O País das Neves

O País das Neves Yasunari Kawabata




Resenhas - O País das Neves


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Leitor iniciante 05/10/2024

O livro retrata a trama de três personagens principais, sendo Shimimaru um homem rico, a jovem gueixa komako e a enigmática Yoko. O autor aborda como plano de fundo um pequeno território no Japão chamado país das neves, local onde Shimimaru dá suas escapadinhas para encontrar a gueixa, o livro inicia com um bom andamento, mas ao chegar ao meio a leitura tornou- se repetitiva e com certa demora em progredir.
O desfecho da relação dos três personagens principais não foi ideal até mesmo, achando forçada em meu ponto de vista, mas foi bem escrito com uma riqueza extrema de detalhes abordando sobre os cenários, vestimentas e cultura.
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JAlia621 12/09/2024

Sem sal
É o primeiro livro que leio do autor. Escolhi esse, pois ouvi muito sobre como ele era imageticamente bonito, e digo com segurança que é verdade. Porém, esse detalhamento excessivo cansa logo, pois parece que o esforço foi tudo concentrado na ambientação e a história foi "deixada de lado".

Já esperava uma narrativa lenta por se tratar de literatura japonesa clássica, mas além do ritmo, senti que a história não foi para lugar nenhum. As conversas e acontecimentos são extremamente repetitivos (e achei os personagens muito chatos) e, na minha opinião, o autor ficou de saco cheio de escrever e só colocou um final aleatório pra poder acabar logo o livro kkkkkkk
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Hnt 26/08/2024

Valeu pela cultura e curiosidade
Achei o livro bom no começo, aí o meio é tão repetitivo q se tirasse ele e pulasse pro final não faria diferença, a construção dos personagens é bem detalhada e dos cenários tbm. Vale a pena, só não ligar muito pro final, e aturar o meio
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Henrique 13/08/2024

Primeiro Nobel da literatura japonesa
Primeiro livro desse autor Yasunari Kawabata que leio, sendo o primeiro escritor japonês a ser laureado pelo Nobel da literatura.
Confesso que a leitura não me pegou tanto, como outros autores que estou acostumados. A história é sobre Shimamoto, Yoko e Komako. Em que o primeiro faz uma viagem sozinho para o país das Neves . E se relaciona com a aprendiz de gueixa Komako, uma relação inconstante, com diálogos bipolares.
A história é muito interpretativa, sem evidências claras, você que tire suas conclusões, como muitos autores japoneses. Não existe reviravoltas mirabolantes e supreendentes. O que aprecio no texto é forma como o autor ?pinta ? as paisagens com suas descrições. Vale a pena pesquisar sobre as coisas descritas para ter noção e aproveitar mais o livro. Mas várias notas da tradutora ajudam muito nessa parte também.
Conhecerei mais do autor, mas não foi um livro marcante para mim
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Rodrigo Kimura 17/06/2024

Para apreciar a beleza da simplicidade
O livro te leva a conhecer aspectos da paisagem e cultura japonesa. Descreve ambientes e relações próprias de uma região específica do interior do Japão, em um momento que o inverno está começando a chegar.
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Mariana Dal Chico 29/05/2024

“O país das Neves” de Yasunari Kawabata, autor laureado com o Nobel de Literatura em 1968, foi publicado no Brasil pela @estacaoliberdade com tradução do japonês por Neide Hissae Nagae.

Shimamura é um homem casado que uma vez ao ano deixa sua família na agitada Tóquio, onde leva uma vida monótona às custas da herança recebida dos pais e parte para o País das Neves. Um recanto de águas termais nas montanhas onde visita Komako, que no ano anterior era apenas uma aprendiz de gueixa, mas agora completou sua preparação e atende algumas casas.

O relacionamento de Shimamura e Komako é complicado, propositalmente indefinido e fica ainda mais caótico com a presença discreta de Yoko, que entra na narrativa com uma bela passagem sobre seu rosto refletido na janela do trem se fundindo à natureza externa.

Algo que parece estar sempre presente na escrita do autor é o esmero pela descrição da natureza, ele o faz como se fosse possível pintar a paisagem na mente do leitor e, a partir daí, conecta e cria com esmero suas personagens femininas. Já os personagens masculinos, sabemos apenas o básico para a história ser contada.

Essa não é uma história fechada, com certezas, começo, meio e fim. Ela é abstrata, nostálgica repleta de flashbacks, com abertura para ser interpretada por cada leitor a partir das suas vivências. O que mais me tocou foi a forma como a efemeridade, solidão e a hesitação diante da perspectiva de mudança são abordadas.

