Resenhas - A Volta do Parafuso

Ditchum 20/04/2020

Vale a leitura.
Muito interessante essa história de fantasmas. Li em preparo para assistir a série da Netflix que vai vir baseada na obra e gostei muito do livro. Recomendado para os fãs do gênero.

Meli 27/05/2024

Esse livro é uma loucura terrorística, muito confusa mas também muito bela. Ele surpreende, machuca e assusta com críticas à sociedade da época e suas crenças, te fazendo acreditar que, mais louco que o sobrenatural, só os humanos.

Américo 29/11/2020

Livro perfeito. O autor nos revela tudo, e ao mesmo tempo nada. Nenhuma vírgula é posta sem propósito, o que abre muitos questionamentos. Vale demais a leitura. Mas se você é o tipo de leitor que busca respostas prontas e roteiros mastigados, não recomendo.

Tatiane Buendía Mantovani 11/05/2015

Levei uma eternidade para ler as míseras 160 páginas.
E não entendi nada do final.
Me recomendaram como se o filme Os outros tivesse sido baseado nele, e talvez eu não tenha gostado porque parti da premissa errada.
Não gostei.

Vanessa Meiser 09/03/2016

Há muito tempo eu acalentava a vontade de ler este livro e graças ao Clube do Livro do qual participo aqui na minha região, me foi possível finalmente realizar a leitura de A Volta do Parafuso ou A Outra Volta do Parafuso, já que a obra possui estes dois títulos. Vale ressaltar que mesmo com dois títulos, a história é a mesma na íntegra.
Pois bem, o que encontrei neste livro? Encontrei uma obra de terror contada sob o ponto de vista de um narrador que não vivenciou os fatos, mas que dizia estar de posse de um manuscrito detalhado sobre a terrível tragédia que se abateu sob uma família do interior da Inglaterra.
Vamos aos fatos? Aqui temos uma jovem Preceptora sem nome, de origem humilde e recém contratada para cuidar dos pequenos sobrinhos de um abastado senhor rico, solteiro e sem traquejo para a função. Uma das condições imposta por ele era a de que ela nunca lhe importunasse com problemas da mansão e principalmente problemas com as crianças.
Nossa Preceptora, completamente encantada pela beleza do patrão e com o conforto da mansão onde irá morar e trabalhar, aceita o desafio mesmo quando já nos primeiros dias começa a perceber estranhas movimentações nos arredores da casa. Além disto, assim que as crianças chegam do colégio para as férias em casa, ela logo nota que apesar de doces e encantadoras, elas possuem um leve toque de malícia e ironia em suas ações. A Preceptora tenta se enganar de que são crianças puras e inocentes, mas no fundo ela sabe que escondem alguns segredos compartilhados entre os irmãos.
Por outro lado, ela tem conhecimento de uma força oculta presente no lugar, força esta que pode ser o motivo para tais comportamentos inadequados. É fato que algo está errado e que as outras pessoas no local também sabem disto. As aparições que ela presencia (de Peter Quint e Miss Jessel – ex- funcionários já falecidos) não são visíveis só a ela, mesmo que ninguém mais admita. Sua amiga e colega de trabalho, Sra. Grose, por várias vezes compartilha das dúvidas e medos da jovem, mas ao mesmo tempo, nunca admiti abertamente acreditar no que está acontecendo. Sua posição leva a crer que está sempre na defensiva, querendo se proteger de algo ou não querendo admitir a própria loucura.
As coisas chegam a um ponto extremo na mansão e saem totalmente de controle, parece não ser mais possível restaurar a antiga paz do local. Flora e Miles definitivamente não estão agindo como o esperado, enquanto que seus mentores (Peter e Miss Jessel) estão cada vez mais fortes.
O que achei da trama? Na verdade, eu ainda não sei opinar se gostei ou não do livro, claro que me sinto muito satisfeita por ter lido um clássico tão aclamado (assisti ao filme também), mas não acho que ele tenha tido grande influência sob minhas leituras. Ao concluí-lo me peguei pensando nos pontos que fizeram de A Volta do Parafuso esta obra tão famosa e tão apaixonante para a maioria das pessoas que a lêem. Muitos acreditam que é um livro de dupla interpretação. A primeira delas é a de que tudo o que a Preceptora presencia seja mesmo verdade e que existem sim fantasmas na casa dispostos a vingarem-se dos moradores. A segunda interpretação é a de que tudo não passa de uma grande ilusão por parte da moça que, por vir de uma criação religiosa rígida, fantasia que demônios estão atormentando seus anjinhos.
Concordo com esta ambigüidade proposta pelo autor, mas no meu ponto de vista – acredito que cada leitor tenha o seu – tudo o que a Preceptora presenciou estava realmente acontecendo na mansão, não era apenas fruto de sua imaginação, no entanto, as conseqüências dos fatos foram além do entendimento de nossa protagonista e ocasionou cenas tragicamente tristes. O que me impossibilitou uma maior proximidade com a trama foi a narrativa do autor, claro que devo levar em conta a época em que o livro foi escrito, sua publicação original é de 1898, o que incomodou mesmo foram os poucos diálogos e extensas explicações que acabaram deixando a leitura bem pouco dinâmica e arrastada em alguns momentos, mas note-se que este é o único ponto negativo que ressalto, no geral é uma boa trama e o enredo é realmente instigante.


site: http://balaiodelivros.blogspot.com.br/

Daniel Pedrosa 16/11/2011

Psicologia Pura
Após ler este romance, ficou claro para mim o conflito psicológico vivido pela personagem de Henry James. Uma mulher obcecada pela responsabilidade atribuida e que foi capaz de colocar de "cabeça pra baixo" uma casa onde vivem duas crianças. Um texto rebuscado e as vezes confuso denota do modelo adotado em primeira pessoa, visto apartir de alguém também confuso e amedrontado. De fato não se trata de um texto que me agrade, mas no que diz respeito a falar sobre sentimento e demonstratar o envolvimento entre personagens em uma estória, esta narrativa é rica e perspicaz. Aconselho a leitura para quem gosta de ler textos com frases complicadas e personagens também complicados.

