Os inocentes

Os inocentes Henry James




Resenhas - A Volta do Parafuso


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Cruz Santos 03/12/2015

Conto de terror gótico ! (clássico)
James Henry James foi um dos grandes autores do seculo XIX. Leva em sua conta, a responsabilidade de ter sido um dos inventores do flash-back e da narração indireta. Dentre romances, não ficção, contos e pequenas narrativas, publicou em 1898 A outra volta do parafuso, uma de seus livros mais conhecidos embora não seja ao mais importante. Embora possua um título que não remeta diretamente ao tipo de história, este é um livro de terror, e é um livro clássico do gênero com direito a fantasmas, vultos, mansões mal assombradas e crianças angelicais feat bizarras rsrsrs enfim tudo que um terror gótico oferece. A estória na verdade começa com um grupo de amigos ao redor da lareira contando casos fantásticos numa vespera de natal. Um dos quais (Douglas) decide então narrar um conto, na verdade, ler uma correspondência de uma amiga (já falecida) de um caso verídico que a própria foi protagonista, ou seja, nada melhor do que uma história de terror escrita em primeira mão por um observador factual. Bom, a história começa com uma jovem (a amiga falecida) de 20 anos que é contratada por um senhor muito rico (porém sem muito tempo nem paciência disponível) para trabalhar em uma mansão como preceptora de seus sobrinhos, uma casal de crianças, Miles, e flora que tiveram que morar com o io após a morte dos pais. Ambos primorosamente educados e gentis quase como anjos na terra. Um belo dia Miles chega na mansão expulso de seu colégio interno por motivos misteriosos. Nesse meio tempo coisas estranhas começam a acontecer. Sons misteriosos durante a noite e pessoas parecem observar a preceptora durante seus passeios na propriedade... curiosa, ela descreve aos empregados da mansão um desconhecido que ela viu caminhar pela casa e descobre que a sua descrição corresponde ao antigo mordomo, ja falecido!. Como se já não fosse suficiente, o ex-mordomo parece não ser o único morto presente nas redondezas. A última preceptora das crianças, que tambem faleceu, parece estar rondando o local. Como não existe nada tão ruim que não possa piorar, a jovem governanta suspeita que exista alguma relação bizarra entre as criancas e os tais fantasmas. E assim começa o desenrolar da estória, com a investigação da governanta pra provar sua hipótese embora ela mesmo duvide que anjos como aqueles possam ter algo a ver com esses seres demoníacos. Entre o racional e o sobrenatural a granda sacada de Herry James foi criar uma história onde, inicialmente o leitor, crê priamente na governanta mas no desenvolver da narrativa, acontecimentos passíveis de interpretações ambíguas, criam dúvidas na cabeça do leitor e ao mesmo tempo prendem sua atenção. Os acontecimentos são de fato sobrenaturais ou a sanidade da preceptora está comprometida? qual será a verdade ? ao longo de 177 páginas, A outra volta do parafuso é um clássico de terror vai te deixar com a pulga atras da orelha, respondendo algumas perguntas mas não todas, deixando vc livre para tirar suas próprias conclusões ao fim da história. Minha edição é da Clássicos Abril Coleções =)
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Mariane Bach 24/11/2015

A volta do parafuso

“A volta do parafuso” é um livro de Henry James (1843-1916) escrito em 1898 e publicado em capítulos na revista semanal Collier. O livro conta a história de uma jovem que cuida de duas crianças em uma casa de campo em Bly na Inglaterra. Os pais das crianças faleceram e elas foram deixadas aos cuidados do tio, que as instala em Bly, contratando uma preceptora para orientá-los e educá-los. A primeira preceptora morre em circunstâncias misteriosas, por isso uma nova é contratada. A partir dos relatos da segunda preceptora que a história se desenvolve, pois ela começa a enxergar espíritos, os quais tem alguma ligação com as crianças. Desde que foi lançada, a obra vem gerando diferentes interpretações. Em suma, surgiram duas grandes correntes interpretativas, as quais giram em torno da questão: esta é uma história sobre fantasmas ou sobre loucura? É a falta de respostas que torna a leitura tão instigante.
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Suelany 05/11/2015

Sem suspense
O autor perdeu mto tempo descrevendo os achismos da personagem principal e pouco tempo desenvolvendo o objeto de estudo dela. Sem relações profundas entre eles, o final é diferente e ousado mas não esclarece a dúvida principal que ficou no ar: o q aconteceu com os fantasmas, e a garotinha da história?
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Louryne 19/10/2015

Muito bom. Final surpreendente.
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Horroshow 15/09/2015

Disputa entre psicologia e existência
Resenha por Renato Fonseca

Henry James, nascido em Nova York em 1843, foi um influente escritor no período denominado realismo na literatura do século XIX. Além de “A Outra Volta do Parafuso”, escreveu outros romances, contos e críticas literárias. É importante ressaltar que Henry James é um autor que consegue tecer tramas psicológicas com uma maestria raríssima e é justamente essa a grande questão de “A Outra Volta do Parafuso”.

