As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Lediani0 04/01/2023

As vinhas da ira, John Steinbeck
Neste, que se tornou um livro célebre, iremos ver retratada a vida difícil de trabalhadores rurais que lutam para sobreviver, de pessoas comuns durante uma crise econômica, seus problemas e dramas familiares diante da pobreza.
Como protagonistas temos os integrantes da família Joad, que procuram se manter unidos e encontrar um lugar em que possam viver de forma digna com o seu trabalho.
Contudo, neste contexto tão conturbado, no qual as pessoas acabam vítimas de disputas sociais e econômicas, nada é como aparenta ser, o que causa angústia e revolta àqueles que estão imersos em um mundo de privações.
A história relata situações vividas pela família e outros personagens que em vários momentos me deixou desconfortável, tamanho sofrimento, mas também narra a força e perseverança dos mesmos.
Um livro de tirar o fôlego e que, sem dúvidas, é um dos melhores livros que já li.
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Guilherme.Lefort 26/03/2023

Clássico absoluto!
Que livro incrível! A maneira como essa história é contada nos mínimos detalhes e como deve ser uma leitura apreciada com calma, mas também para que haja reflexão de como esse livro foi importante para contar a história de uma gente marginalizada principalmente pela pobreza e pela fome, mas que possui uma esperança e fé na vida incrível!
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Luciana 27/05/2023

Melhor livro que li na vida é leria de novo sempre
Prêmio Pullitzer e escrita realista. Livro que você não quer parar de ler.
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Luiz993 29/05/2023

Ruthie salva a obra
Personagens forçados; roteiro mediano. Um livro que retrata um fato histórico estadunidense, porém, sobrecarregado nos acontecimentos a forçar uma visão ideológica, que, assim não o fosse, o que se teria compreendido era apenas uma elementar relação de trabalho na agropecuária, mas essa forçação de barra acabou imprimindo puerilidade à obra, soando como um revoltoso qualquer a bradar palavras de ordem, sem sentido, sem procedência. Ruthie foi a chama que resistia um pouco o esplendor do enredo. De zero a dez eu daria nota 5,5 à obra. Um raro caso em que o filme foi melhor que o livro.
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Rhama0 11/06/2023

Excelente livro, com diversas referências históricas, vista pela perspectiva dos camponeses durante o Êxodo rural.

Comovente, emocionante e que promove a reflexão, esse livro te faz pensar em como a revolução industrial afetou as pessoas nos EUA e no mundo naquele tempo.

Um livro atemporal, todo mundo deveria ler.
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bardo 23/06/2023

Talvez uma das melhores definições dessa obra venha do próprio autor, quando diz que “fez de tudo para esfarrapar os nervos do leitor”. Temos aqui um romance denso, difícil, que a despeito de sua linguagem simples, apresenta tal gama de camadas e sensações que exaure o leitor. Nem de longe esse é um livro que o leitor consiga “devorar” por mais interessante que seja em si a história.
A despeito do romance se referir ao período da Grande Depressão, sua história adquire aspectos atemporais e mesmo transcendem questões territoriais. Ainda que o autor se refira a acontecimentos e situações muito singulares; o preconceito, ódio e reações descritas se multiplicam a exaustão na atualidade.
Se o autor queria denunciar a ganância dos grandes produtores e o sofrimento dos trabalhadores pobres nas plantações, hoje o romance o sofrimento dos refugiados e exilados pelo mundo, quer pelos conflitos étnicos quer pelo exílio econômico financeiro.
Provavelmente aí consista o maior mérito da obra, sua capacidade de falar, para além da opressão econômica, da horrível condição do exilado, daquele que por uma série de motivos é excluído de seu grupo social, tornando-se um pária.
O romance retrata e espelha essa condição em diversos momentos e em mais de um personagem, tornando esse tema quase que onipresente na obra. Seja o pregador que perde a fé, o velho que perde a terra, o jovem que enlouquece pela solidão, o jovem que carrega o estigma da prisão ou a moça que perde o marido, sob diversos ângulos temos personagens perdidos, que tentam desesperadamente se encontrar e compreender seu lugar no mundo.
De fato é um romance que justifica sua fama e importância, mas não é exatamente uma leitura agradável, apesar da belíssima e poética escrita do autor. Cabe dizer também que o autor não se preocupa em exatamente concluir a história, o que pode frustrar alguns leitores.
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Angela594 26/06/2023

