O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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Aline.Andrade 04/09/2024

Uma leitura calma e simples sobre pessoas do Interior, umas com alguma vontade de fazer algo e mudar o mundo , outras contentes com o estilo de vida que conseguiram , outras ainda que se sentiam realizadas apenas ao manter uma amizade. História do cotidiano e sem grandes nuances.
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Mari 08/07/2024

Existe algo tão universal quanto a solidão?
No sul dos EUA, as vésperas da II Guerra Mundial, um grupo de desajustados encontra na amizade com um homem Surdo , um bálsamo contra a própria solidão. Alterando os capítulos em diferentes pontos de vistas , conhecemos as mazelas que os afligem, tudo para descobrir que a solidão é intrínseca a condição humana. Tenho certeza que essa leitura irá me acompanhar por muito tempo.
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Natalie Jolie 14/06/2024

Entrelinhas
É um livro sobre o que não está sendo dito. Li por que Bethânia indicou e consigo ver o porquê ela gosta. O livro é sobre "o que se repete e nunca é igual".
Singer é o elo, é como uma seta que direciona a vida para fora do bruto cotidiano. Demorei quase 2 meses para terminar pois não é um livro de sentido imediato, requer atenção no olhar.
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Matheus945 12/06/2024

Um clássico americano
Que livro incrível, e pensar que foi escrito quando a autora tinha apenas seus 23 anos é um feito louvável, muitos autores experientes não chegam a fazer o que ela fez. É um livro arrebatador sobre a solidão, o senso de si e da individualidade, os vícios que carregamos e as dores humanas que todos nós carregamos. Cada personagem é muito bem construído em seus conflitos, angústias em relação ao outro e a si mesmo, as ausências que o conectam ao personagem de John Singer e tudo o que eles aprendem na narrativa foi muito bem pensado e estruturado no texto. Apenas o personagem do Biff Branon que poderia ter tido mais espaço, tiveram menos capítulos da história dele mas eu tinha muito interesse em saber mais sobre ele.

Existe também uma certa violência no ar em todos os aspectos que rodeavam os personagens, seja ela por meio de racismo, ou brigas entre vizinhos, desentendimento familiar ou também a velha conhecida porradaria. Tudo é apresentado nesse grande retrato sobre a vivência no sul dos Estados Unidos, onde as pessoas que nascem e crescem naquele meio são um reflexo de tudo o que os permeia, e é somente nesse lugar de grande dor que poderia se transformar numa bela obra de arte que é esse livro. Ele é além de tudo humano e sincero sobre nossas emoções e a necessidade básica de carinho e atenção que todos nós merecemos.
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Rute31 30/04/2024

Este é o terceiro livro da autora que leio e sigo gostando muito de como ela escreve e dos temas que discute. Também acho que dos que já li, esse foi o mais triste.

O romance gira em torno de um um médico negro que deseja justiça, um operário viajante que planeja a revolução, uma menina que sonha em ser musicista e o dono de um bar. Conectando todos eles, o Sr. Singer, um homem surdo com uma profunda ausência em seu peito.
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Gui--no--meio--do--caminho 09/04/2024

A Carson McCullers escreveu com apenas 23 anos esse livro e diziam que ela seria a sucessora do Faulkener.
Uma sucessão elíptica de eventos, com cada uma das histórias sendo tratado com todo o cuidado, ainda que de modo muito sucinto e objetivo pela autora.
O protagonista é quase um proto-Forrest Gump, uma pessoa singela e que vai tocando todos ao redor.
Levei algum tempo pra ler, mas é um livro cheio de detalhes e pequenas descobertas que acho que vale uma releitura em breve.
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Lanny 24/02/2024

A solidão é um mundo vasto
5 personagens; cada um vivendo os seus dilemas pessoais, vivendo a solidão da incomunicabilidade, contendo em suas narrativas uma certa melancolia.

?E como os mortos poderiam realmente estar mortos quando ainda viviam na alma daqueles que ficaram para trás??
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Ivana M. 11/02/2024

Longo e Delicado
É um livro muito extenso e com uma narrativa pobre em grandes acontecimentos.
A grandeza da obra está em seu protagonista: Singer. Um homem mudo que reflete uma grande humanidade e pureza e consegue tocar o coração de todos que o rodeiam.

Os demais personagens refletem o sul dos Estados Unidos e seus problemas: racismo, desigualdade de gênero, abusos... e no meio de tudo isso, a humanidade e pureza de Singer conseguem trazer um grande sopro de vida.

Foi uma leitura que me tomou muito tempo, mas mesmo assim, valeu cada página,
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valmir 07/02/2024

O coração
" Mas o ponto em que tô querendo chegar é o seguinte. Quando uma pessoa sabe mas não consegue fazer as outras pessoas entenderem, o que ela faz?"

