Correio do tempo

Correio do tempo Mario Benedetti




Resenhas - Correio do Tempo


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Andreia Santana 24/05/2024

...é como ler a correspondência alheia
Correio do tempo reúne pequenos contos de Mario Benedetti que tocam em temas como a solidão, o envelhecimento, as sequelas da ditadura no Uruguai, o amor ou a falta dele, chegadas e partidas e a vida cotidiana. As histórias são como recortes da vida dos personagens. Algumas estão em formato de carta, como se o leitor espionasse a correspondência alheia. A narrativa do autor mistura humor, ironia e, mesmo em textos breves, a profundidade dos sentimentos complexos. Lançado em 1999, o livro foi publicado no Brasil quase 10 anos depois, em 2008, pela Alfaguara.

A história que abre o livro é contada do ponto de vista de um menino que mora com a mãe, passa os finais de semana com o pai e acaba conhecendo a nova namorada dele. O texto reflete muito a realidade de crianças filhas de pais separados e a figura do 'pai de final de semana', que tem pouca conexão com a vida dos filhos.

O livro reserva ainda uma comovente história de um casal separado quando a garota desaparece durante a ditadura, presa pelo aparato repressivo do estado. Anos depois do fim do regime, esse casal se reencontra e precisa lidar com um triângulo amoroso e as cicatrizes de tudo o que aconteceu durante os anos da separação forçada.

Outra história comovente é a carta de um homem condenado por uma doença terminal, que escreve pela última vez para um amigo no intuito de despedir-se. Já a história da visita de um ex-preso político ao seu algoz traz uma narrativa bastante tensa, enquanto o humor da coletânea fica por conta de histórias como a do assaltante que leva um tremendo baile da sua vítima em potencial.

Como o livro encontra-se esgotado na editora, para comprar a versão física só em sebos. Na Amazon Marketplace é possível encontrar ofertas de exemplares ditos em bom estado ou quase novos por valores que oscilam entre R$ 75 e R$ 300. Para quem lê e-books e quer conhecer essa obra de Benedetti, é possível comprar a versão digital para Kindle ou ler o e-book gratuitamente na BibliOn, a biblioteca digital da Secretaria de Cultura de São Paulo.

Ficha Técnica:
Correio do tempo
Autor: Mario Benedetti
Tradutora: Rubia Prates Goldoni
Editora: Alfaguara, 2008
168 páginas
R$ 29,90 (e-book, Kindle) ou e-book gratuito para leitura na Biblion.app

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
Eduardo2001 29/05/2024minha estante
Suas resenhas são maravilhosas e até inspiradoras porque nelas pairam boas observações e detalhes que exigem um olhar sensível para serem destacados para os outros. Pelos valores, muitas vezes a versão de e-book é sempre mais interessante, ainda mais com essas promoções e versões gratuitas.




13marcioricardo 27/12/2023

Contos e alguma poesia
Livro de contos.

Alguns contos bem interessantes. Outros fracos. No geral é um bom livro. Já é tarde, estou com sono. Boa noite.
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Boz 14/07/2022

Livro de pequenos contos de Mario Benedetti. Não tem a mesma genialidade de outros livros dele, como Montevideanos, A Trégua e Primavera de um espelho partido. Mas ainda sim um livro bonito, singelo, abordando sentimentos vários, como o amor, solidão, memórias e nostalgia.
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Ana 21/05/2022

Grande Benedetti
Comecei a ler para conhecer um pouco de Mario Benedetti e valeu muito a pena.

Os contos tem muito da situação política e econômica da América Latina nas últimas décadas... Desde ditadura até virada do milênio.
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Gabriela 30/05/2021

Uma leitura rápida e boa
Um breve comentário:
Já fazia tempo que não lia livros de contos, e essa com certeza foi uma experiência intetessante. Contos rápidos, todos seguem um fio condutor comum: uma visão niilista e/ou existencialista da vida, especialmente nas relações humanas e na passagem do tempo. São vozes que se repetem e se complementam, mesmo em contos diferentes. A escrita é excelente, não há como negar, e há algumas passagens marcantes, tanto pelo conteúdo como pela forma.

