Doidinho

Doidinho José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Doidinho


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rafael.venancio 24/07/2022

O bolo canta, canta e canta: a educação do séc. XX
Certamente que, das obras de José Lins, Doidinho foi a que eu mais me identifiquei, principalmente em razão do personagem professor Maciel.
O docente, movido por narcisismo e egomania, é responsável por educar Carlinhos, punindo qualquer falta, mesmo que nenhum aluno tenha cometido qualquer coisa que seja repreensível.
E o bolo cantava e o bolo cantava e o bolo cantava toda vez que Maciel se sentia contrariado, fazendo com que seus discentes sofressem na sua mão.
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Dijair Antonino 12/07/2022

A maturidade chegou para o Sr. Carlos de Melo ( ou não)
Excelente continuação de menino de engenho. Carlinhos agora vai viver as agonias e a falta de regalias no colégio interno. Lá ganha a alcunha de Doidinho. Um nome que remete ao pai e ele não gosta nada desta referência.
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Biblioteca Álvaro Guerra 04/04/2022

Doidinho é um romance brasileiro, escrito por José Lins do Rego e publicado em 1933. É a continuação do livro Menino de Engenho, publicado em 1932, sendo que os dois fazem parte do "ciclo-da-cana-de-açúcar".

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786556120164
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Renato375 03/04/2022

Segundo livro
Da série "Ciclo da Cana-de-Açúcar", Doidinho é o segundo livro. Onde o menino Carlinhos segue para o colégio, saindo do seu mundo encantado no engenho, retratado no primeiro livro (Menino de engenho).

José Lins é um gigante das emoções e reflexões. Seu texto é escrito para todos os públicos e cada um tira dele o que bem desejar.

Ciclo da Cana-de-Açúcar:

Menino de engenho - 1932
Doidinho - 1933
Banguê - 1934
O moleque Ricardo - 1935
Usina - 1936
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Renata 24/02/2022

Doidinho

O livro Doidinho, de José Lins do Rego, é a continuação de Menino de Engenho.
Após Carlinhos viver a infância feliz, cheia de peripécias e descobertas, no engenho do avô, ele parte para o colégio interno de uma cidade próxima ao Santa Rosa, Itabaiana.

Alegando que ele precisava de uma educação formal, a família decide colocá-lo num regime de internato, comum à época. Toda aquela liberdade experimentada no campo desaparece num passe de mágica, ao entrar no Instituto Nossa Senhora do Carmo, e então Carlinhos passa a ser Carlos de Melo, ou Doidinho, para os colegas, um apelido que logo pega devido ao seu comportamento agitado e arredio. Na verdade, ele estava muito triste e desconfiado, tentando se adaptar à nova vida e vencer a solidão.

De leitura leve e fluida como o primeiro livro, o segundo da trilogia segue o mesmo caminho. Somos cativados mais uma vez pelo protagonista, agora adolescente, que vive seus momentos de decepção, traição, revolta, mas também conhece a paixão juvenil e a lealdade de um amigo. É na escola também que ele tem o primeiro contato com a religião, coisa desconhecida para ele.

Carlos vive sonhando com a vida no engenho, contando os dias para chegarem as férias, enquanto sofre as punições severas do Dr Maciel, que desempenha o papel de professor e diretor ao mesmo tempo. Ele amadurece com o conhecimento, que vai lhe descortinando um mundo muito além das cercanias do Santa Rosa, revelando a malícia, a corrupção, a maldade e as diferenças sociais, antes não perceptíveis para ele. Um verdadeiro choque de realidade!

Da mesma forma que Menino de Engenho, a obra mostra um aspecto regionalista forte de José Lins, abordando não apenas as características dos engenhos da cana-de-açúcar, a vida rural e as cidades interioranas com suas feiras, suas quermesses, mas também a educação opressora num tempo de palmatória e humilhações, quando crianças e adolescentes não tinham direitos, apenas deveres.

Tenho certeza de que o leitor vai se apaixonar por Doidinho da mesma forma que se apaixonou por Carlinhos!

Recomendo!

Renata Saraiva @falo.leio.escrevo
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@livrosdeanna 10/02/2022

Livros de Anna
Continuação do livro Menino do engenho e que faz parte dos livros do ciclo de cana de açúcar.
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Neste livro vamos continuar a história do menino de engenho que perdeu os pais e foi morar no engenho do seu avô.
O primeiro livro acaba com ele indo para a escola.
Doidinho continua a história com Carlinhos indo para escola e ficando com a fama de ?Doidinho?.
Neste livro vamos ver o amadurecimento do personagem, primeiros amores, amizade.
Vamos ver a saudade que ele vai ter de casa de seus familiares.
Vamos ver relações sendo construídas.
E vamos entender ainda mais sobre sua infância e o que aconteceu com seus pais.
Além de tudo o autor traz com brilhantismo mais uma vez como funcionava os engenhos e como foram surgindo as Usinas.
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Eu AMO José Lins, estou muito grata e feliz pela oportunidade que a editora me deu de ler obras tão excelentes.
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#editoraglobal#amo#livrosdeanna
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Cristiane.Cardoso 30/01/2022

