A Utopia

A Utopia Thomas More




Resenhas - Utopia


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Clio0 17/05/2024

Atualmente o termo utópico é bem conhecido, as características para que algo possa ser tachado de tal são bem reduzidas: basta ser considerado como algo tão perfeito que só poderia acontecer em circunstâncias impossíveis ou oníricas.

A obra original é mais densa e se trata de um sistema que abrange a tripartição economia-governo-sociedade. Uma das coisas que mais chamam a atenção na proposta de Morus é a ênfase dada ao trabalho do agricultor em que absolutamente todos teriam que prestar serviço por algum tempo.

Há mais detalhes, obviamente, mas essa me chamou mais a atenção por variações de seu modelo já terem sido empregadas em alguns sistemas de governo. Algumas bem sucedidas, outras totais desastres.

De qualquer forma, é uma leitora enriquecedora e necessária para aqueles que gostariam de entender o termo "distópico" tão amplamente utilizado atualmente.
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theresakellyla 05/01/2022

Aquele clássico
Aquele clássico que sempre falam na escola e faculdade. Foi recomendado pelo meu professor.
Até que eu gostei.
Algumas coisas não são tão legais hoje, mas para a época, a cidade parecia ser legal.
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Lista de Livros 29/03/2017

Lista de livros: Utopia, de Thomas More
“Com efeito, os ladrões não são os piores soldados, como os soldados não são os ladrões mais tímidos; há muita analogia entre esses dois ofícios. Infelizmente, esta praga social não é particular à Inglaterra; corrói quase todas as nações.”
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“Por pior que seja uma causa, haverá sempre um juiz para julgá-la boa.”
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“Aprendei a dizer a verdade com propriedade e a propósito; e, se vossos esforços não puderem servir para efetuar o bem, que sirvam ao menos para diminuir a intensidade do mal; porque tudo só será bom e perfeito, quando os próprios homens forem bons e perfeitos; e até lá, os séculos passarão.”
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Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2017/03/a-utopia-ou-o-tratado-da-melhor-forma.html
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Renata CCS 22/02/2013

A UTOPIA é uma obra que deve ser lida por todos os que desejam uma sociedade mais justa
Longe de pretender fazer uma resenha acadêmica e clássica, como a obra merece, tentarei aqui apenas não deixar distante a abordagem da obra, possibilitando uma visão panorâmica aos que desejam conhecer a essência do livro. A UTOPIA é uma ilha fictícia e o protagonista, Rafael Hitlodeu, descreve a organização social, política e religiosa dos habitantes, apresentando de forma detalhada os usos e costume da ilha. Através da narração deste personagem, Thomas Morus vai descrevendo todo o modo de vida daquela sociedade onde todos os seus moradores vivem em casas idênticas, trabalham por turnos no campo e em seu tempo livre dedicam-se a leitura e a arte. É um cenário onde todos os homens vivem em igualdade, onde a vaidade é desprezível e o bem coletivo sempre se sobrepõe ao individual, e assim não há pobres nesta sociedade. Seu modelo é a República de Platão e as Leis de Platão: uma sociedade justa com leis pouco numerosas e as riquezas igualmente repartidas. A principal crítica social de Morus gira em torno da abolição da propriedade privada, advertindo que, com ela, é impossível obter a igualdade. Finalizando, o autor convida o leitor a comparar o que existe na ilha com o que existe na realidade de seu tempo, deixando uma reflexão importante sobre as formas de organização social vigente em sua época e na nossa.

