Utopia

Utopia Thomas More




Resenhas - Utopia


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Raissa 27/03/2021

Li só pra entender a importância histórica. Pensa num livro curto que me demorou um tempão pra ler!

Obs.: nem a Utopia é perfeita, haha.
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Carina 09/03/2021

para ler "a utopia" é necessário ter em mente, o tempo inteiro, que se trata de um livro escrito em 1516 que introduziu discussões importantes e propôs (com ineditismo?) o exercício de pensar um mundo ideal em contraposição ao contexto da época. porém, ao passo que apresenta ideias revolucionárias (uma crítica aguda à sociedade europeia, o fim da propriedade privada como horizonte de libertação dos povos), a ilha idealizada pelo autor apresenta questões muito problemáticas e diversas contradições.
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Bruno 18/02/2021

Clássico
Utopias não devem ser tomadas como modelo para a sociedade, mas servem para analisar o que nela está errado e traçar caminhos para sua melhoria.
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laura.leles 11/02/2021

Clássico, bem escrito, leitura divertida. É um livro com um viés de crítica social muito acentuado, que se propõe a pensar uma sociedade ideal. Leitura interessantíssima, agrega muito no estudo de História.
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Ayrton.Silva 01/02/2021

Os fundamentos do livro ainda se destacam mesmo após a passagem de tantos anos. É super interessante ler o clássico a analisar quais ideias do artista se concretizaram, quais pensamentos ainda se mantém oníricos e quais filosofias foram abandonadas com o passar do tempo.
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Bia 25/01/2021

Se você acha que Marx foi o primeiro comunista da história vc se lascou. More mostra uma ilha perfeita, aonde todos se ajudam, o dinheiro não existe e as riquezas não tem valor. Um marco da filosofia.
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Pedraish 19/01/2021

Datado
Uma obra que realmente demonstra o que uma "Utopia", no sentido moderno da palavra, seria, de acordo com a visão datada do autor; um país (praticamente) perfeito onde a felicidade reina e que somente se sustenta devido à bondade de seus cidadãos, e como o autor quis demonstrar um lugar virtualmente perfeito, não se pode criticar muito a ingenuidade que sempre permeia o livro, e que por vezes dificulta a leitura através de uma perspectiva moderna.
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Isabelle 16/01/2021

#desafioliterário2021
Descobri esse livro no primeiro semestre de 2020, em uma aula da faculdade, mas somente agora consegui lê-lo na íntegra. Um clássico, com certeza, gostei de várias passagens e pensamentos e discordei avidamente de outros, mas num geral foi uma leitura interessante.
Yasmin 16/01/2021minha estante
A linguagem é difícil?


Isabelle 16/01/2021minha estante
Nem um pouco! E as notas são bem completas, qualquer dúvida é só dar uma olhadinha lá.


Yasmin 17/01/2021minha estante
Obrigadaa




natygs 16/01/2021

Adoraria assistir a um documentário Utopia. Durante toda a leitura parecia que estava assistindo as cenas dessa forma.
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Anderson 16/01/2021

Utopia é um lugar idealizado e você não quer viver lá
O livro Utopia do escritor Tomas More foi uma experiência de leitura bem diferente do que eu estou habituado e me tirou bastante da zona de conforto pra conseguir entender a mensagem por trás disso tudo. Com isso, uma observação e dica para os futuros leitores dessa história nessa edição é que o prefácio não ajuda muito e caso você não tenha informações sobre do que se trata esse livro antes de lê-lo, é bem provável que você fique perdido. Nesse sentido, utopia é dividido em dois livros e no livro I, o autor retrata de modo crítico as diferentes sociedades ao redor do mundo, em especial o modo de governo da Europa e a desigualdade brutal em que a população evidencia rotineiramente nesses espaços, isso é explicitado também devido ao fato de um dos personagens demonstrar bastante sabedoria após ter viajado pelo mundo com o Américo Vespúcio ("desbravador" que conhecemos nas aulas de história no ensino fundamental), inclusive, até o modo de vida dos índios antes da colonização é citado nesse livro. Já no livro dois - a minha parte favorita-, o autor dedica a narrar o modo de vida na nação Utopia e com muito esforço, tenta retratar uma sociedade feliz e que segundo ele, é o verdadeiro modo de uma república. Em face ao exposto, no geral, esse livro é incrível no que diz respeito ao contexto histórico e nos diálogos, mas a estruturação dele é bem confusa, talvez por ser bem antiga. Além disso, ler esse livro com o pensamento atual me faz pensar que nem de longe essa seria minha idealização de modo de governo perfeito, e apesar do autor falar que todos vivem bem, o que foi exemplificado nos diálogos foi uma nação bem rígida, em que preconceitos, escravidão e religião eram outorgados e comuns, então isso seria feliz pra quem?
caio.lobo. 16/01/2021minha estante
A utopia de um e a distopia do outro.


Anderson 16/01/2021minha estante
É exatamente isso, você resumiu esse livro




Lau 14/01/2021

A Utopia não existe porque é inalcançável (?)
Dá até pra fazer uma associação: para entrar na ilha de Utopia é preciso passar por um caminho tortuoso, entre rochedos e bancos de areia e passagens estreitas encobertas pelo mar, tornando impossível para um navegador estrangeiro que desconhece a região atravessar.

