou me dando uma baita vontade de ler. Quando li, terminei em menos de uma semana, PRENDE MUITO A ATENÇÃO, não é atoa que escrevi em quase todas as páginas cada reação que tinha das atitudes do protagonista.
É um livro que eu leria de novo sem problemas.
comentários(0)comente



Ana Lu 03/01/2024

Que livro maravilhoso. eu o li em 2022, mas é um dos livros da literatura brasileira que eu mais gosto, e exprime justamente o que o próprio título nos traz: angústia. a angústia de uma vida triste que o personagem levou, as expectativas que foram por água abaixo, os hábitos e pensamentos insalubres? é uma leitura fluida que te mantém preso à história e faz você sentir na pele as coisas relatadas.
comentários(0)comente



Igaço 29/12/2023

Angustiante
Graciliano consegue fazer o leitor sentir a angústia do personagem. Seus períodos descritivos conseguem levar quem lê para dentro da cabeça de um homem perturbado. Me senti totalmente sufocado lendo o livro. Do começo ao final, livro perfeito.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Giovanna.Takahashi 24/12/2023

366 páginas de Angústia
Esta é uma daquelas obras no qual é quase impossível oferecer uma classificação, visto que, tanto a maestria de sua execução quanto a proeza narrativa de seu autor são inquestionavelmente brilhantes. Contudo, não raro é o questionamento que essa leitura fomenta de ?por que cargas d?água esse livro existe em primeiro lugar??

Gostando ou desgostando, fato é que esta obra não pode em nenhum momento ser acusada de ?propaganda enganosa?. Ela narra, expõe e transpassa fielmente - e até demais, se me permite dizer - aquilo que foi proposto em seu título: Angústia. 

Graciliano, como um prosaico chef, serve ao leitor, em uma resplandecente bandeja de desgraça psicológica, a Angústia das mais variadas e inventivas formas: Angústias para todos os gostos e paladares, bem como para todos os estágios de deterioração mental imagináveis.

Portanto, foste avisado, caro leitor, e, se depois desta resenha, ainda escolheste adentrar o tortuoso labirinto, bem? não posso fazer nada além de desejar-lhe um pesaroso ?boa sorte?.

Claro que os ?Fuvestinos de plantão? não tiveram escolha se não abrir os braços e aceitar o abismo freudiano cavado por Graciliano Ramos e experimentar, em primeira mão, o pesadelo que atormenta a mente instável de Luís da Silva - o protagonista da narrativa. Aqui presenciamos uma das mais profunda submersões psicológicas já traçadas na literatura brasileira, acompanhando o afloramento da paranoia e da obsessão - sementes pequenas que germinam e rapidamente colonizam a psique com suas raízes puídas - e como estes sentimentos expandem-se e roem como ratos a consciência e o âmago do personagem. Com Luís da Silva vivenciamos delírios tão vívidos e mutáveis que passamos a encarar o mundo como uma tapeçaria confusa, cujas costuras entre o que separa a realidade da ficção, o presente do passado, - contido em uma memória gasta e difusa - misturam-se e sobrepõem-se, tornando por vezes impossível diferenciar o verossímil do inverossímil.

Uma obra de leitura difícil, densa e pesada, praticamente isenta de momentos prazeroso em meio às suas páginas.

Recomendaria este livro? Nunca! Arrependo-me da leitura? Não, mas imagino que eu teria sido uma pessoa mais feliz se não o tivesse lido.

Um sincero ?obrigado? para aqueles que chegaram até aqui! Boas leituras ;)
- Giovanna Takahashi
comentários(0)comente

Adamastor Portucaldo 25/12/2023minha estante
Estou na idade de fazer o que me dá prazer. Tua resenha foi muito boa pra mim. Dado que esse livro está numa pilha, vai mudar praquela outra: doação.




Leonardo Bezerra 21/12/2023

Um livro para se pensar sobre por dias a fio. Impossível não comparar com Dostoiévski, mas também seria uma injustiça porque Graciliano Ramos consegue fazer de uma maneira totalmente única e compatível com o cenário brasileiro. Gostei da ansiedade que me causou durante a leitura, porque sempre fiquei esperando por uma grande tragédia acontecer e quando aconteceu me senti entorpecido. A escrita é muito bonita e o posfácio da edição da Record ajuda a entender melhor a obra.
comentários(0)comente



Felipe1503 20/12/2023

Literalmente angustiante
Graciliano me pegou em cheio com esse livro. Foram incontáveis as vezes em que me
Peguei ofegante e angustiado com o fluxo de memória do Luís da Silva. O cara é extremamente ansioso e maluco.
Sem dúvidas um dos melhores que li no ano.
Ansioso para as próximas leituras do autor.
Karolaine 20/12/2023minha estante
Vidas secas super recomendo é o maior de tdssss sem dúvidas


Karolaine 20/12/2023minha estante
São Bernardo magnífico tbmmm


Felipe1503 20/12/2023minha estante
Já comprei Vidas Secas. Começo em breve




Jessica.valcaci 11/12/2023

Continua muito bom
O livro continua sendo muito bom, mas senti nessa releitura um pouco de angústia kkk para terminar logo, muitas coisas eu ainda recordo, creio que devo tirar mais tempo para reler as obras do graci
comentários(0)comente



ariel.paula 04/12/2023

?Os defeitos, porém, só me pareceram censuráveis no começo das nossas relações. Logo que se juntaram para formar com o resto uma criatura completa, achei-os naturais, e não poderia imaginar Marina sem eles, como não a poderia imaginar sem corpo?

