A Morte e a Morte de Quincas Berro D

A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água e o Gato Malhado Jorge Amado




Resenhas - A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua


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Iackowski 14/08/2024

Mágico
Um livro para preencher o seu coração de felicidade.
Mágico do ínicio até o fim, a ligeira passagem pelas ruas de Salvador e as Vivencias de seu companheiros se mostram aconchegantes e hilárias, recomendo esse livro para todos que conheço.
LEIAM ESSE LIVRO!
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nandafsab 12/08/2024

A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D?ÁGUA
Li esse livro porque eu amo Jorge Amado. Me surpreendi com a história, pois é simples e rápida de ler. É tão tranquila que eu posso resumir assim a obra: o cara largou tudo pra viver na gandaia kkkkkkkkkkkk.
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Estrangeiro 08/08/2024

O livro trata da morte de maneira muito irreverente, de um lado a familia do morto, com apelos morais, do outro os amigos de bebedeira com quem Quincas passará sua vida de cachaça e cabaré.
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Getúlio Vieira 03/08/2024

Um livro curto, mas gostoso de ler!
"Como conservar- se completamente lúcido quando morre um amigo de tantos anos, o melhor dos companheiros, o mais completo vagabundo da Bahia?"

O livro conta a história de Quincas Berro Dágua, um pouco se sua vida, mas principalmente de seu enterro nada convencional. Embora seja um livro curto, tem todo aquele jeito que somente Jorge Amado sabe contar!
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Pedro3880 31/07/2024

Fantástica
Em todos os sentidos da palavra, está é uma história fantástica!!!!! Jorge Amado pega uma coisa simples (ou não) que é uma morte e transforma numa deliciosa novela que te entrerte dmss, a história tem um carisma gigantesco e parece mesmo um documentário sobre Salvador kkkkk, é simples mas no melhor sentido da palavra. Amei
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Manu 29/07/2024

Misturando vida e morte
É estranho eu começar dizendo que esse livro foi uma delícia de se ler? Sendo que o personagem morre ?(Isso não é spoiler tá bom? Está no título ?) Mas enfim, meu primeiro contato com a escrita do Jorge Amado e MINHA NOSSAAA, que escrita engraçada, envolvente, gostosa de se ler e que foi fácil se colocar no ambiente que ele nos leva e narra. Eu já estou sonhando e fazendo planos de ir pra Salvador só para poder fazer uma rota com os lugares que ele cita ao longo do livro!
Em ?A morte e a morte de Quincas Berro Dágua?, você vai encontrar de tudo um pouco, um personagem que mesmo morto impacta toda a trama, que mesmo morto consegue de uma forma ?mística? fazer com que seus desejos fossem realizados e que não abaixou a cabeça para a família que tanto o relegou e desprezou. Além disso, achei muito simbólico a forma como o autor traz a questão das diversas mortes do personagem, pois como ele bem disse ?Quincas primeiro morreu moralmente para sua família e depois fisicamente? e como ele foi certeiro ao definir como uma ?morte moral?, realmente, a família dele ?matou? ele quando não respeitaram e acolheram seus anseios e fingiu que ele estava morto, por uma vergonha descabida, por Quincas não atender e seguir as ?normas e os padrões? esperados, como se ele fosse uma vergonha para a família. E ao retratar a morte física a gente percebe o quanto mesmo depois de morto, sua família só se preocupava com as aparências, com o que a sociedade iria pensar deles, é um show de horrores. E indo de encontro com a visão da família, surge os amigos de Quincas, aqueles que os familiares do morto mais desprezam, mas, são justamente eles que mais respeitam Quincas. São seus amigos que na sua ?simplicidade? vão fazendo do momento de dor e perda um ato de companheirismo.
Mesmo que por vezes parece que o autor está delirando, a história faz muito sentido. Jorge Amado eu entendi o que você estava fazendo? e achei um máximo! Realmente é algo místico, ao mesmo tempo engraçado e acredito que tudo isso nos possibilita enxergar a história com outros olhos, um em que tudo pode acontecer, até mesmo um morto sair de seu leito e ir desaguar em um oceano ??

Ps: sou fã dos amigos bebados do Quincas, tudo doido, amo !
Ps2: queria uma sessão de 5min de porr4daria entre os amigos e os familiares dele kkkkkkkk
Ps3: Jorge Amado escreveu esta obra em - simplesmente - duas semanas ?
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Gabriel 28/07/2024

Os de verdade a gente sabe quem são!
A grandiosidade do maioral em uma novela curtinha más que condensa toda sua extensa obra em pouquissimas paginas, a união do povo.
O verdadeiro povo brasileiro, de cachaceiros à putas, todos os protagonistas das obras de Jorge celebrando a união e os laços afetivos apesar dos pesares, o que nos torna não só brasileiros mas latino-americanos.
Uma narrativa concisa como louvor da representação do realismo socialista presente em grande parte de seus livros, mostrando que há vida mesmo na morte.
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eugabriela 25/07/2024

Talvez a verdadeira morte seja os amgs q fizemos no caminho
Leitura bem de boa para fazer intercalando com outros livros maiores. Já dá pra entender todo o assunto do livro (e como tudo acontece) lendo os dois primeiros capítulos, o que me deixou curiosa para saber os detalhes.

