Além do Bem e do Mal

Além do Bem e do Mal Friedrich Nietzsche




Resenhas - Além do Bem e do Mal


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Arthur.Cassis 16/11/2024

"Além do bem e do mal"
"Além do Bem e do Mal" de Nietzsche é uma verdadeira montanha-russa. A obra me jogou em um turbilhão de questionamentos sobre os valores, a moral e a natureza humana. Nietzsche, com sua escrita ácida e provocativa, nos convida a ir além dos conceitos estabelecidos e a construir nossas próprias verdades.
A crítica implacável aos valores tradicionais e a busca por uma nova moral, livre dos dogmas, é um dos pontos altos do livro. Nietzsche nos desafia a questionar tudo aquilo que consideramos absoluto e imutável, desde os conceitos de bem e mal até a própria existência de Deus. No entanto, a falta de um sistema filosófico coeso pode tornar a leitura um tanto desafiadora, exigindo do leitor um esforço constante de interpretação.
A obra é um verdadeiro convite à reflexão, mas também pode gerar certa angústia. A desconstrução radical dos valores pode levar a uma sensação de perda e desorientação. Ao mesmo tempo, a busca por uma nova moral, livre dos dogmas, é um caminho fascinante e libertador.
Em resumo, "Além do Bem e do Mal" é uma obra fundamental para quem busca compreender as bases da filosofia contemporânea. É um livro que provoca, que inquieta e que nos obriga a pensar de forma crítica sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. No entanto, é preciso ter em mente que a leitura exige um esforço intelectual considerável e pode gerar certa confusão.
Recomendo a leitura para todos aqueles que buscam expandir seus horizontes e questionar as verdades estabelecidas.
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Edoarda 28/10/2024

Apesar de aqui encontrar citações famosas e textos interessantes de Nietzsche, há alguns textos enfadonhos e, principalmente, há um texto extremamente misógino e outro extremamente xenófobo (e quase diria antissemita) que são nauseantes, e dá bem a entender o sentimento de nacionalismo alemão que gerou, anos mais tarde, o palco perfeito para o nazismo.
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Alice2604 23/10/2024

E eu gostaria mto de ter lido o pósfacio desse livro antes de começar a le-lo de fato. Não o encarar como uma reposição de todo o conhecimento, mas como um espaço de estímulo ao conhecimento de fato. Nesse livro Nietzche colocou quase toda se não toda a sua filosofia dentro desse livro e, ele é maravilhoso em diversas citações, entretanto, também tem o seu lado ruim, quando a hipocrisia alcança o enredo e ele passa a tomar a postura de exibir seus preconceitos mesmo tendo dissertado por páginas e páginas do quanto é ultrapassado o incremento da moral nesse livro. Entretanto, o último capítulo, de "o que é ser nobre" me pareceu consistentemente muito bom, facilmente se tornaria meu livro favorito se o conjunto como um todo fosse daquela maneira. É um livro que eu tenho vontade de fazer uma releitura em um futuro bem bem distante, e talvez minha perspectiva mude bastante até lá, Mas até isso, eu vejo esse livro como um 8/10 (ou 4 estrelinhas como preferirem)
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Matheus Niedo 21/10/2024

Anti democrático?
Olha, num geral, eu gostei bastante, me fez pesquisar muito sobre a filosofia dele, sobre ideias diferentes da minha num geral. Além da dificuldade que todo mundo relata em ler Nietzsche, que eu tbm senti, não entendi muito bem pq todo mundo paga tanto pau pra ele, ok, é minha primeira leitura das obras dele, e pretendo ler outras sim, mas não achei ?UAU MUDOU MINHA VIDA?, vamos ver nas próximas.
Num geral vale a pena, vai com calma pq é realmente difícil.
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Vic 20/10/2024

Confuso
Não sei se eu que sou burra e não entendi direito. Mas achei bem cansativo, peguei a ideia de algumas coisas mas acho que vou pesquisar mais sobre outras interpretações do livro pra ter uma conclusão melhor.
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Leone Hoepers 12/10/2024