O autor parte do princípio de que seus leitores têm conhecimento básico sobre a cultura japonesa, principalmente sobre as gueixas, já que ele não explica nada sobre elas, a não ser a descrição do quotidiano especificamente de Komako. Por isso, deixo aqui a dica de pesquisar um pouco sobre o assunto antes de começar a leitura e durante ela, procurar saber um pouco mais sobre temas que desconheça, isso vai enriquecer sua experiência de leitura.

Gostei da leitura, mas ainda prefiro “A dançarina de Izu”, o próximo do autor já está escolhido: “Mil Tsurus”.

site: https://www.instagram.com/p/C7kFTIrv5rp/
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Broken0 24/04/2024

O País das Neves
Terceiro ou quarto do Kawabata que pego que sinto essa relação entre tempo, encontro e significância. Esse em especial continha várias descrições belíssimas desse "país das neves" onde Shimamura ia passar a temporada.
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Book 'n' Beverage 20/01/2024

Lento...
Ultimamente tenho lido muitos livros de autores japoneses e sul coreanos, então resolvi finalmente conhecer mais um vencedor do prêmio Nobel, Yasunari Kawabata. Outro autor japonês que se suicidou, que loucura. A história conta o relacionamento de um homem adúltero e a gueixa que ele visita anualmente por longos períodos. Enfim, tenho dificuldade de engatar em leituras muito descritivas (natureza, roupas, ambientes), sei que há uma beleza poética nessas descrições, mas a verdade é que quase sempre elas me cansam. Não era pra ser uma leitura empolgante, eu sei, porém também não foi outra coisa.
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LucasMiguel 12/01/2024

Após ‘a casa das belas adormecidas’, este é o segundo livro que leio do autor japonês vencedor do prêmio Nobel.
Como é típico da literatura japonesa, a escrita deste romance curto é extremamente sensível e preza pela análise minuciosa dos detalhes, do cenário e dos sentimentos. Aliás, Kawabata possui extrema habilidade em misturar ambos e fazer uma se imiscuir na outra.
As histórias de Shimamura, Komako e Yoko são carregadas de solidão (não à toa este autor foi um dos mestres de García Márquez) e de melancolia, como se nevasse nos corações dos personagens.
Obcecado pela limpeza das mulheres com quem se relaciona (talvez esta obsessão seja mais moral que física), Shimamura sai de Tóquio para praticar escalada nas montanhas em um local remoto do Japão e sempre se instala em uma espécie de hotel que fornece gueixas para acompanhar os clientes durante a estadia.
A narrativa evoca estas viagens e se inicia com Shimamura retornando ao país das neves para se reencontrar com uma aprendiz de gueixa chamada Komako, de quem havia se afeiçoado, e mostra o espanto do personagem ao avistar, pelo reflexo do vidro do trem, a imagem de uma mulher que o deixa maravilhado por sua beleza triste. As descrições poéticas que Kawabata faz deste maravilhamento, notadamente quando mistura a imagem refletida da mulher com a paisagem fria da montanha, é de uma sensibilidade estonteante.
Como já apontado, uma das características mais admiráveis deste romance é justamente esta aglutinação promovida pelo autor da natureza e do clima com o sentimento vivido pelos personagens. Desde o gelo de suas melancolias até o fogo abrasivo das revelações finais.
Há em Shimamura um sentimento de alheamento e de incompletude que o atira em um platonismo radical: possui uma esposa em quem deposita toda sua carga de realidade insípida; uma gueixa, Komako, em quem é depositado grande investimento libidinal; e um ideal, Yoko, a bela, distante e inalcançável que despertou, neste estrangeiro de si mesmo, enorme interesse ao ser avistada pelo reflexo de um vidro.
A imagem refletida não é ao acaso: o reflexo de uma imagem deixa o objeto real alienado do mundo, como um ser espectral, imaginado, idealizado...por isso Yoko é o ideal perseguido, embora frio e distante.
Já Komako é fogo (não por acaso seu rosto sempre é descrito como avermelhado), e sua personalidade incandescente e explosiva.
Por esta razão, o livro trata da melancolia incurável que nos acomete; este sentimento de eterna incompletude que é marca indelével da nossa existência desde o nosso doloroso desenlace infantil, que nos retirou da unidade com o Todo e nos arrastou violentamente para o reconhecimento de um mundo de seres individuais, e nos compeliu a construir um “eu” que, não importa o quanto idealizamos da vida, e não obstante as inúmeras conquistas, haverá sempre um sentimento frio e abrasivo de incompletude a nos consumir.
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Lasse_ 09/12/2023

