A casa das belas adormecidas

A casa das belas adormecidas Yasunari Kawabata




Resenhas - A Casa das Belas Adormecidas


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Adriana 05/04/2021

É um livro estranho...mas com uma ótima escrita.
Trás especialmente reflexões de da vida de um homem diante de sua velhice e do fim da vida em relação a vida e juventude das "Belas Adormecidas".
Em certos momentos do livro a vida, morte, decrepitude, vivacidade, e tbm a luxúria e a inocência se misturam de um jeito interessante.
Báu do Norte 07/04/2021minha estante
Gostou? Foi o primeiro livro que li do kawabata ?
Outro livro que li dele foi País das Neves, também é curtinho, com mais referências da cultura japonesa.


Adriana 07/04/2021minha estante
Oi Lorena,
Eu gostei desse livro sim.
Em alguns momentos é incomodo em outros é tocante essa relação entre juventude e velhice.


Báu do Norte 13/04/2021minha estante
Eu entendo, penso do mesmo jeito! ?
Mas é a característica de muitos autores da literatura japonesa ser tocante e incômodo em suas obras ?


Erick457 19/05/2024minha estante
Nem mesmo o próprio Eguchi se aceita, lá no fundo ele se acha decadente, por isso ele está sempre tentando imaginar os outros clientes como velhos decrépitos da pior natureza tamanha a decadência quebeke sente de si e precisa imginar que tem gente em situação pior.




Ladyce 31/07/2015

Impotência complexa
Meu grupo de leituras da internet abriu uma discussão sobre a obra do autor Yasunari Kawabata, ganhador do Nobel em 1968. Neste grupo discutimos autores. Todas as obras. Cada um menciona aquela obra que conhece. E a conversa rola, através das semanas. Eu havia lido dois livros de Kawabata, "Mil Tsurus", em 2009 e "Kioto" não me lembro quando. Havia gostado, mas não havia lido a obra que parece encantar a um número enorme de críticos: "A Casa das Belas Adormecidas". Por isso mesmo pouco participei da discussão. Ainda mais, que descobri que as "Belas Adormecidas" haviam inspirado Gabriel Garcia Marquez ao escrever "Memórias de Minhas Putas Tristes", outro livro que nunca li. Senti-me portanto mais ou menos na obrigação de considerar a leitura dessa obra de Kawabata.

Contrária à opinião da maioria dos leitores, não gostei de "A Casa das Belas Adormecidas". De fato, cheguei a me forçar a ler essa até a última página, tal foi o meu repúdio ao romance — que nada mais é do que um conto! Concordo com muitos que a linguagem, mesmo em tradução, é sensível. Concordo também que o personagem principal, um senhor de 67 anos, que tem a oportunidade de divagar sobre a vida passada, relembra-a de maneira quase poética. Mas isso não foi suficiente para me agradar.

O problema com a obra: ter que aceitar a mulher tratada como coisa, em um nível de sofisticação muito além do imaginável. A mulher objeto ainda mais desumanamente abusada: jovens de carne e osso que têm o papel de bonecas de borracha, existindo unicamente para dar prazer a homens velhos, impotentes. O abuso – são drogadas a tal ponto que dormem pesadamente a noite toda e não sabem o que acontece com seus corpos drogados – é de um requinte malicioso que me impediu de julgar serenamente o texto. Talvez à época de sua publicação, 1961, esse aspecto da trama não fosse tão censurável quanto hoje. Mas hoje é impossível que esse, ou um ato semelhante, possa ser tratado de maneira tão banal, que seja aceito sem uma rigorosa e visceral rejeição. Como não há um personagem que se oponha a esse abuso, e como as meninas não sabem o que lhes acontece e portanto não podem fugir, nem reclamar, o leitor se vê psicologicamente alinhado ao homem que desfrutará desse abuso, o leitor se vê como cúmplice de uma ação que despreza.

