O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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Campodeverao 12/05/2023

Livro polêmico para sua época. Muito percebido, já que trata de algo bem atual. Lawrence parece que teve várias amantes pra conseguir escrever sobre sentimentos femininos bem detalhados.
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Lory fada 10/05/2023

Nem só de sexo "O amante de lady chartterley é feito".
Eu li esse livro graças ao um vídeo da Isabela Boscov falando sobre o filme, O amante de lady chartterley falando muito bem digo assim de passagem.
A adaptação do livro mais recente até o momento da publicação dessa resenha.
Isabela não precisou de muito pra me convencer. Ela falou também do autor D.H Lawrence e da importância e impacto que o livro teve no período em que o mesmo foi publicado. Ao final do vídeo fiquei encantada e decidi assistir o filme o mais rápido possível e nesse alvoroço cometi a gafe de assistir o filme antes de ler o livro. Terminei o filme já completamente obcecada, e pronta para ler O amante de lady chartterley.
Os capítulos eram longos e demorei um pouco pra me conectar e engatar na leitura mas quando peguei o ritmo o livro me surpreendeu. Positivamente é claro.
As discussões que o autor levanta aqui são extremamente atuais, o livro envelheceu bem. Da pra aproveitar tudo desse dele, o romance avassalador é importante e bem trabalhado na história mas não é tudo. Temos a guerra e a destruição que a precede, o capitalismo a todo vapor devorando as pessoas vivas, a solidão e a disparidade de classes.
Foi sem dúvidas uma das melhores leituras desse ano. Também gostei de saber um pouco sobre as polêmicas envolvendo o livro e o próprio autor. Vale muito a pena ler, eu recomendo muito.
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Eduardo1304 24/04/2023

O amante de Lady Chatterley
Esse livro é de 1928, e só ganhou sua primeira edição oficial na Inglaterra em 1960, um pouco romântico ,um livro que faz você entrar na história, um bom livro para passar horas lendo .
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Niih 22/04/2023

Que sabor delicioso
Sinceramente que revolucionária e apocalíptica, simplesmente chocada com as críticas já que a época era extremamente chatas para assuntos que estavam bem ali a um palmo de distância, se bem que a sociedade é assim até hoje
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Tina 21/04/2023

Escândalo nas Midlands
Descobri ?O amante de Lady Chatterley? em uma de várias resenhas aqui do Skoob, que mencionavam essa obra impactante e escandalosa para a época em que foi publicada, e fui correndo ler para tirar minhas próprias conclusões. Constance, nossa Lady Chatterley, casa-se muito jovem com Clifford Chatterley, herdeiro de minas de carvão nas Midlands, interior da Inglaterra. Após ser convocado para a Guerra, Clifford retorna em uma cadeira de rodas, paraplégico, completamente deprimido e rabugento. A vida do casal é monótona, sem carinho, amor, ou toque físico, e o casal permanece quase a totalidade de seu tempo dentro de casa, jogando cartas e conversando sobre os mais variados assuntos. Constance acaba completamente isolada em seu próprio lar. Em seus passeios pelos jardins e bosques, ela conhece Oliver Mellors, o guarda-caça da propriedade, e eles se envolvem em uma trama amorosa considerada extremamente escandalosa para a época. As palavras utilizadas por Lawrence na descrição das cenas, os palavrões e principalmente o sexo explícito de uma mulher casada com um empregado chocaram a sociedade na época (1928), tanto é que o livro foi banido da Inglaterra e ganhou sua primeira edição oficial apenas 30 anos depois, em 1960. Apesar da escrita direta, não romântica, e sem papas na língua, eu gostei bastante da obra e recomendo a todos que apreciam um romance antigo.
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Renata 16/04/2023

Não me cativou como esperava. Começa bem, mas depois fica arrastado. Mesmo assim vale a leitura. É sempre bom ler um clássico...
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Thaci 13/04/2023

O começo me pegou muito, fiquei com aquele gostinho de "só mais um capítulo" principalmente pela personagem principal mas a medida que a história corria ela foi me decepcionando um pouco, se tornou contraditória mas ainda foi uma história muito boa e surpreendendo, achei o final meio blé, esperava mais, achei que enrolou algumas partes.
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Fernanda.Felippi 11/04/2023

Incrível
Foi uma ótima leitura, fiquei com vergonha alheia na hr do sexo, mas gostei muito, tive ódio de todo mundod essa obra.
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dudínea. 29/03/2023

Bom, mas...
O livro é vendido como a história sensual de lady Chatterley e seu amante, embora isso seja apenas dez por centro do livro. Os outros noventa por cento, são de reflexões sobre os danos da revolução industrial e de como lady Chatterley está infeliz com o seu casamento.
Em resumo, a história é longa demais, arrastada demais e os personagens são chatos demais.
Não foi uma leitura horrível, eu admito. Mas, embora eu tinha ficado presa na leitura em alguns momentos, na maioria, era um tédio completo.
Além disso, a edição tem vários erros (no sentido de pontuação) a partir de um determinado momento, as ilustrações não combinam com o clima do livro e a leitura dos textos de apoio no final, é um pouco maçante (isso não é uma crítica aos textos em si, e sim ao fato de terem colocado três textos complexos um atrás do outro).
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Anna 29/03/2023

O livro é uma crítica à repressão sexual e à rigidez social da época, mostrando como as convenções sociais e as classes sociais impediam as pessoas de serem felizes e de satisfazerem suas necessidades mais profundas.