Linguagem simples, história envolvente - difícil de largar.
O título do livro é o apelido que o menino Carlos de Melo recebeu no colégio... Ele, agora adolescente, foi levado para um internato, daqueles bem rígidos, onde tudo era motivo pra ele ser castigado com uma palmatória. Esses costumes eram baseados em um educação rígida oferecida às elites do país. Os jovens eram levados para essas escolas onde o professor era mais como um ditador em sala de aula, uma máquina de repassar conhecimento, sem sentimentos, sem se preocupar com possíveis traumas que o aluno pudesse ter. Ser disciplinado era necessário para que o indivíduo aprendesse, uma aprendizagem crua e decorativa, onde a principal preocupação era transformá-los em seres humanos responsáveis, bem preparados para viver o seu tempo.
Depois de muito sofrimento a gente começa a perceber uma certa "maturidade" aflorando em Carlinhos, que tinha muita vontade de ser um motivo de orgulho para o avô.
Largar o livro não foi uma tarefa fácil, me aproximei muito da história. Um livro com uma linguagem simples e uma história bem envolvente. Terminei com aquela sensação de que estava ali no trem com Carlinhos, presenciando suas angústias, ouvindo seus pensamentos. Ouvindo ele me contar toda a sua vida sofrida, poucas alegrias, muita tristeza. Aí ele desce do trem e fico ali, sem saber o que acontecerá com ele?
A vida dele não acaba ali, chegando no engenho e tendo que enfrentar todos. Não vai se dar por derrotado. Ele precisa vencer! E ele vai. Eu creio que ele vai...
E fica aquela sensação, como se esse momento fosse agora, atual, por que não peguei o contato dele? vou achá-lo no Instagram e acompanhar a vida dele. Rsrsrs. Não Cris, não é real. Aí escuto a voz interna: mas você pode acompanhar. Tem mais livro na sequência. Ôba!
E mesmo com minha lista de leitura estando enorme, mas com certeza, irei encaixar mais um e ler a continuação deste Doidinho, Banguê. Nota dez, José Lins do Rego.
wild at heart 28/08/2023minha estante
oi tudo bem cristiane? vou pegar sua resenha pra apresentar num trabalho de escola prq gostei muito dela, ate me deu vontade de ler o livro rs. espero que não se incomode! vou dar os créditos




Margô 20/01/2022

Pedagogia do Engenho
Esta obra, autobiografia de José Lins do Rêgo, na sua fase de transição, que é sair do Engenho para estudar em Itabaiana, é de uma intensidade singular no que diz respeito aos sentimentos de um adolescente.

A escola que tem um nome de uma santa, mas está mais para um reformatório. Ou melhor, "deformamtório" da infância.

Me agradou bastante conhecer o cotidiano de uma escola particular com crianças de idades diferentes, ( como as salas multisseriadas atuais) e de como estas crianças aprendiam, nos anos de 1920...

A despeito de tudo que sabemos sobre a palmatória, os apelidos, ambiente não humanizado, e crianças que eram de certa forma deixadas para serem conduzidas por estranhos , e diga-se de passagem por um homem tirano, sovina, e sem princípios claros de educação, espiritualidade, higiene, etc. surge um menino que dentre eles, torna-se escritor. Daí a minha maior surpresa!

É um livro de leitura fácil, de alguns momentos angustiantes, e que traz , no meu ponto de vista como maior motivação , o gênero regionalista, que caracterizou as obras do paraibano José Lins do Rêgo.

É preciso ler primeiro Menino do Engenho, e na sequência Doidinho. E com certeza vai ficar o desejo de ler todo o ciclo da cana-de-açúcar, como o autor batizou os romances da sua infância e adolescência, que trazem o cenário dos Engenhos, antes das Usinas substituírem a velha moenda.

Concluindo, a história de Carlinhos, e dos seus colegas de internato, trazem muitas aventuras e fatalidades, entre crianças e adolescentes que estudam em uma escola de currículo ainda " jesuítico", no início do século XX, e as figuras características da época: Bedel, Decurião, treinamento com o tiro de Guerra, etc.
O melhor da leitura? As passagens que se referem ao Engenho Santa Rosa...rss
Gostei muito. E pretendo ler todas as obras que ainda falta para fechar as minhas leituras desse grande contador de Histórias.
José Lins do Rêgo.
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Lilian Freitas 23/08/2021

Leitura rápida e agradável
A forma como José Lins do Rego conta as aventuras de Carlos de Melo em seu internato no interior do nordeste é bem envolvente, trazendo características regionais que são familiares a quem crescem nessa região ainda no século passado.
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Bruna Peixoto 01/06/2021

Continuando a história de Carlos de Melo, agora um adolescente obrigado e enfrentar as agruras do internato, o autor discorre sobre os problemas enfrentados pelos estudantes no início do século passado.
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marcelo.batista.1428 12/05/2021

