Resenhas - Arte e ciência de roubar galinha

Nayane90 08/04/2024

Uma leitura que realmente valeu a pena. As crônicas muito bem humoradas e divertidas. Super recomendo!!

Heitor 16/07/2023

Sim, sou de itaparica
Só não sou nascido e nem criado lá. mas sei muito bem que joao ubaldo me entenderia.

arte e ciência de roubar galinha me caiu como uma luva, num momento germinal em conhecer a obra de joão. nunca tinha lido nada do próprio, só ouvido mesmo falar.
e começar por um livro de crônicas, selecionadas a dedo pelo autor, se num estou enganado, foi a melhor porta de entrada que eu poderia ter tido.
me senti pelas redondezas da ilha de itaparica. já com um receio danado de comer baiacu e já batendo os botões para ver de onde tirarei um cágado para botar em casa e me livrar dos males das doenças.

nessa jornada literária ainda pouco me aventurei pelas ilhas brasileiras dos livros, mas de uma coisa eu tenho certeza : joão ubaldo ribeiro estará presente nas minhas prateleiras sem falta

isasantos006 12/11/2022

Quem colocaria um título desses ? Kkkkk
Super recomendo esse livro kkkkk e muito bom, as crônicas são incríveis e rir bastante a cada página !! Leitura que valeu a pena.

Tribbiani 04/10/2020

meus colegas ficaram me chamando de ladra de galinhas, mas não importa KKKKK
amo demais esse livro. foi aquele tipo de leitura que chega no momento que você mais precisa, sabe? me senti conectada com os personagens, ri muito com o bom humor que o autor demonstra ter e esse carinho me faz ler esse livro todo ano, já que sempre parece que estou lendo pela primeira vez. ele tem uma escrita envolvente, aquele humor meio abestalhado que faz bem pra gente, mas recomendo principalmente para quem é baiano e, entrando no principalmente do principalmente, para quem é de Itaparica.

Walney 30/01/2020

Humor sem igual
A maravilhosa prosa e delicioso bom humor de João Ubaldo Ribeiro é o que faz esse livro ser prazeroso, divertido e saber que a Arte e Ciência de Roubar Galinha, faz a ciência de viver mais um aprendizado simples e Itaparicano de ser.

Henrique Fendrich 05/09/2019

João Ubaldo e as tradições de Itaparica
João Ubaldo Ribeiro escreve com a pena da galhofa. A tradição é de fato machadiana e teve em Nelson Rodrigues um dos principais expoentes. É o tipo de texto em que o gracejo e sobretudo o exagero contam muito. Em “Arte e ciência de roubar galinha” (Nova Fronteira, 1998), esses elementos são aplicados em crônicas que, na sua maioria, tem como cenário a ilha de Itaparica, moradia de João Ubaldo. Seus personagens insólitos, seus hábitos exóticos e suas curiosas crendices são abordadas de maneira a provocar riso, no tempo em que ainda não existia politicamente correto.

Mas verdade seja dita que a principal vítima da ironia de João Ubaldo é ele mesmo. Este é um dos méritos do autor, que não teme se expor ao ridículo em suas crônicas. A sua própria condição de escritor e jornalista não é levada a sério e pouco lhe vale diante das sagradas tradições praticadas na Ilha de Itaparica. Por lá o que conta são coisas como a quantidade de filhos homens, ter um cágado em casa para garantir a saúde da criança, ou saber o jeito certo de comer moqueca de baiacu sem se envenenar.

João Ubaldo também não se cansa de apregoar a sabedoria zoológica da Ilha de Itaparica que, a despeito dos mais improváveis cruzamentos entre animais, continua sendo solenemente ignorada pelo especialistas na área. Suas crônicas são habitadas por muitos cachorros, papagaios, morcegos e, como sugere o título do livro, galinhas. É uma curiosa vida praticamente interiorana, repleta de pescarias e sempre a evocar a expulsão dos holandeses no século XVI.

Embora tenha alguns parênteses longos e que fazem perder a meada da narrativa, João Ubaldo escreve de maneira precisa e fluente e há bons diálogos inseridos nessas crônicas. Inteligente, o escritor não chega a aderir ao noticiário na escolha dos seus temas, mas as salpicadas que dá aqui e ali mostram que está por dentro das atualidades. “Arte e ciência de roubar galinha” é uma excelente maneira de conhecer Itaparica e ao mesmo tempo o estilo de um poucos escritores da ABL que se dedica ao gênero da crônica. Vale ótimas risadas.

site: http://rubem.wordpress.com

Nena 18/06/2016

A compilação de crônicas q João Ubaldo escrevia em sua coluna no jornal O Globo. As crônicas narram seu cotidiano de vida simples na Ilha de Itaparica, na Bahia. Familiares e amigos estão inclusos em seus “causos”, deixando a narrativa muito engraçada. Particularmente não gostei muito dessa Ilha (visitei qdo morei em Salvador), mas encarando com os olhos do autor, achei tudo muito divertido.