Laís 16/01/2019

Dúbio
[Spoilers]
Na verdade não se trata de uma resenha, mas de um desabafo: que livro mais enigmático! E não no bom sentido, rs.

Fui ler esse livro porque adorei "A menina que não sabia ler" e, ao pesquisar mais sobre, vi que várias pessoas comentam que ele é praticamente uma cópia de "A volta do parafuso". Realmente, as histórias são muito parecidas MESMO! Mas, apesar de "A menina que não sabia ler" também nos deixar sem respostas, "A volta do parafuso" acho que consegue ser pior.
Entendo que a intenção do autor era nos deixar imaginando se a Srta ??? (já que o nome dela nunca é revelado) de fato via as aparições ou se estava alucinando; se as crianças estavam possuídas ou não, se a Sra. Grose acreditava nela ou não, mas acabou ficando dúbio demais, pelo menos na minha opinião. Além disso, achei os diálogos muito abstratos e superficiais. E, por fim, qual o sentido de colocar toda aquela cena antes da história principal, das pessoas contando histórias de terror na lareira se não vai voltar a ela durante e no final do livro??

Só sei que terminei o livro com uma grande interrogação. E eu adoro livros que nos fazem refletir e pensar no que aconteceu, mas acho que tem uma diferença entre deixar a história subjetiva e deixá-la totalmente à mercê do leitor...

Assisti ao filme "The Innocents", de 1961 pra ter uma ideia mais clara da história e percebi que o roteirista, diretor, enfim, tiveram que tomar posicionamento em algumas questões, já que o livro não deixa nada claro. Assim como no filme, também acho que a Srta ??? estava de fato vendo os fantasmas e que as crianças estavam possuídas, mas confesso que achei o final tão abrupto e um pouco confuso quanto o do livro.

Lili 06/11/2023

A outra volta do parafuso
É um livro que poucos gostam, pois a história fica muito por conta de nossa imaginação e interpretação. O autor não entrega tudo bonitinho em detalhes e o final fica em aberto.....
É um horror psicológico, não sabemos de fato se os fantasmas existiam ou se eram visões da própria governanta.
Primeiro livro que leio de Henry James gostei muito!

Júh 28/11/2020

Super Misterioso
Primeiramente eu tenho que dizer que eu acabei este livro sentindo um vazio,senti um vazio por não saber o que aconteceu,tinha a dúvida parada em minha cabeça, neste livro não podemos confiar em ninguém,nem na própria narradora,não sabemos se o que ela vê é apenas fruto de sua imaginação,ou se ela realmente vê,se as crianças são o que elas parecem ser ou se elas por dentro são apenas crianças sombrias,com história sombrias,nada está muito claro neste livro,eu não diria que este livro é um livro de terror,ele é mais um suspense, que me deixou angustiada do início ao fim, a forma como o pequeno Miles morreu me deixou intrigada, ele realmente estava vendo o sombrio Peter Quint ? O que causará sua morte ? Mais a verdadeira pergunta a se fazer é : A narradora realmente está louca? O fato de eu estar intrigada é que o livro acabou mais nada foi esclarecido,dúvidas e dúvidas foram o que restaram em mim ...

flora 18/03/2021

pior livro que ja li em toda minha vida, a linguagem é horrivel e dificil, muito redundante, o livro é tão difícil de entender que foi necessário a autor fazer um posfácio que merda eu quero meu dinhwiro de volta gastei 30 conto nessa porra

Cris SP 15/09/2024

15.09.2024
Depois dessa releitura com a Michela, o livro passou de: não gostei para gostei...kkk. As discussões foram ótimas e entendemos melhor esse livro que não vou comentar muito para não tirar essa experiência única de leitura. Apenas que se trata de uma preceptora que é recém admitida para cuidar e educar duas crianças órfãs, e o tio tutor delas, impôs apenas uma regra: não incomodá-lo.

MireilaMM 04/06/2024

Enigmático define
Uma trama enigmática do início ao fim. O enredo é interessante, mas não nos dá certezas em momento nenhum. O texto é bastante rebuscado e prolixo, o que torna um pouco cansativo lá pelas tantas.
O final aberto, deixa pouquíssimas certezas, o que gerou em mim um certo descontentamento. Gosto muito da aparição dos fantasmas na trama, do clima gótico, mas esperava um pouco mais, no final das contas. Ainda assim, foi uma boa experiência de leitura

Arthur988 01/05/2024

Não entendi k
Sinceramente eu não entendi muito bem a graça da história? Sei lá, foi tudo meio confuso e sem sentido no final.

Recomendo pra quem gosta de ler livro velho, se não pode ir passando k.

BetoOliveira_autor 08/09/2020

Mijei nas calças
Era ou não era? As crianças viam ou não?
Trata-se de um medonho enredo fantasmagórico com camadas diversas de leitura.
Ao ler, use fralda!

Gabriela 26/10/2020

Fui com muita sede ao pote e me decepcionei. No final cheguei à conclusão que é mais um daqueles livros considerados clássicos porque tem uma leitura difícil e faz com que uns se sintam cultos. Posso está errada? Muito provavelmente estou, mas esse livro entrou para a lista dos livros mais decepcionante do ano.