Doidinho – José Lins do Rego
A minha leitura deste livro, narrado em primeira pessoa e que continua a história de Carlos de Melo, o protagonista de Menino de Engenho, teve mais momentos tediosos do que de empolgação. Talvez um pouco pela expectativa positiva criada pelo livro anterior, do qual gostei muito; mas pode ser que a vida pré adolescente não me empolgue tanto quanto a infância (também não curti o Diário de Anne Frank que li a muitos anos atrás, e Minha Vida de Menina, outros dois livros que abordam o mesmo período da vida). Valeu por conhecer um pouco da vida da pré adolescência de um menino vivida no interior da Paraíba.
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@apilhadathay 28/02/2021

Apaixonante!
Segundo livro do Ciclo da Cana de Açúcar, DOIDINHO foi uma leitura deliciosa. Eu me diverti a valer, com algumas cenas de Carlos no internato de Itabaiana. Claro que houve também maus momentos, um diretor déspota, morte, doença cercando os meninos. A linguagem muito simples e gostosa de ler inspira a gente a ler tudo em um átimo!

DOIDINHO dá sequência à narrativa de MENINO DE ENGENHO, do ponto onde ela terminou: nessa fase super envolvente, vemos Bentinho chegando no colégio interno em Itabaiana-PB, onde ele vai aprender as primeiras letras e conviver sob o regime tirânico do Diretor Maciel (fdp...)

Um livro de 1933 ser tão fluido e gostoso de ler, ainda mais um dos Regionalistas mais importantes do Brasil! Um presente!

Alguns momentos, como o debate entre o diretor Maciel e a mãe do colega Corujinha me fizeram rachar de rir. Que mulher arretada, não levar desaforo pra casa!

A beleza do livro reside amplamente em seus aspecto de guardião de memórias e a apresentação do contexto dos engenhos de açúcar na Paraíba, antes de serem engolidos pelas usinas açucareiras.

Neste momento da história, o jovem Carlos de Melo (lá, ele não é o "Carlinhos" do Engenho Santa Rosa) só deseja voltar ao engenho do avô, onde era mais querido, para fugir do clima de ameaças, castigos e até punição física na escola. Esse momento é importante porque Carlinhos começa a ver o choque de realidades entre o ambiente bucólico do Santa Rosa e a cidade grande, do seu colégio. É também neste momento do tempo que ele começa a perceber que o mundo é muito maior do que ele conhecia e abre os olhos para as diferenças sociais e econômicas ao seu redor, para o sofrimento de OUTRAS pessoas.

O livro tem fluidez e mais consistência de memória que seu antecessor, agora que Carlinhos é um adolescente. Algumas passagens são marcantes, a forma como ele fala da repressão violenta na escola, inclusive nos casos de pederastia identificados ali. O-O

Excelente pedida para quem quer ler um bom clássico nacional com alma contemporânea!
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Ida 04/07/2019

Doidinho

Doidinho, de José Lins do Rego, é o segundo livro do autor, publicado em 1933, dá seguimento a história de Carlos de Melo, iniciada em "Menino de Engenho", situado historicamente nos romances do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

Recém-entrado na adolescência, o garoto de apenas 12 anos é enviado para Itabaiana para iniciar seus estudos no Instituto Nossa Senhora do Carmo, cujo diretor e dono, o Senhor Maciel irá representar para o menino um verdadeiro tormento. Com uma pedagogia arcaica e opressora de uso de palmatórias e castigos, Seu Maciel vai mantendo uma disciplina rígida em seu colégio.

É nesse contexto que Carlos vai convivendo com os demais alunos do internato sempre com muitas saudades do engenho do seu avô. Vai aprendendo, a base de muitos "bolos" nas mãos, Seu Maciel, não perdoa e em quaisquer detalhes que não se enquadre a "sua" pedagogia de ensino e normas comportamentais já são motivos para rodar a palmatória em seus alunos.

A princípio Carlos apresenta grandes dificuldades, que no decorrer do processo vai avançando consideravelmente.
Com isso, o garoto vai compreendendo que existe "algo" muito maior além das fronteiras do engenho Santa Rosa, seus novos conhecimentos de geografia faz com que ele perca um pouco o fascínio pelo engenho, constatações essas que começa a perceber em suas férias na casa do seu avô, “As coisas do mundo estavam reduzindo as minhas admirações de menino”.

No retorno à escola, após as férias, já apresenta um novo aspecto, é visível seu crescimento e amadurecimento nesse curto espaço de tempo. Diversos acontecimentos e eventos vão acontecendo nesse período e com essa grande mudança pelo qual vivencia a única coisa que realmente mais deseja é sair das “garras” do Seu Maciel e de sua escola.

O livro é muito mais que isso, e não quero me adentrar em mais detalhes do livro, mas é uma leitura muito boa, principalmente para aqueles que gostam do estilo literário e da escrita do Zé Lins, vale a pena dá seguimento a história do Carlos de Melo, o autor sempre tem muitas histórias a nos contar.
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