O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


153 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 10 | 11


@mulheres.e.literatura 01/01/2019

Deixou saudade.
este livro que aborda a existência humana, partindo de 5 personagens marginalizados: uma pré-adolescente pobre que apaixonada por música, um pragmático dono de restaurante, um marxista alcoólatra, um médico negro e um surdo, que se torna o centro de comunicação do livro. Passado na década de 30 no sul dos Estados Unidos, a obra aborda o racismo, a violência, mas também a angústia, os desejos, a necessidade de acolhimento do ser humano. Cada personagem busca no Sr Singer, um homem surdo que consegue fazer leitura labial, alguém com quem conversar, mesmo que o personagem nunca responda. Cada capítulo traz um dos personagens como foco principal, seus questionamentos, suas dores, sempre tendo como plano de fundo a pobreza, a miséria, a injustiça e a desigualdade daquela época. É uma história triste, me deixou em muitos casos deprimida, mas me trouxe questionamentos sobre a minha própria vida e sobre a existência humana. Me apeguei aos personagens, a alguns mais do que outros, e quando terminei, fiquei com saudades. Como se tivesse perdido amigos...
comentários(0)comente



Danilo Barbosa Escritor 31/12/2018

O coração é egoista
Somos todos egoístas, isso é um fato. Projetamos no outro nossos anseios, medos e desejos na esperança que o outro traga nossas soluções e realizações. Amamos quem não nos ama, criamos expectativas comumente infundadas e quando nos deparamos com a verdade, a culpa também é posta no outro, e não em nossos conceitos errôneos. Utilizando a figura de Singer e seu silêncio, transformando-o em uma tela em branco para os demais personagens - apesar de estar cercado dos próprios anseios, a autora nos põe diante do espelho, expondo aquilo que existe de errado - e porque não? - humano em nós. Em uma ciranda às cegas, onde cada um vislumbra o que deseja do outro, mergulhamos em uma espiral de frustrações e sonhos despedaçados, passando por uma galeria de personagens tão díspares quanto marcantes - o destaque para mim vai para Mick, a menina que se torna mulher diante dos nossos olhos - tendo por único elo um homem surdo, capaz de transformar sua falta de respostas verbais em qualquer palavra de consolo ou afeto que eles assim desejem. Um livro que te faz pensar, refletir, impossível de ser lido em um único fôlego.
comentários(0)comente



isa.dantas 28/12/2018

Um livro sobre os diferentes tons da solidão, além de termos os EUA do final da década de 1930, o racismo, o comunismo e a pobreza. Incrível tudo isso ser escrito com tamanha profundidade por uma jovem de 23 anos.
comentários(0)comente



Elisabete Bastos @betebooks 28/12/2018

Impressionada
A autora me surpreendeu com seu enredo rico e com ingredientes tão intensos: solidão, racismo, pobreza, história dos EUA nos anos de 1930, questões políticas, marxismo, fascismo, nazismo.... uau!!!!
Leitura impressionante.
Bruna 28/12/2018minha estante
Eu estou com a leitura deste livro parada, mas vendo seu comentário, acho que darei uma chance novamente.




Selennie 26/12/2018

A falta de comunicação - e a necessidade dela - nossa do dia a dia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruno.Dellatorre 15/12/2018

.
O esporro que eu tomei com a reviravolta final me fez ter certeza de que esse é o livro. Eu nunca tive uma experiência igual e acho que nunca terei nenhuma que se assemelhe a essa. Esse livro tem um lugar cativo no meu coração e vai ter para sempre. Eu amo esse livro e nada pode contradizer isso. O único ponto negativo que eu encontrei foi relevado por mim no final porque eu agora não sei nem o que dizer. Me sinto chocado, sufocado, deslumbrado, de tantos jeitos que eu não consigo nem expressar. Não tem mais páginas do livro. Ao final da pg. 391 eu fechei o livro e os olhos. Deitei na cama e abracei o livro.
comentários(0)comente



Vinicius Lima 14/12/2018

No geral, eu gostei do livro. A personagem que mais me cativou foi a Mick, com seu jeito bravo, mas ao mesmo tempo amoroso e sonhador. O livro nos mostra as emoções dos personagens e suas perspectivas de vida diante da realidade em que estão inseridos. É a vida como ela é. Cada personagem ali tinha um plano. Nossa vida é assim. Uma hora a gente sonha, na outra a gente leva um tombo, na seguinte a gente levanta e sonha mais um pouquinho. Uma contrariedade atrás da outra. É um misto de sentimentos: esperança e fracassos se misturam o tempo todo. Nos mostra que, por mais que a gente sonhe e lute, coisas ruins são inevitáveis. O coração uma hora ou outra se encontrará solitário, mas aí basta a gente ter esperanças de novo, num ciclo sem fim.
comentários(0)comente



Nádia C. 06/04/2018

heart is a beating drum
The Heart is a lonely hunter foi publicado em 1940, e é o primeiro livro da estadunidense Carson Mccullers e uma das mais brilhantes estreias que a literatura mundial presenciou, por certo.

A escrita de Carson é assim, uma punhalada e um afago, te deixa sem ar e afrouxa o nó da gravata, te coloca no colo e por outros momentos apenas te deixa na sarjeta, se perguntando o por quê e sem respostas, no frio, com seu coração solitário na mão.

O coração treme.

Mick Kelly, Singer, Biff, Dr. Coopland, Jake Blount são os personagens centrais da narrativa e Solidão é o espirito vagando no interior de cada um deles, costurando seus corações com uma agulha pungente.

O Coração sangra.