Além de lançar a base do socialismo econômico, o autor criou a palavra utopia (significa lugar que não existe), dando inicio a um gênero literário que seria muito seguido nos séculos seguintes, principalmente servindo de base para os escritos socialistas do século XIX. Essa obra, escrita em 1516, apresenta idéias inovadoras não só para sua época, mas também para nossos dias. O livro é mais que uma simples ficção: é a reunião de vários princípios que More desejava para a sociedade, e são os mesmos desejos que temos nos dias atuais.
O estilo é claro, direto fazendo do livro uma leitura agradável. A Utopia é uma obra que deve ser lida por todos os que desejam uma sociedade mais justa.
Maria Luísa 28/02/2013minha estante
O livro foi interpretado de inúmeras formas, mas pode facilmente ser classificado como uma pré-configuração do socialismo em que o único meio de distribuir os bens com igualdade e justiça, e de fazer a felicidade do gênero humano, é a abolição da propriedade.


Renata CCS 06/03/2013minha estante
Confesso que qd o li, foi por uma obrigação de uma disciplina na universidade, mas tornou-se uma agradável surpresa.


06/03/2013minha estante
Êta mulher verdadeira pra dá resposta.Adoro vc principalmente qdo resposnde assim, de uma maneira simples e agradável.beijocas!


Renata CCS 06/03/2013minha estante
Obrigada Sú. Temos que ser honestas (rs). Talvez não tivesse lido ainda se não fosse uma leitura "imposta", e estaria perdendo uma grande obra! Um abraço.


Maria Luísa 07/03/2013minha estante
Eu tb já tive experiências parecidas com indicações de livros que, em princípio, não correspondiam ao meu gênero literário, mas acabaram tornando-se agradáveis surpresas. O bom é estarmos abertas a descobertas que podem surgir de onde menos esperamos. Um grande abraço!


Renata CCS 08/03/2013minha estante
é certo Maria Luísa, 100%. Um abraço.


Marcelo 19/12/2013minha estante
Não é de se estranhar que ele fosse um conselheiro de um rei absolutista!! Fim da propriedade privada, igualdade, "organização" social, sociedade mais "justa", direitos coletivos sobre os individuais. Bata tudo no liquidificador e o que você tem é um totalitarismo. Ainda assim, uma leitura excelete. Gostaria de propor um contraponto, que é "a revolta de atlas" de Ayn Rand. Abraços a todos.


Renata CCS 15/09/2014minha estante
OLá Marcelo,
Obrigada por seu comentário. Já ouvi falar de "A Revolta de Atlas". Muito recomendado aqui no Skoob.
Abraços.


Digão Livros 11/07/2021minha estante
É minha próxima leitura! Normalmente, eu resenho os meus livros. Em poucos casos, eu gosto tanto da resenha de alguém, que copio e coloco a fonte, com o link. Nem li o livro mas já amei a sua resenha! rs




Cinara... 20/07/2020

"Mas nesse dia da Primifesta, antes de saírem de casa para o templo, as esposas se ajoelham diante do marido e os filhos diante dos pais para confessar seus pecados, seja por ação ou por omissão em seus deveres, e para pedir perdão por tais faltas."

"Se é apresentada como verdadeira, posso enxergar nela vários absurdos..." Thomas More

Uma utopia totalmente distópica!
?
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Fabio Shiva 01/03/2013

THOMAS MORE – Coleção Os Pensadores
É sempre uma emoção especial ler um dos clássicos, um desses livros sobre os quais ouvimos falar zilhões de vezes e, de tempos em tempos, temos a oportunidade de ler. Esse é bem o caso de “A Utopia”, publicado pela primeira vez em 1516.

A palavra “utopia” foi retirada do grego e significa literalmente “lugar nenhum”. Pela própria influência do livro, no entanto, o termo “utópico” passou a se referir a qualquer ideal tão elevado ou aspiração tão sublime a ponto de parecer mera fantasia, um sonho de realização impossível. A ilha de Utopia é uma sociedade perfeita, do ponto de vista do autor.

Ao visitar Utopia, minha atenção foi capturada por dois pontos principais. O primeiro deles é que os principais problemas da coletividade humana continuam sendo os mesmos de quinhentos anos atrás: desigualdade, miséria, fome, exploração do homem pelo homem, guerras. E o segundo ponto é que More, para criar a sua sociedade perfeita, modificou apenas uma característica principal: no reino de Utopia não existe o dinheiro. Não é difícil perceber como os dois pontos estão interligados e como a mera existência do dinheiro é a causa dos maiores malefícios enfrentados pela família humana.

