O Zen e a Arte da Escrita

O Zen e a Arte da Escrita Ray Bradbury




Resenhas - O Zen e a Arte da Escrita


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Wolney Fernandes 04/05/2015

O Zen e a arte da decepção
Ray Bradbury é autor de "Farinheit 451" e talvez por isso a minha decepção com a leitura de "Zen e a arte da escrita" tenha tomado contornos tão grandes. O livro é uma reunião de ensaios escritos em décadas diferentes onde Bradbury vai refletir sobre o ato de escrever, mas o modo como ele faz isso é tão enfadonho e raso que foi difícil não abandonar a leitura no meio do caminho. Além de não se aprofundar em nenhum aspecto da escrita, o autor ainda espalha noções, a meu ver, bem perigosas sobre os processos de criação:
"A autoconsciência é inimiga de toda a arte, seja encenação, escrita, pinitura ou o próprio viver, que é a maior de todas as artes." (Hã?!)
Ou ainda:
"Não pense! Resulta em mais relaxamento, em mais não pensamento e mais criatividade."
Como assim, Bradbury? Desassociar o pensamento do ato criativo não é coisa que se faça.
Pra mim, o livro parece uma fraude dessas que vem embaladas por conselhos motivacionais da mais rasa autoajuda que se tem notícia:
"Apenas isto: se você estiver escrevendo sem entusiasmo, sem prazer, sem amor, sem alegria, você é apenas meio autor. (...) A primeira coisa que um escritor deve ser é animado. Deve ser uma coisa de febres e entusiasmos. Sem esse vigor, seria melhor ele colher pêssegos ou cavar buracos; Deus sabe que isso seria melhor para a sua saúde."
Chatoooooooooooooo!
LidoLendo 08/06/2016minha estante
Olha, tava quase comprando esse! Mas como sua opinião conta MUITO, desisti! :)


Marina 27/07/2016minha estante
Eu pensei a mesma coisa sobre essas noções que ele espalhou pelo livro, principalmente essa parte que ele tentou ligar com o "zen". Falou nada com nada e ainda distorceu a ideia de Zen


João Moreno 04/12/2016minha estante
Wolney, se a leitura foi tão enfadonha assim, não gostaria de trocar ou vender esse livro? Até mais :)




Mi Hummel 04/04/2013

Respire fundo....Relaxe....Agora escreva!
" Nós nunca vamos até o fim. Nossos copos é que, constantemente e silenciosamente, são enchidos. O truque é saber como nos virar e deixar o belo entornar." pg.129

Li o livro em menos de uma tarde, durante goles de chocolate quente e mordidas no pão de queijo.
Ray Bradbury me fez companhia enquanto aguardava o horário para pegar o ônibus e nessa "vibe", acabei terminando o exemplar.

Obviamente, eu esperava outra coisa. Algo como uma orientação sobre escrever, técnicas, enfim...

Ouvi, certa vez, uma história sobre o povo das Listas e o povo das Histórias. Um dos povos baseava sua cultura e aprendizado através de listas. Algo como: 5 passos para fugir de um leão. Mas, infelizmente, as pessoas do povo das listas não conseguiam se lembrar dos itens! Assim, pouco a pouco foram morrendo. O que não acontecia com o povo das histórias. Pois o enredo, envolvente, era garantia de lembrança e salvação... O povo das Listas portanto, extinguiu-se. Ou, pelo menos, achava-se que sim. Pois, acredito que acabo de encontrar um descendente do povo das Listas: Ray Bradbury.

Bradbury desenvolve seus contos através de...Ora,ora! Listas!
Correlações infinitas que partem de suas lembranças para os dedos. É daí que ele se inspira e cria.
O que gostei neste livro é a energia positiva que parece emanar das páginas. Ele te impulsiona, te inspira.
Há citações maravilhosas (como a escolhida para começar esta resenha). Sua forma de escrever é bela e envolvente. Era como se o próprio autor estivesse ali, na minha frente, pedindo um pedaço de pão de queijo e me incentivando a escrever. Escrever com o coração. Escrever como se estivesse praticando zen. E entre uma inspirada e outra...Pois é, acabei com o livro.

" Encontre um personagem, como você, que vai querer ou não querer algo de todo o coração. Mande-o correr. Atire-o para fora. Depois o siga o mais rápido que puder. O personagem em seu grande amor ou ódio, vai empurrá-lo até o final da história." pag.24

Leia e Inspire-se. Ou...Inspire e expire devagar em busca da melhor ideia.
Rodrigo 26/04/2015minha estante
Não existe uma receita de bolo pra "ensinar" alguém a ser um escritor,o que o magnífico Bradbury fez nessa obra foi compartilhar um pouco da sua própria experiência e o que o levou a tornar-se escritor,algumas dicas e palavras de incentivo etc. Acho que é preciso ter um mínimo de talento criativo natural pra se começar e muita mas muita persistência. Se quer orientação quanto a "forma" de escrita é melhor procurar algum livro mais didático ou técnico ou mesmo sei lá cursar algo na área,como Jornalismo por exemplo.