A religião, não apenas na questão cristã, foi feita pra definir conceitos e dominar os ignorantes por eles.
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Karla Kristhyna 07/10/2024

?
É a primeira vez que leio algo de um filosofo na integra, e Nietzsche foi uma escolha bem adolescente passando por uma crise de identidade da minha parte, ou seja, essa é uma simples opinião de um leigo. Achei o livro facil de ler mas cansativo, não sabia quando o autor estava sendo irônico ou dando sua real opinião, além do mesmo criticar tantos outros que vieram antes dele (considerando p conceito de amor-fati que seria entender que ele não seria a pessoa que é hoje se não fosse por aqueles que o antecedem ?????) como se ele fosse o unico que tivesse produzido algo de qualidade, além da forte presença do nacionalismo Alemão o que me deixou um pouco ? devido a epoca em que Nietzsche viveu.

Outra impressão que tive foi que ele era um homem revoltado com o mundo, com a sociedade, com as pessoas, com a evolução, consigo mesmo.Acredito que ele retrate muito bem a "personalidade" do europeu na época em que viveu.
O livro é um grande questionamento a tudo e a todos.Me surpreendi com o quão preconceituoso, machista e xenofóbico o texto é. Isso me levou a pensar o quanto esse ser deve ter sofrido ao viver em um mundo que estava se revolucionando tanto.
Embora diversos trechos sejam abomináveis, outros tantos são bem interessantes. Ao ler a obra o meu entendimento é que Nietzsche nunca esteve além do bem e do mal, ele era justamente o bem e o mal, tentando de forma desesperada fugir disso, fugir de si mesmo.
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Natienska 07/09/2024

Concordo com essas ideia aí de exaltar o homem e ser feliz com isso não, só ideia torta, tem mesmo é q manter a humildade e aceitar que a gente é um bosta, ser humano nunca fez nada de bom e oq fez foi na vdd consertando uma camada do passado.
O ego precede a queda.
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Jajade0 17/08/2024

Não entendi coisa nenhuma
O complicado é que ele faz referência a muitos outras correntes ideológicas que eu estava morrendo de preguiça de procurar. Quando eu tomar vergonha na cara e sair do meu recesso cognitivo eu releio
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MathFeitosa 04/08/2024

Um livro que complexidade e densidade. Acredito que é o tipo de obra para se ler duas ou três vezes para compreender a profundidade do autor. Não fui tão imerso a leitura quanto pensei que fosse, mas de qualquer forma achei ótima a leitura.
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Laurenti 18/07/2024

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"Além do Bem e do Mal", escrito por Friedrich Nietzsche e publicado em 1886, é uma obra filosófica que desafia as convenções morais e intelectuais de seu tempo. Nietzsche, conhecido por sua crítica radical à moralidade tradicional e sua defesa do individualismo e da autonomia pessoal, apresenta neste livro uma série de reflexões profundas e provocativas.

A estrutura do livro é não linear, consistindo em uma série de aforismos e ensaios que exploram temas como moralidade, verdade, poder, cultura e filosofia. Nietzsche questiona a ideia de uma moralidade universal e objetiva, argumentando que os valores morais são construídos historicamente e variam de acordo com as necessidades e perspectivas de diferentes culturas e indivíduos.

Um dos conceitos centrais discutidos em "Além do Bem e do Mal" é o do "além-do-homem" (Übermensch), um ideal de superação pessoal e criação de novos valores que vão além das normas estabelecidas pela sociedade. Nietzsche critica tanto o conformismo quanto a moralidade herdada, propondo uma ética que valorize a criatividade, a vitalidade e a expressão individual.

Além disso, o livro aborda a crítica de Nietzsche à razão ocidental e ao dualismo tradicional entre bem e mal, sugerindo uma visão mais complexa e multifacetada da realidade. Sua prosa é marcada por um estilo provocativo e muitas vezes poético, desafiando o leitor a reconsiderar suas próprias crenças e pressupostos.

