O Mistério de Marie Rogêt

O Mistério de Marie Rogêt Edgar Allan Poe




Resenhas - O Mistério de Marie Rogêt


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bennttwes 30/09/2024

O Mistério de Marie Rogêt
Esse é o primeiro livro do Edgar Allan Poe que leio e não sei se é exatamente o que eu esperava. Foi um conto inspirado em um crime real, em que Dupin descreve com perfeição muitos detalhes do assassinato de Marie Rogêt, uma mulher que trabalhava em uma perfumaria e que foi encontrada morta no rio Sena, mostrando como suas conclusões são muito precisas e contrariando aquilo que os jornais concluíram como um ?crime simples?.

Achei a narrativa um pouco arrastada e cansativa na verdade, embora muito rica em detalhes.

Não sei se eu estava com cabeça para ler um livro assim, talvez por isso não tenha gostado tanto assim da narrativa, mas é uma boa história.
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Luciano Otaciano 22/08/2024

Conto mediano!
O MISTÉRIO DE MARIE ROGÊT, de Edgar Allan Poe. O conto, publicado originalmente em 1842, marca a segunda aparição de C. Auguste Dupin e é considerada a primeira narrativa policial inspirada num crime real. A trama se passa dois anos após Assassinatos na Rua Morgue. A solução do caso das mortes de Madame L’Espanaye e de sua filha fez com que o nome de Dupin se tornasse conhecido em Paris; por isso, ele é procurado pelo delegado G. para colaborar nas investigações do misterioso assassinato da jovem vendedora de perfumes Marie Rogêt. Auguste Dupin faz um acordo com a polícia pela primeira vez e analisa o caso utilizando apenas as notícias e depoimentos que saíram nos jornais.

Apesar das conclusões do francês serem geniais (e o fato dele ter chegado a elas sem sair de casa ser impressionante), o conto é um pouco cansativo, já que a maior parte dele é constituída pela exposição das contradições que Dupin encontra nos jornais. Ainda assim, O MISTÉRIO DE MARIE ROGÊT tem um grande atrativo: Edgar Allan Poe escreveu o conto a partir de suas próprias investigações a respeito do assassinato de Mary Cecilia Rogers, um crime real que aconteceu em 1841 em Nova Iorque.

Assim como seu protagonista, Poe baseou-se nas notícias dos jornais e utilizou em sua narrativa todos os elementos conhecidos desse crime, mudando apenas os nomes próprios e transferindo o cenário para Paris. O assassinato de Rogers nunca foi solucionado, mas, de acordo com as notas presentes no conto, as hipóteses levantadas pelo escritor eram absolutamente pertinentes. Outra curiosidade é que a morte (real) de Mary Cecilia Rogers é citada no texto, sendo descrita como idêntica a morte (fictícia) de Marie Rogêt. Não é como se ela tivesse sido uma inspiração, mas como se fosse uma coincidência. Desde a epígrafe (do poeta Novalis), o narrador anônimo (o mesmo de Assassinatos na rua Morgue) defende que coincidências inexplicáveis acontecem a todo momento no mundo, e que pequenos acontecimentos podem fazer com que elas se diferenciem sutilmente e acabem não sendo percebidas. Em resumo, O MISTÉRIO DE MARIE ROGÊT é o conto do qual menos gosto da “Trilogia Dupin”, mas a leitura de qualquer trabalho de Poe é sempre recomendável.
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Lexiana 24/07/2024

O Mistério de Marie Rogêt
Outro conto em que Dupin aparece e descreve detalhadamente os fatos que todos deixaram de notar, a descrição exata e explicação de Dupin é incrível!
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Nina Pina 18/06/2024

Sem solução
Este conto foi baseado numa história real, achei uma leitura muito descritiva, e cansativa, esperei pacientemente um suspense, terror, algo sobrenatural, mas não veio, o final ficou inconclusivo, sem solução. Isso não me impediu de continuar admirando esse autor.
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Emanuele36 15/06/2024

Interessante porém cansativo
Esse conto irá contar o caso de uma mulher que foi encontrada morta no rio Sena, sendo a vendedora de perfumes Marie Rogêt. A princípio o caso aparenta ser bastante simples, contudo o Detetive Dupin é chamado para ajudar nas investigações e ele faz isto utilizando apenas as informações que saíram nos jornais. Mostrando que o caso não é tão simples como imaginam. As conclusões que ele chega são impressionante, mostra uma inteligência rara com um misto de conhecimento diversos, contudo as contantes exposições sobre suas conclusões torna o conto cansativo, e as vezes enfadonho.