Devastador
Não deveria ter sido tão sofrido, considerando-se que eu assisti ao filme, mas aquilo que foi um grande filme fica ínfimo perto desse livro poderoso. A construção do autor, que permeia a hostoria da família Load com descrições poéticas do impacto social das grandes mudanças na agricultura familiar americana e da crueldade do sistema capitalista, é assustadora e bela ao mesmo tempo, uma obra difícil de ler rapidamente, pelas feridas que provoca. Uma daquelas das 10 mais.
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leiturasda.emi 19/07/2023

Leitura impactante!
Mais um pra minha lista de favoritos, sem dúvida. A escrita é envolvente e encantadora. Contamos com mínimos detalhes que nos ajudam a imaginar cenários e personagens.

Me deixou triste, reflexiva... confesso que em alguns momentos senti a necessidade de silenciar e digerir as palavras. A luta por dignidade e sobrevivência se faz presente do começo ao fim. Sensível, real, doloroso...

Consegui fazer relação com dois outros livros "Vidas Secas" pelo enredo "parecido" dos personagens. E "Ensaio sobre a cegueira" que nos faz refletir sobre a necessidade da união entre pessoas quando as coisas desandam. No meio disso tudo a figura da mãe sustenta a família de forma tocante!

Vi a @jucirqueira falando sobre esse livro em alguns dos seus vídeos. Ju fala com carinho dessa leitura e fiquei com vontade de ler. Só acho que devia ter feito isso antes, mas antes tarde do que mais tarde, não é?
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Isabella Cristina 27/07/2023

Ainda não sei se gostei
Iniciando pelo mais fácil, irei falar da escrita, a leitura dessa história de modo geral foi tranquila, o texto não é difícil, é bem fluído e para mim as páginas passaram voando, mesmo que o autor seja bem prolixo e tenham capítulos gigantes, depois que você engata passa tranquilo.

Agora sobre a história em si, eu gostei de algumas coisas, e desgostei de outras, como eu disse anteriormente o livro tem alguns capítulos gigantes e depois que eu parava para pensar, você tinha passado 30, 40 páginas do livro sem que quase nada de fato ocorresse na narrativa; outra coisa que não gostei muito foi que o autor muitas vezes narra situações com um único proposito de chocar, algo que não precisava, nós acompanhamos a família Joad aqui, que precisa deixar sua terra para buscar uma melhor condição de vida em outro lugar, e nós acompanharemos essa jornada que não só eles, mas diversas outras pessoas estão passando, a vida desses personagens já é sofrida, e tem cenas aqui que tocam de verdade, pois a situação deles é difícil mesmo, mas ai o autor vinha com falas/cenas que pareciam ter o único propósito impactar mesmo sabe?

Eu gostei de alguns personagens, a Mãe, o Tom e o Casey são personagens que adquiriram minha simpatia, a Mãe é a base dessa família e é ela que luta para manter todos juntos e para manter todos em frente na jornada, em vários momentos é ela a pessoa que irá tomar a palavra que irá fazer essa família seguir, principalmente em momentos que eles se acomodam, é de fato minha personagem favorita.

O livro se divide tendo 1 capítulo com a narração da história dos Joad, e no capítulo seguinte uma visão mais geral, narrando o que está acontecendo de maneira geral com as famílias devido a crise que estão passando, a tomada das terras pelo banco, a exploração, a fome, a miséria, e esses capítulos foram todos muito bons para mim.

