spoiler visualizarPâmela 17/03/2022
Édipo Rei & Antígona – Sófocles.
A primeira parte do livro começa com o Rei Édipo, já marido de Jocasta, tendo mandado seu cunhado Creonte visitar o Oráculo. Este pede justiça pelo sangue derramado do seu rei anterior à Édipo, rei Laio. Sabem que o rei Laio foi morto enquanto fazia uma viagem, morto por salteadores. Há só um sobrevivente do ocorrido, que foi anos atrás, ele está muito abalado. E mora longe. Édipo roga pragas e punições contra o assassino de Laio, sem saber que era ele mesmo o assassino.
Tirésias, idoso e cego, é tratado como um rei, parece saber a verdade mas não quer contar. Pois de acordo com o próprio tornaria Édipo infeliz. Até que finalmente Tirésias abre a boca ao pronunciar: “Afirmo que o assassino que procuras é tu mesmo”, mas Édipo não quer acreditar. Ele se casou com a mãe, teve quatro filhos com ela, um deles foi uma menina chamada Antígona.
Édipo chegou a Cidade anos antes, foi confrontado pela Esfinge, e resolveu o mistério. A cidade ficou tão feliz por ver-se livre de tal monstro que deu a mão da rainha viúva Jocasta a ele, o que ambos desconheciam era que eles eram mãe e filho. Jocasta conta a Édipo que há muito tempo o oráculo contou a Laio, que ele iria morrer pela mão do filho, mas o filho deles foi com três dias de vida morto numa montanha. Ela ainda acredita nisso. Enquanto Laio foi morto por salteadores. O fato de Laio ter sido morto numa “Tríplice Encruzilhada” chama a atenção de Édipo. Aconteceu na Fócida. O nome dos lugares chamavam a atenção dele, pois eram lugares conhecidos. Então Édipo percebe que “Lançou uma maldição contra si mesmo”.
Um mensageiro vem a Édipo e diz que o pai dele, Políbio faleceu. Mas ele ainda tem medo de voltar para casa, medo de se casar com a mãe. É então que o mensageiro diz que ele não precisa ter medo. Pois Políbio era tanto pai dele quanto o mensageiro o seria. Assim sendo, Políbio e a esposa não eram os pais verdadeiros de Édipo. Esse mesmo mensageiro o acho anos atrás em Citéron e o entregou àquele casal que queria muito ter filhos. Então Édipo repensa se poderia ter matado o pai de verdade. Se aquele estranho na estrada que o provocou era de fato o pai dele. O mensageiro conhecera um servo, com quem pastoreou por uns oito meses, foi ele quem deu-lhe o bebe, e Édipo e encontra com esse homem, agora um velho, que pede pelo amor de Deus para não contar-lhe a origem da criança. O servo finalmente diz que diziam que a criança era filho do próprio Laio, e que foi dado para a morte por causa da profecia.
O saber a verdade, a rainha Jocasta tirou a própria vida. Ao ver a pessoa que era esposa e mãe ao mesmo tempo morta, Édipo arranca do manto dela os colchetes reais, e com eles arranca os próprios olhos para que não precise mais misérias. Ele arrancou os olhos pois também não saberia como olhar para os filhos, queria ser exilado, castigado, mas o castigo não vinha. Já cego, Édipo pensa nos filhos homens que teve, e diz que nada os faltará. No fim, ele fala coisas muito triste para os filhos, devido ao passado dele.
Na Segunda parte, ANTÍGONA, vemos a vida de uma das filhas de Édipo, fruto de um Incesto, ela e outra filha, Ismênia, cuidam de Édipo até este falecer, perto de Atenas. Antígona casaria com Hêmon, filho de Creonte. Contudo, uma irmã de Antígona, Polinice luta com o irmão Etéocles pelo trono. Polinice morre. Era proibido enterrar o corpo dela, mas Antígona desafia a Lei, e por isso é condenada à morte. Ela será presa num túmulo subterrâneo, com comida suficiente apenas para um dia. Antígona recebeu esse castigo por contrariar a autoridade. E afirma: “Aqueronte será meu esposo”. Como em Édipo Rei, Tirésias ainda serve de conselheiro para Creonte. Hêmon sente-se horrível com a prisão da noiva, ele se mata. Triste pela morte da amada. A mãe de Hêmon, Eurídice, se mata ao desferir um golpe no Fígado, ao saber que o filho se matara. Assim, no fim, Creonte acaba sozinho.
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