Macário e Noite na Taverna

Macário e Noite na Taverna Álvares de Azevedo




Resenhas - Macário e Noite na Taverna


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michelyvogel 31/01/2023

Muito boa leitura, flui, tem referências a outras literaturas e acontecimentos. Talvez um pouco misógina, mas isso seria um anacronismo, à sua época fazia sentido.
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Isabella.Arrais 20/01/2023

Álvares de Azevedo e sua estranheza gótica.
Desde muito cedo quis ler esse livro porque tinha valido um trecho no livro de literatura da minha irmã mais velha sobre o ultra-romantismo e gostei bastante, quem gostar dessa coisa gótica e morte e etc; vai gostar dessas histórias.
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morgan11 20/01/2023

livro perfeito
ambas as histórias são maravilhosas, a escrita o tempo todo sempre foi mórbida e macabra (de um jeito bom claro) esse é o motivo que te prende na leitura cada vez mais e a leitura de noite na taverna e macário não são cansativas por esse motivo. noite na taverna me surpreendeu muito no fim porque eu esperava por tudo menos aquilo, já em macário satã consegue passar a visão de toda a história que macário deve aproveitar a vida de todas as formas possíveis sem pensar na morte ou em tristeza. já a visão que noite na taverna me passou é que o homem é o câncer desse mundo, sempre destruindo a virtude e as coisas boas da vida por apenas satisfazer o desejo deles. foi uma leitura muito boa e escrita muito linda! recomendo de verdade.
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hiena 20/12/2022

Noite na Taverna e Macário
Sobre a primeira parte, Noite na Taverna, as histórias são boas: assustadoras e incômodas, como esperava. Quanto ao final, foi interessante. Enfim, não foi extraordinário hoje, mas para a época.... Bem, faz sentido a fama.

Sobre Macário, não entendi 90% das referências do drama. Tem muita intertextualidade com outras obras e uns cânones que ainda vou demorar a ler, mas possui algumas citações bonitas, apesar de eu não me identificar com o romantismo (pelo menos esse). Achei bom pra pensar um pouquinho, ao menos. Os diálogos com Satã são interessantes.
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lisa 19/12/2022

"tem cabare essa noite" - álvares de azevedo
mto sombrio, cheio de vicios, questões morais absurdas e mulheres que deixam os caras totalmente insanos. basicamente o de sempre vindo do azevedo, que eu sinceramente gosto bastante. acho macario muito mais divertido do que noite na taverna, mas as duas histórias são ótimas opções pra quem quer ficar perturbado
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José 27/11/2022

Clássico dos clássicos
Amei a experiência de ler Álvares de Azevedo, não foi uma leitura que me prendeu muito, porém é reconhecível o impacto de suas obras e imensidão delas.
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juderezende 15/11/2022

madness
Achei essa obra muito difícil de entender, mesmo eu tendo assistido a resenha da Tatiana Feltrin. Entendo contexto, a época e etc, mas não é um livro pra mim. E não que seja difícil demais para eu entender, sendo que li livros mais complexos. Só achei a escrita rebuscada demais, as histórias dando muitas voltas e os personagens extremamente chatos.
Graças a esse livro, entrei numa ressaca de livros de terror e cancelei meu "mês do horror".
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Vininini 21/10/2022

Ultrarromantismo
Sinceramente não sei qual a relevância desse movimento pra literatura. É o jovem sendo jovem: romântico e deprimido, mas com o agravante de alguns crimes hediondos.
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jenny. 03/10/2022

Esse livro é muito difícil de entender e aborda temas extremamente complicados como a necrofilia, relação sexual entre irmãos, experiências de quase morte, assassinatos, muitas ilusões amorosas bizarrissímas que me fizeram até me sentir meio culpada em dar uma avaliação alta.

O livro em si é bom, gosto da descrição, das falas, porém os assuntos retratados são bizarros e grotescos, precisa-se ter uma mente forte para não imaginar as cenas e acabar mal com as imagens que o cérebro lhe entregar.
sabrina122 06/08/2023minha estante
Simplismente um dos livros mais excêntricos lidos em minha vida. Álvares de Azevedo era um gênio a frente de seu tempo, polêmico e obsceno, o livro assim como seu autor, retrata da maneira mais crua toda a morbidade da época em que foi feito. Acho o livro um clássico cult e precisa quase obrigatoriamente ser apreciado por aqueles que saibam o seu valor.




Israel.Leite 13/08/2022

Muito bom!
Livro maravilhoso!
Gostei bem mais de Noite na Taverna do que de Macario, mais pelas diferenças de gênero e conteúdo entre as duas obras.
Os contos são muito bons. Mesmo que certos tipos de temas sejam tratados, acho que a escrita que o autor usa dá liberdade pra que todos possam aproveitar muito bem a leitura.
O posfácio feito pela editora é extremamente acadêmico e complexo, ou seja, é extremamente chato e massante, não acrescenta quase nada ao entendimento da obra. Quando tava no final dele, desisti de ler.
Enfim... Recomendo demais a leitura das duas obras. É um clássico bem diferente dos que geralmente são recomendados pra gente, por isso vale a pena. O posfácio pode pular, pois não fará falta. Enfim... Pode ler Macario e Noite na Taverna sem medo (ou com medo, se é que vc me entende)!
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yu 26/07/2022

Noite na Taverna
Escrito em 1885 por Álvares de Azevedo, o livro foi publicado anos depois de sua morte (21 anos).