A obra é muito bem escrita e aborda temas que continuam relevantes até os dias de hoje, como a luta contra a opressão e a busca pela felicidade e realização pessoal. Além disso, a história de amor proibido entre Constance e Oliver é muito envolvente e emocionante, fazendo com que o leitor se identifique com os personagens e torça por seu final feliz.
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Julio.Jose 21/03/2023

Arrastado e enfadonho
Por se tratar de um clássico que foi censurado e considerado pornográfico talvez eu tenha ido com muita sede ao pote e me frustrei.

Em determinadas passagens, mais quando o amante e sua amada estão vivendo um tórrido romance ?proibido?, o livro fica mais dinâmico e a ansiedade por um final avassalador pode ser percebida, mas o fecho igualmente me frustrou.

Enfim, não funcionou muito pra mim, mas ao ler o comentário do autor, é louvável a sua tentativa de normalizar e naturalizar o sexo e principalmente o prazer feminino.

Ps O filme da Netflix é melhor.
KassioNey 25/04/2023minha estante
Foi esperando uma Julia Queen e encontrou uma tese sobre a economia Inglêsa ??




TatianaTati 20/03/2023

Foi divertido ter contato com essa obra "obscena"... ah se a galera de 1920 fizesse uma viagem no tempo... XD

Mas não foi a relação de Lady Chatterley com seu amante que mais me chamou atenção, foram as críticas políticas que permeiam boa parte da narrativa. O retrato dos mineiros como animais, o desprezo de Clifford pelos trabalhadores de sua mina, a exaltação de sua posição superior e "misericordiosa" por lhes dar trabalho para terem salário... Isso mexeu verdadeiramente comigo.

Cheguei a pensar também que foi esse contexto crítico da obra que a fez ser censurada à época, mas o texto "A propósito..." de Lawrence deixa claro que o escândalo era mesmo a lascívia do casal. Ah vá, zero paciência para esse puritanismo.
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Lucas Rabêlo 20/03/2023

Um protesto sexual e industrial
D.H. Lawrence declarou em um ensaio temático à obra a honestidade em produzir um romance sincero e salutar, que contém palavras que escandalizam num primeiro momento, mas depois amainam qualquer sensação de perplexo. Um registro necessário aos seus dias passados – hoje, seu sexo soa tímido. Completa ainda em sua justificativa que respiram aliviados àqueles que, num intelecto mínimo, enxergam a negociata que o autor arma entrelaçando uma simples história de amor, com personagens em manutenção de suas fisiologias naturais, à atração mútua convergida na transa natural.

A trama, se lida numa perspectiva rápida, parece apadrinhar um amor proibido, o de Constance “Connie” Chatterley e o guarda-caça, Oliver Mellors, da propriedade de Wragby, herdada ao seu marido, Clifford Chatterley, ferido em combate bélico e paralisado das pernas para baixo, palco das confluências dramáticas de muitas passagens. A casa, assim como a natureza do entorno – o bosque, as flores, a chuva -, são testemunhas e termômetros para os humores das figuras centrais.

Sentenciado à vulgaridade e ao adultério, na primeira vista, tem uma franca discussão posterior encoberta, não por muito, pois, sim, adianto, é um amor lindo, mas Lawrence é o tal onipresente e vai além, despeja declarações crítica às classes sociais e à sexualidade, são sobre estas prerrogativas que congrega a força de um romance que nasceu moderno, consciente em atingir o coletivo de suas mulheres.

Escrito às cinzas da era eduardiana, período de meticulosa rigidez e frigidez moralista acerca do que era consumido e difundido, o autor dribla os ares tradicionais na intenção provocativa de exercer sua função costumeira, brincar de transgressor. Mania que o acompanhava desde o início da produção literária. Sem prever que seria este seu último livro em vida, patenteia-o como a tua obra-prima: o escandaloso texto surtiu efeito suficiente para interceder na transição de períodos nas comunidades inglesas. Suas primeiras cópias banidas atualmente são de uma obscenidade inaudita, naturalizada.

Connie, ao identificar no marido o verbete machista e da imaculada pose nobre perante seus subalternos, os mineiros da região, negócio ancestral, é inflada na ânsia de viver, viver em vida, ainda. Se a introdução do relato é tolerante às cláusulas dos clássicos, rodeando no próprio rabo, denotando a rotina patrona dos Chatterleys, da entonação conformista de Connie num começo, seu miolo até o fim incita de uma só vez fôlego para o cerne da questão autoral, reflexão autônoma do sistema vivenciado – a constatar, dissimulado.

