Resenhas - Diálogos das Carmelitas

Vinícius 09/08/2024

Mártires Francesas
A devoção e a angústia vividas pela carmelitas nesta obra de Bernanos a torna uma das grandes obras que tratam da revolução francesa, onde em 1794 a condenação capital a 16 irmãs do mosteiro Carmelita de Compiègne nos transporta ao mundo de atrocidades da Revolução Francesa, que mudou o mundo para pior, o contrário do que ensinam nas escolas e universidades. Excelente leitura, recomendo. Pretendo ler outras obras do autor.

Frederico.Coqueiro 16/01/2024

Vença a Natureza!
Em 1794, no período da Revolução Francesa conhecido como Reino do Terror, 16 irmãs carmelitas do Mosteiro de Compiègne foram condenadas à morte na guilhotina. E essa peça de Bernanos nos mostra a vida no convento e sobretudo o espírito carmelita dessas mulheres que entederam que o Amor é mais forte que a morte.
As conversas da peça são extremamente profundas e vale a pena revisitá-las com tempo para meditá-las.
A fortaleza dessas mulheres é inspiradora!

Teresa 04/06/2022

Mártires da revolução francesa
Muito bom!
Gostei especialmente porque é só diálogo.
Mas é muito bonito ver as carmelitas cantando hinos mesmo indo para a morte.

Dan 25/12/2021

é caminhar pela Via Crucis
Bernanos ao longo de suas obras tem um mote que muito me agrada: seu ataque mordaz á mentalidade burguesa e a algumas ervas daninhas da sabedoria mundana.

E qual é o dever de uma carmelita? VENCER A NATUREZA!
O vale de lágrimas de sangue que se tornou o jardim das oliveiras quando todo ponto alto da angústia e do pecado humano recaíram sobre as costas de Jesus é o retrato dessa conversa entre priora e branca.

O salmista diz que o nosso socorro vem do senhor, e o proprio Deus encarnado sentiu medo e aflição para q não duvidássemos de q o sacrifício q viria seria genuíno. Louvado seja!

Jéssany 17/12/2020

"O Medo de certa maneira também é filho de Deus, resgatado na noite de sexta feira santa. Não se apresenta sob um belo aspecto - ao contrário - ora amaldiçoado, ora ridicularizado, por todos repudiado...
Mas não se iludam: presente à cabeceira de cada agonia, o medo interface pelo homem".