A postura adotada por H. James é a de manter o mistério em aberto, desenvolvendo a possibilidade de uma história genuinamente de fantasmas ou de viés psicológico; o grande feito nesta obra é a permanência do suspense e do terror, mantidos independentemente da perspectiva do leitor, que ficará preso as páginas do livro, quer entenda a “Senhorita” como uma transtornada por problemas psicológicos, quer a entenda por assombrada por um fantasma. Essa dualidade de interpretações somente ocorre pela forma inteligente como o autor desenvolve sua escrita: os acontecimentos são narrados pela personagem principal (a Senhorita, sem nome), que afirma ver os fantasmas, sem que ninguém além dela os veja ou endosse suas visões.

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/04/a-outra-volta-do-parafuso-henry-james.html
Craotchky 28/09/2015minha estante
Quero muito ler esse livro...




Tatiane Buendía Mantovani 11/05/2015

Levei uma eternidade para ler as míseras 160 páginas.
E não entendi nada do final.
Me recomendaram como se o filme Os outros tivesse sido baseado nele, e talvez eu não tenha gostado porque parti da premissa errada.
Não gostei.
sol 21/06/2015minha estante
na verdade tem um filme sobre ele, antigo, chamado "Inocentes"


Keith.Melo 23/07/2015minha estante
Exatamente o mesmo comigo, parti da premissa (porque assim me foi indicado) de Os outros. E né, quebrei a cara, rs.




Sr. Machado 09/05/2015

A novela psicológica de Henry James
“A Volta do Parafuso” é um relato de uma moça cuja função é ser preceptora de uma casa assustadora. Por que assustadora? Bom, digamos que é pelo fato da casa se localizar em um local chamado Bly, uma local enorme, típico casarão clássico de histórias assustadoras. Essa moça (seu nome não é citado) recebe um convite para tomar conta de um casal de crianças órfãs, a entrevista é feita pelo tio das crianças, descrito como um homem bonito e cheio de encantos. Agora é importante citar que esse homem, tio das crianças, impõe uma condição muito estranha para que a moça possa ocupar o cargo de preceptora: ela não pode reclamar de nada, nunca deve entrar em contato com ele, precisa tomar conta de tudo sozinha. Mesmo com toda essa responsabilidade, a moça aceita o trabalho que lhe foi oferecido e se dirige para Bly para começar a prestar seus serviços.

Logo em sua chegada ela conhece a Senhora Grose, uma mulher que já trabalhava na casa. A senhora Grose será de extrema importância para a nova preceptora, é ela que vai explicar como funcionam as coisas em Bly e fará o possível para deixar a nova preceptora confortável. Depois temos o momento onde a preceptora conhece as crianças e fica impressionada com a beleza e inteligência de ambas, são crianças como ela nunca havia visto antes. É claro que isso não é o suficiente para trazer o tom assustador ao livro, portanto, coisas estranhas começam a acontecer.

Vou fazer comentários breves para tentar esclarecer o clima do livro, tudo que for dito a seguir é colocado ao leitor no começo do livro, sem spoilers, claro.

Nossa narradora descobre que anteriormente outra mulher tinha ocupado o cargo de preceptora, era ela responsável pela menina Flora. A Senhora Grose explica que recentemente essa mesma mulher tinha ido embora. Essa mulher morreu. Outra coisa que a nova preceptora vai tomar conhecimento é de um homem que anteriormente cuidava do menino Miles e de algumas coisas do seu patrão. Esse homem também morreu. É dessa forma que a história ganha o seu tom de assustador, a nova preceptora em alguns momentos começa a ver essas duas figuras que anteriormente haviam educado as crianças (educado de forma estranha) e começa a acreditar que eles ainda exercem alguma influência nas crianças. É trabalho da preceptora encontrar uma forma de cuidar das crianças, sempre seguindo a condição que foi estabelecida no começo: não comunicar de forma alguma o tio das crianças.

A escrita de Henry James é simples, os diálogos são prazerosos e as descrições fazem o leitor entender bem o local onde tudo acontece. Confesso que em alguns momentos (lá para a metade) fiquei desanimado com a narrativa do livro, pois algumas situações demoram muito para ser esclarecidas. Mesmo assim foi o tipo de leitura que não me arrependo de ter feito, a história volta a ganhar ritmo quando vai se aproximando do final fazendo o interesse do leitor crescer novamente. Vale a pena conhecer esse clássico do terror psicológico.
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Fabio 24/02/2015

Apenas uma voltinha
Tinha grande interesse neste livro. Eu sabia muito pouco da historia, Sabia que era um livro clássico, uma historia de terror que envolvia crianças, isso me deixou muito entusiasmado, mas minhas expectativas não foram correspondidas.

