Resenhas - O Amante de Lady Chatterley

Nina.Law 08/02/2023

Um ato político através do orgasmo feminino
O amante de Lady Chatterley foi originalmente publicado em 1928 na Itália com notas de repúdio e vergonha da população aristocrata inglesa, sendo só publicado e aceito pela Inglaterra em 1960.

Na história acompanhamos a Connie (Constance), uma mulher que podemos dizer ser "a frente de seu tempo", nascida na nobreza, Connie se casa com Clifford, um baronete taciturno e conservador que devido a 1° guerra acaba tendo o movimento das pernas paralisadas, fazendo com que assim, Connie busca outros meios de se deleitar sexualmente com outros homens, até que a mesma encontra Oliver Mellors, guarda-caça de Clifford, com tem um caso e se apaixona.

"O amante de Lady Chatterley" para mim, pode ser visto por viés político ao nos depararmos com uma mulher nobre do século XX que se envolve com um homem da classe trabalhadora para relações sexuais, onde a mesma acaba tendo libertação e reconhecimento de seu corpo e gozo, a emancipação sexual de si mesma. Gostei bastante da história enquanto estava lendo, não dei 5 estrelas e favoritei por algumas questões referentes a preconceitos de classes e raça que é abordado no livro de forma ao meu ver, irresponsável pelo autor, e o fato do mesmo já ter sido associado ao fascismo acabou me deixando azeda. Mas, acredito que é um livro interessante de se ler, com nossos olhos avançados da contemporaneidade.

AlineMSS 08/02/2023

"Mamilos Polêmicos".
Livro polêmico e com mto séquiço! ?
Gostei bastante e me surpreendi demais com a escrita rápida, história empolgante e nada convencional. Se me entregassem sem capa pra ler, jamais diria se tratar de um clássico.

Eu esperava um livro de romance, com juras de amor e sofrimento e fui surpreendida com personagens reais, com "pensamentos atuais", crítica ao capitalismo e à mineração.

A "mocinha" ñ é aquela q se espera em romances clássicos e o linguajar (machista, preconceituoso e sexual) te remete aos tempos atuais. É surpreendente e vale à pena ler.
Só não curti mto o final, pq senti como se tivesse sido algo interrompido abruptamente (adoro essa palavra, hahahaha?).

Sobre romances...NÃO é meu gênero favorito, pois ñ sou uma pessoa romântica e detesto juras de amor em livros.
Achei esse livro um pouco fora do tom algumas vezes, mas compreendi o contexto histórico da coisa e principalmente o motivo do linguajar "pesado", qdo li o trecho biográfico do autor em uma das resenhas contidas no final.

Oq tem no livro:
- SEXO (tanto do ponto de vista feminino, qto do masculino);
- Mtos diálogos rápidos e pensamentos críticos;
- Poucas descrições de ambientes;
- História envolvente, mto à frente do seu tempo;
- É um livro escrito por um HOMEM heterossexual e durante a leitura isso fica BEM CLARO, principalmente nos exageros em relação à mocinha e nas descrições dos atos sexuais;
- Criticas ao capitalismo e à mineração.
Vc nem acredita q está lendo num livro clássico os temas q HJ estão em alta no Brasil pós período eleitoral.
- O final parece "cortado", mas compreende-se onde o autor queria chegar.
- Na edição da Antofágica vc encontra algumas resenhas ao final do livro q ajudam a compreender melhor o contexto histórico e o pq de tanta polêmica.
- Tem uma adaptação desse livro na NETFLIX e eu sugiro tomar cuidado ao assistir, pq as cenas são "quentes".??

Adquiri o e-book e não me arrependi. Acho os livros da editora lindíssimos, mas são mto caros para o meu bolso. Não recomendaria gastar mais de R$100,00 ? nesse livro, mas cada um é livre pra fazer oq quiser e eu aceito qualquer um deles de presente. ???