É brilhante a forma como o Graciliano Ramos mergulha na psique do seu personagem atormentado por suas próprias contradições. A maestria da narrativa dessa história mergulha o leitor em um estado de melancolia compartilhada com Luís da Silva, o tal protagonista. O autor realmente urge uma teia de angústia nesse livro a cada acontecimento.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Leticia Borges 28/11/2023

Uma leitura angustiante
Livros do Graciliano sempre me pegam pelas lembranças das histórias dos meus avós, que também são alagoanos e que têm tanto em comum com os personagens da ficção. Angústia não tem a mesma crueza da escrita dos outros livros que já li do autor, mas traz a brutalidade do cotidiano do sujeito pobre em uma capital durante o pós-independência. Tudo angustia: as lembranças, a descrição dos ambientes, as ações truncadas e os delírios que marcam a obra até o fim.
comentários(0)comente



osaif 23/11/2023

Talvez o maior desafio da vida seja lidarmos com nós mesmos.
Primeiramente: caso você queira ler o livro e seja sensível, toma cuidado por conta dos gatilhos e temas que o livro aborda ;)
?
li esse livro por recomendação de um professor, e estou extremamente grata porque esse é um dos melhores livros que eu já li.
?
Angústia é um romance circular que tem fim em si mesmo e definitivamente faz juz ao nome. Inclusive o fim do livro pode até mesmo soar confuso, mas cria um sentido quando você volta para o início da história. O leitor acompanha o narrador/personagem Luis da Silva, que após cometer um crime, começa a repensar sua vida e confundir a trama principal com memórias passadas que surgem sem muitas apresentações. Trancafiado na própria mente, o livro de início pode soar difícil pela sua escrita, porém nada mais é que o fluxo de pensamentos do protagonista, que como todos os humanos, acaba retornando para memórias e pensamentos soltos. Além disso, as sentenças se completam entre elas mesmas, algo que é resssaltado pelo posfácio e torna tudo ainda mais excepcional.

Durante minha leitura eu tive vários ritmos e sentimentos diante ao livro. O começo soava meio sem propósito, um romance que não ficava claro para onde ia chegar. Ao me aproximar quase que do meio, eu estava completamente frenética, queria terminar o livro, descobrir o desfecho, estava empenhada na história. Após isso, me deparei num ponto do romance em que eu sentia que tinha entrado num limbo, eu havia me envolvido com a história de uma forma surreal, porém não tão frenética. Por tocar em temas sensíveis eu não conseguia ler muitas páginas de uma vez, e tive que fazer diversas pausas para processar o que estava ocorrendo. Toda a história anterior havia se culminado em algo completamente complexo, bom e denso. Entrei em contato profundamente com os sentimentos de Luis e em certo ponto, também com os meus.

Agora, irei discorrer de um aspecto que eu amo nesse livro, a semelhança entre ele e meu livro quase favorito: crime e castigo do Dostoievski. A semelhança desde o começo é bem clara, protagonistas soberbos, egocentricos (inclua aqui diversos outros adjetivos negativos) e que idealizam a realidade; e o pior de tudo, é que em algum momento você vai se identificar com eles. Contudo, o ápice da semelhança encontra-se no momento do crime. Tal qual Ralskonikov, Luis martiriza-se, adoece e dá inicio há uma sequência de pensamentos perturbados. Sujeitos à própria mente desequilibrada, seus únicos contatos com a vida se tornam as pessoas que os visitam em seus quartos e suas memórias de quando ainda não haviam se rendido aos seus "instintos".

Igualmente vidas secas, o protagonista sonha em algo maior, em uma vida melhor, em que ele não se sinta tão oprimido pela sociedade que o cerca. Angústia apresenta uma aura de realismo pessimista, os sonhos e desejos da mente humana que ao entrarem em contato com uma vida seca, não se resumem a nada mais do que apenas ilusões. Ademais, ainda é possível extrair uma interpretação politica complexa do livro, porém não irei me estender aqui a respeito disso.

Basicamente, eu amo o graciliano Ramos! Suas obras são simplesmente impecáveis.

E por fim, essa obra magnífica nos traz as reflexões e desafios de viver em nossa própria mente complexa e as vezes, igualmente a de Luis, obssessiva, invejosa e problemática. Podemos tentar fugir da realidade mas nosso interior e pensamentos pertubadores sempre estarão lá. Para acabar com essa angústia Ralskonikov e Luis realizaram seus anseios mais violentos, que ficaram por muito tempo lá martelando na mente deles, até finalmente vir à tona. Realmente, talvez o maior desafio da vida seja lidar com o que não podemos escapar: nós mesmos.
Gerson 24/11/2023minha estante
"Crime e castigo" tem o elemento religioso bastante presente. "Angústia" idem?


osaif 24/11/2023minha estante
na minha visão, a religião não se apresenta tão presente nesse livro não


LeitorDepressivo 18/03/2024minha estante
Adorei a resenha, é Luis, nossa mente é um lugar pertubador e estranho.




759 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR