As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Olivia 23/07/2021

Angustiante
As vinhas da ira fala de uma família de meeiros, que durante a depressão dos anos 1930 saem em busca de uma nova terra, já que o trator chegou lá na terra em que eles viviam, e a mão de obra deles não é mais necessária.....

" Mas esta é nossa Terra. A gente cultivou, fez ela produzir. Nascemos aqui, demos nossa vida por ela e queremos morrer aqui. Mesmo que não preste, ela é nossa. É isso que faz com que a terra seja nossa: a gente nasce nela, trabalha nela, morre nela. É isso o que dá direito de propriedade, e não monte de papel cheio de números."

O autor vivenciou esse momento, ele viajou junto com os meeiros e daí a propriedade que ele teve pra escrever esse livro.
Ele oscila em capítulos falando dessa família, do que eles estão passando para capítulos mostrando uma visão mais ampla do que está acontecendo com todas essas pessoas que saíram de tudo o que era conhecido para elas em busca apenas de sobrevivência, de alimentar os filhos, eles não olhavam muito além disso. O triste é que na realidade eles não conseguiam atingir nem essa necessidade mais básica.

" Não mais havia sitiantes, fazendeiros; havia era homens que emigravam. E os pensamentos, os planos, os prolongados silenciosa que, até então, recaiam sobre o campo, mudavam-se agora pras estradas, para a distância, para o Oeste. O homem que antes pensava em hectares, pensava agora em quilômetros. E seus pensamentos e suas preocupações não mais se limitavam a chuva, a poeira e a sua fé no resultado das colheitas...."

" ? É é duro quando alguém tem que fazer como nós. Nós tinha nossa fazendinha própria. Não andava por aí com uma mão na frente e outra atrás. Esses diabo desses trator acabaram com tudo."

"Ontem passaram aqui 42 carros, cheios de gente como vocês. De onde eles vêm? E aonde vão?
Bem, a Califórnia é um estado muito grande.
Mas também não é tão grande assim. Os Estados Unidos juntos não são tão grandes assim. Não é lugar bastante para você e para mim, para sua e para minha gente, para ricos e pobres, todos não só país, ladrões e gente honesta. Para os famintos e para os associados. Por que não voltam para o lugar de onde vieram?"

Enfim, eu posso sim dizer que esse livro mudou meu jeito de ver as coisas. Muito do que foi dito aqui ainda acontece até os dias de hoje.

O autor aborda o conceito de família, de religião, de propriedade. Busca compreender a fonte dos males do mundo. Fala de pecado. Fala de fé. De solidariedade. De sobrevivência.

" (...) O que é que um pregador pode lhes dar? Fé e esperança no céu, com a vida que vêm levando na terra? O espírito santo, se o espírito deles está vencido e triste? Mas eles precisam de ajuda. Tem que viver, antes que tenha o direito de morrer."

" Eu então comecei a ver com clareza. É a miséria que provoca todos os males."
Natalia 23/07/2021minha estante
Que resenha???




Adda Ravana 25/11/2020

As vinhas da ira
Excepcional! As vinhas da ira trata de uma família que foge do sofrimento causado pela fome, seca, desempenho e outros. Ao desenrolar da história ocorre morte, desavenças e desigualdade social. Foi uma leitura enriquecedora.
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Levi_Motta 05/06/2022

Atual demais
Tirando uma parte ou outra que achei lenta, e o final que poderia ser melhor trabalhado, eu daria cinco estrelas fechado, o livro é antigo, mas poderia muito bem ter sido desse ano, acredito que várias discussões apresentadas nele não só podem ser trazidas hoje, como elas também podem ter uma nova visão.
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Larissa.Airoldi 25/05/2020

Fome e Ira
As Vinhas da Ira não é um livro fácil, embora seja uma leitura extremamente necessária e humana.

Ao contar a história da família Joad, Steinbeck narra a vida de milhares de pessoas que tiveram suas terras dominadas por bancos após a grande crise de 1929. Em sua forma de retratar a odisseia dos Joad, o autor coloca em palavras poéticas a dor, a fome, o sofrimento e a luta de um povo sem chão.

Não é uma narrativa que me prendeu desde o início, por vezes Steinbeck testa nossa paciência com detalhes de mais, alguns que não parecem necessários, e isso faz com que seja cansativo até certo ponto. Ao chegar aos 30%, aproximadamente, é que a batalha dos Joad começa e podemos então acompanhar a trajetória de uma família que está buscando uma nova vida com nada mais do que um caminhão, poucos pertences e esperança. Muita esperança.

Depois do embalo da viagem, já estamos totalmente apegados a eles e torcemos para que tenham uma vida digna, afinal. Que eles possam viver como seres humanos, que tenham o básico necessário pra viver. Mas é aí que as Vinhas da Ira surgem.

"Há um crime nisso tudo, um crime que está além da compreensão humana. Há uma tristeza nisso, a qual o pranto não pode simbolizar. Há um fracasso nisso, o qual opõem barreiras ante todos os nossos sucessos: à terra fértil, às terras retas de árvores, aos troncos vigorosos e às frutas maduras. E crianças, sofrendo de pelagra, têm que morrer, porque a laranja não deve deixar de dar o seu lucro. E médicos-legistas devem declarar nas certidões de óbitos: "Morte por Inanição", porque a comida deve apodrecer, deve ser forçadas a apodrecer."

E o final? Não achei um final digno para o tamanho da história. Achei um final aberto de mais, apesar de ser profundamente humano e sensível. De toda a forma, obrigada por essa história, Steinbeck! Grande aprendizado.
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Michele F. 31/07/2020

As vinhas da ira
O livro se passa depois da grande depressão de 29, onde os Estados Unidos teve uma grande queda na bolsa de valores. O livro começa com Tom Joad sai da cadeia e vai em busca de reencontrar sua família que foi expulsa ( por causa das dividas ) de suas terras pelo banco.
A família toda sai em busca de melhores condições de vida, então eles viagem para o estado da Califórnia em busca de emprego. Mas não só eles estão em busca de melhoria, mas 300.000 mil pessoas se encontram na mesma condição.
O autor conseguiu demonstra todo o desprezo que a Califórnia e a polícia tem pelos imigrantes ou okies. O livro é incrível tanto a narrativa como a escrita, ele é completamente maravilhoso e único.
Daniel Miguel 01/08/2020minha estante
Vai pra minha lista de leitura com certeza! Amei.


Daniel Miguel 01/08/2020minha estante
Deve ser bem triste, vou preparar meu psicológico pra ele.




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Tsukino_Usagi 08/11/2023

As vinhas da ira
Esse livro foi difícil de ler. Tive que parar muitas vezes porque a história trazia imagens muito fortes de morte e fome em minha cabeça. A família Joad, assim como muitas outras, tenta sobreviver como pode e lutar em busca do sonho da estabilidade perdida.
Os personagens dos quais mais gostei foram a mãe (sem um nome próprio e aparentemente sem vida ou razão de ser além da família), Tom (senti como se ele estivesse tentando se encontrar até perto do final da obra, quando ele compreende porquê lutar)e Casey (o pregador que pensava e falava demais).
Não tem como não relacionar a história com os dias atuais e relacioná-la com os refugiados de guerra que vivem situações como as descritas no livro, ou refletir sobre a desigualdade social (ou seria um abismo?) que aflige esse Brasil.
Enfim, após essa leitura tensa e impactante compreendi o motivo deste livro ser um clássico e recomendo a você, leitor(a) voraz!
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Clara.Gusman 05/08/2021

As Vinhas da Ira
Esse livro relata a miséria dos fazendeiros durante a crise de 1929 nos Estados Unidos.Durante o livro inteiro os Joad tiveram que renunciar algo,tudo para sobreviver.Muito bom,me fez refletir bastante.
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Kelli 13/05/2021

Um livro com conteúdo denso.
As Vinhas da Ira conta a história da família Joad nos Estados Unidos por volta dos anos 30. Com a perda de suas propriedades devido a seca e mecanização da lavoura eles compram um caminhão velho, colocam nele tudo que têm, inclusive as esperanças e saem de suas terras atravessando o país pela Rota 66 com destino à Califórnia em busca de promessa de trabalho farto. Os inúmeros os sofrimentos da família, é compartilhado por um imenso número de camponeses que partem com o mesmo intuito e destino. É uma viagem cheia de sofrimentos e privações. Os Joad saem apenas com o dinheiro da venda de suas terras, ou seja, muito pouco, e encontram pessoas com situação igual ou pior do que a deles. Dormindo em acampamentos por vezes passando fome e muita necessidade a família não perde a generosidade que os caracteriza. Ao chegar a Califórnia com metade da família, muitas descobertas os esperam.

O que me encantou no livro, além da firmeza de caráter dos personagens, foram as descrições que nos transportam além do sofrimento para descobrir a natureza e os sentimentos mais profundos de integridade humana.
Amandita 15/05/2021minha estante
Arrasou!! esse livro é maravilhoso!


Kelli 15/05/2021minha estante
Que bom que você gostou :-) Realmente esse livro nos faz pensar muito. E a narrativa do Steinbeck, então nem se fala.




lucasfrk 10/11/2022

As Vinhas da Ira ? Resenha
?Nos olhos dos homens reflete-se o fracasso. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira diluem-se e espraiam-se com ímpeto, amadurecem com ímpeto para a vindima.? (p. 457)

Há em John Steinbeck, mais exatamente em suas personagens, uma certa tendência à revolta. Albert Camus nos dizia: ?se queres filosofar, escreva romances?, pois, assim como a arte, ela também cria personas. Ambas são atividades criadoras, que atiçam a sanha criativa do homem na construção de sua sensibilidade subjetiva. Para o filósofo franco-argelino, a beleza da revolta mora no ato de transformar a angústia individual numa luta conjunta (uma luta coletiva em nome de valores comuns). Incorporando essa visão subversiva, Steinbeck parece ter em mente que, em determinadas circunstâncias, a violência é o único meio para atingir seus fins, lutando pela ? e para a ? justiça não importa de quem seja.

Nascido em 1902, de uma professora e um tesoureiro, em Salinas Valley, Steinbeck presenciava a vida de trabalhadores nos centros agrícolas, tornando este espaço o palco principal de suas obras. No início da década de 1960, fora laureado com o Prêmio Nobel e com o Pulitzer. O autor também teve dezessete de suas obras adaptadas para Hollywood ? sendo até mesmo indicado ao Oscar de melhor roteiro original por ?Um Barco e Nove Destinos? (Lifeboat, 1944), de Alfred Hitchcock. Morreu em 1968, em New York, aos 66 anos, desiludido com críticas que recebera ao ganhar o Nobel quatro anos antes (?antiquado? era a principal), para postumamente ser amplamente considerado como um dos maiores romancistas do século XX.

O realismo poético de Steinbeck alia-se à tradição transcendentalista, pensando na problemática social da nação estadunidense aliada a uma percepção do mundo bastante romântica ? no cinema, ?A Felicidade Não Se Compra? (It's a Wonderful Wife, 1946), assim como o cinema de Frank Capra, em geral, me parece incorporar alguns desses pressupostos. ?Ratos e Homens? (1937), um de seus mais belos textos, traz ambientes e personagens cativantes num relato quase que jornalístico. Steinbeck centra suas histórias num limbo econômico, dado sua origem social precária, captando a luta pela dignidade humana e a dificuldade das relações de afeto frente à crueldade de um mundo que cada vez mais preza pelo individualismo competitivo. No entanto, sua preocupação social tem inspirações bíblicas, explicitando peculiaridades de linguagem e passagens formidáveis que presentificam a dimensão dramática da obra.

Publicado dois anos após Ratos e Homens, ?As Vinhas da Ira? (1939) segue a representação do confronto entre indivíduo e sociedade, através da epopeia dos Joad, a pobre família de rendeiros expulsos da sua quinta pela seca dos campos de algodão de Oklahoma, pelas mudanças na atividade agrícola e pela execução de dívidas pelos grandes bancos ? forçando o abandono pelos rendeiros do seu modo de vida ?, para tentar sobreviver nas plantações de frutas em Salinas, na Califórnia. Da mesma maneira que denuncia os dramas e flagelos de um país debilitado pela Grande Depressão dos anos ?30, Steinbeck defende o conceito de que o indivíduo isolado nada vale, e a sobrevivência só é possível quando há solidariedade entre os semelhantes.

O protagonista, Tom Joad, retorna à casa em liberdade condicional (pois ficara quatro anos preso por ter matado um homem numa briga). Os Joad haviam sido expulsados de suas terras, assim como a maioria dos agricultores endividados de Oklahoma. A família, com o pouco dinheiro que lhe resta, compra uma caminhonete velha a fim de seguir à Califórnia, atraídos pelo anúncios de oferta de emprego nos campos de laranjas. A morte do avô na logo no início do trajeto torna-se prenúncio das desgraças que enfrentarão. Eles descobrem que há pouco trabalho para muita gente ? amontoada nos acampamentos improvisados ? e os salários são bastante baixos. O autor mostra, assim, a intervenção estatal e a organização dos trabalhadores como única alternativa à exploração.

As Vinhas da Ira é frequentemente lido em aulas de literatura dos ensinos secundário e universitário norte-americanos devido ao seu contexto histórico e ao legado perdurável. Há ainda, todavia, um certo preconceito decorrente da abordagem social do romance, muito ridicularizado pela simplicidade de sua linguagem (simplicidade constantemente confundida com ?simplismo?, ou ?reducionismo?). Sua versão para o cinema (1940), dirigida pelo mestre John Ford e estrelada por Henry Fonda, também faturou dois Oscar.

Steinbeck retrata a situação do homem moderno diante de dificuldades concernentes à pobreza e à privação do sujeito em um universo feroz, frenético e fugaz protagonizado pelas vítimas da competição e tratadas como párias sociais. O autor espelha, na vida e na arte, paradoxos provocados pela tensão entre instinto e mente, natureza e história, a civilização e seus descontentes. Em As Vinhas da Ira, Steinbeck alça aqueles homens e situações comuns a uma dimensão épica de imortalidade, trazendo a sua narrativa uma atemporalidade especial.

Na nação da ?liberdade e da democracia?, o polêmico livro causara um certo alvoroço, em que a histeria o fez virar cinzas em diversas cidades. Contudo, seu retrato fiel, seco e concreto da crise no campo após a Depressão não só lhe rendeu prêmios como adquiriu estatuto de clássico (num dos trechos mais marcantes da obra, Steinbeck descreve a cena de uma tartaruga atravessando uma estrada, como uma metáfora para a luta diária dos trabalhadores). A representação apaixonada de Steinbeck da situação dos pobres levou muitos de seus contemporâneos atacaram sua visão social e política (difamando-o como propagandista e socialista tanto da esquerda como da direita do esquema político). A saga da família Joad no apocalíptico cenário rural de Oklahoma e Califórnia dos anos ?30 não só é um retrato fiel e agreste da realidade, mas também torna-se ? e a cada dia mais da decorrência da bolha de 2008 ? um retrato crítico de uma época, marcado pela desilusão acerca do percurso humano na Terra.

Steinbeck põe em cheque o sonho americano, estilhaçado pela realidade de injustiças, manipulações do trabalho e explorações feitas por grandes corporações multinacionais. Além disso, Steinbeck também fora o primeiro escritor norte-americano a ter uma preocupação séria com a ecologia. Suas personagens sempre buscam uma integração equilibrada para com a natureza, a defendendo a todo custo.

Steinbeck evoca um romantismo primitivo que clama por piedade ao sofrimento humano alheio, causando um sentimento de revolta ao leitor devido ao estado de coisas de uma população condenada ao ostracismo, na medida em que expõe a extremada situação de vulnerabilidade das personagens. Frequentemente, ao longo de todo o percurso da narrativa ? culminando no fascinante arremate do livro ?, Steinbeck captura uma mescla de fatalismo com esperança.

A produção literária de Steinbeck dos anos ?30 ? sobretudo Ratos e Homens e As Vinhas da Ira ? ligava-se a um longo processo histórico culminado na Crise de ?29. Assim, suas obras do período evocam as sombras desse conjunto de transformações sociais, econômicas e políticas. Sendo herdeiro das classes rurais mais baixas, Steinbeck nutriu em sua esplêndida obra valores e experiência subjetivas proporcionados pelo modo de vida cultivado por seu grupo social desde o século XIX, de tal maneira que o autor construiu uma perspectiva histórica que buscou interpretar, denunciar e retratar os problemas da nação, cujos percalços eram, em grande parte, ao gradativo aumento da hegemonia do capitalismo monopolista e suas diversas ramificações.