ÃLINHO 05/05/2012

Neste livro o autor conta um pouco de seu vida na ilha de Itaparica, onde reside, em forma de crônicas. Muito bom, sou grande adimirador do autor, estou sempre lendo suas crônicas nos jornais em que escreve.
É sem dúvida um dos maiores escritores da atualidade.

Caroline 06/04/2012

NEM LEMBRO...

Li 24/09/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - SETEMBRO - AUTORES REGIONAIS *LIVRO 2*
Sinopse: Reunião de algumas das melhores crônicas de João Ubaldo, publicadas na imprensa, em torno da ilha de Itaparica. Com sua consagrada versatilidade literária, o autor descortina as suas memórias de infância e juventude, o seu dia-a-dia na ilha, os casos e conversas com personagens locais, representantes reais da gente brasileira.

Adoro o estilo de João Ubaldo, sou fã dele! Uma boa oportunidade de ler algumas crônicas do autor, já que não gosto desse tipo de texto. escolhi este mais pelo título, que achei hilário!

Bom, para mim as coisas de João Ubaldo são sempre interessantes. Como já disse, não gosto de textos curtos, mas muitos deste livro são realmente ótimos! Ele aborda fatos do cotidiano, acontecimentos pessoais, modismos e afins, sejam as esquisitices restritas à ilha de Itaparica, sejam abrangendo o país, de uma forma bem verdadeira e hilária! Posso dizer que ri do começo ao fim, mas abri muito a boca e fiz “arf” para a língua, ou a caneta, afiada do autor, que, como quem não quer nada, distribui alfinetadas em todo mundo, principalmente no cenário político da época (as crônicas são da década de 1980, do jornal O Globo). Além disso, faz comentários históricos sobre Itaparica (e seus invasores passados) e conta “causos” acontecidos no local, mas vivenciados também por amigos famosos, como uma crônica sobre uma visita do cineasta Daniel Filho à ilha.

A crônica “Encontrei todos bem” é a melhor do livro, talvez porque ele fale da colônia enorme de animais existentes na casa dos pais... Mas a citação que eu escolhi não é desta crônica, mas sim de uma que entre outras coisas, aborda o sonho de 10 entre 10 viciados em livros: Ter uma biblioteca sortida ao seu dispor:
“A fantástica Biblioteca Juracy Magalhães Junior, aqui de Itaparica, acaba de me dar uma sala para eu trabalhar, com chave para eu entrar e sair na hora em que quiser, inclusive domingos e feriados! São vinte mil volumes! Tem tudo! É um delírio!
Hoje mesmo, ainda agorinha mesmo, no meio da noite, me aproximei da Biblioteca, abri a porta envolta na penumbra e no silêncio, acendi as luzes, fechei a porta e me vi cercado de velhos e amigos fantasmas, cheguei a conversar de novo em voz alta com os livros, como fazia na casa de meu pai. É, minha mulher tem razão, não vou querer sair mais, não vou querer nem escrever – essa coisa vulgar -, mas ficar aqui lendo até estuporar.”

Muitas histórias só sendo nordestino, e mais especificamente baiano pra entender a profundidade, rs, mas acredito que todo mundo vai apreciar muitas das crônicas, mesmo sendo de outras regiões (bom, no final das contas, O Globo é um jornal carioca). Recomendo!


Sobre o autor:
João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro é escritor, jornalista, roteirista e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras. É ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa. Ubaldo Ribeiro teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema, além de ter sido distinguido em outros países, como a Alemanha. É autor de romances como Sargento Getúlio, O Sorriso do Lagarto, A Casa dos Budas Ditosos, que causou polêmica e ficou proibido em alguns estabelecimentos, e Viva o Povo Brasileiro, tendo sido, esse último, destacado como samba-enredo pela escola de samba Império da Tijuca, no Carnaval de 1987.


http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/

Gláucia 24/10/2010

Muito restrito
O livro reúne crônicas em que o autor narra acontecimentos e personagens da Ilha de Itaparica mas de uma forma que não consegue entreter os forasteiros. Algumas delas só sendo de lá para achar graça.