Liberta das contenções da casa, conflagram-se os melhores diálogos do livro dos encontros com Mellors, humanos em toda sua forma ao falarem e fazerem amor, ao foderem, ao dissecarem o mundo e suas diferenças, pessoais e usuais. O sexo, por sinal, é pouco gráfico (as denúncias foram pura bobagem intolerante). Ambos os protagonistas advêm de uma trajetória pregressa de repressões, Connie ao se casar sem demasiado fogo e cansada deste, e Mellors em suas trágicas histórias românticas. Sua junção explode em fagulhas de liberdade. Estão fadados a lutar por seus corações.

A narrativa do relacionamento, mesmo com ardor, é típica. Os louros vão para a sobriedade de cada partícula a mais que Lawrence retratou, da luta de classes de proletários numa Europa pós-Guerra, não mais anestesiada da realidade bélica a que foram conjugados, dispostos a reivindicar; e da sensualidade modernista em propagar paixão e tesão, reagindo em favor de um protesto feminino, nunca condenando Connie, mas abençoando seu gênero ao confrontarem seus respectivos prazeres e aos compartilharem com quem quisessem.

Articulado em dissuadir a massa cinzenta de uma aristocrata, Lawrence, com carinho, pajeia o par como uma esperança, liberta uma mulher de um homem alheio ao seu relacionamento para intercedê-la ao caminho oposto do pessimismo, sentenciando-os ao hino da carne e da ternura.
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Beatriz Machado 18/03/2023

Eu fico imaginando: e se a galerinha da década de 20 lêsse Cinquenta Tons de Cinza? Esse livro é nada comparado ao mais explícito que temos hoje em dia... maldita Era Vitoriana
Vamos de mais um clássico? Pois bem!

Em primeiro lugar, "O Amante de Lady Chatterley" causou polêmica na época em que foi lançado e foi censurado por vários anos [da década de 20 até década de 60]. Porém, por que? Simples: devido a cenas explícitas de s3x0, do prazer feminino e para além disso… traição por parte da… mulher.

A obra passou por, ao todo, três alterações por parte de seu autor, o D.H. Lawrence [obra polêmica, autor polêmico idem] para que fosse aceitável ao leitores da década de 20. Bom, eu já li a trilogia de "Cinquenta Tons de Cinzas" e eu fico imaginando este livro na década 20 no lugar de "O Amante de Lady Chatterley", já pensou?

No entanto, tudo isso foi uma herança da Era Vitoriana. Foi nessa Era que houve a implantação de valores morais de forma intensa, a chamada ‘moral vitoriana': havia a restrição sexual e um código social de conduta pública rigoroso. Como isso aconteceu dentro do Império Britânico que passou a ter um grande fortalecimento nessa Era [principalmente conquistando colônias ao redor mundo], essa moral foi espalhada para o mundo.

Dito isso, vamos à obra.

A história se inicia com o marido de Constance Chatterley [a tal Lady Chatterley], o Clifford Chatterley, voltando de uma guerra e volta com o corpo paralisado, principalmente naquela região que sabemos bem e, portanto, está impossibilitado de ter relações sexuais e não tem como ter filhos com sua esposa, a Constance.

Sendo Constance uma mulher bastante liberal [com um apetite s3xu4l beeeeem…], ela morre de tédio pelo fardo de cuidar de seu marido paralisado da cintura para baixo, além de ser destratada por este [um homem conservador e bastante tradicionalista]. Consequentemente, a Chatterley se envolve em um caso de amor com o empregado [guarda-caças] do marido, o Oliver Mellors, amante este que pertence a uma classe inferior a sua.

Muito embora sejam amantes, Constance não consegue disfarçar 100% sua relação com o guarda-caças de seu marido, o que levanta sempre suspeitas de seu marido e dos empregados da propriedade da família Chatterley. Eles sempre estão se encontrando, até em momentos até inapropriados [algo parecido com mato???] e é nestes momentos onde as descrições das relações sexuais são bem vívidas e não são todos os autores que sabem descrever bem certas cenas de s3x0.

Porém, não quero somente dizer que trata-se de um livro que é p0rn0, e aqui não estou usando o termo depreciativo, mas sim o termo técnico de “p0rn0gr4f14”, isto é: "material contendo descrição ou exibição explícita de órgãos ou atividades sexuais, com o objetivo de estimular a excitação sexual" [dicionário, ok?], mas também dizer que o livro há ampla discussão da época, por exemplo: há uma descrição de s3x0 e do nada aparece um debate anticapitalista com críticas das relações de trabalho, do nada uma discussão sobre a União Soviética [em ascensão, estamos na década de 20] e etc.

Logo, ao meu ver é um livro bem escrito, porém eu acho que os debates são bem melhores do que a descrição do s3x0 em si, hahaha. Essa edição que eu li é da Antofágica e, portanto, há ilustrações… +18. Logo, escolha uma edição para sua idade :)

site: https://www.instagram.com/readstriz/
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Mariana 15/03/2023

Foi bom
Gostei do livro, mas ele não é pra mim ?. É um livro muito a frente de seu tempo, Lady Chatterley é uma mulher bastante moderna e sexualmente livre para sua época.

Mas algo nele não funcionou pra mim, não consegui me conectar com a história.
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