Minha única ressalva, que também vale para "A trégua", é que personagens femininas são um tanto unidimensionais, por vezes sintetizadas em um "belo par de pernas", como as parceiras presentes quando necessárias para os homens, ou como figuras vítimas de uma tragédia, que impulsionam ações e reflexões de personagens masculinos. Ou seja, elas não têm muita substância. Creio que essa seja uma questão recorrente em obras do autor.
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LER ETERNO PRAZER 07/12/2020

MARIO BENEDETTI
Um dos mais importantes escritores uruguaios da atualidade, Mario Benedetti nasceu em 14 de setembro de 1920, em Paso de los Toros, Uruguai. Trabalhou como vendedor, taquígrafo, contador, funcionário público e jornalista. Entre 1938 e 1945, morou em Buenos Aires. Ao retornar a Montevidéu, passou a trabalhar no semanário Marcha. Nesse mesmo ano, publicou o primeiro livro de poesias, La víspera indeleble. Nos anos seguintes, Benedetti lançaria a primeira coletânea de ensaios, Peripecia y novela (1948), a primeira de contos, Esta mañana (1949), e o primeiro romance, Quién de nosotros (1953). Em 1959, com a publicação do livro de contos Montevideanos, consagrou-se como escritor. E, no ano seguinte, o lançamento de A Trégua lhe rendeu fama internacional. Por questões políticas, abandonou o Uruguai em 1973. Nos 12 anos de exílio morou na Argentina, Peru, Cuba e Espanha. Traduzido em todo o mundo e autor de uma vasta obra, Benedetti é considerado um dos mais importantes escritores uruguaios da atualidade.

Em seus 28 contos, "Correio do tempo" vai nos presentar com muitas doses de nostalgia, amor e desamor, alegria, abandono, lembranças do passado e reencontro. Seus temas abordam preferencialmente as mais profundas inquietações da alma humana: amor, morte, tempo, miséria, injustiça, solidão, esperança. Tudo isto com uma linguagem simples e direta que com certeza irá deixar o leitor fã incondicional de sua narativa.
Em "Correio do tempo", Mario Benedetti emprega toda a sua habilidade para compor uma coleção de breves relatos que é, ao mesmo tempo, um mosaico de sentimentos e estados da alma que só um escritor talentoso é capaz de revelar.

Uma leitura prazeroso e reflexiva!! Ótimo livro, para quem aprecia a leitura de contos esse merece cada minuto da nossa dedicação a sua leitura.
Em muitos contos temos que parar e refletir sobre tudo que nos foi dito após sua leitura.
Primeira experiência com o autor e confesso que me surpreendi. Com certeza vou ler outros de sua bibliografia. ?
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Nathalie.Murcia 27/10/2020

Genial
O gênero de contos é um dos meus preferidos, devido à diversidade de histórias independentes a serem lidas e apreciadas. Mario Benedietti, consagrado por seus romances (A Trégua e Primavera Num Espelho Partido), mantém a genialidade nesse livro de contos.

Amores, desamores, morte, a passagem do tempo, os resquícios da ditadura, são algumas das temáticas tratadas, mesclando ironia, sutileza e profundidade, de forma a evocar o que há de mais complexo no ser humano, em meio à miríade de sentimentos e contradições tão inerentes a todos nós. Assalto na Noite foi o meu conto preferido.

A literatura sul americana tem grandes expoentes e Mario Benedetti, definitamente, faz parte do rol.
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Lusia.Nicolino 09/01/2020

Quem conta um conto compartilha histórias
Quem conta um conto compartilha histórias, às vezes, compactadas de uma forma brutal, que em largo romance perderia o encanto e a força. Correio do Tempo é um livro de contos, entre os quais algumas poesias, de um Mario que se deixa reconhecer pelas entrelinhas. Em seu humor sutil, quase indelével, que marca a sua escrita vigorosa
São histórias de encontros e desencontros, o passado que insiste em ser presente, amor, desilusão, abandono.
E, por mais curtos que sejam os contos, os personagens são profundos, que vivenciam histórias com começo, meio e fim. Fim que se desvenda ou que se pode adivinhar.