Até agora estou na dúvida se ele morreu mesmo e depois ressuscitou e morreu de novo, ou se tudo foi um delírio coletivo dos amigos dele kkkkkkk tendo a achar que a resposta é a segunda opção.
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Rayssa 22/07/2024

Livro bom
Apesar de gostar do Jorge, este livro não me pegou em nenhum momento, apesar de reconhecer que é uma boa história.

É bem contada tbm, claro, mas logo no início ele fala o fim, o que te deixa curioso kkkkkk

É isso.

Primeiro Jorge Amado de muitos anos.
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Eloah 19/07/2024

Meu primeiro livro do Amado
Simplesmente amei esse livro! Muito divertido e irreverente! Foi meu primeiro contato com a escrita de Jorge Amado. Com certeza lerei outros dele.
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Lucas.Domingos 18/07/2024

Experiência
Minha primeira leitura do autor, bem narrativo e descritivo. Recomendo a leitura, o texto é curto e de fácil compreensão.
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Jussara 15/07/2024

O absurdo é o que dá o tom nessa história, nunca tinha visto um defunto tão cômico e cheio de vida.
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Robson68 11/07/2024

Que delícia de escrita
Jorge Amado consegue ser profundo, mesmo escrevendo em poucas páginas o que aparenta ser uma simples novela. Ele mistura a vida real, onde as pessoas podem amanhecer mortas, com o imaginário de um vagabundo que se recusa a ser careta, mesmo dentro de um paletó novo e um caixão, e se lança com seus amigos para seu verdadeiro enterro. Toques de realismo mágico, se assim podemos chamar, tornam tudo mais crítico e, ao mesmo tempo, engraçado. Quanto mais conheço a literatura de Amado, mais desejo ler suas obras.
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Juliane.Cristina 10/07/2024

A morte e a morte de quincas berro d?água
As várias versões sobre a morte do tão conhecido Quincas Berro D?água gera burburinho na cidade, afinal, qual delas seria a verdadeira?
Representando a morte física mas tbm de certo modo a social (talvez?), teremos um personagem com mta personalidade e que decidiu viver contra as convenções sociais e expectativas geradas sobre ele, claro que isso gerou reflexos, as vzs eu sentia pena da filha do personagem que apesar de uma certa soberba vivenciava as dores do abandono paterno e das críticas que a sociedade impunha.
Uma leitura super divertida em alguns momentos, não foi o melhor pra mim do Jorge Amado pq acho que eu esperava mais lições trazidas pela história, mas é um retrato bem maduro sobre a vida de quem vivencia as ruas, sobre a morte, relacionamento familiar, preconceito e etc.. Mas gostei bastante, é curtinho, da pra ler em um dia.
A riqueza cultural da Bahia representada na narrativa do Jorge é incrível, da uma enorme vontade de conhecer esse lugar tão cheio de energia.
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Douglas.Bonin 08/07/2024

O nosso capitão Ahab
Quando eu era criança, toda vez que se chegava a noticia de que alguém havia falecido, logo surgia um apressado que comentava: ?Para morrer só é preciso estar vivo?. Outro preceito ?funéreo? é o de que a pessoa continua viva nas memórias daqueles que deixa. De fato, se tem uma coisa que nasce da morte são as infindáveis frases clichés que buscam justificar algo que talvez não comportem de serem justificadas. Talvez devêssemos se limitar ao velho ?sinto muito?, mesmo que no fundo não sintamos tanto assim.

Mas se desejar condolências para os familiares de alguém que morreu é ruim, imagina a situação quando este miserável insiste em repetir a dose das despedidas fúnebres. Imagine a situação do vizinho de Lazaro, que pediu folga no trabalho para ir desejar pêsames à viúva, dar um abraço nas crianças e quem sabe, até filar um bom pão com vina*. Imagine a cara desse sujeito quando viu aquele tal de Jesus chamar o defunto das profundezas de sua sepultura e ele de lá sair. Como esse vizinho justificaria a falta no trabalho para o seu patrão? Lazaro morreu mas passa bem.

Em Quincas, pelo contrário, quem chama o finado não é o mestre, mas sim sua natureza. Que retira a pedra que tentava apagar sua história, e guia o calhorda para o destino anteriormente decidido.

Sério, aqui você não lerá uma história sobre redenção, onde um pai reconhece sua ausência e se faz presente, embora brevemente. Aqui os heróis são os velhacos, trambiqueiros e beberrões, que fazem das noite o seu dia de labor. E dentre estes, Quincas Berro D?água desponta como o maior.

A narrativa deste morto muito louco lembrou a vida de outro capitão, Ahab, o perseguidor da baleia branca Moby Dick. Ambos travaram no mar a luta final contra as forças da natureza, mas se o personagem de Herman Melville sucumbiu para o peixe monstruoso, o nosso Quincas subjugou o vilão final ao abraçar seu destino, e exclamar a todos os presentes:

?Me enterro como entender
Na hora que resolver.
Podem guardar seu caixão
Para melhor ocasião
Não vou me deixar prender
Em cova rasa no chão.?
(Amado, 2008, p. 91-92)

AMADO, Jorge. A morte e a morte de Quincas Berro D'água. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 [1961]
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