Mi Hummel 31/05/2015minha estante
Olá, Rodrigo! Na verdade, discordamos um pouquinho! Técnicas existem. Acredite. O domínio dessas técnicas nos ajudam a construir melhor uma história. Arquétipos, construção de personagens... Esse tipo de coisa, sabe? De qualquer forma, mesmo Bradbury tem uma técnica: as LISTAS. Mas, gostei do livro! Achei muito bacana ele ter compartilhado conosco a sua experiência como escritor. Boas leituras pra você e obrigada por seu comentário!




Feu Franco de Yamesh | @feu_franco 05/09/2020

Desmistificar é o moto
Ray explica de forma simples, leve e fluída todo o seu processo de escrita e o que ele aprendeu. Um livro que é um juntado de artigos escritos pelo autor, mas que compartilha lições valorosas sobre o escrever. Tudo em nível mais elevado, sem entrar em detalhes técnicos ou "dicas matadoras". Fez-me querer ler Cronicas Marcianas e 451.

Colocarei na fila.
Rodolpho.Gonzalez 08/04/2023minha estante
451 é um dos melhores que já li




Mari 28/02/2016

Resenha - O Zen e a arte da escrita
Eu não conhecia muito o Bradbury, mas como queria conhecer o processo de criação e desenvolvimento de estórias de outros autores, resolvi ler esse.
Foi uma leitura fácil e rápida, e que mostrou bastante do processo de criação dele, e, portanto, foi muito interessante e instrutivo.
Danni 26/01/2017minha estante
Será uma das minhas metas . Lê -lo :D




Natália 26/02/2020

Comecei a ler de forma despretensiosa, motivada por um excerto que vi copiarem por aqui, como já tinha o livro e fiquei curiosa... Resultado: não consegui parar de ler! Bradbury, autor de Fahrenheit 451, reuniu nesse livro ensaios sobre o ofício de escritor, sem se tratar propriamente de um manual para escrita ficcional, mas fazendo uma revisitação ao próprio ofício e ao próprio modo de ser do autor e enxergar o mundo. É tocante como o autor, em vários momentos, reverencia a criança curiosa que coube ele a ser e o impulsionou a traduzir a sua pulsão de vida através da escrita. O livro é tocante, a escrita é deliciosa, dá suporte para muitas reflexões sobre a unicidade do nosso olhar para o mundo e para a vida, nossas pulsões vitais, aquilo que nos inspira e guardamos como fonte para mediar a nossa experiência. Impossível não terminar encantada pelo autor e querendo mergulhar em tudo o que escreveu.
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Antonio 15/08/2019

Livro bem gostoso de ler, mas que poderia também estar tanto na categoria de autobiografia quanto na de autoajuda.
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Daniela.Calcia 30/03/2020

Aula para escritor iniciante
Para Ray Radbury o importante e começar a escrever, observar e mexer no fundo da memória. Ray nos conta como escreveu contos e livros de sucesso por muitos anos. Sempre observando ao redor, imagens, cenários e personagens. É leitura fundamental pra quem pretende se aventurar na literatura!¹
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Donatti 15/07/2020

Nos ensaios deste livro, Bradbury aproxima do leitor suas técnicas de criação, descrevendo, de maneira apaixonante, todo o processo de escrita de seus contos e romances. É encantador perceber como ele é capaz de transformar palavras simples e algumas de suas vivências em contos incríveis, além de nos fazer pensar qual o tipo de história escreveríamos se pensássemos mais "e se".
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Ana Luiza 20/07/2020

Incrível! Lições para a escrita e para a vida
📚 O AUTOR E A OBRA⠀

Ray Bradbury (1920-2012) escreveu centenas de contos, romances, poemas, roteiros de filmes e peças de teatro, em especial dos gêneros de ficção-científica e fantasia. É conhecido especialmente por "Fahrenheit 451" e "Crônicas Marcianas".⠀

“É preciso se embriagar da escrita para que a realidade não o destrua.”⠀

"O Zen e a Arte da Escrita" é composto por 9 ensaios de Bradbury, publicados entre 1961 (Como manter e alimentar a Musa) e 1986 (Corra, pare, ou a coisa no topo da escada, ou novos fantasmas de mentes antigas). Há ainda, além de um prefácio, uma seção intitulada “Sobre criatividade” com 6 poemas sobre o assunto.⠀

Os ensaios do livro cobrem quase todos os aspectos do ofício ao qual Bradbury dedicou sua vida. Revelando bastante se seu próprio processo de criação, ele conta de onde tirar ideias, como um escritor pode desenvolver sua voz, criação de personagens e tramas, e mais.⠀

📚 VALE A PENA LER?⠀

Se você busca um manual sobre escrita, esse livro não é para você. A partir da própria experiência, Bradbury divaga sobre escrita em uma narrativa que, para mim, foi um pouco cansativa. Mas, quando você se acostuma com as frases longas e metáforas complexas do autor, a leitura passa a fluir bem. ⠀