Quote: “...são sinais de fumaça/mas a fumaça leva consigo um coração de fogo”
“Minhas lembranças se deixam ver através de um vidro esmerilhado chamado memória.”
“...estou cercada por distantes presenças e próximas ausências, pela lembrança dos outros e pelo fluxo da minha memória.”


site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Bruno.Dellatorre 21/09/2019

Perfeito
Perfeito.
Nada mais a dizer.
Só isso.
Livro perfeito.
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Erika 08/03/2017

As sempre lindas "pequenas coisas" de Benedetti
"...eu tinha olhos de áscuas e pés de carícia. Eu não sabia o que queria dizer 'áscua' e fui ao dicionário: áscua - fragmento de qualquer matéria sólida e combustível que sob a ação do fogo incandesce sem chama."

E com delicadezas assim, Benedetti constrói um livro cheio de humanidades. Nostalgias, alegrias, perdas, conquistas, amores, traições e além (o testamento hológrafo está nesse além).
Muitos dos pequenos contos são cartas, o que deixa faz a experiência da leitura muito mais pessoal; a forma como Mário nos envolve no psicológico dos personagens é sublime... o que para muitos são episódios banais, se transformam em poética melancolia nas hábeis palavras desse autor que vai ganhando cada vez mais espaço na minha estante.
O pano de fundo sempre recorrente também aqui: a triste ditadura.
Leitura mais do que recomendada.
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jota 25/07/2012

Quem conta um conto excelente...
Mario Benedetti, autor uruguaio, escreveu A Trégua, seu romance mais conhecido e já um clássico da moderna literatura latino-americana. Correio do Tempo é um livro de contos, de 1999, mas publicado no Brasil somente em 2007. Tem muita poesia (em forma de prosa e também alguns poemas) e trechos como este:

"Houve um tempo em que eu sonhava com enchentes. De repente, os rios transbordavam e inundavam os campos, as ruas, as casas e até minha própria cama. Aliás, foi em sonhos que aprendi a nadar, e graças a isso consegui sobreviver às catástrofes naturais", diz o personagem do conto “Conciliar o sono” (um dos melhores), para depois reclamar que sua nova habilidade funcionava apenas em sonho, "pois mais tarde tentei exercê-la, completamente acordado, na piscina de um hotel e quase morri afogado.”

São contos de tamanhos variados, mas a maioria compreende apenas duas páginas, embora um deles tenha vinte (“Ausências”, o mais longo). Também há uns cinco ou seis poemas e várias cartas – todos contando uma história. Em comum, além da poesia, encontra-se nelas o humor sutil de Benedetti, que aparece até mesmo em momentos improváveis - mesmo quando o fantasma de um homem visita a casa de seu torturador e conhece sua esposa, que acha uma pessoa bastante simpática.

Há várias referências ao Brasil – à estrela de cinema Sonia Braga, ao jornal O Globo, às nossas telenovelas, uma personagem que mora no país, etc. São todas histórias tão bem contadas ou interessantes, que você consegue ler o livro de uma só vez, se quiser - são apenas 167 páginas. Não por isso, por ser um livro fino, mas porque prende a atenção, porque é excelente.

Lido entre 24 e 25.07.2012.
Camila A. Meireles 08/08/2015minha estante
Estou lendo os livros do autor. Ele é muito bom!




Jow 18/06/2012

As Lágrimas de um gênio
“Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...”

