Resenhas - Infância dos Mortos

Dani97 24/10/2024

Repetitivo
O livro é muito bom, a escrita é muito gostosa de se ler. O único problema é o quão repetitiva é a trama, parece um mesmo arco se repetindo por quatro vezes. É basicamente: uma empreitada, a empreitada da errado, agressões e tortura, fuga e vingança.
Mas é um livro bem bom, eu gostei bastante.

Flay.Caldas 03/07/2024

Não era o que eu esperava
Um livro não, um soco no estômago da forma mais brutal possível. Não é atoa que o José Loureiro, jornalista maranhense, entrou para a história como romancista. Chorei lendo, fiquei com medo, ansioso, nervoso, com pena, esperançoso e tudo quanto é emoção, e agora que cheguei ao fim, quero ansiosamente assistir a adaptação. Perfeito e realista ao extremo. ?????

brunoribeirovls 13/04/2024

?não dá, cara. A gente tá se arriscando pra tirar uma de honesto e todo mundo ri da nossa cara. Não se pode ser honesto. Ninguém acredita. É perda de tempo. Malhar em ferro frio?

Assisti o filme antes de ler o livro e posso dizer que o longa é muito mais suave na tratativa da história, o livro é visceral e nos permite ver todos os nãos e as tentativas de crianças sobreviverem em uma sociedade que as veem como não dignas de serem tratadas como seres humanos!

Tiago.Candalez 06/03/2023

Mais que uma obra, uma denúncia.
Em meados da década de 80, os reformatório e as ruas eram povoadas por crianças abandonadas, esse livro que se inspirado no massacre de Camanducaia em Minas que jogou crianças de um despenhadeiro. Mas com os elementos da cidade grande que já é esmagadora, para um órfão abandonado, até seu crime se justifica.

Posteriormente teve uma adaptação para os Cinemas com o título Pixote, que vivia em Diadema, e onde várias cenas do filme são rodadas. Pixote, o ator, era alguém que realmente vivia nas condições retratadas na película, e fatalmente após o filme ser um sucesso nos cinemas, que despertou o interesse em sua obra se inspira todo um enredo. Pixote morreu pouco tempo após o filme.

Sim, uma criança de 14 anos

Visceral, e denúncia um país podre, sujo em que os direitos humanos contra a criança continuam sendo desrespeitados dia após dia. Uma leitura amarga, que nos trás para a realidade e nos instiga humanidade.

Beatriz 07/06/2021

"Ao aprender a rir quando estava com ódio...
...verificou ter se tornado um homem."


Depois de assistir o documentário "Operação Camanducaia" resolvi procurar esse livro pra ler. Foi um misto de emoções: chorei em diversas partes, meu estômago embrulhou em várias outras. O livro é escrito de uma maneira tão direta e, ao mesmo tempo, tão sensível que chega a ser difícil não se emocionar. Foi o tipo de leitura que eu sei que levarei pra vida. Que continuará martelando na minha cabeça por muito tempo.

Robert 21/01/2019

Forte,Tenso e Muito Pesado!
É um livro que achei mt semelhante ao Capitães da Areia do Jorge Amado, porém bem menos romântico e muito mais forte.

O livro te causa mts sentimentos e reflexões, você sente o desespero do personagem, a falta da infância em sua vida, a responsabilidade e dureza cobrada de alguém que deveria ser somente uma criança, mas que por conta das circunstâncias teve que ser "Homem" precocemente, e nítido que o personagem não consegue se sair do mundo ao qual faz parte, o único caminho que ele encontra é o da vida errada perante as escolhas ao qual o mundo lhe expõe..

É um livro excelentes ,que mostra a realidade de mt jovens,não só os de rua,mas aqueles que se metem em coisas criminosas e quando percebem o erro,já n tem mais caminho de volta, somente uma trilha rumo à um fim trágico.

Sobre o Autor é o segundo livro que leio e os dois foram excelentes, tem uma pegada jornalística informátiva,mas tbm n perde o lado romance, com suas tramas excelentes em cenários tão cruéis.

Rafaella.Silva 26/08/2015

Livro não recomendado para crianças
Esse livro mostra a vida das crianças moradoras de rua de muitos anos atrás ,na perspectiva delas.
É um bom livro
Nos faz pensar sobre muita coisa
Das nossas vidas, da vida dos outros, sobre a política e policiamento, segurança, direitos humanos, cultura, sobre como tratamos o próximo.....
A história é sobre um garoto, mas acaba sendo sobre a vida de muitos outros infelizmente
Spoiler: Infelizmente não tem um final feliz

Egídio Pizarro 20/08/2012

É uma narrativa que impressiona porque, quando tu menos esperas, tás torcendo a favor de um pivete que planeja um roubo a um supermercado. A gente se apieda. Só senti a falta de nomes mais marcantes para os personagens. Às vezes me sentia um pouco perdido por isso.

Um adendo interessante é o uso de detalhes da "Operação Camanducaia", ocorrida em 1974 e que o autor, à época repórter da Folha de São Paulo, foi designado para apurar os fatos. José Loureiro escreveu, então, uma matéria de 8 laudas que acabou sendo censurada e publicada em apenas 60 linhas, segundo a pesquisa que fiz após ler este livro.

Há ainda um filme dirigido por Hector Babenco, chamado "Pixote, a lei do mais fraco", que detalha o que aconteceu a caminho de Camanducaia.

claudioschamis 11/03/2009

Li esse livro em plena adolescência e foi um dos livros que mais me marcaram. Até hoje lembro deste livro. Fiquei impressionado com a forma narrativa de José Louzeiro. Lembro que foi o único livro que me fez ter pesadelos. Mas nem por isso larguei o livro. Talvez hoje nem tivesse pois a nossa violência dos dias atuais nos deixa mais calejados porém não menos apavorados. Mas foi diferente ter lido esse livro com meus (+-) 13, 14 anos. É muito nítido para mim a leitura desse livro. Como se tivesse lido nos dias atuais. Sempre recomendei esse livro. É um livro forte.