Simples assim, não se alcança a Utopia.

Há tantas coisas que eu gostaria de dizer em relação à obra... Sobre os defeitos terríveis e as qualidades inspiradoras da Utopia de Thomas More; sobre a descrição enviesada de um narrador em primeira pessoa, que simpatiza demais com os utopianos pra ser imparcial. Sobre como a nossa vida pelo dinheiro é doentia; sobre a importância de nos reconectarmos com a natureza.
Queria colocar em discussão se o bem comum só existe em detrimento da invidualidade ou se os dois podem coexistir em harmonia; se o problema da sociedade está nos seres humanos ou no sistema. Se um país de caráter utópico poderia, na verdade, existir sim (com condições mais propícias) ou se é algo completamente impossível.

Maaas, falar sobre tudo isso em uma resenha daria páginas demais. Então, pra resumir, deixo esses questionamentos acima pra você refletir internamente. Minha opinião geral sobre o livro é de que ele cumpre com sua proposta. Sendo uma exposição de uma ideia, não posso avaliar apenas por achar legal ou chata. Vão 3,5 estrelas pela relevância, originalidade e o potencial de debate.
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Lucas.Henrique 31/12/2020

Um exercício literário impressionante, sobretudo para a época em que foi publicado
Muito antes de Marx e Engels esboçarem suas críticas à propriedade e ao capital, Thomas More nos apresenta uma sociedade fictícia nesse exercício literário do século XVI. A estrutura narrativa apresentada é quase documental e coloca o próprio autor como interlocutor de um marinheiro que, após viajar pelo mundo todo, encontrou em uma pequena ilha isolada da civilização, o que este julga ser a sociedade perfeita, onde não há propriedade e todos vivem em harmonia para com o bem comum. Não há comércio entre os cidadãos e por meio do trabalho divido praticamente no sistema de castas, todos tem direito a todos os bens de consumo produzidos na ilha.

O livro tem seu valor por se tratar de uma crítica social que permanece atual em alguns aspectos até os dias de hoje, mais de 500 anos após sua publicação, principalmente no que tange ao sistema penal, por exemplo. É necessário termos a maturidade para entendermos que obviamente se trata de um exercício de pensamento, não um modelo a ser seguido. Daí o atual emprego do termo "Utopia", ou "não lugar" do grego. Ao analisarmos com mais afinco a sociedade proposta, percebemos que o indivíduo é praticamente inexistente. Tudo gira em torno do comum social. O autor também estabelece que os habitantes são basicamente desprovidos de qualquer natural ambição pessoal, ignorando assim também a própria natureza humana.
Novamente, trata-se de um exercício e vendo por essa ótica, tem seu valor sobretudo pela época em que foi apresentado e pela ousadia em se discutir conceitos que hoje parecem tabus e numa época onde monarquias absolutistas era a principal forma de governo no mundo todo.
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Gabriela 29/12/2020

A mais perfeita república já concebida
A obra Utopia de Thomas Morus é um clássico do acervo do socialismo utópico, acredita-se até que foi a obra que fundou essa corrente de pensamento.

Morus retrata-nos uma ilha independente e perfeita. Do grego 'u-topos', significa 'não-lugar', um lugar desconhecido e inacreditável para mentes brilhantes da política do século XV. Em contraposição ao realismo, a perfeição dos utopianos no que concerne à organização política, religiosa, social e bélica, nos soa como de fato é o socialismo utópico: uma quimera. Mas não podemos restringi-la somente à isso, tendo em vista que a obra e a corrente de pensamento trabalham não somente para fornecer um ideal utópico, mas para disseminar a consciência de classe, das mazelas da monarquia e da sociedade da época.

"Para esclarecer esse aspecto, imagina um ano estéril e improdutivo em que muitos milhares morreram de fome: ora, garanto que, se ao final daquela carestia se abrissem as despensas dos ricos, iria se encontrar tal quantidade de cereais que daria para distribuir entre os ceifados pela fome ou pela peste e ninguém sequer teria notado os rigores da terra ou do céu. Teria sido facílimo atender às necessidades da vida, não fosse aquele bendito dinheiro -claramente concebido para dar acesso a tais provisões-, que, por si só, obstrui nosso caminho até elas." (p. 170)

Uma obra notavelmente revolucionária para o ano de 1515. Curta e rápida como devem ser os excertos políticos voltados para o povo. Essencial!!!
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Gislaine.Novello 29/12/2020

Simples escrita para quem deseja iniciar-se nas ideias socialistas, mesmo com toda a fantasia por trás.
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Adailton 25/12/2020

Peso histórico
Este curto livro foi um texto revolucionário à época e que influenciou as primeiras discussões sobre sociedades igualitárias. O autor, um inglês pertencente a corte de Henrique VI, tenta a partir da narrativa de seu interlocutor, Rafael, descrever as bases de uma sociedade fictícia onde a propriedade é comum a todos, os recursos do estado são divididos e não existe a figura do dinheiro. Mais do que o texto em si, pois existem nessa "sociedade perfeita" coisas bizarras como a escravidão e disciplina excessiva, a ideia geral de igualdade entre os habitantes e as reflexões sobre as sociedades da época valem a pena.
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