Personagens envolventes, com todas complexidades psicológicas, vivendo, amando, sonhando, se questionando.

Um livro sobre a empatia, amizade, sobrevivência, racismo, amor e tudo junto.
Imperdível!
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Fabíola 28/01/2024

Livro mais incrível que a assinatura da TAG me apresentou. Me impressiona muito que tenha sido escrito nos anos 40 e que a autora tivesse seus 20 e poucos anos. São tantas as camadas de compreensão, e a principal delas é a absoluta falta de compreensão entre as principais personagens, ávidas por uma comunicação com o outro (e com o mundo) que jamais conseguem alcançar.
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Rodrigo1001 25/01/2024

A solidão como protagonista (Sem Spoilers)
Título: O Coração é um Caçador Solitário
Título original: The Heart is a Lonely Hunter
Autor: Carson McCullers
Editora: Carambaia
Número de páginas: 368

Homens e mulheres desesperados por comunhão, quase inflamados pela necessidade de compreensão, vagam pelas ruas de uma cidade do sul dos Estados Unidos em "O Coração é Um Caçador Solitário", o primeiro romance de Carson McCullers, publicado em 1940.

Límpido em prosa, o livro traça a turbulenta vida interior de um alcoólatra sufocado pela injustiça social, de um médico negro cuja elevada visão moral alienou sua família, de uma adolescente andrógina apaixonada por música clássica e de um senhor mudo a quem cada um destes personagens recorre em busca de companhia.

É uma viagem humanizadora e singela.

O livro versa, basicamente, sobre a solidão. Os personagens, em sua maioria isolados, não podem ou não querem expressar os seus anseios. Quando o fazem, suas paixões os dominam e os resultados são constrangimento e maior alienação. Em desespero, cada um recorre a John Singer, um mudo de olhos gentis, que transforma sua simpatia passiva em compreensão profunda. Para cada um, ele se torna o companheiro solidário sem o qual a vida seria cruel demais para ser suportada.

Tendo como pano de fundo a crise econômica e a ascensão de Hitler ao poder na Europa, conflitos, exclusões e o ódio entre brancos e negros são onipresentes. A autora descreve cada personagem de forma bastante sentimental, quase etérea e com grande sensibilidade. O elemento de ligação é sempre o vazio interior e a capacidade ou incapacidade de lidar com o medo. Um livro psicologicamente exigente, cujo significado e direção não ficam exatamente claros para o leitor.

Ao terminar a leitura, para mim, o livro irradiou uma profunda sensação de desesperança. Presos num ciclo, os personagens se movem como hamsters sobre rodas. Um livro elegíaco que serve um banquete para leitores sensíveis que, ao final, fecham o livro profundamente afetados pela visão do mundo interior dos personagens.

Ainda assim, devo dizer, fornece muito o que pensar - e é precisamente esta ressonância que torna a leitura tão gostosa.

Leva 3.5 de 5 estrelas.

Passagem interessante:

"Como os mortos podem estar verdadeiramente mortos quando eles ainda vivem nas almas daqueles que são deixados para trás?"
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pascalevm 14/01/2024

Tudo junto e misturado
Escolhi esse título para primeiro livro de forma aleatórea no app BibliOn quando fiz uma busca por livros lançados em 2022. Me chamou a atenção o fato dele ter sido escrito por uma garota de 23 anos e ser considerado um dos melhores romances americanos do século XX. Porém, ele não me prendeu de início. A autora utiliza muitas frases curtas, períodos curtos, então até que eu me acostumasse com esse estilo de escrita, demorou um pouco. Mas ele é sim, um livro interessante. Escrito em 1940, aborda temas que são polêmicos hoje, imagine naquela época: preconceito, racismo, injustiça social, inclusão, entre outros. Amei os personagens da Mick, Dr. Copelans e o Sr. Singer, que pra minha surpresa, quando assisti ao filme foi exatamente retratado como eu imaginei. Só me ficou uma dúvida no final: o Singer era apaixonado pelo Antonapoulos? Desde o primeiro momento até o final ela fala que eles são grandes amigos, mas eu fiquei com uma sensação que ele amava aquele gordinho.
Rodrigo1001 26/01/2024minha estante
Tive a mesma impressão. E não pude deixar de pensar como deve ter sido impactante escrever um livro desses nos anos 40.




Sabrina 12/01/2024

Ta aí um livro que me exigiu muitos dias de leitura. São 05 personagens, 04 deles tem suas vidas interligadas através dessa relação em comum. Carregado de impressões a partir da perspectiva e profundidade de cada vivência, com suas relações familiares, de amizade, suas ideologias e a solidão que acrescenta um tom melancólico comum a todos eles. Cheio de reflexões sobre justiça social, sobre racismo, nos eua do final da década de 30. É um livro triste mas muito bonito.
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