Maria7667 03/02/2023

O Amante...
Li o livro por causa do filme, por isso vou fazer uma comparação (Sorry), o filme trás uma ambientação mas romântica atual, no qual a pessonagem feminina e o centro da história , no livro o centro da história e o guarda-caças, tudo e sobre ele e sobre os seus desejos, o que o filme faz a gente pensar que e a Layd que é. Acredito eu pelo fato do escritor ser homem ele não conseguiu desenvolver os sentimentos da pessonagem feminina, centrando assim no prazer e satisfação masculina. Amei a edição o livro trás explicações bem úteis para os leitores, sobre a época e condições que o livro foi escrito, pois assim podemos compreender o pessonagem e seu "pessimismo " diante da vida. ( bastante compreensível) e não julgar com moldes de hoje o pessonagem e o autor.( Gostei muito mas eu prefiro o filme kkkll socorro não acredito que eu escrevi isso . Kkkkkk)

Cicera.ciceralendo 31/01/2023

Pois eu prefiro a ressurreição do corpo!A democracia do tato
"... "... Bom, as palavras são tantas porque não tenho como tocá-la. Se eu pudesse rodea-la com meus braços, a tinta permaneceria no tinteiro."

D. H. Lawrence escreveu essa história em 1928 e por trazer cenas explícitas de sexo, traição e prazer feminino foi sensurado por vários anos. Depois de algumas alterações por parte do autor pra torná-lo "aceitável" foi publicado em três versões distintas (isso me deixa aflita).

O livro além de trazer o romance com cenas realmente "gráficas" em uma linguagem rebuscada também discorre sobre temas como: a ascensão da industrialização no início do século XX, discurso filosófico sobre os valores da mente humana e do corpo físico, questões de classe e ternura.

A história de Connie e Oliver me proporcionou muita risada e muitos suspiros, mas também raiva e tensão. A escrita do autor (talvez isso também se dê pela tradução) ao meu ver flui muito bem, é uma história única e marcante.

#appSkoob #lido

Laura - @lendoplurais 29/01/2023

Muito bom, MAS...
Gostei muito desse livro. Foi uma leitura muito ansiada por mim, já que eu acabei invertendo a ordem das coisas e assistindo ao filme antes de ler o livro.
O livro é muito bom, fluido, fácil de ser lido. Pelo menos para mim. Me senti presa na leitura e sempre lia mais um capítulo. A história não gira tão somente em torno do romance, pois aborda outros temas, tais como o período entre guerras, a industrialização, a mineração e a revolta de um povo contra o sistema explorador.
Em relação ao casal formado (lady chatterley e o amante), não me senti convencida. Até prefiro a representação feita pelo filme, na verdade. No livro, tive a impressão que lady chatterley amou sozinha e vivia buscando em seu amante uma validação dos sentimentos e do amor que esperava receber, mas não recebeu de forma completa. Acredito que o casal se formou muito mais pela solidão e pela carência que os cercava e pelas circunstâncias em si. A falta de reciprocidade me pegou. Sobre as cenas polêmicas, não são tão polêmicas assim. As cenas sexuais ali descritas perderam sua força com o tempo, já que estamos familiarizados com exposições bem maiores.
Por fim, apesar do autor fazer uma abordagem sobre o sexo como forma de libertação e trazer à baila os sentimentos sexuais femininos, sinto que a personagem principal foi objetificada, de certa forma, por frases bizarras.
Os pontos negativos não fizeram com que eu gostasse menos da leitura. Continuo indicando o livro.

le.se.caliope 28/01/2023

Terceira vez que escrevo essa merda?
?porque o Skoob não tá salvando a resenha. Mas vamos lá?
Um livro que vai muito além da fofoca de ?obscenidade? e narrativa promíscua. Esta é uma história sobre o amor, sobre sexo com ternura. Um manifesto do amor contra a guerra!