É interessantíssimo como Bradbury conseguiu tirar de suas experiências de vida, memórias, medos e alegrias, lições não só sobre escrita, mas sobre o que é ser artista e humano. Mesmo para quem não escreve, "O Zen e a Arte da Escrita" pode ser uma inspiração para vivermos mais intensamente e com mais leveza.⠀

Para quem escreve, o livro é ainda mais rico. Entre suas memórias e divagações, Bradbury de fato entrega alguns macetes muito bons para soltar a criatividade. Alguns deles: escrever algo que te anime ou a sua própria história (mesmo através da ficção), deixar os personagens guiarem a trama e ler livros de poesias todos os dias.⠀

Em tempos difíceis, "O Zen e a Arte da Escrita" me ajudou a me manter inspirada diariamente e me ensinou a ver a escrita menos como algo mecânico e solitário, mas o resultado de uma vida vivida ao máximo. Vale muito pena!

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:

site: https://www.mademoisellelovesbooks.com/2020/07/resenha-o-zen-e-arte-da-escrita-ray-bradbury.html
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Carla Maria 08/12/2020

Confesso que eu esperava muito mais desse livro, mas apesar de não ter alcançado minhas espectativas, é um livro bom.

Os "ensinamentos" aqui apresentados são bem superficiais. O autor fala mais do próprio sucesso, lhe mostrando trechos de seus próprios livros e também alguns poemas escritos por ele. Ah, não gostei nem um pouco do spoiler que o autor da sobre o livro Fahrenheit 451. Tudo bem que muita gente já leu, mas eu ainda não.
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Foxx;; 26/12/2020

Um livro para os fãs
O livro não se enquadra exatamente em um “manual” para ajudar o leitor a como escrever bem. Digo isso pois, lendo as demais resenhas, percebi que algumas pessoas vieram com essa intenção lê-lo.
Eu indico o livro para todos que são fãs do autor Ray Bradbury, que assim como eu já tem uma leitura prévia e se apaixonaram pelos seus romances - sobretudo pelos seus livros de contos! O autor oferece uma visão privilegiada sobre como seus personagens surgiram, sobre quais situações presentes nos seus escritos ocorreram com ele ou surgiram com base na sua vida. É muito emocionante nesse sentido, já que que para mim o Bradbury é mais um autor existencial que de ficção científica propriamente dita. (Sobre isso, indico a todos que leiam o conto “A Sirene no Nevoeiro” que trata da solidão como nenhum texto outro que li na vida.)
Logo, suas dicas para o aspirante ao escritor são super subjetivas e poéticas, algumas vezes. Parece um pouco um lunático falando.
Em resumo, a leitura vale a pena para todos que são fãs do modo emocionado e visceral de escrever dessa curiosa figura que é o Bradbury.
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Aninha 02/01/2021

Leitura obrigatória para todo escritor (wannabes tbm)
Li esse livro por recomendação de uma booktuber (Tatiana Feltrin eu te venero) e que espetáculo que foi. Ele é bem curto, obejtivo com uma linguagem simples, parece até que o autor está coversando com você. É um livro teórico sim, mas não espera nada maçante ou complicado, são dicas, exercícios e ele contando como constrói suas histórias pra tentar ajudar o leitor a encontrar seu próprio caminho. Foi meu primeiro contato com o autor mas certamente não o último. Li bem depois de já ter começado a escrever minhas próprias histórias e só posso dizer que me arrependo de não ter lido antes.
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Paulo1584 14/01/2021

O zen e a arte da escrita
Ray Bradbury não nos oferece um "manual de escrita". É tocante como o autor amava a escrita, conforme nos conta, como ele vivia a arte. Ler poesia todo dia para tocar em partes do cérebro que a prosa não toca é uma dica do autor; não obstante, o próprio Bradbury nos agracia com alguns versos. Ele fala sobre sua vida e sua carreira como escritor, sobre o seu processo de produção e a concepção de algumas de suas obras. Ray Bradbury começou escrevendo contos de fantasmas, quem diria? Ele aconselha que aqueles que se interessam em viver da escrita, antes devem viver a escrita, tomá-la como seu modo de ser. Nos ensina lições muito valiosas através de ensaios voltados para a vida na arte da escrita. É, sem dúvida, uma obra muito gratificante. Com certeza voltarei a ela muitas vezes!
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Lorena 03/09/2023

Grandes pensamentos de um grande escritor
Sempre admirei Ray Bradbury enquanto autor, e fiquei muito curiosa para ler os pensamentos dele sobre escrita e processos criativos. Para um autor de ficção cientifica e especulativa, são conselhos e pontos de vista bem realistas e com uma pitada de bom humor e sarcasmo típicos dele. Podemos aprender muito sobre nosso olhar do ofício de escritor e da própria vida com um autor que está sempre séculos à frente e ao mesmo tempo bem fincado na realidade.

Inspirador e necessário.
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