A outra volta do parafuso

A outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - A Volta do Parafuso


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Sthephanie1 01/09/2024

Sinceramente não gostei muito dessa leitura, esperava bem mais e me decepcionei. A série é mil vezes melhor, o livro não tem nada de ?terror? e senti muita falta disso no livro considerando que esse é o gênero?
Também não gostei do final, ficou meio inacabado e com muitas interrogações na minha cabeça ??
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Mainy 27/08/2024

Uma ambiguidade de sentimentos por essa obra.
Escrevo imediatamente ao final da leitura, o desfecho abrupto me surpreendeu tanto que imaginei que lia um exemplar incompleto, frustração e indignação a flor da pele, mas enquanto escrevo essa resenha sou obrigada a admitir o quão encantadora foi essa leitura, uma personagem feminina forte e confiante mesmo em meio a um caos de incertezas. Não acredito que nossa heroína estivesse louca, a personalidade da preceptora me faz querer acreditar em absolutamente tudo que ela acredita, ela pensa e chega em conclusões que em sua mente são tão certas que me recuso a contradizer qualquer afirmação feita por ela, mesmo parecendo que quase tudo que ela diz é de acordo com as vozes de sua própria cabeça kkkkkk.
Citando Ralph Wiggum "Estou feliz e puto"
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Bruna.Ceccato 21/08/2024

Vou deixar spoilers aqui pra explicar pra quem também não entendeu nada assim que finalizou.
Finalizei o exemplar chocada com a forma abrupta de encerramento de enredo. Sequer há um retorno à reunião de amigos do início da história, onde eles estavam contando histórias de terror.
SPOILERS ABAIXO.
Se você pesquisou minimamente sobre o livro descobre que a narradora não é confiável.
Então você pode interpretar que ela inventou a situação, ou que realmente foram os fantasmas que a deixaram "doida".
Porém no youtube, encontrei maiores interpretações. Um dos mistérios do livro é o que Miles fez para ser expulso da escola. A teoria mais aceita é que seus antigos perceptores (os fantasmas), por serem muito "libertinos" podem ou ter feito algo de cunho sexual que acabou sendo flagrado pelas crianças, ou podem terem abusad0 delas. Miles pode ter replicado esse comportamento com os colegas, o que acabou levando o diretor a expulsá-lo. P3dof*lia era um grande tabu para as pessoas na época, e talvez tenha sido uma forma do autor trabalhar o assunto nas entrelinhas.
A governanta se tornou obsessiva pela proteção das crianças, talvez em partes para chamar a atenção do tio, por quem nutria certo sentimento platônico. Ou talvez ela seja outra abusiva - mais ainda que sua predecessora, já que sua obsessão principalmente pelo Miles o levou a mort3. (Seria possível que ela o assassinou em sua loucura?).

Entretanto, apesar dessas revelações esse livro não me agradou. Talvez num futuro se reler eu consiga melhores impressões, mas detesto livro que tudo está na entrelinha. Mistérios são ótimos, mas quando você consegue chegar a conclusões. Aqui tudo é entrelinha, e isso deixa o livro chato em muitas partes. Para mim o autor errou em não dar mais informações e direcionamentos. Não precisa entregar tudo de bandeja, mas não entregar nada ai complica né?
No mais o livro é ótimo em criar uma atmosfera de tensão e medo, você realmente fica na expectativa que algo ruim vai acontecer, aquela famosa ansiedade.

Poderia ter sido melhor.
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Pamela.Pugliano 19/08/2024

"Porque assim estou justificada!"
Livros clássicos são únicos por si só, e esse não poderia ser diferente. Complexo, não pela narrativa ou escrita, mas no que no fundo quer dizer. A interpretação é o que o faz tão excepcional, porque depois da leitura, parando para pensar e vendo resenhas sobre, cada leitor me fez entender uma parte da história que sequer tinha notado. É uma história de fantasma simples, com personagens complicados - um clássico.

Bom, temos a história de uma governanta, que a partir do momento que conhece as crianças, um menino e uma menina, que será responsável, se apaixona. Esse sentimento leva essa mulher a proteger essas crianças acima de tudo - inclusive de seus achismos e do que acredita ser mal. Os fantasmas que vê, e somente ela os vê, leva medo as crianças e aos empregados do local, quando ela acha que só está fazendo o bem. Ao ler, notei como as impressões dessa mulher são criadas inesperadamente, ao mesmo tempo em que não tem como ela ter sabido desses fantasmas pois já eram pessoas mortas. Só ela os vê, ao mesmo tempo que eles não fazem nada, somente observam. As crianças são crianças, mesmo que nos diálogos pareçam ser adultos. Tudo é tão simples e os acontecimentos são apenas cotidianos, mas o leitor quer saber sobre os fantasmas, o que vai acontecer, sobre os questionamentos que ela cria para o leitor sobre as crianças- e no final, não se descobre nada e ainda nem acredita se o aconteceu realmente aconteceu.

