A Carne

A Carne Júlio Ribeiro




Resenhas - A Carne


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Thamara 21/01/2022

Bom
Nunca havia lido nada do autor. Esse livro percebe a escola do Naturalismo, eu não sabia quando o comprei, e essa é uma vertente que não me agrada muito. É um livro pequeno, e objetivo, contar a história de Lenita e a guerra entre sua razão e seus desejos carnais!
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Samara 13/07/2022minha estante
Olha, se vc pegar outras obras naturalistas verá que as mulheres são descritas como vilãs e que se guiam por seus próprios instintos. Ou seja, para o naturalismo, mais cedo ou mais tarde, o instinto feminino vai aflorar para todas as mulheres.




Jansen 12/01/2022

Li esta obra com meus quinze anos e me impressionou. Talvez por ser bem sensual e descrever cenas de sexo que eu não estava habituado a ler.
Agora achei uma obra mediana, até desagradável de ler pelas descrições exaustivas de locais e pessoas. Era uma característica do Realismo, então em voga. Acho que vale à pena ser lido pelo retrato que faz de São Paulo e Santos por volta de 1880. A maneira como tratavam os negros era cruel e nos incomoda muito hoje. A parte mais importante do livro é mostrar como uma mulher, inteligente e bem preparada é tomada pela tensão sexual e como isto modifica seu comportamento. A libido da protagonista é de chamar a atenção pela intensidade. Afora isto pouco tem a nos mostrar.
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Nívea 21/09/2021

Confesso que não é meu gênero favorito, a história é até legal, achei meio cansativa. Eu sei que tem gente que já leu e amou, pena que não tive essa experiência ?
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Leviana0 31/05/2021

A carne, mais conhecido como "a carniça" em 1888
O livro realmente apresenta a mulher de uma outra forma. Lenita é aplicada nas ciências, linguagens, leituras e tem autonomia, autonomia garantida por ser filha única, rica e órfã. E daí vem o protagonismo de Lenita, precisou de uma série de acontecimentos para que ela fosse a protagonista dessa história. Os desejos e vontades dela são muito bem destacados, e as vezes um pouco exagerados demais. Essa obra literária, reforça estereótipos contra negros, e o racismo na literatura é tão comum quanto você possa imaginar. Ele usa falas de negros falando sobre si mesmos como ruins, como se eles tivessem passado por uma lavagem cerebral para acreditarem que são ruins por natureza. Com frases tipo "negro é mesmo bicho ruim" e "a obrigação do preto é fazer mal ao branco sempre que pode". Ele está escrevendo esse livro em 1888 e é um abolicionista hipócrita. Em "A origen dos outros" da Toni Morrison ela explica porque o racismo na literatura não deve ser ignorado, e é porque a literatura é forte e uma grande perpetuadora de estereótipos.

Esse livro contém gatilho de tortura.
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D. João Gabriel 14/03/2021

Esperta foi ela
É um bom livro, mas o enredo se perde em longas descrições e devaneios do autor passados aos personagens.
Fora isso, que considero o maior erro do autor, há momentos muito interessantes e outros um tanto picantes.
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arqueofarias 12/03/2021

A história é até boa. Mas o desenrolar é muito massante. Há capítulos muuuuito extensos e que não acrescentam muito no enredo principal. Gostei bastante do desfecho.
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San 14/01/2021

Interessante !
Mostra uma mulher forte, decidida, com desejos uma mulher moderna.
Gostei bastante do livro, embora não me identifique muito com o estilo naturalista.
Indico a leitura!
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Yara 19/12/2020

A carne
Acompanhar a evolução pessoal e as descobertas da protagonista sobre o próprio corpo é muito bacana. As descrições sobre Santos e SP em cartas são tão detalhadas que ficaram chatas, mas eu acredito que seja o estilo mesmo do autor, rsrs. O livro com esse teor de erotismo e feminilidade deve ter chocado muito na época.
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Lia Trajano 12/10/2020

Não é a toa que não é muito comentado como outros clássicos: algumas coisas no livro incomodam muito, chocam mesmo, coisas relacionadas à escravidão e à protagonista, que aliás engana bastante no início: formamos uma ideia dela mas se revela outra coisa. Achei muito estranho como o autor relaciona sexo e desejo com a violência e a agressividade. Porém, não é um livro muito erótico e muito menos pornográfico. Eu senti que o livro é permeado de maldade , brutalidade. A protagonista mais detestável que já vi. Final perturbador.
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Mauro 10/08/2020

A Carne
A Carne é um romance brasileiro de Júlio Ribeiro, lançado em 1888. O livro está inserido na escola Naturalista.
O livro conta a história da jovem Lenita, que ao ficar órfã, vai morar no interior,.no sítio de um velho fazendeiro amigo de seu pai. Lá ela começa a fantasiar sobre o filho do seu hospedeiro, que já é um homem de meia idade e separado chamado Manuel. E todos seus sentimentos vão entrar em ebulição quando essa fantasia se tornar realidade.
Entre os poucos livros desse gênero que li, posso dizer sem sombra de dúvidas, que A Carne consegue melhor demonstrar as técnicas naturalistas. Seja pela racionalidade da protagonista que sucumbe ao lado animal, seja pelas descrições detalhadas de atos sexuais, surpreendentes para a época em um livro de grande público. O que mais me surpreendeu foi uma cena em que Lenita, no auge de seu delírio, captura um pássaro e o mutila com as próprias mãos.
Um livro interessante, apesar de em alguns momentos ser lento; mas também muito pesado.
Nota: 7,0
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Mozinho 10/07/2020

Foi o meu primeiro livro literário, lembro que na época eu sofri tanto, chorei... mas ainda assim me recordo de ter gostado. Acho que por isso desenvolvi o gosto pelos dramas, além de amar um romance eu amo as que contém dramas e até mesmo um final não feliz. Pois é muito clichê os "finais felizes". Acho que qualquer dia irei lê lo novamente.
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Barbara.Teodoro 24/06/2020

Intragável
O livro faz jus à uma época que passa longe dos meus olhos, vivências e militâncias. Há quem diga que tratar relatos como o narrar da escravidão, autores x suas obras na atualidade é nada mais que um registro histórico de uma época. Há quem diga que não se pode concordar com isso e exterminar a disseminação desses contextos.

O livro, como disse no título, é intragável. O brilho nos olhos de Lenita por assistir um homem preto apanhar ao tentar fugir me dá repulsa. A excitação de Lenita pela caça me dá asco. A forma como o autor detonou a cidade que nasci, Santos, me dá raiva. Enfim, terminei o livro pra fazer valer minha experiência com muito ódio da obra.

Pra não dizer que tudo é negativo, o ponto alto do livro foi o autor colocar Lenita como uma mulher intelectual no século XIX, coisa bem surpreendente à época.
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Gisele Gusmão 19/05/2019

A Carne, Júlio Ribeiro
O romance descreve a relação amorosa entre Helena (Lenita) e Manuel (Manduca), ela descobrindo os desejos da carne e ele homem maduro e casado. O romance se passa numa fazenda do século XIX e descreve a relação entre os fazendeiros e seus escravos e vice versa, o sistema de justiça definido pelos fazendeiros que o escritor descreve como feudal, uma jurisdição da idade média, regida pela vontade soberana do fazendeiro.
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