Olhai os Lírios do Campo

Olhai os Lírios do Campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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Rafaela 24/01/2018

Frases que me marcaram
"Olhe as estrelas. Enquanto elas brilharem haverá esperança na vida."
"De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?"
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dranilo 26/09/2018minha estante
ISSO. Tô na metade e já não aguento mais




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Rah 19/12/2017

:)
Um livro bem bonito. Comecei a ler em fevereiro, não me prendeu, por isso a demora pra terminar, e em algumas partes era uma leitura bem chatinha, tanto que li 18 livros no meio tempo. Não dei 5 estrelas por conta das partes chatinhas, mas não me arrependo de não ter abandonado a leitura. O livro me passou algumas lições sobre a vida, apesar de às vezes bater um ódio do protagonista, e uma parte que me chamou muito a atenção foi que o protagonista em um dia de sol disse que era cruel certa pessoa estar morta sem usufruir daquela beleza, isso me tocou profundamente.
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Eliane Maria 03/12/2017

O que eu achei do romance
Muito bom, onde uma grande lição nos mostra, que na vida não devemos nunca olhar somente para o lado material.

"A obra conta a história de Eugênio Pontes, um moço de origem humilde que consegue se formar médico e, graças a um casamento de interesse, ingressa na elite da sociedade. Nesse percurso, ele tem que deixar de lado a família, os ideais e a mulher que ama. "

"Olhai Os Lírios do Campo" é uma obra comovente e um verdadeiro mergulho aos valores da vida. E, para quem ainda não leu, separamos 10 frases que farão você querer ler esse clássico da nossa literatura.

1. "A vida começa todos os dias."

2. "Só foge da solidão quem tem medo dos próprios pensamentos, das próprias lembranças."

3. "Olhai as estrelas. Enquanto elas brilharem haverá esperança na vida. As estrelas eram um símbolo de pureza, qualquer coisa inatingível que a mão dos homens não haverá conseguido poluir."

4. "Gosto da solidão. Ela nos convida a exame de consciência."

5. "Nem com todas as conquistas da inteligência tinham descoberto um meio de trabalhar menos e viver mais"

6. "Tu uma vez comparaste a vida a um transatlântico e te perguntaste a ti mesmo: estarei fazendo uma viagem agradável? Mas eu asseguro que o mais humano seria perguntar: estarei sendo um bom companheiro de viagem?"

7. "No dia em que achei Deus, encontrei a paz e ao mesmo tempo percebi que de certa maneira não haveria mais paz para mim. Descobri que a paz interior só se conquista com o sacrifício da paz exterior. Era preciso fazer alguma coisa pelos outros. O mundo está cheio de sofrimento, de gritos de socorro. Que tinha eu feito até então para diminuir esse sofrimento, para atender a esses apelos? Eu via a meu redor pessoas aflitas que para se salvarem esperavam apenas uma mão que as apoiasse, nada mais que isso. E Deus me deu as duas mãos."

8. "A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você."

9. "Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente."

10. "Precisamos, entretanto, dar sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu."
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Veruska 15/11/2017

Olhai os lírios do campo
?O livro narra a história de Eugênio que, nascido em uma família extremamente pobre, tem um objetivo: sair daquela vida de miséria, de calças remendadas, de provações. E ele consegue! E eis que, ao alcançar o nível social a que tanto almejava, formado em medicina e atrelado a um casamento sem amor, um acontecimento pessoal ocorrido com Olívia, com quem se envolvera em tempos passados, leva-o a repensar sua vida e seus valores.
Eugênio é um personagem sincero, que encara com manifesta honestidade seus defeitos e suas ambições.
O livro traz, ainda, como pano de fundo uma bela história de amor e como este pode ser a salvação no destino de muitas pessoas.
Esse livro é de uma beleza que refoge ao usual.
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HEVELYS 16/10/2017

Suavidade e Comunidade
Eu acompanhei nesta obra, algo de muito suave ao perceber o quanto erico veríssimo explora seus personagens com simplicidade permitindo que nós possamos nos sentir mais próximos a cada um deles, nos imaginando-os como os tais, uma trajetória existencial do personagem principal Eugênio seus contatos sociais e seus dilemas interiores (" e quem não tem os seus?!" rsrs) e com por vermos como o capital tem um efeito determinante na vida de cada personagem
recomendo a leitura um livro que continua muito atual.
bom romance.