Em resumo, "Além do Bem e do Mal" é uma leitura essencial para aqueles interessados em filosofia, especialmente para aque
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Jennifer497 16/07/2024

Minha opinião...
Não tenho qualquer moral para discutir sobre o trabalho de um nome de tamanho peso, mas para minha mente ainda rasa, seja pela idade ou pela falta de experiência, não fui cativada. Parte de suas opiniões coincidem com as minhas e a outra delas não. Exercito o pensamento de respeitar pensamentos, então apenas sei que não é algo que abraçarei para meus pensamentos e construção pessoal.
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Liar1 05/07/2024

Página 23
Assim tampouco "estar consciente" é o oposto em qualquer sentido decisivo ao que é instintivo - a maior parte do pensamento consciente de um filósofo é secretamente guiada e compelida a determinados rumos pelos seus instintos.

Página 24
Admitir a inverdade como condição da vida: isso significa, sem dúvida, opor-se de uma maneira perigosa aos sentimentos de valor habituais; e uma filosofia que ousa isso apenas por fazê-lo já se coloca além do bem e do mal.

Página 27
No filósofo não há absolutamente nada de impessoal; e sua moral, em especial, dá um decidido e decisivo testemunho de quem ele é - quer dizer, em que hierarquia os mais íntimos impulsos de sua natureza estão colocados uns em relação aos outros.

Páginas 39
Numa teoria, não é realmente o menor de seus atrativos o fato de ela ser refutável: precisamente com isso ela atrai mentes mais sutis.

Página 46
Nós partimos diretamente rumo à moral, e nisso nós esmagamos, nós reduzimos a pó, talvez, nosso próprio resto de moralidade.

Página 48
Como soubemos, desde o início, conservar nossa ignorância a fim de gozar uma liberdade, uma irreflexão, uma imprudência, um destemor, uma jovialidade da vida dificilmente compreensíveis, a fim de gozar da vida!

Página 55
Nossas compreensões mais elevadas precisam - e devem! - soar como tolices, às vezes como crimes, quando chegam ilicitamente aos ouvidos daqueles que não são feitos e predestinados para elas.

Página 56
Livros para todo mundo são sempre livros malcheirosos: o odor da gentinha gruda-se neles. Ali onde o povo come e bebe, mesmo ali onde ele venera, ali costuma feder. Não se deve frequentar igrejas caso se queira respirar ar puro.

Página 57
Nessa transição, ela pune a si própria através da desconfiança para com seus sentimentos; tortura seu entusiasmo através da dúvida, até já sente a boa consciência como um perigo, uma autodissimulação e um cansaço da honestidade mais sutil, por assim dizer; e, sobretudo, toma partido, e partido por princípio, contra "a juventude". - Uma década depois: e se compreende que mesmo tudo isso ainda - era juventude!

Página 58
Um sinal, que significa coisas demais e, por conseguinte, não significa quase nada por si mesmo.

Página 60
Com toda a seriedade: a inocência dos pensadores tem algo de tocante e que inspira respeito, o que lhes permite ainda hoje postar-se diante da consciência com o pedido de que lhes de respostas honestas.

Página 64
Algo poderia ser verdadeiro: ainda que fosse prejudicial e perigoso em grau máximo; poderia até mesmo ser parte da constituição fundamental da existência que o seu conhecimento completo levasse a ruína.

Página 66
Em torno de todo espírito profundo cresce continuamente uma máscara, graças a interpretação constantemente falsa, ou seja, rasa, de cada palavra, cada passo, cada sinal de vida que ele dá.

Não permanecer preso a uma pessoa: ainda que seja a mais amada - toda pessoa é uma prisão, e também um recanto.

Não permanecer presos às nossas próprias virtudes e nos tornarmos, como um todo, vítimas de alguma particularidade nossa.