E o que é o dinheiro, afinal? Inicialmente foi inventado para facilitar a troca de mercadorias, depois se tornou uma referência para um lastro em ouro nos bancos, depois foi se tornando progressivamente imaterial, uma abstração. O dinheiro só existe hoje porque as pessoas acreditam no dinheiro. Como demonstra a atual crise financeira, essa crença pode ser bem perigosa, pois de uma hora para outra o mundo inteiro pode ir pro brejo sem que ninguém saiba explicar direito o porquê. Está na hora do homem, em sua infinita criatividade, inventar algo mais interessante que o dinheiro para governar as nossas vidas.

Essa questão é ilustrada de uma forma brilhante em “A Utopia”: na ilha existem escravos, que são pessoas que cometeram crimes e que podem voltar a ganhar a liberdade após cumprir suas penas. Para que os escravos sejam facilmente reconhecidos onde quer que vão, eles usam correntes e elos feitos de ouro e prata, metais que não possuem nenhum valor em Utopia...

Esse exemplar da Coleção Os Pensadores traz ainda o texto “Diálogo Sobre o Conforto Espiritual e a Atribulação”. Achei esse texto ainda mais enriquecedor que “A Utopia”. More é um grande conhecedor da alma humana. Seu texto é permeado de citações bíblicas e menções ao demônio, mas por detrás da linguagem religiosa e totalmente adequada à época é possível perceber uma psicologia profunda, uma visão bem ampla da natureza humana e de seus conflitos.

Thomas More teve uma origem relativamente humilde, mas conseguiu galgar posições de destaque e tornou-se chanceler na corte do rei Henrique VIII. Quando o rei quis separar a Inglaterra da autoridade papal e se divorciar de Catarina de Aragão, More recusou-se a assinar o documento que legitimava o divórcio. Em conseqüência, foi aprisionado na Torre de Londres e posteriormente decapitado. Quatro séculos depois de seu martírio, em 19 de maio de 1935, Thomas More foi canonizado por sua corajosa defesa da liberdade de pensamento.

São Thomas More, rogai por nós!!!

***

Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:

Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI

Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/

LEIA AGORA (porque não existe outro momento):

http://www.mensageirosdovento.com.br/Manifesto.html

Venha conhecer também a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/
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http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
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Maria Luísa 01/03/2013minha estante
Uma bela resenha. Você escreve muitíssimo bem.


Fabio Shiva 01/03/2013minha estante
Valeu, amiga!!!
Esse livro é que é inspirador!!!


Renata CCS 26/06/2013minha estante
Esta obra é a reunião de vários princípios que More desejava para a sociedade, e são os mesmos desejos que temos nos dias atuais.
Uma bela resenha Fábio!




Layla.Ribeiro 02/05/2022

Leitura obrigatória.
Primeiro é importante saber o contexto em que esta obra foi publicada, na Europa, a expansão marítima era um sucesso e os europeus tinham ?descoberto? novos lugares, o autor da obra era chanceler do rei Henrique VIII, se afastou após não concordar com o rei em alguns aspectos, principalmente religiosos, há várias críticas indireta ao rei neste livro.O livro é dividido em duas partes, a primeira nos apresenta o explorador português Rafael que vai contar a um grupo sobre a ilha de Utopia e faz um paralelo com a Europa, criticando os sistema jurídico, político e social, um debate muito interessante entre o grupo, nessa parte deu para ver que infelizmente pouquíssimas coisas mudaram atualmente. Na segunda parte que vem a narração de como surgiu a ilha de Utopia, como desenvolveu a sociedade e como ela era organizada, realmente faz muito sentido tudo relacionado a perfeição ser sinônimo de utópico, termo este criado por esse livro, claro que por ter sido escrito no século XVI, algumas coisas são absurdas para nós leitores deste século , como o machismo e utilização de mão de obra escrava, mas muitas coisas desta sociedade seria muito maravilhoso se colocasse em prática, creio que muitos autores socialistas beberam desta fonte literária para construir o conceito do socialismo. A linguagem desse livro achei nível médio de compreender, recomendo ler aos poucos, agora entendo a importância desta obra. Separe algum momento da sua vida para esta leitura
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Robremir 16/10/2024

500 anos depois e ainda esperamos uma Utopia
Neste livro, escrito em plena renascença, em 1516, Thomas, atuando como embaixador fora de seu país, narra seu encontro com Rafael Hitlodeu, um viajante, que após muito conhecer do mundo, acabou indo parar na fantástica ilha de Utopia. Na primeira parte da obra, Thomas e Rafael discutem sobre como uma pessoa como ele pode aconselhar governos e monarcas, e Rafael cita que não acha isto viável devido a política que cerca os governos e vontades dos soberanos para com o seu povo. Na segunda parte da obra, Rafael conta pormenores da ilha de Utopia, em que viveu durante algum tempo: nela não existe dinheiro, nem advogados. As leis são poucas e quem não as cumpre é tornado escravo. Todos têm direito a família, trabalho, alimento, repouso e praticar a religião que lhe convier ( desde que saiba respeitar a religião dos outros, inclusive em templos comuns). As guerras são travadas por estratagema e mercenários, e há um rei que controla a ilha junto com uma espécie de senado que é escolhido por cada cidade da ilha.
O último capítulo é uma perfeição. Mas o livro em si é bem chatinho. Mas vale a pena se você ler com aquela visão de que ele é bem pós medieval, mesmo. Sendo assim ele é completamente revolucionário, até na forma de tratar as mulheres de Utopia ( que eram quase tão importantes, quanto os homens).
Chocado como o autor foi revolucionário.
Curiosidade: Thomas More foi contemporâneo de Erasmo de Roterdã.
mpettrus 18/10/2024minha estante
Resenha maravilhosa!!!! Confesso que me surpreendeu a sua nota. Estava na expectativa aguardando por essa RC. Parabéns e obrigado por compartilhar conosco suas impressões sobre essa obra.

Já estou com ele em e-book no meu Kindle, amigo.

Vou tentar ler ainda esse ano ????


Robremir 18/10/2024minha estante
Pelo tempo que gastei na leitura e pelo tanto que xinguei no meio do caminho, a nota foi realmente alta, rs. Eu não esperava o teor revolucionário do último capítulo, e ainda não havia feito as contas da idade da obra ( na minha cabeça estava a situando na século XVIII e não no XVI). Para uma obra do século XVI ela merecia até às 5 estrelas mesmo. Eu que não quis ser incoerente com as reclamações que fiz antes. Só de dar origem a palavra Utopia, que tanto usamos na vida adulta, já merece 5. Eu particularmente não gostei das explicações da religião na ilha, e nem da parte que Rafael mostra como introduziu clássicos gregos na ilha. E sim, para minha cabeça um socialismo escravocrata tendo clero e nobreza é meio descabido, mas é uma tentativa, né?

Boa leitura para você, mpettrus.

O terceiro do Abdellah Taïa chegou. Me preparando para a leitura, ou como você diz, para a porrada. ??


mpettrus 18/10/2024minha estante
Robson, amei ler esse comentário porque elucidou um ponto bastante polêmico: socialismo escravocrata?! Nossa, agora que fiquei mais curioso para ler.

Boa leitura com o próximo do Taïa, amigo. Aguente firme, apesar de tudo. ????????




Douglas.Bonin 04/05/2021

Utopia, ou a "propaganda bem feita".
Sabe, concluo esta leitura enquanto passa a final do BBB21, e isso me fez pensar em... Nada, os assuntos não tem nada a ver.