=*
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Carol 10/10/2017

Comecei ler de forma "obrigada", porque certa pessoa disse que eu iria amá-lo. E eu acabei por fim, lendo e me envolvendo com esse livro.
Jamais conseguirei gostar do Eugênio ou ter algum tipo de empatia por ele; o máximo que consigo é sentir indiferença.
Olívia uma mulher fantástica! Sábia dá ponto do pé até o último fio de cabelo; defini ela como o mistério deste livro.
Me identifiquei com a Eunice com as suas análises e seus testes de comportamento humano. E minha meta de relacionamento se transformou nisso:
"Podiam passar o dias inteiros conversando sobre literatura e literatos. Leriam clássicos ingleses e franceses ao despertar. Almoçariam Platão. Teriam os modernos no chá das cinco. Jantariam os surrealistas. E dormiriam naturalmente com Freud."
Um livro que te faz pensar sobre muita coisa!
"Estarei fazendo uma viagem agradável?". Mas eu te asseguro que o mais decente seria perguntar "Estou sendo um bom companheiro de viagem?"
Amei profundamente as referências de Fausto e Hamlet; me divertir nesses momentos.
Esse livro ele mostra como as pessoas são humanas ao mesmo tempo em que não a são; mostra como as relações são complexas, as pessoas são confusas e que se todos tentassem ser abertos um pouquinho mais consigo mesmos e com as pessoas que estão ao seu redor - falar o que está sentindo sem se preocupar com as reações que isso poderia gerar - tudo seria bem menos complicado.
E pra concluir o meu pensamento sobre esse livro incrível:
"De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?"
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14/09/2017

Alguém trocando este livro pelo plus?
Estou atrás do Olhai os lírios do campo, nesta edição de capa amarela, preferência aquela edição que não é a escolar, alguém o trocando pelo plus?
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Larilee 28/08/2017

Spoiler
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita de Erico Veríssimo.
Esse livro foi publicado em 1938.
Olhai os lírios do campo é uma história de amor entre Olivia e Eugênio.E esse romance é apresentado através de cartas e lembranças do Eugênio sobre o passado.
O livro é dividido em 2 partes: a primeira parte começa, com Eugênio que é médico, indo para o hospital para ver Olivia, no percurso, ele lembra do passado, como conseguiu ser médico e outras histórias de como era a sua família e o que levou até aquele momento.
Na segunda parte, começa com as cartas que Olivia deixou para Eugênio.Funcionando como uma forma de Evagelho pra ele.
Mas, o livro aborda outros temas como a questão aborto que está presente no livro, o interessante é ver o que acontecia e como as pessoas lidavam com esse assunto naquela época.
Geralmente deixou o prefácio do autor por último, para não influência na minha impressão de leitura e foi isso que eu fiz. Quando terminei de ler a impressão que ficou,foi uma mistura de não sei se gostei ou se amei.
Pois, o personagem principal eu não gostei e durante o desenrolar da história ele não me convenceu muito na sua mudança de personalidade.E pra mim, a historia foi muito previsível o que iria acontecer.
Sobre Olivia eu gostei do seu caráter, menos egoísta, ajudar as pessoas, olhar de uma outra forma e de como ela lidava com as coisas ao seu redor. Uma personagem forte e com ideais muito a frente de sua época pra uma mulher.
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Luize51 24/05/2017