Enfim, leiam. Para os clássicos só devemos dar uma chance - clássico é clássico. Não vá esperando demais nem de menos e desconfie de tudo. Pode ser chato em alguns momentos, mas é curto demais para desistência. Leitura recomendada. Aproveitem.
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jusayuriih 19/08/2024

Achei uma leitura super interessante.
É um terror. Mas diferente do terror de "jump scare", esse pega no psicológico.
Aquele tipo de história que vai te fazer questionar se tudo o que você está lendo é verdade ou só imaginação da personagem.
Gostei bastante. Essa edição da Penguim tem uma tradução boa, não é difícil de ler. Recomendo
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Juliana 15/08/2024

Releitura: O mestre da ambiguidade
Reli essa obra para um trabalho. E realmente quem lê Henry James desavisado não percebe um monte de coisas no texto. É impressionante como ele constroi a ambiguidade na narradora e nos diálogos. A construção do significado da narrativa é feita com o leitor, que é obrigado a participar do enredo e julgar de acordo com suas vivências e percepções. Um gênio da narrativa. Reler sempre é muito positivo, pois é possível observar nuances que deixamos passar num primeiro contato.
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Camilo 13/08/2024

Achei fraco
Pra mim, repito, pra MIM, a governanta foi uma bela duma controladora abusiva e chata desde o início e o frio na barriga que gostaria de ter sentido nas passagens com as aparições não vieram, terminei a leitura meio frustrada com esse Dom Casmurro da Inglaterra. (com a diferença que a euros é de Bentinho não me entediou em momento algum).
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lucasbrandaos 13/08/2024

Suspense psicológico
Um clássico de terror psicológico que mergulha numa atmosfera de suspense e mistério. A história é narrada pela governanta contratada para cuidar de duas crianças. À medida que eventos estranhos e perturbadores começam a acontecer, a ela (governanta) se convence de que as crianças estão sendo assombradas por forças sobrenaturais. O livro nos prende com tensão, deixando-nos questionar o que é real e o que é fruto da imaginação.
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bia | @biatalendo 25/07/2024

Cheio de camadas que tu não imagina.
Acho que tem um momento da leitura que tu para, põe o livro de lado e pensa: nesse mato tem coelho.
Ao passo que é legal ler sem nenhuma informação de outros sobre a leitura, saber que tu deve olhar além do que o Henry escreve, é crucial pra tu se sentir um pouco mais intrigado com essa história de fantasma.
Eu já sabia de muita coisa porque sou obcecada pela série Bly, e vejo o quão o Mike conseguiu pegar a essência do livro para por na série, no entanto, aqui, a profundidade é sobre outra coisa.
Não se limite à apenas o que Henry escreveu, ele é quase como um autor neutro, não confiável. Meus insights só vieram depois que eu, de fato, terminei o livro.
Fiquei surpresa com a forma que mulheres foram retradas aqui. Um livro no final dos anos 1800, escrito por um homem, e as protagonistas são realmente intrigantes e inteligentes, eu já estava preparada para me irritar e ver uma narrativa de uma mulher boba - como muitos homens escrevem mulheres -, mas me surpreendi com a dureza dessas personagens. Ponto que me deixou muito feliz e sinto que é comum no gótico.

Ademais, como sempre, bato no martelo para que leiam pela edição da Penguim. Tradução fantástica, diagramação boa e um posfácio excelente e muito sábio, é a editora do meu coração.
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Mikaelle.Guedes 21/07/2024

Amei
Particularmente esperava algo do tipo da série mas me surpreendi justamente porque achei muito mais interessante o que foi abordado aqui. O final me pegou totalmente de surpresa e só isso já me conquistou por completo.
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g.darko 23/07/2024

UAU
no começo eu tive MUITA dificuldade de gostar dessa história, mas do meio pro fim, eu me apaixonei pelo estilo do James, amei a escrita...eu me sentia completamente imersa no cenário em que se passa o drama... mistério?
essa obra me surpreendeu de tantas formas e conversou comigo de uma maneira inesquecível, eu entendo que talvez esse livro não venha a ter um impacto positivo para todo mundo, considero um livro complexo, e cheio de camadas escondidas.
eu gostei principalmente de que o livro é aberto a imaginação do leitor, e que cabe a nós imaginarmos os horrores e os perigos que aqueles dois rostos angelicais lutavam tanto pra esconder.
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Gabriela3964 17/10/2024