Utopia do Santo Tomás Morus é este manifesto de um local ideal. Não o objetivo a ser alcançado, mas a conjunção de políticas idealizadas.

A obra, em alguns momentos, me fez pensar na idealização que o mundo faz de alguns países. Veja bem, consegue pensar em um país onde o trabalho é recompensando? Um local onde as leis são justas? Onde a liberdade religiosa é o norte? Local onde todos são iguais? Pois é, talvez está seja nossa Utopia.

É possível perceber que algumas discussões, que consideramos problemas da modernidade, na verdade são questões mais antigas. Como exemplo à punição por crimes, deve ser mais branda? Ou senta a bolacha? Enfim, em Utopia você irá encontrar o ponto de vista do Tomás Morús, um homem que viveu e morreu por sua opinião.
Cris.Aguiar 04/06/2022minha estante
Será o mesmo "Utopia" de Thomas More que eu li?

Esse livro que citei, baixei por baixar durante a pandemia (dentre os free) e acabei lendo mais tarde; gostei bastante e o assunto abordado é a criação de uma sociedade utópica em um ilha (que ainda convive com partes do mundo "não ideais") e nele o autor traça como funciona a política, economia, religião etc...

O final achei um pouco confuso, mas consegui captar a mensagem pelo menos. Um bom livro.




Isabelle 16/01/2021

#desafioliterário2021
Descobri esse livro no primeiro semestre de 2020, em uma aula da faculdade, mas somente agora consegui lê-lo na íntegra. Um clássico, com certeza, gostei de várias passagens e pensamentos e discordei avidamente de outros, mas num geral foi uma leitura interessante.
Yasmin 16/01/2021minha estante
A linguagem é difícil?


Isabelle 16/01/2021minha estante
Nem um pouco! E as notas são bem completas, qualquer dúvida é só dar uma olhadinha lá.


Yasmin 17/01/2021minha estante
Obrigadaa




Anderson 16/01/2021

Utopia é um lugar idealizado e você não quer viver lá
O livro Utopia do escritor Tomas More foi uma experiência de leitura bem diferente do que eu estou habituado e me tirou bastante da zona de conforto pra conseguir entender a mensagem por trás disso tudo. Com isso, uma observação e dica para os futuros leitores dessa história nessa edição é que o prefácio não ajuda muito e caso você não tenha informações sobre do que se trata esse livro antes de lê-lo, é bem provável que você fique perdido. Nesse sentido, utopia é dividido em dois livros e no livro I, o autor retrata de modo crítico as diferentes sociedades ao redor do mundo, em especial o modo de governo da Europa e a desigualdade brutal em que a população evidencia rotineiramente nesses espaços, isso é explicitado também devido ao fato de um dos personagens demonstrar bastante sabedoria após ter viajado pelo mundo com o Américo Vespúcio ("desbravador" que conhecemos nas aulas de história no ensino fundamental), inclusive, até o modo de vida dos índios antes da colonização é citado nesse livro. Já no livro dois - a minha parte favorita-, o autor dedica a narrar o modo de vida na nação Utopia e com muito esforço, tenta retratar uma sociedade feliz e que segundo ele, é o verdadeiro modo de uma república. Em face ao exposto, no geral, esse livro é incrível no que diz respeito ao contexto histórico e nos diálogos, mas a estruturação dele é bem confusa, talvez por ser bem antiga. Além disso, ler esse livro com o pensamento atual me faz pensar que nem de longe essa seria minha idealização de modo de governo perfeito, e apesar do autor falar que todos vivem bem, o que foi exemplificado nos diálogos foi uma nação bem rígida, em que preconceitos, escravidão e religião eram outorgados e comuns, então isso seria feliz pra quem?
caio.lobo. 16/01/2021minha estante
A utopia de um e a distopia do outro.