Diante dessa ?experiência do absurdo?, a revolta de Casy, o pregador ? até então alguém sem propósito ?, tornara-se um motivo, uma causa motriz, criadora de um sentido até então ausente. No seu derradeiro fim, Tom Joad, ao ver o amigo numa situação absurda, acerca-se da revolta (única alternativa frente às forças de poder autoritárias e arbitrárias). Segundo Camus, a natureza humana não aceita a condição de rebaixamento. No romance-denúncia de Steinbeck, devido às excelentes construções dramáticas e psicológicas dadas a essas personagens ? tendo uma magistral capacidade de tocar em feridas sociais que até hoje desconfortam aqueles que preferem manter as atuais estruturas de dominação frente os mais necessitados ?, nós, leitores, nos compadecemos de sua luta; não numa posição superior, distanciada, em nossas torres de marfim, mas sim como se estivéssemos dentro da diegese da narrativa, presenciando as dificuldades e o absurdo da vida (a revolta quando é coletiva, e não individual, torna-se libertadora).

Em última instância, o autor, desde o início, com sua linguagem seca e sua escrita crua, deixa claro suas pretensões narrativas, trabalhando o romantismo com um choque de realidade provido pelo arremate desta esplêndida obra. Steinbeck projeta um deslocamento não só espaço-temporal, físico e geográfico, mas também um movimento sócio-histórico, refletido em sua própria passagem pessoal. Esse processo transmite um amargor, um azedume que advêm de um resgate a um passado nostágico de prosperidade (que incorpora o romantismo). Desse modo, portanto, o estatuto de clássico de As Vinhas da Ira está dado em grande medida pela sua sensível agudeza, de uma percepção essencialmente humanista em relação a todo um processo histórico. Steinbeck, em um estado de revolta e de afirmação de si próprio, não parece preocupar-se tanto para com o estilo ? traduzindo-se numa linguagem bastante simples, como já apontado no presente texto ?, mas sim à denúncia da natureza injusta das alterações sociais e de seus efeitos avassaladores, enfrentando o absurdo de frente e escancarando a decadência de tais mecanismo, resultando numa pujança humanista imprescindível.
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Bruna 24/06/2023

Sufrido
Que história sufrida! Mas ao mesmo tempo dá uma sensação que não é tão ruim quanto poderia, ainda são uma família que se importam uns com os outros, sempre fazem o melhor pelo conjunto. E os que não fazem, são justamente aqueles que aos poucos vão tomando seu próprio rumo (o que é justo também, cada um com suas escolhas), mas mesmo esses, o fazem sem prejudicar a família diretamente. Apenas seguem seu rumo.
O livro é muito bom, mas perde meia estrela pelas partes arrastadas e repetitivas… a descrição de tudo que estavam colocando no caminhão no começo, a descrição de muitos detalhes quando dava pra facilmente resumir numa frase sem prejuízo pra história haha e numas 3x ao longo do livro encontram exatamente o mesmo personagem: aquele que vai rir do objetivo deles e ‘mandar a real’, no 3º eu já tava “mas de novo???”
A história em si é de cortar o coração, as famílias saindo de sua terra expulsas, depois passam o livro todo lutando pra conseguir TRABALHO e sendo tratados como escória, mendigos, vagabundos, ‘okies’. E nada tem saída, não tem jeito, não tem com quem reclamar, quem matar, é tudo culpa de entidades invisíveis pra eles… o progresso é necessário, mas a que custo? É cruel demais com quem tá nessa situação.
Como já venho dizendo pra algumas pessoas: o livro é bom, mas não sei se recomendo hahaha
“Caminhamos porque somos obrigados a caminhar. É o único motivo por que todos caminham. Porque querem alguma coisa melhor do que têm”

site: https://www.instagram.com/alendolivro/
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Paty 21/03/2020

Trabalho e família
Que livro é esse?
.
Nem sei se tenho palavras para falar de uma obra forte como essa.
.
É sobre trabalho, e sobre como quem tem poder consegue fazer a estrutura girar a seu favor. Quem não tem, é obrigada a se submeter.
.
A família Joad é expulsa de sua terra e obrigada a peregrinar em busca de trabalho. Como ela, milhares de outras famílias são condenadas a viver como bóias-frias a procura de sustento.
.
Uma leitura extraordinária. Recomendo.
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Daniel Teles 14/03/2020

Muito bom
Ler esse livro foi uma tortura, mas no bom sentido. Teve uma coisa em específico na história que eu não gostei , mas tirando isso, o resto eu gostei. A jornada dos personagens é triste, e me trouxe uma sensação de esperança que vai acabando aos poucos, até chegar em um momento em que eu me questionei, até onde eu iria se estivesse no lugar deles. Se não seria mais fácil só desistir e morrer . Quando uma história tem o poder de te fazer pensar nessas questões tão profundas da vida, é uma história que vale a pena ser lida.
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