Clássico!
é uma leitura clássica, então tem um ritmo diferente, ele explica bem os cenários e os personagens e a história é muito boa! mas com um português antigo eu confesso que me perdi algumas vezes e fui pegando pelo contexto o que estava acontecendo. mas eu amei! achei um livro muito bom!
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lucasfrk 28/07/2024

A volta do parafuso ? comentário
?Acho que todo o mundo de Kafka pode ser encontrado de um modo muito mais complexo nos contos de Henry James. Acho que os dois consideravam o mundo como algo ao mesmo tempo complexo e sem sentido.[?] Ele [Henry James] disse que The Turn of the Screw [A volta do parafuso] era só uma fonte de renda e que ninguém deveria lhe dar importância. Mas não acho que isso seja verdade. Talvez ele tivesse dito: Bom, se eu der explicações, isso empobrecerá a história, porque as explicações alternativas ficarão de fora. Acho que ele fez assim de propósito.?
? Jorge Luis Borges, em entrevista à Paris Review (Ronald Christ, 1967)

A volta do parafuso (1898) é uma ?novela de fantasma? do escritor americano Henry James. É uma obra rarefeita de informações, no intuito de deixar o leitor mais absorto num suspense/terror de caráter psicológico, onde o mal é mais insinuado do que revelado. Narrativa repleta de ambiguidade, o livro permite várias interpretações, ao que elenco duas proposições: I) a governanta está delirando; ou ii) os fantasmas existem (fantasmas esses que seriam extensões sinistras da realidade cotidiana). A obra vai de uma narrativa moldura (história dentro da história), no prólogo, para uma narração em primeira pessoa, no restante do livro (ambas as partes com um narrador-personagem), de modo que o autor, muito habilmente, vai construindo esse texto de caráter dúbio e sugestivo através de uma narradora em primeira pessoa, ou seja, não confiável (aliás, percebo agora que talvez este seja o primeiro livro de um escritor homem com uma narradora mulher que li até agora), de modo que o livro constrói uma relação de persuasão da narradora que se reflete no estilo de James (metalinguagem). 

?Se uma criança dá ao fenômeno outra volta do parafuso, o que me diriam de duas crianças?? [?] ?Ninguém além de mim, até agora, a ouviu. É de fato horrível demais.? [?] ?Ultrapassa todos os limites. Nada que eu conheça lhe chega perto?.? (p. 7)

Assim, o escritor traça uma narrativa de incerteza, estranheza e perversidade, por meio dum estilo que preza pela adjetivação e pelos parágrafos longos, poucos diálogos (mais concentrado nos monólogos internos dessa narradora). Percebam como, ao início, quando começa chega pela primeira vez na casa para trabalhar como governanta, a narradora, deslumbrada, cria em sua cabeça um lugar muito mais paradisíaco quando comprado a suas descrições de quartos e corredores obscuros, sombreados por uma iluminação frágil à base de velas, na medida em que se cria o mote principal da trama. O leitor, portanto, acaba se tornando refém das informações fornecidas por essa narradora suspeita (ela luta com a própria consciência, buscando justificação de outros para expiar sua culpa e suas faltas com as crianças). No prólogo, Henry James, através do personagem Douglas, tenta convencer o leitor de que a governanta é uma personagem muito digna de confiança, ao que ele vai testando essa proposição através das inúmeras desconfianças geradas pelas situações e pelo rebuscamento histriônico da narradora.

??A senhora ficará deslumbrada com o pequeno cavalheiro!? ?Pois bem, creio que é para isso mesmo que estou aqui ? para me deslumbrar. Devo confessar, porém?, lembro que um impulso me levou a acrescentar, ?não é nada difícil me deslumbrar. Já me deslumbrei em Londres!?? (p. 18)

?Era um prazer [?] sentir-me tranquila e justificada; sem dúvida, talvez, refletir também que graças à minha discrição, meu sóbrio juízo e meu severo senso geral de decoro, eu estava dando prazer ? se é que ele pensava nisso! ? àquele a cuja pressão eu cedera. O que eu estava fazendo era o que ele enfaticamente esperava de mim e explicitamente me pedira, e o fato de que, no final das contas, eu me revelava capaz de fazê-lo me proporcionava uma alegria ainda maior do que a por mim antecipada. Em suma, eu me via, confesso, como uma jovem extraordinária, e confortava-me a confiança de que esse fato haveria de se manifestar de modo mais público. Pois bem, eu precisava mesmo ser extraordinária para enfrentar as coisas extraordinárias que em pouco tempo começaram a dar os primeiros sinais.? (p. 29)