"A vida começa todos os dias"
A construção psicológica do personagem principal,Eugênio, e seu dilema existencial é incrível. O autor esmiúça a existência humana e nos faz refletir sobre o que é ser bem sucedido e feliz nesses tempos loucos, em que corremos atrás de dinheiro para ganhar a vida e perdemos a gratuidade da vida nessa correria. Felicidade maior é aquela que vem da autorrealização. E da sensação de ser útil aos outros,pois o ser humano é um ser social. Eugênio comparara a vida a um transatlântico e se questionara:"estarei eu fazendo uma viagem agradável?". Olívia, então,convida-nos a refletir: "a pergunta mais humana não seria: estarei eu sendo um bom companheiro de viagem?". De que adianta, afinal, a vida ser agradável apenas para si ou para poucos? Quem é capaz de se sentir plenamente feliz com tanta infelicidade alheia e com tanta miséria no mundo?
Veríssimo, em diversas passagens do livro, alerta o leitor sobre o quão diferente, porém, é o discurso da ação. O homem costuma ter um discurso bonito, na infância sonha ser herói, fazer algo significativo para a humanidade, mas a realidade vem e tudo muda. É mais fácil ser egoísta e se acovardar diante da vida. O ser humano se acomoda facilmente com o conforto e com os prazeres fúteis, porque conquistar autorrealização e ser herói na vida real dá trabalho. Ao término da leitura, lembrei-me de Guimarães Rosa: " O que a vida quer da gente é coragem!".
teapacks18 24/05/2017minha estante
Que resenha bela, Luize!


Luize51 24/05/2017minha estante
Obrigada :)




Maitê 17/05/2017

dúvidas...
No prologo desse livro já recebemos um aviso que o autor se inspirou na obra do Maugham para escrever e de fato, é uma narrativa que tenta se aproximar da obra do autor, sem conseguir chegar lá. Apesar de ser um livro bom, com uma boa narrativa, ainda tive momentos que simplesmente não tinha vontade de ler mais do que algumas paginas. Algo me cansava, como se não fossemos chegar a lugar algum, nem eu e nem os personagens. As coisas pioram no fim quando o enredo por fim se desenrola e parece que nada mais ira acontecer, além das divagações de possível crescimento pessoal do narrador que só fazem demonstrar seu grande vazio. Só me resta chegar a conclusão de que esse vazio de uma vida fútil é o que ele quis criticar.
valmirlins 05/01/2018minha estante
Exatamente.


Nina 06/04/2018minha estante
undefined




Thananda 04/05/2017

Afinal, o que é o sucesso?
Eugênio é um médico ambicioso, que cresceu em uma família muito pobre e lutou junto dos pais para chegar onde chegou e ter um diploma.
Até aí tudo bem, quantos nesse mundo não fizeram das tripas o coração para sobreviver ou realizar seus sonhos?
Acontece que Eugênio abomina a pobreza, tem vergonha da própria família e não vê a hora de se tornar um médico famoso e rico. Acha que tudo é uma injustiça sem tamanho e sofre de um grande complexo de inferioridade. Para ele, a felicidade só será alcançada quando ele obter sucesso e dinheiro suficiente para ser respeitado pela sociedade.
Após a formatura Eugênio começa a criar um laço mais profundo de amizade com Olivia, uma colega de classe e trabalho, pessoa em quem ele confia todas as suas mágoas, desilusões e sonhos. Olivia é pacífica, pé no chão, de espírito simples e conformada com sua situação financeira decadente. Ela sabe que dinheiro não é tudo na vida. Paga as contas e permite que a pessoa desfrute de uma vida de confortos, é verdade, mas a paz de espírito, para ela tão importante, o dinheiro não traz. Para ela o importante é fazer o bem a qualquer custo. Eugênio não concorda muito com a filosofia de vida de Olívia, mas apesar disso, ele aprecia a companhia da moça.
Com o passar do tempo os dois se tornam amantes. Nada de declarações de amor, apenas sexo casual e um pouco de conversa. Até que Eugênio conhece Eunice, uma moça da alta sociedade, filha de um empresário riquíssimo, e Eugênio vê nela a sua chance de subir na vida e ser alguém reconhecido por todos. Eugênio se separa de Olivia e se casa com Eunice, mas esse casamento não é tão vantajoso quanto ele pensava, e agora ele tem que arcar com as consequências de suas escolhas enquanto constata, para sua infelicidade, que Olivia sempre tivera razão: dinheiro não é tudo. Sucesso não é tudo. Afinal, o que é o sucesso?