O livro é baseado no caso real de Mary Cecília Rogers, na qual o autor cita no livro, trazendo a ficção uma coincidência das duas terem morrido de forma idêntica.
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Thais CardBeg 27/04/2024

Ele tem seu mérito.
Poe tem seu mérito ao sabermos que ele se baseou em um crime de verdade e que suas hipóteses, por ventura, foram fundamentadas mais tarde. Sua analise da linguagem dos jornais é louvável. Eu que não estava muito com cabeça para este tipo de leitura, creio, e por isso não me afetou como em outros livros ou mesmo da trilogia Dupan.
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CrisVieira~ 21/04/2024

Como disse uma vez a sábia M.J., "se você já espera a decepção, nunca vai se decepcionar."
Bem, eu esperava bastante dessa história e me vi realmente decepcionada. Poe não foi feliz na criação desse "mistério".
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itslittlejhow 10/04/2024

O Mistério de Marie Rogêt - 10/04/2024
Conto com uma estrutura inovadora. Poe criou ficção a partir de um caso de crime real. Como a opinião pública e os veículos de comunicação interferem nas investigações. Dupin foi o primeiro detetive.
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Mari Vannucci 12/01/2024

Uma das tentativas mais memoráveis de atrair a atenção de Dupin foi o assassinato de uma jovem chamada Marie Rogêt.
Bom, mas foi como se estivesse lendo um conto de Doyle e não de Poe. Senti falta de algo mais sombrio que Edgar costuma incorporar nas suas obras. Não é ruim, só achei meio sem personalidade quando se compara a outros trabalhos dele.
Não achei a leitura tão corrida quanto outras de suas obras também. Ficou meio maçante e repetitivo. Acho que por eu não estar muito na vibe de uma leitura como essa, achei pior do que realmente é.
Enfim, não me arrependi, mas não me arrebatou como outros trabalhos dele, fiquei levemente decepcionada.
Mas achei super legal ser baseado num crime real, com poucos recursos, etc.
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Geiza 04/01/2024

Até o momento, é o conto que mais me convenceu da genialidade do Poe
O livro começa com o autor fazendo algumas distinções entre ficção e realidade, o que não fez muito sentido a princípio. Depois, começa o monólogo de 60 páginas do detetive Dupin. No início, não curti muito o formato da narrativa, achei cansativa, mas logo a história me prendeu e eu quis entender mais e mais a linha de raciocínio do Dupin.

Em diversas partes do texto, o detetive apresenta, de forma incisiva, argumentos contrários aos publicados nos mais diversos jornais parisienses e, faltando duas páginas para terminar o conto, percebi que não haveria desfecho para a história. No fim, o Dupin filosofou um pouco, deu a entender que o culpado pelo assassinato de Marie foi encontrado com base nas brilhantes deduções dele, mas não nos disse o nome do culpado propriamente dito.

Na verdade, eu li este conto no livro Medo Clássico da Darkside (maravilhoso), mas quis vir aqui resenhar este em específico, de tanto que ele me intrigou. As notas de rodapé da Darkside me ajudaram a entender melhor que este mistério foi baseado em uma história real. Pesquisando melhor, eu soube que a Marie Rogêt é Mary Rogers, uma moça americana. Poe escreveu o livro utilizando-se de trechos de jornais reais que circularam pelos Estados Unidos na época em que o crime ocorreu (Mary era americana). Depois que soube disso, tudo fez sentido e se encaixou. Poe tentou resolver um crime real através de seu personagem, usando apenas matérias de jornais, e o começo no livro, em que ele faz uma distinção entre realidade e ficção, fez sentido também. Afinal, Edgar Allan Poe não seria tão frívolo a ponto de pensar que estaria indubitavelmente resolvendo todo o mistério só com este conto, né? Ele foi genial, usou Física, Filosofia, Química etc, mas não teve, de fato, acesso aos pormenores do caso.

No fim, este virou meu conto favorito. Com certeza foi reler. O miserável é um gênio, como diria o Vegeta.
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Josiastds 23/12/2023

Primeiro obra baseada no crime real
Gostei tanto que fui atrás da verdadeira história, o Edgar só fez trocar os nomes das coisas, como cidade, pessoas e jornais etc. Bom, Anderson era o chefe dela, que era dono de uma loja que vendia charutos, ela ficou conhecida como "A linda garota dos charutos" e nunca faltava no trabalho, ela faltou duas vezes na primeira passou 6 dias e voltou e falou que foi na casa de "alguns amigos", depois voltou e ficou noiva do Daniel Payne, no fim ela foi encontrada morta e o Payne se suicidou e deixou uma carta:

"Para o mundo: aqui estou eu no local. Que Deus me perdoe por minha vida desperdiçada?.

Não foi solucionado pois depois do suicídio se esfriou o caso e na mesma época veio outro caso "O assassinato de Samuel Adams". É isso, Edgar ficou apaixonado pelo caso e escreveu esse conto.
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Emi Diggory 31/08/2023

Uma incrível versão do caso real de Mary Rogers onde existe uma solução para o mistério que até hoje perdura.
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Guxta 27/03/2023

"Detalhado"
O livro se baseia em uma história real, entretanto o Edgar não quis determinar o assassino por simples respeito a vítima.
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Luie 04/12/2022

Arrastado
É uma escrita interessante por se tratar de conto baseado em uma história real, entretanto o detalhamento excessivo em certas partes acaba deixando o livro monótono e arrastado.
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