O Bêbado e a Equilibrista - Elis Regina


Na capa de “Correio do tempo”, uma mulher de pele branca e cabelos loiros está de camisola clara e no fundo de uma piscina. Essa imagem límpida inspira tranqüilidade a quem a visualiza. Na contracapa, no entanto, temos a outra metade dessa figura: a mão esquerda da mulher está pressionada contra a parede de vidro da piscina, pressionada com força suficiente para que partes da palma e dos dedos tomem o tom de um horrível e pálido branco; não podemos ver sua face, que está sob o negro do design, que também pode ser visto como uma tarja. Já na capa do livro, temos a dualidade de sentimentos e a imersão poeticamente dolorosa das palavras de Mário Benedetti.

Os contos de "Correio do Tempo" chamam atenção, logo de saída, pelos subtítulos de cada uma das partes que compõem a coletânea: Sinais de fumaça; Correio do tempo; As estações e Colofão. Interessante observar que, de fato, os textos inaugurais podem ser definidos como esses sinais, índices muito preliminares do que, aos poucos, irá tomando corpo, no que se configurará a seguir. Assim, as narrativas dos Sinais de fumaça sugerem mais do que revelam, em diálogos densos que quase não explicitam nada, anunciando o que está por vir, tal como nas mensagens ritualísticas de comunicação entre certas tribos ancestrais, em que a fumaça exercia o poder subliminar de avisar que algo importante estaria acontecendo.

Já em Correio do tempo, a segunda parte da reunião dos contos que dão título ao livro, o que antes apenas se insinuara, de maneira esfumaçada, adquire forma, pois teremos consciências narrativas várias, que se expressam por meio de cartas. Da comunicação incipiente da fumaça, passaremos à força material da correspondência epistolar, de cartas escritas no papel, palpáveis registros do ocorrido; Assim, há um conto, todo estruturado em tenso diálogo, em Sinais de fumaça, cujo título é Dezenove. Em resumo, refere-se ao número de um preso político, o Dezenove, que, tendo sobrevivido à cruel carnificina dos que eram jogados vivos dos aviões no mar — prática muito comum à época das ditaduras militares do Uruguai, Chile e Argentina —, decide procurar seu carrasco para assombrá-lo. A narrativa é contida e aqui a maestria do diálogo bem-construído confere ao conto a precisão imagética, tão cara à linguagem cinematográfica, já que é possível “ver” a cena descrita.

Mas, em Benedetti, a representação da realidade do cárcere, enviesada pelo sonho, assume características muito peculiares. O autor caminha como um preso que acaba encontrando, ao sonhar, forças para resistir à dura realidade da cela. Aos poucos, transforma o mínimo mundo ao redor, tornando-se um maestro ao recriá-lo por meio das mais variadas e coloridas expressões oníricas. De certa forma, a superação do trauma do aprisionamento se viabiliza pela libertação possível no sonho.
Diante desse rol de sofrimentos, exílios, perdas e rupturas das mais variadas formas, poderia se ter a impressão de que Benedetti encarna a feição sisuda e carregada dos escritores assumidamente trágicos. Claro que, em sua alma de escritor, jazia uma profunda e dolorosa cicatriz — que inclusive aparece transfigurada nas cicatrizes de vários personagens, vítimas da violência do cárcere. Mas, aos poucos, na compreensão geral de sua criação, nota-se que ele não permanece refém da dor.

O que nos fica, como legado dessa obra de Mario Benedetti, talvez seja essa possibilidade de reinventar a vida, apesar de todos os exílios, pois em meio aos inevitáveis e penosos desafios do viver, há um preso que sonha; uma primavera que retorna.
Alan Ventura 20/06/2012minha estante
Achei super bacana a maneira como iniciou a resenha, contando detalhes da capa e contracapa do livro, que é realmente belíssimo. Espero que a história e devaneios do Benedetti sejam tão maravilhosos como os livros da Alfaguara.


Fran Kotipelto 22/06/2012minha estante
Fiquei muito curiosa com relação a essa obra, se ela for 1% do que foi "A Trégua", com certeza é favorita. =) Parabéns pela resenha dear Jow, como sempre poética e bem escrita. Beijos.




Lígia Guedes 24/03/2011

Correio do tempo - Mario Benedetti
Correio do Tempo / Mario Benedetti ; tradução Rubia Prates Goldoni. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2007.