Bem, não sei mais, eu não tinha aquele desejo de ler, quando eu pegava o livro a fluidez me fazia engatar e ler várias páginas direto, mas não era uma história que eu ficava no desejo de voltar, é um livro com uma história triste, sofrida e apesar de tudo, eu recomendo a leitura, acredito é uma história que irá tocar cada um de maneira diferente.
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Maria Amélia 15/08/2023

"As vinhas da ira" (The Grapes of Wrath), de John Steinbeck (1902-1968) ??
?National Book Award 1939
?Prêmio Pulitzer 1940
?Prêmio Nobel de Literatura 1962

"Publicado em 1939, As vinhas da ira marcou o auge da carreira de John Steinbeck e se mantém como um documento social e um marco da literatura. Assim como o livro, o filme, que rendeu um Oscar ao diretor John Ford e foi protagonizado por Henry Fonda, tornou-se um clássico.
Dez anos depois do início da Grande Depressão de 1929, Steinbeck criou um manifesto perene com foco na luta dos excluídos. As vinhas da ira representa o confronto entre indivíduo e sociedade, através da epopeia da família Joad, expulsa pela seca dos campos de algodão de Oklahoma, para tentar sobreviver como boias-frias nas plantações de frutas do Vale de Salinas, na Califórnia."
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lara 19/08/2023

As vinhas da ira
O que eu gostei nesse livro é que mostra que a historia que ele conta sobre a familia pode ser sobre QUALQUER familia que estava passando pela mesma situação na época
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v de vanisse 12/09/2023

Aqui são os Estados Unidos, e não a Califórnia
E pensar que eu comecei a ler esse livro por conta de uma obra chamada Bungou Stray Dogs. Sério. É um anime onde todos os personagens representam um autor da literatura clássica e quando um certo personagem chamado John Steinbeck apareceu, eu pensei: ?esse aí eu não conheço? e cá estou chorando que nem uma desgraçada com a obra dele.
A escrita do autor é acessível e sensível. Você se apega a todos os personagens e torce por eles até o fim, mesmo perdendo as esperanças junto com eles.
Definitivamente foi um dos livros mais tristes que eu já li na minha vida, mas também foi um dos melhores. Se tem alguém que mereceu o prêmio Nobel de literatura, esse alguém foi John Steinbeck.
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Bells 29/09/2023

Uma grande obra
"E quando um cavalo deixa de trabalhar e se recolhe à cocheira ainda há vida nele, há respiração e calor, e suas patas pisam a palha caída, suas mandíbulas trituram o feno e as orelhas e os olhos continuam a se mover. Um calor vital reina na cocheira, o calor e o cheiro da vida. Mas quando para o motor de um trator, tudo para e tudo se torna morto feito o metal de que o trator é feito. O calor abandona-o como abandona o cadáver. E então as chapas onduladas são fechadas e o motorista do trator vai para a cidade de onde veio, talvez a uma distância de trinta quilômetros, e não precisa regressar por semanas ou meses, pois que o trator está morto. E isto assim é simples e cômodo. Tão simples que a satisfação que o trabalho proporciona desaparece, tão eficiente que o deslumbramento também desaparece dos campos, e com ele também some-se a profunda compreensão e ligação do homem com a terra, bem como sua ligação a ela. E no motorista do trator cresce, vai aumentando o desprezo, que só domina um estranho que não tem amor, não sente ligação à terra. Pois que a terra não é só nitrato, e também não é só fosfato; e nem o tamanho da fibra de algodão. O homem não é apenas carvão, nem sal, nem água, nem cálcio. Ele é tudo isto, e também é muito mais que o simples resultado de sua análise. O homem, que é mais que a sua composição química, caminhando na terra, desviando o arado de uma pedra, abaixando a rabiça de seu arado para poupar um rebento, calcando os joelhos na terra para comer sua singela refeição — esse homem, que é mais que os elementos que o compõem, sabe também que a terra é mais que o simples resultado de sua análise química. Mas o homem da máquina, fazendo rodar um trator morto através das terras que ele não ama e nem conhece, entende somente de química; desdenha a terra e desdenha a si próprio. Quando as portas de chapa ondulada são fechadas, ele vai para casa, e sua casa nada tem a ver com a terra."

A ultima cena do livro é surpreendente.
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Marília 17/10/2023

Como o ser humano é capaz de fazer outro ser humano sofrer só para satisfazer a própria ganância e egoísmo.
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Ana Bellot 23/11/2023

A colheita feita com dedos nus
Uma das melhores leituras da minha vida! Que GRATA surpresa, que autor fantástico. Eu amo livros que mesclam narrativas ficcionais com ensaio, dando contexto do período histórico, detalhes, etc. Ainda estou digerindo essa obra de arte! Em breve detalho mais.
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