Reconheço que Yasunari Kawabata tinha em primeiro lugar a intenção de dissertar sobre masculinidade, sobre a impotência como consequência da velhice, sobre a frustração e a humilhação sofridas por aqueles que vivem muito além dos anos de fertilidade, dos anos de proezas sexuais. Mas hoje, esses assuntos provavelmente seriam abordados de maneira diferente. Não é uma questão de ser politicamente correto. É que a moral mudou nos últimos cinquenta anos. É isso.
Luana 01/08/2015minha estante
Concordo com cada palavra sua, Ladyce. Primeira resenha que leio que se assemelha à minha opinião sobre a obra.


Ladyce 01/08/2015minha estante
Lu, muito obrigada. Esse é um livro que toca fundo nos sentimentos de muitos. Só você até agora concordou comigo, mas já teve gente que até achou que eu não estava sensível ao problema.... rs... Obrigada pelo apoio.


Julia 17/01/2017minha estante
Que grupo de leituras da internet? :)


Dan 22/03/2017minha estante
Bem. Não li o livro, mas condená-lo porque havia mulheres sendo abusadas e objetificadas e daí condenar um livro por isso é algo um tanto fraco. Em primeiro lugar o compromisso do escritor é com a realidade (ou com a realidade concebida por ele), seja ela podre ou sublime, ele irá demonstrá-la na linguagem literária e expressá-la conforme suas intenções e consciência artística. Pelo que vi em resenhas o livro toma por base algo tão aversivo para traçar reflexões poéticas; pois bem, por mais absurdo acho válido. Dostoiévski valia-se do escuro e dali retirava alguma luz, porém em nenhum momento há um respaldo ao perverso, ao imoral. Penso que isso foi proposital por parte do escritor. Em primeiro lugar. a narração passa pela visão subjetiva da personagem que é por sua vez fruto de uma época, de uma conjuntura social ou de grupo social. Os japoneses são sutis em suas escritas e assim podem criticar facetas do homem de maneira mais discreta e até estranha a nossa realidade de leitor ocidental. O livro pode ter te causado estranhamento e repulsas, gosto pessoal. Agora, exigir do escritor abordar o tema de outra forma (ou seja, na mais atual), sendo que ele retratou uma visão daquele período (não estou defendendo a torpeza do ''casa''), daquele contexto, é forçação de barra. Isso pra mim é PC. Já vi resenha em que uma moça afirmou: Não gostei desse volume da Guerra dos Tronos porque Daenerys foi chamada de puta, vaca, peituda etc. por um homem! Ou já vi, George Martin é sexista, detestei a série! Sendo que o escritor só colocou o real em sua ficção, nos revela o podre de forma grosseira. Enquanto os japoneses, que são poéticos,podem revelar os podres com sutilezas e mesmo assim podem extrair algumas reflexões boas tomando como gatilho algo grotesco. Dostoiévski fez isso, só que com mais crueza, ou melhor, de maneira mais objetiva.


Sheppita 04/07/2017minha estante
Concordo absolutamente. Detestei. Sofri pra terminar.


Ladyce 05/07/2017minha estante
Obrigada!


Lauz 29/07/2017minha estante
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Lauz 29/07/2017minha estante
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Lauz 29/07/2017minha estante
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Marselle Urman 27/11/2017minha estante
Obrigada, Ladyce. Tinha me "pré" interessado por ele livro, mas face à força da abordagem da temática por ti narrada, minha ânsia também não me permitiria suportar a leitura.


Emily.Leticia 25/08/2018minha estante
concordo, também não gostei. Fiquei bem incomodada.


Bia0210 10/05/2019minha estante
Não leia "Memórias de Minhas Putas Triste". Foi decepcionante para mim que sou apaixonada pelo Gabriel G. M.


Val Sousa 10/04/2020minha estante
Concordo totalmente com a sua análise. Mal comecei a ler e já estou mto incomodada. ?Memórias de minhas putas tristes? foi outro livro asqueroso, que li, mas gostaria de esquecer.