Primeiro aquele inicio, que para mim quebra totalmente o ritmo da historia. Porque contar a historia principal através de um relato de outra pessoa, e o pior, enrola demais para começar. A única justificativa que vejo para aquele inicio foi encher linguiça.

Achei que somente a personagem principal foi bem desenvolvida. Os demais são bem superficiais. Não consegui perceber a dualidade que existia com os outros personagens na casa. O clima também não me pegou. Acho que o autor entregou rápido demais, de uma forma muito brusca os possíveis eventos sobrenaturais.

Sei que o grande mote do livro e a discussão do que realmente aconteceu em Bly,se a moça realmente via tudo aquilo ou era apenas imaginação. Eu não consegui perceber no texto algo que a contrariava. Nem mesmo o final, que eu achei muito vago e aberto me trouxe estes questionamentos.

Talvez eu tenha que reler novamente, pois li o livro em um período um pouco conturbado, parando muito a leitura, mas achei o livro totalmente aquém de sua fama.
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Blog MDL 03/11/2014

Numa mansão no interior da Inglaterra, uma governanta é encarregada de cuidar de duas crianças órfãs. O tutor das crianças, seu tio, deixa tudo sobre o controle da sua mais nova empregada, com uma única regra máxima: não o perturbar em hipótese alguma.

As crianças se comportam bem. Todavia, existe um desconforto crescente vindo da governanta em relação às crianças e à propriedade. Ainda mais depois que um homem misterioso aparece nos arredores procurando por algo desconhecido e que acaba deixando aflita a jovem moça. No desespero de cuidar e proteger as crianças, ela acaba descobrindo que as coisas são bem diferentes daquilo que imaginava até então e a partir disso precisa travar uma luta cercada pela tragédia e por um final imprevisível.

Apesar de ser uma história curta, em A Volta do Parafuso Henry James abrange todas as características linguísticas da época em que escreveu o conto através de uma escrita fluida e que certamente irá envolver até mesmo aqueles que sentem certo receio de ler algum clássico. Um dos motivos para a leitura ser tão fascinante, está centrado na maneira que ele transformou uma história com características de puro entretenimento em algo mais que até os dias de hoje desperta questionamentos entre os leitores comuns e estudiosos da literatura.

Muito disso se deve aos personagens marcantes e intuitivos de sua obra. Já que com uma das protagonistas mais dúbias que eu já acompanhei, James conseguiu não só tornar a governanta disposta a fazer tudo que fosse possível ser feito para proteger as crianças do mal que ela acredita assombrar a velha mansão, como também, fazer isso de uma maneira que deixa o leitor incerto no que concerne a sanidade da personagem.

Tanto que a dúvida de que ela está imaginando tudo e a crença na existência de fantasmas que representam um perigo real para as crianças, persegue o leitor implacavelmente. Principalmente, porque se torna evidente que a preocupação dela, está se transformando em uma obsessão (que pode ser ainda mais perigosa do que o dito mal que ela teme). No entanto, esses são apenas alguns dos pontos fortes que posso dizer a respeito dessa história que, a bem da verdade, pode ser definida como um grande conto, com desdobramentos imprevisíveis e um final extremamente inquietante.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/10/resenha-especial-volta-do-parafuso-por.html
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Larissa Castro 17/04/2014

O drama psicológico de Henry James
Tensa e sombria, a novela psicológica do norte-americano Henry James, que se passa numa residência no interior da Inglaterra, é narrada em primeira pessoa pela personagem principal, uma governanta contratada pelo tio de dois irmãos órfãos, Flora e Miles, para cuidar dos mesmos, sob ordem de jamais incomodar o misterioso tutor, cabendo somente a ela resolver qualquer problema que possa surgir a respeito das crianças. Logo nos momentos seguintes à chegada da governanta, se iniciam uma série de acontecimentos paranormais que levam o leitor a uma ambiente desconhecido em que ele precisará decidir se tudo se trata de ficção ou realidade.

Já de início, é perceptível a incrível habilidade que o autor possui com a linguagem, apresentando-nos um texto rico em detalhes, mas não exaustivo; por vezes poético e bem articulado, mas sem comprometer a clareza e a objetividade da narrativa. O suspense, peça crucial para essa obra, é mantido até as últimas páginas, porém o mesmo não consiste na retenção exaustiva de informações – como em algumas narrativas que acabam levando o leitor ao desânimo –, mas sim, consiste na confusão gerada sobre o leitor, que se torna o único responsável em decidir o que concluir a partir dos fatos que lhe são apresentados. Trata-se de uma estória sobre fantasmas, ou de uma estória sobre loucura? De perversão e maldade, ou de inocência juvenil? Além disso, as informações são fornecidas estrategicamente, de forma calma e linear, num ritmo proporcional, de modo a manter o interesse e envolvimento do leitor seguindo de forma crescente.

Chegamos ao fim da narrativa como num susto, sem nada nas mãos, e a interpretação dos fatos fica inteiramente por nossa conta. A "última volta do parafuso" fica, novamente, a critério do leitor.
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