??Então a senhora me garante ? pois isto é da maior importância ? que ele era definitiva e assumidamente mau?? ?Ah, assumidamente, não. Eu sabia, mas o patrão não.?? (p. 48)

(Curioso como ela (a narradora-personagem) atribui perversidades aos ditos fantasmas, sendo ela mesma a única a, concretamente, causar algum mal às crianças, visto que, por exemplo, Miles morre em seus braços, enquanto ela tenta convencê-lo de que o fantasma de Quint os observa.)

Se cria, então, uma multiplicidade de sentidos, de maneira que James não está preocupado em determinar e/ou impor um significado a sua obra, mas deixar que o público, a sua revelia, explore os meandros dos signos implícitos ? e explícitos no livro. Seria este livro uma novela sobre a luta contra o mal incorpóreo que tenta se apossar da carne humana ou sim uma alegoria ? uma ?história de amor? ? para a repressão sexual advinda duma sociedade moralista da era Vitoriana? Várias são as possibilidades de leitura da obra. O terror é criado, desta forma, na imaginação do leitor, por entre informações fragmentadas (?[?] talvez tivesse me poupado ? bem, logo se verá do quê.?, p. 74).

O livro é tão acachapante que ajudou a fundar uma nova escola crítica, a neocrítica, ou nova crítica, onde se estabeleceu uma cisão entre autor e obra, de modo que esta vale por si própria, sem necessidade de biografismos implícitos nas narrativas. Quero ainda dar destaque para o excelente prefácio de Jorge Luis Borges ? ao qual lerei algumas de suas obras daqui alguns dias, ou semanas ? nesta edição da Ediouro, e ressalta essa dicotomia entre realidade e irrealidade das aparições, a coexistência ou não do bem e do mal no menino Miles e na menina Flora, bem como a credibilidade da narradora. Por fim, o livro é realmente muito bem escrito (não gosto desta expressão, mas paciência), só deixo ressalvas quanto a mudança de narração do prólogo para o enredo principal, posto que os estilos de escrita se assemelham bastante sendo que se tratam de narradores diferentes (o que se esperaria, para o bem da verossimilhança, que sejam diferentes). No mais, elogios ao brilhantismo do título (uma boa sacada) e ao imenso poder de economia narrativa de Henry James.

?Estava bem claro que, por meio dos pequenos artifícios tácitos com que ele, mais ainda do que eu, cuidava de preservar minha dignidade, fora-me necessário apelar a Miles para que não continuasse a exigir de mim o esforço necessário para igualar-me a ele nos termos de sua verdadeira capacidade. [?] Eu só podia seguir em frente tomando a ?natureza? como minha confidente e levando-a em conta, tratando minha monstruosa provação como um esforço numa direção estranha, é claro, e desagradável, mas algo que exigia, afinal, para manter uma fachada serena, apenas outra volta do parafuso da virtude humana comum.? (p. 135)
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Thales 28/07/2024

Terror psicológico talvez não seja pra mim
Eu sei que o livro é de 1898 e é um clássico. E não é por isso que acabei não curtindo a leitura. Nunca tive resistência em ler clássicos. Porém, meu incômodo maior durante a leitura está na escrita. O livro não tem escrita rebuscada e nem tampouco é mau escrito. É tranquilo de ler. Minha dificuldade mesmo foi o uso excessivo da vírgula para destacar apostos, isso me deixa bem confuso e desinteressado. E quando falo excessivo, é excessivo mesmo. Talvez seja uma característica da escrita de Henry, ou talvez não (talvez a tradução? Não sei.). Eu teria que ler outras obras do autor para tirar esta dúvida. Fiquei distante da história no meu processo de leitura principalmente por esse motivo, mas entendi a história.

A obra é referência para o terror psicológico. Tanto que existem outras obras literárias que tomam este livro como menção, além de séries e filmes adaptadas com base nele também. "A Maldição da Mansão Bly" é um exemplo. Diante disso, não sei se esse gênero (terror psicológico) é pra mim. "A Última Casa da Rua Needless" também segue nessa linha e não curti. Perceber se o narrador é confiável ou não me deixa bem confuso. Também senti falta do aprofundamento dos personagens. Não consegui me conectar (me importar) a nenhum personagem, pois gosto bastante de saber suas particularidades, por mais descritivas que sejam. Enfim... Infelizmente, este ficará como uma experiência ruim de leitura.
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