Bela a capa do livro Correio do tempo de Mario Benedetti. Difícil não lembrar de um amigo blogueiro que parece fascinado por imagens com tema de mulher submersa. Surpresa para a capa, pois sendo um autor como Benedetti, já se imagina o belo conteúdo que nos aguarda deste extraordinário autor. Especial já se torna o livro pelos dois motivos expostos.


Um livro de contos, com um tom engraçado permeando toda a leitura, entremeado com belas poesias, aqui apresento a denominada título do livro:


Correio do tempo


No correio do tempo se acumulam
a paixão desolada/ o gozo trêmulo
e lá fica esperando seu destino
a paz involuntária da infância/
há um enigma no correio do tempo
uma aldrava de queixas e candores
um dossiê de angústia/ promissória
com todos os valores declarados


No correio do tempo há alegrias
que ninguém vai exigir/que ninguém nunca
retirará/ e acabarão murchas
suspirando o sabor da intempérie
e no entanto/ do correio do tempo
sairão logo cartas voadoras
dispostas a fincar-se em algum sonho
onde aguardem os sustos do acaso


Lembro do intrigante romance 'Quem de Nós', do autor e de como fiquei impressionada com a linguagem intimista envolvendo o leitor com a trama do início ao término do trabalho. Seus temas abordam preferencialmente as mais profundas inquietações da alma humana: amor, morte, tempo, miséria, injustiça, solidão, esperança. Tudo isto com uma linguagem simples e direta deixando o leitor fã incondicional de sua narativa.


Em Correio do tempo não foi diferente: nostalgia, amor e desamor, alegria, abandono, lembranças do passado e reencontros. Mario Benedetti emprega toda a sua habilidade para compor uma coleção de breves relatos que é, ao mesmo tempo, um mosaico de sentimentos e estados da alma que só um escritor como ele é capaz de revelar.




Os contos neste livro tratam dos mais diversos tipos de encontros e despedidas: uma criança passa um fim de semana na casa do pai separado; um homem doente escreve ao amigo pela última vez; uma mulher, isolada, avalia sua relação amorosa com o cônjuge; sobreviventes de dois naufrágios diferentes se encontram acidentalmente numa ilha deserta. A maestria de Benedetti é evidente nos mínimos detalhes. E, principalmente, no humor sutil, que percorre suas histórias mesmo nos momentos mais improváveis e que se tornou uma de suas marcas registradas
Mario Benedetti nasceu em setembro de 1920, em Paso de los Toros, Uruguai. Trabalhou como vendedor, taquígrafo, contador, funcionário público e jornalista. Entre 1938 e 1945, morou em Buenos Aires. Ao retornar a Montevidéu, passou a trabalhar no semanário Marcha.


Dono de uma vasta obra, traduzida em todo o mundo. Morou, nos 12 anos de exílio, na Argentina, Peru, Cuba e Espanha. Benedetti é considerado um dos principais autores latino-americanos da atualidade.


Na obra: Sinais de fumaça, Fim de semana, Conciliar o sono, Jacinto, Cambalache, Sonhou que estava preso, Conversa, O dezenove, Não há sombra no espelho, Assalto na noite, Velho Tupí, Os robinsons, Mais ou menos hipócritas, Ausências, Correio do tempo, Com os golfinhos, Terapia da solidão, Bolsa de viagens curtas, A velha inocência, A morte é brincadeira, Um gosto azedo, Secretária eletrônica, Testamento hológrafo, As estações, Primavera dos outros, Nuvem de verão, Revelação de outuno, O inverno próprio, O acabou-se.

http://nos-todos-lemos.blogspot.com/2011/03/mario-benedetti-correio-do-tempo.html
Ladyce 30/09/2011minha estante
Lígia, boa resenha. Não conheço os contos dele. Mas o acho um dos melhores escritores que li nos últimos dez anos. Muito bom mesmo! Pena mais de sua obra não estar traduzida. Não leio com muita facilidade em espanhol... É um pouco próximo demais! rs...




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