Faragao 24/01/2023

Difícil defender
Gostei bastante da história, mas tiveram alguns capítulos muito extensos e com informações nada relevantes - isso foi bem cansativo.
Mais do que um romance, essa obra também é uma crítica à revolução industrial.
O autor foi extremamente ousado (positivamente) ao escrever um livro erótico dada a época da publicação, mas também pecou muito; o livro retrata em grande parte, mulheres como megeras que sentem repulsa por homens, o autor não soube descrever o prazer feminino e por diversas vezes culpou as mulheres pela falta desse prazer na hora do sexo, fora as falas homofóbicas.
Só não dei uma nota mais baixa porque o romance foi bem desenvolvido e consigo entender que os erros descritos fazem parte do período de publicação do livro.

Mahh 23/01/2023

Inesperado
"Naquele momento ele sentiu um amor absoluto pela mulher. Beijou seu ventre e seu monte de Vênus, para através dali o beijo chegar a seu útero e ao feto alojado no útero."

Um livro apaixonante e INESPERADO, com personagens autênticos que fogem totalmente do molde ideal para a época, o que na minha opinião torna toda a história fascinante. Inclusive, passei todo o livro imaginando o desenrolar do casal principal porque o autor não era óbvio, e a forma como ele desenvolveu esse relacionamento foi tão natural, e os conflitos tão enraizados que no meio da leitura eu já tinha me contentado com a forma que eu acreditei que eles terminariam.
Amei, super indicaria e não vejo a hora de poder ler outra vez.

Nem acredito que vou passar os próximos dias fora da cabeça da Connie.?

Joao.Alessandre 22/01/2023

Polêmico em sua época, controverso nos dias atuais.
Sensações diversas com O amante de Lady Chatterley. Impressões positivas com a edição impecável da Antofágica: tradução, ilustrações, formatação e textos de apoio próximos da excelência. Questões sociais e ousadia nas descrições "hot" que ruborizaram a ultraconservadora sociedade inglesa do período entreguerras. Negativamente observamos o desenrolar lento, previsível e personagens, em certa medida, rasos.
Apesar das passagens e descrições sem filtro do sexo numa abordagem disruptiva para a época, notamos  a insensibilidade do amante que subjuga e oferece pouco. O prazer feminino não tem espaço na urgência de atender às demandas do gênero dominador.
Contudo, considerando os dois eixos principais da narrativa, Laurence foi eficaz e preciso. Escancara a hipocrisia conservadora agindo através de um texto não rebuscado e sem freios no sentido de expor a sexualidade de maneira explícita e detalhista. Também desnuda uma sociedade em que o proletariado germinava seu  descontentamento com a aristocracia, dando "start" na luta por melhores condições de vida. Enfim é uma leitura decepcionante em alguns aspectos e exuberante em outras questões e momentos. Cada leitor vai estabelecer sua convicção e depurar o que de positivo O amante de Lady Chatterley nos deixou quase um século após sua publicação.

Larissa 20/01/2023

Primeiro o contato físico depois o amor
?Com o marido debilitado em casa, uma jovem mulher não mede consequências até concretizar seus desejos mais profundos."

Livro para maiores de 18 anos!

Após assistir a adaptação lançada pela Netflix no final de 2022, e ter me apaixonado pela história, corri comprar o livro para ler mais sobre o casal Connie e Mellors. Aliás, como o filme me conquistou, e tendo em vista que os livros são em sua grande maioria melhores que suas adaptações, não podia deixar de ler a obra original.

Pois bem. Fui surpreendida primeiramente, por descobrir que o livro foi publicado em 1928 e logo foi banido por vários anos, censurado,
diante do seu conteúdo. Só então em 1960, que foi novamente publicado e permitido sua circulação. Ou seja, esse livro na época causou um burburinho danado.

Nesse livro acompanhamos a história de Connie que casa-se com o Clifford, e se torna a Lady Chatterley, e vai morar na pacata propriedade rural do marido. No entanto, após pouco tempo de casados, Clifford vai para a guerra e ao retornar, Connie tem que enfretar um marido paralisado da cintura para baixo. Isso conequentemente acaba fazendo o casal de afastar, tanto em termos de sentimentos e quanto de contato físico.

Passado o tempo, Connie vai sentido cada vez menos realizada tanto sexualmente, quanto como mulher. Clifford que acaba encontrando outros objetivos e outras ocupações diante de sua situação, vai dando menos atenção para sua mulher.

Para Connie que já tinha uma liberdade sexual muito avançada para as mulheres de sua época, acaba que começa a se interessar por o guarda-caças que é contrato por seu marido. E é aí, que as coisas começam a sair do eixo. E o final é surpreendente!

O filme ao meu ver foi muito mais romantizado, do que o livro. Os produtores da adaptação conseguiram extrair o que existe de melhor neste livro.

Mas para quem tem interesse de ler, já aviso, não vá achando que é um livro de romance fofinho e clichê, pois é muito mais erótico e possui um contexto histórico muito mais presente e aprofundado, além de ter pontos de machismos com relação ao papel da mulher no casamento.

Eu prefiro mil vezes o filme do que o livro! Raridade isso acontecer! Mas é um livro bom! A editora Antofágia arrasou na edição do livro, nas ilustrações, tradução e capa!

Isabela.Araujo 15/01/2023

Controverso
Esse livro foi uma surpresa para mim em muitos sentidos, tanto positivos quanto negativos. Li ele em conjunto com minhas amigas, e digo que foi extremamente enriquecedor ler de maneira coletiva porque você pode ver outras perspectivas além daquela que você já se acostumou a ver.

Desde de que me entendo por gente, gosto de ler livros clássicos, e esse seria apenas mais um livro desses inúmeros que estou acostumada, mas então o meu background pessoal começou a afetar a minha experiência de leitura, mais do que ele normalmente costuma fazer.

Lady Chatterly (Connie para os íntimos) é uma personagem que eu acreditei ser, no início, a primeira mulher de livros do séc. XX que não se resumia a ser o objeto de desejo de um homem, e por um momento ela de fato não é. Ela é a protagonista, e sua formação como personagem é algo admirável quando se comparado a outras personagens como a Daisy de O Grande Gatsby, ou a Jane de Orgulho e Preconceito. Ela é uma personagem astuta, capaz de se impor mesmo que de maneira pequena e limitada para as mulheres de sua época.

Entretanto, essa personagem desenvolvida do início para o meio da história se perde aos poucos durante o seu envolvimento com o Mellors, o seu amante. Não digo que por uma influência negativa dele ou algo desse tipo, mas sim talvez por uma falta de tato ou de intenção do autor ao continuar mostrando a Connie como alguém de fato independente e capaz de se virar sozinha no mundo.

O Lawrence, ao escrever esse livro, tinha a primeira intenção em escrever uma história de amor, na qual o sexo fosse desmistificado, e nisso ele foi completamente revolucionário, tendo desenvolvido uma das mais belas cenas íntimas de um casal que eu já tenha lido, mas aos olhos atuais sua forma de construir essa história tornou-se arcaica e um tanto quanto ideológica demais, já que ele confunde bastante o sexo como demonstração de amor, ele pode ser, mas não em todos os casos.

Eu amei esse livro, mas tenho plena consciência de que não é uma leitura que indico a todos, tanto porque existe a necessidade de entender que esse livro era necessário para a época e para a desmistificação do sexo de maneira geral, quanto também deve haver um comprometimento do leitor quanto aos seus próprios ideais, e que eles não podem tomar conta da sua mente durante a leitura.

Ma | @fofocasdealexandria_ 15/01/2023

Por razões que eu ainda não entendo (isso não é uma resenha)
A velha tensão entre expectativas versus realidade é o grande clichê dessa não-resenha. Haviam inúmeros atrativos para eu ler essa obra que revolucionou o mundo da literatura erótica e em relação a liberdade sexual feminina. No entanto, apesar de saber de sua importância histórica e revolucionária não consegui me encontrar nessa leitura.