Ladyce 12/04/2020minha estante
Bom saber que não sou voz única! Obrigada!


Geórgia 13/04/2020minha estante
Eu tô lendo e estou incomodada com isso. Além de termos que pensar à época em que foi escrito, que nem faz tanto tempo assim, ainda temos que considerar a sociedade japonesa. A obra reflete essa sociedade que até hoje é misógina, racista e xenofóbica. A cultura pop e artista japonesa me atrai muito, mas eu não fecho os olhos para essa aspecto cultural do Japão. Eu tô lendo, mas tô sofrendo e não é aquele sofrimento bom de envolvimento com a narrativa, mas uma angústia por isso ser louvado no meio literário.


Val Sousa 14/04/2020minha estante
Gente, eu amo a literatura. Comentei um post de 5 anos atrás e ainda podemos dialogar kkk. Geórgia, tem tudo isso mesmo, cultura japonesa, misoginia... e por mais que já tenhamos avançado no debate, ainda estamos longe de superar o problema. Mta gente (estudada, ?culta?) lê um livro desse e acha que dá pra abstrair a visão da mulher objeto e se encantar pela poesia e pelas reflexões. Não dá! Faltam 10 páginas pra eu terminar, lerei ainda hj. Se não fosse tão curto eu teria abandonado. Mas só vou terminar pra compartilhar minha decepção e aversão.


Val Sousa 14/04/2020minha estante
Ladyce, vc não é voz única. Estamos juntas! Bjo!


Thiagookling 08/01/2022minha estante
nossa...
perfeito. Li com um bolo na garganta, e você foi precisa nos comentários.




Gilberto Alves 10/02/2021

Abstenha-se a premissa, e tenha um grande livro
Acredito que este seja um livro no qual, se nos abstemos à certos detalhes, temos em mãos um livro muito bom!

A premissa do livro: Eguchi é um homem de 67 anos que vive num Japão de décadas passadas (não fica claro), no qual existe uma casa onde homens idosos vão lá para dormir com meninas que estão profundamente adormecidas. Li alguns comentários aproximando este lugar a um “bordel”, mas não creio ser a melhor definição.
De acordo com as percepções de Eguchi, estas meninas são virgens, e apesar de não ficar claro a idades, são bem novas. Algo em torno de 18 e 20 anos.
Estas meninas estão lá por vontade própria e são adormecidas com algum tipo de droga. Sexo não é permitido.
O local é basicamente para isso: idosos que vão lá para dormir. Se sexo, sem abusos, sem conversa. Apenas com a companhia de meninas adormecidas profundamente.

Ok. Abstendo-se a esta quase bizarrice (digamos assim haha), temos um livro com as reflexões de Eguchi, um velho de 67 anos que entende que o passado já é passado a um longo tempo. Enquanto Eguchi está no local, seus devaneios ficam em torno de apreciar a beleza feminina da acompanhante, e relembrar seu passado em detalhes despertados pela companhia.

O livro tem um certo erotismo que não é vulgar, que chega talvez quase a ser poético. O fato de as mulheres estarem em sono extremamente profundo, permitem a Eguchi uma liberdade de observar toda a beleza de um corpo feminino no seu mais profundo estado de repouso. Por exemplo, o formato da boca, a curva de uma sobrancelha, o cheiro do cabelo, a leveza dos dedos em repouso, o subir e descer do peito na respiração... Isto tudo na visão de um homem que, (nas próprias palavras de Eguchi) está chegando na fase de não ser mais homem, ou tornar-se apenas um velho decrépito.
Vários destes momentos remetem Eguchi a seu passado. Suas mulheres, amantes, filhos, amizades, lugares etc.