Um dos livros favoritos dos vestibulares, contêm influência byroniana e é uma das obras mais representativas do ultrarromantismo.

A experiência mais intensa que tive em minha vida (ainda estou no EM), não me arrependo de ter lido e agradeço um colega que me recomendou.

A leitura te prende do começo ao fim, as personagens são instigantes, suas histórias são repletas de sentimentos e pura poesia, de um jeito grotesco e mórbido, com muitos amores e muitas mortes.

É uma leitura chocante, não conseguimos distinguir os problemas finais por estarmos lendo em primeira pessoa, então o mistério continua até a última página do capítulo.

A narrativa é difícil, por ser um livro antigo, mas não deixe que isso o impeça de se aventurar nas histórias dos "amigos que se reuniram em uma taverna".

Me surpreende como um rapaz de 19 anos escreveu uma obra prima dessas, sem dúvidas um tesouro nacional!

Não acho que seja uma leitura para todos por conta dos gatilhos (que são MUITOS) e não recomendo para menores de 18 anos.
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Nathalia184 21/07/2022

Reler Álvares de Azevedo - agora numa idade adulta - foi estranho.

Conheci o trabalho do autor por meio de "Um amigo no escuro", onde dois poemas dele são citados e lidos por um dos personagens e aos doze anos, tinha ficado encantada.

Hoje em dia é interessante revisitar essa obra do romantismo e ver as influências de outros grandes mestres tiveram sob a obra do Álvares.

Os contos contém de tudo e flerta bastante com o horror.
Já Macario é uma narrativa teatral que lembra bastante a premissa de Fausto.
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legarcia 18/07/2022

A degradação da moralidade
Álvares de Azevedo é um autor o qual ocupa um lugar muito peculiar na história da literatura brasileira. É o caso de um gênio precoce que, não obstante a qualidade excelente de suas obras, por ter tido uma vida muito breve, estas expressavam um pouco das confusões e imaturidades naturais da pouca idade.

Em ?Macário e Noite na tarverna?, é possível perceber bem a cosmovisão pessimista do autor: considerando que ele consumia majoritariamente a literatura europeia, com destaque à francesa, a qual na época era marcada por um melancolismo profundo, resultado de todo o contexto político e social da Europa.

Há uma desconformidade entre o mundo concebido por Macário e o que de fato é a sua realidade. Essa não aceitação de suas circunstâncias é o que abre espaço para o aparecimento de Satã na vida do personagem.

A relação de Macário com o Diabo é muito interessante, uma vez que este apenas dialoga com aquele e o vence pelas próprias fraquezas do menino, atuando quase como um tutor. O desprezo, o ceticismo e descrença pela realidade matam o lado bom de Macário, representado no texto como a morte de Pensaroso.

Fica evidente na história que Satã tem a experiência da vida e conhece a alma humana, em constraste com o personagem principal, o qual é um jovem perdido e cético. Este será corrompido por sua própria fraqueza e imaturidade.

A experiência de ler ?Macário e Noite da taverna? é muito boa, já que é claro as conexões entre os dois textos. Em ?Noite na taverna?, os personagens, diferente de Macário que está caminhando à sua perdição, já estão totalmente degradados. A primeira cena, na qual é apresentado o ambiente da tarvena, é um ótimo retrato do melancolismo do auor: homens perdidos e com tédio, bebendo em um bar com mulheres ao redor.

Tendo esse cenário em vista, a obra é construída por contos, cada um narrado por um dos homens presentes na roda. As histórias são macabras e muito pesadas, é uma reunião de episódios tétricos. É como se o autor, para compreender o que é verdadeiramente humano, opõe seu olhar ao que é bom e degrada a narrativa ao ponto mais imoral do ser humano.

Ademais, Álvares de Azevedo era um jovem muito erudito e utiliza-se da erudição, muitas vezes, de forma exagerada nessa obra, principalmente no prefácio, o qual é tão recheado de referências literárias e filósoficas que tornam-o excessivamente complexo. Essa questão é amenizada com observações em rodapés, o que auxiliou-me muito durante a leitura.

Entretanto, é inegável que estamos tratando de um escritor de grande magnitude e qualidade, ainda mais quando ressaltamos que foi alguém que escreveu durante sua adolescência e começo da juventude. A leitura desses textos é muito agregadora e dá espaço para muitas reflexões existenciais.
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gabrieldcolleta 21/05/2022

Decepção e surpresa
Sobre Noite na taverna: Há certas passagens que são enfeitadas de metáforas ricas e poéticas, o que seria positivo, não fosse o fato de que a narrativa em si nem é tão desenvolvida assim. É notável o quanto as coisas acontecem de forma corrida, os eventos se seguem tão rapidamente que certas histórias parecem inacabadas, e certos acontecimentos parecem se dar ao mero acaso.

Sobre Macario: Que peça do [*****]! Sinceramente, esperava muito de Noite na taverna e pouco de Macario, acabei recebendo o oposto do que esperava para as duas narrativas. Apesar da proposta simples, os diálogos e as reflexões são muito bem escritos, fluidos, gostosos de se ler. Sem dúvidas foi essa obra que fez o Álvares de Azevedo me conquistar, me fez querer ler a sua Lira dos 20 anos, e gostar ainda mais do Diabo.
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