Com uma narrativa diferenciada Lawrence me aprisionou dentro da minha própria mente durante minhas sessões de leitura, de uma forma extremamente ruim. Haviam coisas na história e em seu desenrolar que me perturbaram por razões que eu ainda não entendo.

Os personagens ficaram muito inconsistentes no meu imaginário, não reconheci uma fidelidade na história. Isso tudo da maneira mais pessoal. Não irei chamar isso de resenha porque não estou julgando, descrevendo, criticando ou indicando o livro e sim mostrando o quão desconfortável eu fiquei durante a leitura dele.

Então se vocês querem conhecer mais sobre esse livro, indico o perfil da minha amiga isa no Instagram (@alternativeelife). Ela saberá resenhar esse clássico sem este misto de confusões que eu não soube explicar.

Para você que também já leu essa obra, o que você achou? Sentiu algo parecido comigo?

Queridolivro0 14/01/2023

Um clássico atualíssimo!
O amente de lady Chatterley foi uma leitura de grande reflexão para mim, refleti muito sobre a vida em que estamos vivendo hoje e que não é muito diferente dos personagens do livro, todos eles tem seus conflitos internos e medos do futuro.

O romance vai muito além de uma futilidade e um adultério, é um livro que trata de assuntos muito atuais como a sexualidade da mulher, a ganância do ser hunano, sempre vivendo por dinheiro e querendo mais dinheiro, sempre insatisfeito com a vida com sua existência. Acredito que por mais que o mundo evolua e a tecnologia cresça a cada década o ser humano será sempre um mistério, suas emoções cheias de incertezas.

Ler esse livro que me fez refletir sobre minha vida em como muitas vezes me sinto perdida no mundo onde somos sempre questionados e oprimidos por convenções sociais sempre presos em regras impostas pela sociedade e me pergunto se sou realmente livre para ser quem realmente quero sem ser julgada.

Recomendo a leitura desse livro, é instigante e ao mesmo tempo incômodo,
pois Lawrence expoe de maneira nua a crua os tabus e preconceitos de uma geração hipócrita que não sabia lidar com sua decadência, o trauma da guerra que trouxe mudanças irremediaveis para o mundo.

Cris 13/01/2023

é preciso sempre lembrar do contexto da publicação
conheci esse livro por causa da série ?As telefonistas? disponível na netflix. desde que a personagem Marga leu e ficou apaixonada, despertou uma curiosidade em mim pra conhecer. importante lembrar que a série se passa da década de 20, na espanha.

mas só tive oportunidade de ler agora nessa edição da antofágica, que por sinal é linda e ajuda muito a entender o contexto da obra com os textos de apoio presentes no livro.

o que me fez ficar nessa leitura foi a curiosidade em torno da história da obra: ela foi censurada, proibida de ser publicada por vários anos e vendida de forma clandestina. e o motivo? porque tem como principal tema o sexo e ainda por cima, foi considerado um livro feminista por tratar de liberdade sexual feminina. VALE LEMBRAR que o autor é um homem!

no início da história, achei até bem revolucionário pra época e trazia questionamento para as mulheres principalmente sobre gravidez. e isso me fez questionar como o autor soube traduzir esse assunto dessa maneira? só que mais pro meio da história, já fui mudando de opinião? porque a mulher me pareceu mais um objeto de prazer masculino. e mais pro final, a personagem começa a se impor um pouco mais.

o autor também traz questões sociais e filosóficas pra história, como a industrialização muito presente no seu contexto histórico.

o suporte de textos que vem nessa edição da antofágica são ESSENCIAIS pra compreender a obra inteira. se eu não tivesse esse conhecimento em torno da história, a experiência seria bem diferente e não boa. mas ter lido o material que veio antes e depois, com certeza foi um divisor de águas.