Anderson 16/01/2021minha estante
É exatamente isso, você resumiu esse livro




julia 09/09/2010

Socialmente falando, Utopia é uma sociedade com diversas falhas - se analisada nos dias atuais. Há muitos preconceitos embutidos nos utopianos e a liberdade é restrita. Por exemplo, (falando de religião) você é livre para não ter nenhuma crença, mas será ridicularizado e até mesmo visto como tolo. Ou ainda, você é livre para fazer o que quiser no seu tempo livre, menos ser ocioso - ou seja, seu tempo livre não é verdadeiramente livre.

Politicamente falando, Utopia se aproxima muito do que eu tenho como ideal. A escravidão me incomoda um pouco. Fora que eu discordo dessa visão de que todos os cidadãos utopianos são superiores e, portanto, devem ser mais protegidos que os demais - em qualquer situação. Para mim, toda a vida humana tem igual valor. Mas, apesar de realmente desejar uma sociedade mais igualitária, eu conseguir ver, com a lleitura do livro, que essa proposta implica na perda de personalidade e até mesmo de privacidade, de certo modo - afinal, não é aceito nem ao menos viajar sozinho pelo país (por exemplo). A leitura de Utopia me fez rever alguns de meus conceitos.

Porém, eu preciso ter em vista em que momento histórico ele foi escrito. Para mim, no século XXI, pode parecer que as propostas de More são insuficientes. Mas, tendo em vista que o livro foi escrito no século XVI, eu posso afirmar

De qualquer jeito, Utopia foi um livro que valeu muito a pena e que eu gostei bastante. Eu adorei o jeito passional como o país foi descrito. Gostei, também, da forma do texto. Foi uma leitura muito interessante, de diversos ângulos.
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Carlos398 25/01/2024

Leitura histórica
Me lembro bem quando minha professora de história, muitos anos atrás, mencionou A Utopia e as consequências dessa obra e do autor Thomas More na sociedade. Naquele momento, pensei "hmm, um dia quero ler esse livro".

A Utopia é um livro publicado no início do século XVI por Thomas More, importante filósofo renascentista e humanista, no que se refere à política. Nessa obra, ele descreve uma conversa com um suposto viajante que viveu na fictícia ilha de Utopia, onde é descrito uma sociedade comunista que o autor considerava perfeita, não existindo propriedade privada, sem pobreza e fome, com trabalhos de no máximo 6h por dia, e com criminalidade quase inexiste, além de não haver luxos e sem riquezas.

É um livro interessante, principalmente para ver as críticas do autor à sociedade europeia da época, além de ter uma ideia de como ele influenciou os movimentos comunistas que ocorreram no século XX. É interessante também notar que "Utopia" que originalmente significava "em lugar nenhum" acabou tomando o significado pejorativo de "sonho irrealizável" com o passar do tempo.
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Maria 07/09/2022

uma ótima arma para o enem
Após longos, loongos meses enrolando para terminar, eu finalmente concluí A Utopia.
Não é um livro de leitura difícil, inclusive eu (surpreendentemente) achei bem fluido em alguns momentos, mas como é só a descrição monótona e detalhada de uma sociedade às vezes fica bem chatinho de ler.
Mesmo assim, esse texto é um clássico e eu acho que todos deveriam ler. Principalmente se você for fazer o enem, esse livro é um repertório que vale a pena ler porque ele se encaixa em vários temas. Além disso é legal ver uma história tão antiga que já falava do fim da propriedade privada e tal... será que ela inspirou Marx?
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Lucas 09/05/2022

Adorei esse livro!
Por mais que eu saiba que, na prática, não seria possível criar uma comunidade perfeita como a descrita no livro, mesmo seguindo os exemplos do autor, é maravilhoso ver a corrente de pensamento para criação dessa comunidade!

Adorei as explicações acerca do trabalho, das guerras, dos ofícios. Uma história muito interessante que, para quem leu "A república" de Plantão, certamente irá gostar!

Leia meus livros no link abaixo!

site: https://www.amazon.com.br/Lucas-Vitoriano/e/B09S5LVD8F/ref=dp_byline_cont_pop_ebooks_1
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