Márcia 25/01/2011“Série recomendada para crianças entre 7 e 12 anos”The Coffin Club é o 5º livro da série e o único que tenta pelo menos trocar o disco. Depois de 3 volumes seguidos repetindo o mesmo assunto – os irmãos Maxwell – a autora resolve “mudar de ares”. Raven sai da cidadezinha pacata para visitar sua querida tia Libby na cidade de Hipsterville – sabe-se Deus onde isso fica. Mais uma vez Raven visita o Clube do Caixão, onde outrora encontrou Jagger, o nêmesis do amado Alexander.
Uma vez escrevi que a Raven era interessante, cativante e diferente das outras protagonistas que me irritavam. Que balela; doce ilusão. Uma protagonista extremamente estereotipada, fruto de falta de originalidade e criatividade da autora. Parece até mesmo um livro infantil. Raven é infantil e aquela ladainha “eu-quero-me-tornar-uma-vampira-eterna-com-meu-namorado-vampiro-mas-não-sei-se-gosto-do-escuro” já encheu a muito tempo.
Alexander não parece o “mocinho” da história. Muito longe de qualquer holofote, parece mais um personagem secundário sem qualquer relevância.
Dessa vez o amado norturno viaja para Hipsterville para levar o irmão caçula Maxwell de volta para a família; entranhamente não volta. Raven, é claro, vai atrás. Enquanto isso, estranhos círculos são formados nas plantações de trigo na cidade e despertam a curiosidade da menina. A partir daí ela resolve investigar os estranhos eventos ocorrentes na cidade enquanto espera Alexander decidir voltar para casa.
Festas ocultas, vampiros simpáticos e um misterioso motoqueiro de cabelo roxo são misturados numa narrativa boba e infantil. A história em si não é de todo ruim, mas recomendo para crianças e pré-adolescentes sem magagem literária o suficiente que talvez aproveitassem melhor Vampire Kisses.