Olhai os lírios do campo é uma obra sublime, daquelas que a cada página lida, você para e pensa consigo: não é que é verdade? A vida é bem assim... Faz com que reflitamos sobre nossas vidas, a importância das nossas ambições, se aquilo é tudo que queremos, e , quando tivermos, se seremos realmente felizes ou vazios. Se o que temos ou o que fazemos nos torna felizes e completos e se temos a possibilidade de mudar o mundo à nossa volta.
Olhai os lírios do campo deveria ser uma leitura obrigatória para todos. É simplesmente fantástico e esclarecedor. Um dos poucos livros da literatura nacional que me encantou profundamente.

Super recomendo :D
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Craotchky 30/04/2017

Verissimo, remorso, redenção
"Aquela manhã Eugênio saiu para a rua em lua-de-mel com o mundo."

Este é o quinto livro do autor que leio e o quarto resenhado aqui. Como eu já disse antes, as histórias de Erico são simples, sem grandes enredos, sem grandes acontecimentos, sem reviravoltas surpreendentes, não têm nada de extraordinárias, é apenas a simples narração da vida de suas personagens. Porém agora percebo as coisas de forma diferente, melhor; a vida em si tem algo de extraordinária, algo de inexplicável, e as histórias também.

Olhai os lírios do campo me lembrou Um dia. O grande dilema aqui, assim como em Um dia, é o remorso por um passado que já não pode ser mudado. Assim como faz em Um lugar ao sol, Erico é inapelável na sua divagação e crítica sobre a condição humana num mundo impermanente, imperfeito, impiedoso e efêmero. O livro é recheado de passagens marcantes, diálogos ricos e conteúdo vasto para a reflexão.

Erico, é meu autor nacional favorito, cada vez mais favorito. Admiro-o e, não posso evitar, invejo-o. Como é possível alguém escrever, explorar, desnudar com tanta destreza, perícia, domínio, algo tão intangível, abstrato até, como é a existência humana? Como é que se atinge essa sabedoria? Será a maturidade, a vivência, as experiências de vida que o tempo nos traz? Ou será uma espécie de aptidão imanente ao homem?

Valorizo minha sensibilidade que, por vezes, me transforma num alvo fácil para o mundo. Essas minhas paixões, minhas obsessões, meus exageros que permitem que eu me encante por um assunto que desperta meu interesse. Essa coisa que permitiu que eu me jogasse no amor por uma garota e por isso cometesse erros que ainda cobram seu preço com juros; isso que me constitui, que me permite ser intenso nas coisas, que me permitiu chorar lendo este livro; essa coisa sem nome que me permite escrever isso agora.

Ou será tudo isso charlatanismo de pessoas que disseminam essas invencionices e um punhado de palavras bonitas? Ou, como no próprio livro é sugerido, tudo isso é uma construção de "românticos" covardes que temem encarar a vida como ela é?, o quase tal indivíduo que Nietzsche chamará de niilista: aquele que nega a vida real e prefere utopias, ideias de mundos melhores porém inexistentes.

Em pensar que gradativamente as pessoas perdem essa parte importante, essa especificidade em extinção num mundo rotineiro e robótico que é este. E quando estas se deparam com aquelas, sensíveis, intensas, exageradas, ainda estranham! Você! Cuidado para não ficar insensível, perder a capacidade de se encantar com as coisas, perder a capacidade de ter uma felicidade inútil, perder o essencial. Cuidado.

"Talvez daqui a muitos anos nós nos lembremos desta hora com saudade."
Manuella_3 30/04/2017minha estante
Ah, que lindo! Acredita que tenho Clasissa e nunca li? Acredita que tenho adiado Veríssimo - sei lá por quê? Acho que começarei por este. Obrigada!


Craotchky 30/04/2017minha estante
Clarissa foi o primeiro livro do autor, o primeiro que li, e o recomendo para começar. É um livro de uma narração bela, pura, lírica; um dos meus favoritos.


Manuella_3 30/04/2017minha estante
:-)


I Danielle I 30/04/2017minha estante
Bravo, bravo! Mais um maravilhoso comentário sobre o livro!


Craotchky 01/05/2017minha estante
Obrigado Danielle.




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