Eu gostei bastante do livro. Apesar de ter tido uma certa sensação de tristeza, não chega a ser melancólico. Observar as reflexões de alguém que está ciente do peso que a idade lhe impõe, mas mesmo assim ainda tem olhos à beleza que lhe encanta, é definitivamente uma experiência que eu ainda não tinha tido nos livros. Me agradou muito.
Não darei mais estrelas pois o final carecia de uma conclusão que não destoasse tanto do conteúdo que vinha sendo construído. Um capítulo a mais dando um desfecho decente, levaria fácil (para mim), a quase 5 estrelas este pequeno grande livro.
Alessandra.Bourdot 23/03/2024minha estante
Oi, Gilberto, eu estava justamente procurando opiniões sobre o desfecho do livro. Cheguei a pensar que a edição que comprei estava com uma falha no final, um corte..rs Ele acaba no susto, de repente e sai da narrativa, não sei, ficou estranho. É aquilo mesmo?
Mas sinceramente, estava gostando muito, especialmente os links que ele cria para as lembranças. Achei muito visual, muito poético e muito simbólico. Pena que ele parece ter pensado: "depois eu acabo esse livro". E esqueceu.




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carlosmanoelt 29/09/2024

O fim da vida materializado na velhice
O fim da vida materializado na velhice é o mote central desta obra, onde Yasunari Kawabata explora a forma como homens idosos procuram o conforto humano e tentam recuperar alguma autoestima e sensação de virilidade, perdidas em consequência da idade. Primordialmente, trata-se de um profundo ensaio sobre o confronto do desejo com a intangibilidade.

O velho Eguchi descobre uma casa, bastante afastada de Tóquio, onde velhos homens impotentes pagam para passar a noite deitados com belas mulheres em sono profundo induzido, reencontrando o calor do contato humano mas evitando o julgamento e vergonha em relação à sua incapacidade sexual (sendo regra da casa a estrita proibição em manter relações sexuais com as mulheres adormecidas).

O segredo que distingue Eguchi dos restantes clientes é que ainda conserva alguma capacidade de desempenho sexual. Ele passa boa parte da história a refletir sobre o teor destes encontros e a combater desejos intensos de contato com a variedade de mulheres com quem vai passando as várias noites em que frequenta a casa. Estas mulheres são descritas pormenorizadamente ao longo da narrativa, de forma por vezes aterradora, mas quase sempre poética.

As belas adormecidas podem, por vezes, ser encaradas como o ouvinte ?surdo? de vários monólogos de teor confessional por parte de Eguchi. A dada altura, afirma que ?as relações entre um velho que já não era sexualmente apto e uma jovem posta a dormir deliberadamente não eram relações humanas - dizer aquilo depois de ter entrado naquela casa seria, de certo modo bizarro?, demonstrando que existe um contínuo dissecar existencial desta experiência inusitada.

Esta história possui várias camadas de profundidade narrativa, onde o autor suporta acontecimentos paralelos, como uma morte suspeita ou as viagens nostálgicas de Eguchi pelas memórias relativas às mulheres da sua vida. Yasunari Kawabata constrói neste livro um belíssimo exemplo de mestria em dissecar as fragilidades do homem, com particular atenção à sua relação com a masculinidade e a mortalidade.
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Cristiane 18/05/2023

A casa das belas adormecidas
A decrepitude da velhice... A falta de sentido da vida... A carência afetiva da pessoa idosa... O triste destino das jovens prostitutas
Eguchi é um senhor de 67 anos que descobriu um bordel específico para idosos, para homens que não mais possuem o vigor sexual.
Nesse bordel as mulheres são jovens ou adolescentes entre 14 a 20 anos, que são induzidas ao sono. O senhor dorme com elas. Nada sabe das meninas, sua idade, nome, sim da voz, nada. Ao adentrar no quarto Eguchi encontra uma menina, nua dormindo à base de soníferos. Ele mesmo, após admirar a menina, toma soníferos e dorme.
As visitas ao bordel se tornam frequentes e com um intervalo pequeno entre elas. É como se o senhor ficasse dependente delas.
As jovens evocam nele recordações de sua vida, mulheres que ele conviveu: sua filha caçula, sua última, amante, a mãe a esposa...
O autor descreve de forma sensível, poética e plástica as memórias desse homem.
O fim é trágico, perturbador...
V_______ 18/05/2023minha estante
Estou com esse livro, pretendo ler em breve, já li outros do Kawabata e gostei