Página 73
A fé cristã é sacrifício desde o princípio: sacrifício de toda a liberdade, de todo orgulho, de toda autoconfiança do espírito; ao mesmo tempo, servilização e autoescárnio, automutilação.

Página 79
Por que ateísmo hoje? Parece-me que precisamente o instinto religioso cresce com vigor - mas que ele recusa justamente a satisfação teísta com profunda desconfiança.

Página 81
Então, na época moral da humanidade, se sacrificavam ao seu Deus os instintos mais fortes que se possuía, sua "natureza". Por fim: o que ainda restava para sacrificar? Sacrificar Deus ao nada - esse mistério paradoxal da crueldade extrema permanece reservado para a geração que agora surge: todos nós já conhecemos algo disto.

Página 85
É o profundo e desconfiado temor a um pessimismo incurável que impele milênios inteiros a se aferrar com unhas e dentes a uma interpretação religiosa da existência: o temor desse instinto que suspeita que se poderia entrar na posse da verdade muito cedo, antes que o homem tenha se tornado forte o bastante, duro o bastante, artista o bastante...

Página 95
Quem, pela sua boa reputação, não sacrificou alguma vez - a si próprio? -

Página 96
Envergonhar-se de sua imoralidade: eis um degrau da escada em cujo fim as pessoas acabam por se envergonhar também de sua moralidade.

Página 97
Não há quaisquer fenômenos morais, mas apenas uma interpretação moral de fenômenos.

Página 103
Quem luta com monstros, que se cuide para não se tornar um monstro ao fazê-lo. E se olhas por longo tempo para dentro de um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Página 104
A loucura é algo raro em indivíduos - mas em grupos, partidos, povos e épocas, a regra.

Página 106
Ama-se por fim seus desejos, e não o desejado.

Página 114
Esse modo de inferir cheira a plebe, que na ação ruim enxerga apenas as consequências desagradáveis, e na verdade julga que "é estúpido agir mal"; enquanto ela toma sem maiores dificuldades "bom" e "útil e agradável" por idênticos.

Página 119
Os pais involuntariamente fazem da criança algo semelhante a eles - chamam a isso de "educação". E do mesmo modo que o pai, assim também o professor, a classe, o sacerdote e o príncipe veem ainda hoje em cada novo ser humano uma ocasião indubitável de novas posses.

Página 155
O julgamento e a condenação morais constituem a vingança preferida dos espiritualmente limitados contra aqueles que o são menos.

Página 158
Mas não se deve ter lá muita razão quando se quer ter aqueles que riem do seu lado; uma pitada de falta de razão pertence inclusive ao bom gosto.

Página 172
Cedo encontramos certas soluções de problemas, as quais se tornam, justamente para nós, crenças firmes; talvez as chamemos daí por diante de nossas "convicções". Mais tarde - vemos nelas apenas pegadas rumo ao autoconhecimento, indicações para o problema que somos - mais precisamente, para a grande tolice que somos, para a nossa fatalidade espiritual, para o ineducável bem "lá embaixo".

Página 224
A história da linguagem é a história de um processo de abreviação; graças a esse rápido entendimento é que as pessoas se unem de modo mais estreito e sempre mais estreito.

Página 237
Um filósofo: ah, um ser que com frequência foge de si, com frequência teme a si - mas que é por demais curioso para não "voltar a si" sempre outra vez...
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Cebrian 21/06/2024

Tem umas partes que fazem você pensar e se questionar mas oq me pegou foram as frases anti-socialistas e misóginas, talvez eu que não tenha entendido, mas tem melhores críticas a moral por aí. (Não é minha primeira leitura de nietzche)
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ToniBooks 22/05/2024

O Ministério do Silício adverte: Nietzsche é amargo!
Um crítico ferrenho do Cristianismo, mas um profundo admirador do Cristo revolucionário. Um investigador de consciências, mas um defensor de que ela - a consciência - jamais caberá em regras prontas. Esse é o Nietzsche de "Além do bem e do mal": um discecador do senso comum, das instituições religiosas e até das ciências.
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