Heidi Gisele Borges 10/09/2010A única maneira de vencer é perder, a única maneira de sair é entrar.
“Um lugar fundo da psique de Stephanie ressurgiu dos mortos. O lugar onde o horror e o ódio colidiram com a necessidade de sobreviver. O lugar onde não existem regras. Nada é absoluto, nem Deus, nem o demônio. Só Stephanie. O lugar onde até mesmo grandes chances de morrer podem ser enfrentadas se significarem uma chance de salvação.”
“Foi até onde Randy conseguiu chegar. Não estava sozinho no túnel. O homem com a máscara estava lá. Encarando-o. Uns 20 metros, com as mãos ao lado, o casaco comprido, olhando através dos buracos daquela mascara.
– Você é como eu – falou White – é por isso que vai ganhar a competição. Preciso de um cadáver.”
“O assassino estava exigindo um cadáver como pagamento por seus pecados. Besteira fanática e sem sentido, mas Leslie não conseguiria eliminar a sensação de que, se eles não fizessem isso, iriam morrer.”
“– Tem algo de errado com esta casa – falou a pequena Susan. – Você sabe disso, não?
– Errado? – perguntou Jack.
– Ela é mal assombrada.”
“O pecado se paga com um cadáver.”
Quando viajavam juntos, Jack e Stephanie notaram que eram seguidos por um carro de polícia. Jack diminuiu a velocidade, mas teve que aumenta-la assim que viu que os dois carros acabariam colidindo. Ao conseguir encontrar um acostamento pararam, o casal ficou sem entender o porquê de o policial passou direto sem se importar com eles.
Voltaram para a estrada e mais a frente o mesmo policial estava parado. Disse que havia um bloqueio e que teriam de pegar um desvio. Seguiram pela estrada indicada, e depois de algum tempo perceberam que estavam perdidos.
O jeito era continuar até que vissem uma placa que lhes indicasse o caminho certo. De repente algo metálico atingiu o carro. Desceram assustados. Os quatro pneus estavam furados. Lá atrás uma esteira fina de borracha grande o suficiente para cruzar a rua toda, estava cheia de cravos de ferro.
Com medo de que pudesse ser um assalto, resolveram voltar à pé, antes que anoitecesse.
Alguns quilômetros depois encontraram uma pousada. Entraram. Parecia vazia. Porém logo encontraram um casal: Randy e Leslie, que, para desespero de todos, haviam sofrido o mesmo acidente de carro.
A luz faltou! E só quando Stephanie abriu um armário, a procura de uma lamparina, a luz voltou e ela deu de encontro com Betty, a dona da casa. Conheceram toda aquela estranha família: Stewart e Betty e o filho Pete, com corpo de adulto e mente de criança.
Era uma casa estranha.
E pelo jeito não conseguiriam abandona-la tão cedo. Não que eles não tivessem tentando. No momento em que estavam prontos para partir pela porta da frente, olharam em direção ao portão e lá, parado, estava uma figura alta, segurando uma escopeta.
Voltaram para dentro.
Até mesmo Betty estava amedrontada. Perguntaram quem era ele.
– O demônio em pessoa – respondeu ela.
As portas foram trancadas por aquele estranho ser. Um assassino em série. Outra vez tudo escuro.
Sete pessoas dentro de uma casa. O jogo foi iniciado, no momento em que uma velha lata de sopa foi arremessada através da lareira, no lugar do rótulo, as regras:
“Bem vindo à minha casa,
1ª Deus veio até minha casa e eu o matei.
2ª Vou matar qualquer um que entrar em minha casa, como matei Deus.
3ª Se vocês me oferecerem um corpo, deixarei dois escaparem.
O jogo termina ao amanhecer.”
O único aviso dos moradores da casa: “Não desçam ao porão.”
Mas depois de tantos acontecimentos estranhos, quem se lembraria disso?
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Frank Peretti é autor de “Este mundo tenebroso I e II” e é, por muitos, considerado um novo Stephen King do gênero sobrenatural. Seus livros já venderam mais de 9 milhões em todo o mundo.
Ted Dekker é autor de “Three”. Já vendeu 2 milhões de exemplares. Entrou na lista de mais vendidos do “New York Times”.
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