Lilian 11/04/2021

Sobre velhice
O livro é curto, bastante descritivo, a leitura segue rápida. O tema é a velhice e as coisas com as quais nos confrontamos no fim da vida
Luara.Carolina 11/04/2021minha estante
Legal, vou adicionar na lista. Nossa cultura só valoriza a juventude mas todos iremos envelhecer e temos que nos preparar para entender essa fase




Nati Sampaio 06/11/2023

Não foi uma leitura fluida e achei a premissa muito mais interessante do que o livro em si. A história é arrastada, e achei perturbadora em diversos momentos.
O livro conta a história de Eguchi, um velho de 67 anos que frequenta a Casa das Belas Adormecidas, lugar esse onde ele vai para dormir ao lado de mulheres já previamente adormecidas através de drogas. O lugar aceita apenas velhos já inativos sexualmente, e possui algumas regras. Eu achei expressamente perturbadora a ideia de um velho desconhecido dormir agarrado a uma mulher nua, adormecida por narcóticos, que desconhece sua companhia durante a noite. Mas? eu já sabia dessa parte através da sinopse.
Achei bonita as passagens do livro onde o velho relembra sua própria vida e pensa sobre o tempo, a velhice, o tempo que lhe resta, e o que já se passou. A reflexão sobre a passagem do tempo é a coisa mais interessante do livro.
No entanto, achei a leitura maçante, e senti que não estava evoluindo a lugar algum.
O final me interessou muito, porém. O que acontece nos minutos finais do livro e a forma que a hospedeira reage, é interessante, e é muito boa a maneira que o autor demonstra a objetificação das mulheres adormecidas nesse lugar.
Enfim, eu acho toda leitura válida, não me arrependo de ter lido, mas longe de ser uma leitura incrível.
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gean. 10/03/2023

Razoável
Esse livro apesar de curto me deu uma canseira, tal qual as meninas adormecidas. Acho que ainda to pegando o jeito da leitura oriental, que pode ser uma linha reta e sem muitos acontecimentos, só o simples e o singelo.

Gostei do detalhismo das cenas, dos pensamentos dele externados... dá pra se ter noção de como o protagonista se sentia no auge da sua terceira idade e as suas visitas a casa.

Por fim, se estiver com sono é melhor dormir pois não recomendo essa leitura (a menos que queira acelerar esse processo
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Paula.Moreira 16/03/2021

Incomodo
Eu não consigo dizer nem que gostei e nem não gostei desse livro. Porém, não é como se eu fosse indiferente a ele ou o considerasse "meh"...minha inconclusão parte do fato de ser um livro que ao mesmo tempo que incomoda (e muito), ele intriga!
O enredo é basicamente a história de Eguchi, um homem de 67 anos, que vai em um bordel "diferenciado" onde as meninas (16-20 anos) estão completamente sedadas com algum sonífero muito forte. A partir daí, você acompanha as percepções do personagem, o que é extremamente incômodo e perturbador.
TODAS as mulheres da história (Seja as meninas... Seja a família... Seja as conhecidas do passado...) são tão reduzidas às suas funções/papéis, que nenhuma tem nome... não são pessoas. O livro nomeia apenas os homens.
Enfim... O autor escreve muito bem, mas não sei se recomendo a leitura. Não sei se vale a pena.
Guilherme 17/03/2021minha estante
Êêêê véio Eguchi safado... Acho que foi o último livro antes do Kawabata cometer suicídio... Tive a mesma sensação que você, de que o livro não me disse muita coisa; mas não deixou de ser uma leitura interessante, porque, parando para analisar, tem muita coisa ali, muito pano para manga, de estilo e de contexto. Não havia reparado esse detalhes dos nomes, das meninas eu compreendo, já que são anônimas aos clientes, mas de resto, não me dei conta... Espero que você tenha o marcador do livro também, ele é muito lindinho.


