Jonas, O Copromanta

Jonas, O Copromanta Patrícia Melo




Resenhas - Jonas, o Copromanta


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kau 11/07/2024

Literalmente uma merda
Eu nao entendi nada, pra mim é so um cara com algum problema psicológico, que fica perseguindo um escritor que parece ser mais louco que ele.
a escrita do livro é bem legal, so a história em si é bem peculiar
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Fernando.Hasil 24/03/2024

Excêntrico
Leitura que pode incomodar pela temática, não é um tema comum, mas olhando-se a narrativa investigativa é ok, nada mais do que isso.
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Israel145 09/04/2017

A estréia de Patrícia Melo na literatura nacional lançou uma luz de renovação nas sombras da produção brasileira. Mas parece que aos poucos a autora foi se tornando cada vez mais pálida e repetitiva. É o caso desse JONAS, O COPROMANTA.
Quais os problemas do livro? Primeiro é o gosto de comida requentada. A obra de Patrícia Melo tem uma grande influência do autor Rubem Fonseca e isso é de conhecimento de todos. Mas Jonas, o tal do copromanta é um personagem do conto COPROMANCIA do livro Secreções, excreções e desatinos lançado por Fonseca em 2001. A autora tomou a liberdade de criar uma história boa e torná-la chata e opaca. A pior coisa que pode ocorrer é um autor (autora no caso) se achar iluminado (iluminada no caso) e querer tornar melhor o que era bom. E achar que seu trabalho fará um bem para a humanidade e os leitores.
Como se o disparate não fosse o suficiente, ainda tentou (em vão) brincar com uma metalinguagem de quinta categoria e inseriu o próprio Fonseca como autor (!) no livro. O resultado foi trágico obviamente.
Fonseca é um ícone e os leitores não querem ver seu lado humano, mas sim, seu lado icônico. O Fonseca do livro é muito chato e se o original for tal qual ele é pintado, Rubem Fonseca não passa de um velho chato. Patrícia Melo conseguiu corromper a mitologia em torno do autor.
Enfim, um livro de históras requentadas, oco e opaco, que não acrescenta nada no universo de Fonseca. Péssimo negócio embarcar nessa leitura. Fraco mesmo.
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Deby Araujo 08/12/2013

Um jeito mais do que inusitado de prever o futuro
Esse é o tipo de livro que você lê e pensa, nossa como alguém conseguiu pensar em algo assim. Alias essa é uma característica bem marcante de quase todos os livros da Patrícia Melo e acho que é por isso que eu gosto tanto dela.
O livro conta a história de Jonas, um pacato bibliotecário aparentemente uma pessoa normal e tranquila, mas que esconde um segredo no mínimo estranho. Ele desenvolveu uma curiosa forma de vidência chamada copromancia, que basicamente consiste em prever o futuro analisando características de suas próprias fezes... coisa de doido né? Rs. Mas ele leva isso bem a sério e acredita firmemente em suas previsões, cita até alguns exemplos em que tudo aconteceu exatamente como ele tinha previsto.
O grande problema começa quando nosso personagem lê um conto de seu escritor favorito onde o mesmo descreve esse método chamando-o do copromancia, até então Jonas não sabia que sua técnica tinha esse nome. E como ele jurava ser o único a dominar esse poder que teria sido criado por ele, esse conto lhe jogou em um mundo de loucuras e teoria da conspiração, julgando estar sendo vigiado para ter suas ideias roubadas pelo famoso escritor e por isso começa a perseguí-lo em busca de respostas. Causando uma enorme confusão e causando grande sofrimento.
É uma história fascinante e completamente envolvente, que reforça a teoria de que "de perto ninguém é normal."
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Danielle 16/04/2012

Jonas.
Na orelha do livro tem assim: … Patricia Melo acrescenta uma figura singular à galeria romanesca de pobres-diabos que é um dos veios centrais da literatura brasilera.

Pobre-diabo: Jonas.

Jonas é especialista na arte advinhatória de ler fezes. Suas fezes, baseadas em um sistema que ele mesmo criou – que mistura mística cristã, hieróglifos, Rubens Fonseca, iluminismo e filosofia antiga, paranóia-delirante e uma não-vida – falam sobre seu não-futuro e lhe proporciona uma bad trip, uma crença, que algo de realmente extraordinário vai acontecer no meio daquele mar de nada.

Jonas, o Copromanta [Cia das Letras, 2008] foi uma leitura que posterguei sei lá porque [sei sim: não sabia nada do livro nem da autora e não tinha gostado da capa], mas aí naquelas de conhecer o desconhecido, fui lá, e não me arrependi.

Patricia sabe o que faz: joga bem com as palavras, tem ritmo e, apesar de em um ou dois momentos eu pensar que ela corria em círculos sem tirar a história do lugar, as partes em que avançava, bem, elas compensaram aquele sentimento.

Fora isso, um trunfo no meio do romance [não digo, não quero estragar nada] que me deixou de cara por ser algo simples que, para mim, demonstrou, se não um domínio pleno da sua obra, pelo menos, uma sagacidade absurda.

A orelha estava certa. Jonas é mesmo um pobre-diabo. Um, dentre tantos que a literatura brasileira gosta de perfilar.

Penso que isso queira, de verdade, ter algum significado.
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