O oriente permanece um mistério
A verdade é que poucas pessoas lendo e resenhando Kawabata compreendem sua literatura. Algumas das notas baixas vêm com comentários sobre como nada acontece, como os personagens e suas relações não são desenvolvidos, e ainda uma estranha, talvez até de certa forma desagradável retratação da feminilidade (quer dizer, já vi mais de uma pessoa acusar o Kawabata de machismo por esse livro e outros) e a relação entre o feminino e o masculino. Daqui notamos uma diferença cultural profunda. A literatura do Kawabata é pra ser lida assim como um chá deve ser apreciado. Existem inúmeras sutilezas que fazem com que o leitor deva se atentar a certa poesia que reside nas mais banais ações cotidianas.

E assim tão sutil também é o desenvolvimento do enredo. Pr'O País das Neves (que é Niigata), cada personagem muda como as estações, e suas mudanças não são completamente óbvias, principalmente porque os intervalos de tempo entre capítulos não são enfatizados, e aqui há mais uma necessidade de atenção pro leitor. E isto é parte daquilo que faz essa narrativa bela.

A propósito, Kawabata olha pro seu protagonista com desprezo. Isso também é sutil.

site: https://www.goodreads.com/review/show/6008256853
Amanda 16/12/2023minha estante
Perfeito! Tô doida pra ler




Daniel Andrade 08/12/2023

Enredo ok, ambientação perfeita
Se o enredo fosse tão bom quanto a ambientação, seria 5/5. Poucas vezes consegui visualizar tão bem uma paisagem quanto nesse livro. A história em si é legal, mas faltou algo para me agradar mais. Quem sabe encontre em outros livros do Kawabata.
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Joanva 03/12/2023

País das neves
Em resumos simples, a história nos conta a vida do jovem Shimamura E das suas viaje as montanhas nevadas do Japão, onde conhece a geixa kumiko, dama de companhia japonesa, e começa entre eles uma pequena história de de romance que apesar da sua curta duração está cheia de sentimentos que inundan o leitor em pensamentos sobre sua estranha relação.

A escrita do autor começa a cobrar vida aos poucos com cada página que passa, con uma escrita um pouco densa mas cheia de emoções cada vez que o leitor se detém a refletir o desenrolar da história que apesar de não ser cheia de altos e baixos, faz refletir sobre personagens e suas intenções e sentimentos, tão complexos como os de qualquer humano.

Pessoalmente comecei a gostar do livro mais no final e tempo depois de telo lido, principalmente, por causa da densidade da escrita que apesar de não ser tão alta, carregava muito sentimento mais se tratando de algo tão complexo como o amor e relações humanas, não e um livro para quem busca uma grande história, mas serve bastante para nós desintoxicar de histórias cheia de complexos enredos e muita ação.

Este livro recomendo mais para pessoas com uma leitura um pouco mais avançada já que eu mesmo me perdi em alguns trechos, mas entro na lista dos melhores livros que li esse ano.
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Steeffany 28/11/2023

Terminei o abandonado!
Resenha rápida: Começo fluido, meio com muitos flertes e chato e final repleto de dissociações filosóficas do personagem principal com relação a via láctea. Não foi o que eu esperava, mas ao mesmo tempo foi sim.
Uma estrela pela ótima escrita de descrição e "pintura" das paisagens + cultura japonesa na história.
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O-leigo-varrido 30/10/2023

Um livro sereno e, num certo momento, bruto
os dois livros de Kawabata que li são muito diferentes de qualquer outra literatura que eu já tenha lido. Neste aqui, as paisagens, os acontecimentos e as emoções são com frequência condensadas entre si na finalidade de expressar a impressão do todo - coisa que fica clara na primorosa cena inicial e na inesperada cena final. Na verdade é como se só isso ficasse na memória do leitor após leitura, o início e o fim - mas, se este também for um interessado pela tradição japonesa, certamente guardará algumas referências da música de nagauta que há no meio. Enfim, boa obra pra se ler num domingo??
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Maria.Batagin 09/10/2023

Ocidental
Um livro gostoso de se ler, poético e cheio de detalhes como ambientação, cores, paisagens e costumes da cultura ocidental.
Escrito em 1948 tem que ler pensando muito nos costumes e épocas.
Valeu demais a leitura.
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