Paula.Moreira 17/03/2021minha estante
Poxa, não tenho! Nem o livro eu tenho para falar a verdade... Peguei emprestado de uma amiga. Haha
Mas quanto a história... Acho que fala muito sobre envelhecer! Envelhecer sob um aspecto masculino... De fato o livro levantou questões que eu não costumo pensar muito, mas mesmo assim tem que ter estômago para controlar o asco!




Rond 03/04/2023

Ganhadores do Nobel de literatura frequentemente decepcionm
Admito que fiquei intrigado com a ideia central apresentada, que me pareceu estranha e agressiva, típica de uma sociedade tradicional que objetifica a mulher para satisfazer o desejo masculino. No entanto, decidi ler e enxergar além do véu cultural que envolve a história, e me deparei com uma narrativa arrastada e tediosa, que pouco acrescentou à minha vida.

Embora compreenda a importância de contextualizar a obra em seu universo cultural, não posso ignorar os abusos presentes na história e a falta de profundidade da trama. O livro parece mais um devaneio entre o sonho e a vida real, sem qualquer propósito ou significado profundo
Rafael 23/02/2024minha estante
Você quis enxergar de olhos fechados e não viu nada.

Seu comentário me chamou a atenção e visitei o seu perfil. Ao notar que você leu Memórias de Minhas Putas Tristes e avaliou bem a obra, enquanto critica A Casa das Belas Adormecidas, concluo que o que te faltou foi repertório cultural e abertura para o novo.
Ambos são o mesmo livro, ambientados em locais diferentes. O próprio Gabo deixou claro de onde tirou toda a história.

Talvez seja bom para ti revisitar o livro no futuro.




ana.romio 14/01/2023

Sentimentos conflitantes
Instigante, mas ao mesmo tempo causa desconforto escutar as descrições dos sentimentos de Eguchi. Senti dó e temor pelas garotas, mas também pelo Eguchi.
Escrita maravilhosa, foi meu primeiro contato com literatura japonesa e já quero ler mais coisas.
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Elane.Medeiross 09/03/2021

A escrita é ótima, bem narrado, no entanto a temática forte perturba um pouco, é difícil para um mulher lê um livro como esse e se sentir a vontade com ele, não sei se compreendi o intuito do autor nessa obra, se foi incomodar, ele conseguiu, como também conseguiu entregar uma excelente escrita.
Emi 08/02/2022minha estante
Nossa, é isso! Peguei aleatoriamente na biblioteca e gostei da escrita, mas o tema me deixou tão incomodada que não consegui continuar


Emi 08/02/2022minha estante
Então vim ver a opinião de outras pessoas




Carolina.Melo 23/03/2021

Um livro excelente para refletir sobre a condição humana e sobre o feminino e principalmente o masculino. É um livro pra ser ler com atenção, caso contrário fica difícil entender as mensagens que ele passa.
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Lya 05/03/2024

Desconfortável
Enquanto mulher é muito difícil sentir empatia pelo personagem principal, fiquei o tempo todo desconfortável pela situação em que as garotas se encontram.

Como eu já conhecia a sinopse, comecei a ler sabendo mais ou menos o que esperar, mas ainda assim senti muito incômodo, principalmente porque as "prostitutas" sao todas menores de idade e o personagem principal fica o tempo todo pensando nas filhas ou na mãe enquanto está lá na tal casa das belas adormecidas, estranho pra dizer o mínimo.
Camilla.Conti 18/04/2024minha estante
me senti exatamente assim




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