Carson conseguiu nesse romance unir todos os sonhos, todas as utopias, todos os desejos mais íntimos dessas criaturas de papel dando a eles um sopro de vida que faz o leitor ser capaz de identificar os personagens em pessoas reais, ou em si. Eu me vi um pouco como Kelly, como Blount, como Coopland. Vi meu padrasto, meu pai, minha vizinha... vi até mesmo algum eu que eu não tinha chegado a tocar a campanhia e perguntar "ei, você ainda está ai?".

Cada capítulo é tão bem construido, tão bem estruturado, Carson coloca o leitor na ponta de sua caneta e o conduz extamente para onde ela quer. É possível perceber uma certa curva que ela desenha em alguns momentos. Começa assim, tudo parece muito normal, um dia comum, um dia qualquer, pessoas felizes, mas sabe quando você tá deitada e tem aquela mosca que não te deixa em paz? Carson causa essa sensação, tudo é como um dia bem ensolarado, mas com nuvens cinzas passando de vez em quando avisando uma temestade chegando; tudo parece muito normal, só pra que de repente você veja lá de longe um tornado chegando até você, e não há como evitar, a história já foi escrita. Muitas vezes fechei o livro e fiquei "nãaaaaao, que merda que merda que merda", não adianta chorar, era o que o rosto de Carson me dizia, estou só retratando a vida.

Talvez vocês queiram saber quem são essas pessoas e o que se trata a história. Eu tenho muita vontade de falar ao mesmo tempo queria só te dizer, "Leia".
comentários(0)comente



Valério 06/02/2018

O bom que poderia ser ótimo
Carson McCullers escreveu este livro quando tinha apenas 22 anos.
E não podemos deixar de lhe conceder os méritos. O livro transmite sensibilidade, amor, miséria e choca.
Mas sempre um pouco menos do que poderia. Choca, mas nem tanto como Mario Vargas LLosa. Tem amor sutilmente espalhado em suas páginas, mas não como Valter Hugo Mae.
De grande sensibilidade, mas não como "O apanhador nos campos de centeio".
Retrata a miséria e sofrimento humanos. Mas não como John Steinbeck. (Os últimos parágrafos até chegaram lá).
Mas é compreensível. Foi escrito por uma garota de apenas 22 anos. E, neste caso, o livro é surpreendentemente bom.
A história é contada por um narrador único, em terceira pessoa. Mas os holofotes a cada capítulo iluminam um personagem. Ora a pequena Mick, com seus 13 anos de muita personalidade, é a personagem principal, ora Singer, um surdo-mudo que frustrou completamente minhas expectativas em relação a ele. Ora é Biff, dono do bar, ora é o cachaceiro comunista Blount. Ora é o velho médico negro, ora é sua filha Portia, que trabalha na casa de Mick.
Fato é que todos giram em torno de Singer. E daí eu ter esperado mais de sua participação na história.
Terminei o livro ainda esperando "o" acontecimento que não veio.
Um bom livro. Mas que poderia ficar no forno um pouco mais. Saiu morno, em minha opinião. Mas ainda assim, um trabalho louvável

comentários(0)comente



Quel 04/09/2015

Conheci o livro através do filme " A Love Song For Bobby Long" e realmente me apaixonei, Carson escreve de uma forma diferente de todos os livros que já li, muito simples e mesmo assim extremamente tocante, seguindo a leitura é possível sentir-se como os personagens. O livro traz um sentimento de desolação. Os personagens perdidos na sua solidão cheia de dúvidas, sentem-se realizados ao encontrar a única pessoa é capaz de escuta-los, um homem mudo.
Clara3342 07/04/2018minha estante
undefined


Quel 09/04/2018minha estante
?


Clara3342 09/04/2018minha estante
Acho q deixei o aplicativo aberto e meu sobrinho mexeu. Desculpa aí. Tô cada vez mais curiosa! Depois vou procurar o filme também. Obrigada


Quel 11/04/2018minha estante
:D é muito bom!


Clara3342 11/04/2018minha estante
?




spoiler visualizar
comentários(0)comente



marciano 17/05/2014

sou o personagem extra
pensei que quase ninguém no Brasil conhecesse esse livro, então, muito bom, não tem como descrever, obra-prima, num quarto todos os que são oprimidos ou têm opinião descartada se encontram, um diz que é preciso doutrinar a massa pra promover revolução, outro diz que se precisa mais de luta, menos leitura (acho que é isso mesmo, um gosta de novinhas, outra se sente livre como se estivesse no corpo de um menino, um é surdo-mudo, eu só queria que eles formassem um clube pra tomar chá e conversar, eles eram tão solitários e as melhores pessoas da cidade, eu queria andar com eles, a autora destruiu minhas ilusões, mas fez isso de forma bem bonita, esteja perdoada, McCuller.
comentários(0)comente



Renatta_ 16/03/2013

Nunca tinha ouvido falar de Carson Mccullers até assistir ao filme A Love Song for Bobby Long (br: Uma Canção de Amor para Bobby Long) que faz uso do livro como o fio condutor da narrativa. O livro, escrito pela autora aos 22 anos, te faz imergir por meio de seus cinco personagens principais em uma vida que não se viveu: o Sul profundo norte-americano, o racismo, a desesperança, o blues, o claro e o escuro de cada um e a solidão das palavras não ditas.
comentários(0)comente



Paula 08/08/2012

Maturidade precoce
Incrível como uma autora tão jovem pôde descrever com tanta sutileza os diversos tons da solidão.
comentários(0)comente



153 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 10 | 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR